Rhea, a princesa, estava irritadíssima! Depois de açoitar uma serviçal e ordenar ao chefe da guarda palaciana que a levasse para o calabouço, ela ainda não se acalmara; andava de um lado para o outro em seus aposentos, exibindo uma colossal impaciência e pondo todos dentro do castelo em polvorosa, sem que se tivesse ideia das razões para tanto desconforto. Nem mesmo sua mãe, a Rainha Aline, conseguia aplacar o ímpeto da filha que inclusive, se recusava a recebê-la para uma conversa.
Algum tempo depois de sentir-se no seu limite, Rhea decidiu ir até a torre de vigília, situada no lado norte do castelo, que servia de lar e residência de Garth, o mago; dispensando rapapés e desacompanhada, a princesa dirigiu-se para a torre e ao ver a enorme escadaria que levava até o topo repensou sua decisão, não fosse um detalhe que passara despercebido.
Ao lado da torre havia uma espécie de gaiola feita de metal pendurada por um cabo que subia na lateral murada, sendo que voltava a descer, estando amarrada a uma parelha de cavalos de marcha; dentro da tal gaiola havia um bilhete orientando como agir; Rhea leu atentamente e depois entrou na gaiola, sacudindo o pequeno sino que pendia de um lado; ao ouvirem o som do sino, os cavalos começaram a trotar lentamente, fazendo com que a gaiola fosse puxada para cima.
Chegando ao topo, Rhea saiu da gaiola, caminhando pelo pequeno apêndice de madeira que dava acesso ao interior da torre; assim que entrou, ela examinou o local, percebendo que se tratava da biblioteca e centro de estudos de Garth; caminhou com cuidado a procura do mago.
-Não demorou para sua impaciência trazer-te até aqui, princesa! – disse o mago surpreendendo Rhea com sua aparição súbita.
-Não aguento mais! Você me deve uma solução – vociferou ela, encarando o mago – Afinal, quando vais cumprir o que te pedi?
-Calma, minha jovem! – disse ele em tom suave, caminhando ao redor da princesa – Se bem sabes, teu pai, o rei está em campanha militar, e eu estou assegurando que ele saia vitorioso …, logo ele retornará …, e então, poderemos consumar teu pedido …
-Arre! Acho bom mesmo! – reclamou ela em tom exasperado – Eu preciso que ele me tenha como sua mulher! …, e depois, precisamos que Aline desapareça e …
-Como já disse, milady – interrompeu o mago, emendando a seguir – o primeiro passo é o regresso do rei …, o resto será oportunizado …
Sem esperar por mais alguma malcriação da princesa, Garth sorriu enquanto era envolvido por uma bruma cinza, desaparecendo a seguir. Insatisfeita e ainda tensa, Rhea voltou para o salão do Castelo e em seguida dirigiu-se aos seus aposentos, onde passou o resto do dia, abstendo-se de alimentação e também de suas serviçais. Repentinamente, um corvo posou sobre o parapeito do balcão crocitando com insistência. Rhea olhou para ele com certo desdém, sem proferir uma palavra sequer.
-Ah, Sketi! O que você quer? – perguntou a princesa com tom enfadonho.
A ave voou para dentro do aposento e com um voleio transformou-se em um rapaz alto e magro, cuja expressão lembrava um sátiro; exibindo sua nudez sem atrativos, exceto pelo enorme membro que pendia entre suas pernas, ele olhou para a princesa com um sorriso maroto.
-Tu sabes o que eu quero! – respondeu ele aproximando-se do dossel sobre a cama – E eu sei do que precisas …
-Apenas me dê tua boca, pois do resto hoje não necessito – disse Rhea olhando para ele, percebendo que o enorme membro apresentava-se em estado de plena ereção.
Após o aceno de cabeça do rapaz, Rhea puxou seu vestido até que sua gruta estivesse à mostra; abriu as pernas e sorriu para Sketi que não perdeu tempo em mergulhar seu rosto no ventre da fêmea, deliciando-se em lamber e sugar sua vulva; a habilidade do ser mágico era tanta que a princesa não demorou a experimentar uma sucessão de orgasmos que a deixavam em êxtase.
A cunilíngua seguiu seu curso por horas, considerando que Rhea era uma mulher insaciável e que Sketi também não conhecia limites; somente depois que ela deu-se por satisfeita, decidiu dispensar os préstimos do servo de Garth.
-Espere! E eu? Como fico? – perguntou ele ao levantar-se, ostentando uma vigorosa e instigante ereção.
Um tanto impaciente, Rhea foi até a porta de seu quarto, abrindo-a e gritando por alguém; em minutos a serviçal conhecida como Joyce atendia ao chamado; assim que entrou e viu o jovem Sketi e sua virilidade pujante, abriu um enorme sorriso, contendo-se logo a seguir, esperando pelo comando real.
-Vá logo, sua inútil! – ordenou Rhea com tom áspero – Satisfaça o desejo desse animal!
Joyce arrancou a túnica de algodão, exibindo sua nudez insinuante para os olhos gulosos de Sketi, deitando-se sobre o tapete próximo da lareira e abrindo suas pernas em evidente convite para o sexo; Sketi saltou sobre a jovem, enterrando seu membro descomunal com um só golpe, impondo gemidos e suspiros para a parceira, que se contorcia de prazer, preenchida pelo mastro rijo.
Sketi golpeou com força, movimentando sua pélvis com extrema habilidade e maestria, propiciando alguns orgasmos caudalosos na parceira, que continha-se para não gritar ante tanto prazer. Sentada em sua cama, Rhea observava o desempenho do casal, sentindo-se excitada mais uma vez. Deixando de lado sua etiqueta, a princesa levantou seu vestido mais uma vez, dedicando-se a massagear seu clítoris com a ponta dos dedos até obter um regalo vertiginoso. Após um grunhido rouco e músculos contraídos, Sketi atingiu seu clímax, despejando sua carga viril no interior da serviçal, cujo corpo varrido por tanto prazer relaxava exausto e suado.
Sketi deu um pulo para cima, retornando à sua forma encantada e saindo pelo mesmo lugar por onde entrara, deixando para trás duas fêmeas satisfeitas.