Entrei, a casa estava vazia, Maria (a mulher que trabalhava em casa) já tinha saído para levar meu irmão para a escola, ela o leva, volta, lava a louça do almoço, ajeita algo que tenha que fazer e vai pra casa por volta de 14 ou 15hs de segunda a sexta. As vezes eu me atraso na escola e almoço conversando com ela, ela é uma senhora de seus 50 anos, semi analfabeta, mas com muita sabedoria, ela foi uma das primeiras que sacou que eu era gay, praticamente me pegou com Gabriel no quarto, achei que iria contar para meus pais, em vez disso me falou que podia contar com ela, que guardaria o segredo, muito cabeça aberta.
Certa vez ela deixou escapar seu descontentamento com o filho, que não quis saber de escola, que queria tanto que ele fosse esforçado quando eu (juro que a comida neste dia desceu quadrada, me senti muito incomodado com aquela comparação, pois não tem comparação, eu tive um padrão de vida e educação que ele não), ela dizia que ele mal tinha terminado o ensino fundamental e saiu da escola no segundo ano do segundo grau, tinha hoje 23 anos, trabalhava em subempregos, “fazendo bico” como ela disse, e que engravidou uma menina da vizinhança e que estavam morando juntos nos fundos da casa da mãe da garota, mas que ele vivia mais na casa dela que na própria casa. De fato o Wellington as vezes fazia algum trabalho lá em casa, como ajudar em alguma obra, aparar as árvores do quintal, limpar a piscina, aparar a grama, ele sempre fazia algo, acho que encontrei com ele umas duas vezes almoçando quando chegava da escola, depois do meu banho, quando chegava na cozinha já tinha saído.
Após o meu banho fui para a cozinha, peguei a salada na geladeira, me servi da comida deliciosa de Maria. Voltando para meu quarto, dei um tempo vendo TV, por volta de 16hs fui tomar outro banho para ir até o centro encontrar com Tio Marcio, 16:45 eu liguei para o taxi e fui eu para o consultório.
Cheguei no edifício onde fica o consultório do Tio Márcio, Dr. Márcio seria hoje, subi até o último andar, encontrei a sala e toquei a campainha da sala que dizia Dr. Márcio Tavares, Clínico Geral e Proctologista, a secretária liberou a entrada. Era primeira vez que estava ali, não fazia a menor ideia que Tio Marcio era especialista em Proctologia, me senti envergonhado de falar que ele não entendia nada de cu, antes. A sala era decorada com bom gosto e aconchegante, ou, tão aconchegante quanto a antessala de um consultório pode ser:
- Vim ver o ...
Fiquei na dúvida do que falar, “Tio Márcio? Doutor Márcio?”
- Vim ver o Dr. Márcio.
- Seu nome?
- Daniel.
- Só um minuto.
Ela pegou o telefone, ligou dizendo.
- Dr. Marcio, o Daniel chegou. Ok.
Voltando-se a mim.
- Pode se sentar, aguarda um pouco, quer uma água? Café?
- Nada não, obrigado.
Me sentei e esperei folheando uma revista dessa fúteis de famosos e artistas durante uns 5 minutos, então a porta se abriu, saiu uma velhinha da sala e eu me levantei, ele me olhou com um olhar técnico e frio e disse “só um instante Daniel, já te chamo”, meio sem graça voltei a me sentar.
Mais cinto minutos esperando e então toca o interfone, a secretária atende.
- Ok. Já? Que bom, obrigado. Sr Daniel, pode entrar.
- Obrigado.
Entrei no consultório, havia uma estante enorme, cheia de livros, uma mesa de vidro grande e bonita, duas cadeiras de couro para os pacientes e uma enorme para ele, ele ficava imponente naquela cadeira, usando aquele jaleco branco e de óculos, eu raramente o via de óculos, nem lembrava que usava, do lado esquerdo tinha uma cortina branca bonita, puxada e do outro lado uma cama em uma base de madeira cheia de gavetas, eu ainda estava dando uma olhada no consultório, quando olhei de volta pra ele e ele estava com a mão estendida.
- Boa tarde Sr. Daniel, pode se sentar.
Eu fiquei muito sem graça, qual motivo de tanta formalidade? Pensava. Me sentei.
- Qual motivo da sua visita aqui hoje?
Eu fiquei mais sem graça ainda, foi ele mesmo que pediu para que viesse ao seu consultório, o que estaria acontecendo? Resolvi então encarar como uma consulta médica trivial.
- Recentemente eu tive...
Não conseguia falar, não com ele agindo daquela forma.
- Pode falar, é um problema para clínico geral ou para proctologista?
- Proctologista.
- Pois então fique à vontade, pode me contar qualquer coisa que ficará só aqui neste consultório.
- Então, é que eu tive, como posso dizer... Relações sexuais neste final de semana, muitas relações, e eu queria ver se esta tudo bem, porque sangrou um pouco.
- Que tipo de relações Daniel?
Eu já estava começando a ficar irritado com aquele interrogatório desnecessário, ele queria que eu gritasse “você me arrombou o rabo com seus 19cm de rola grossa?”.
- Relações anais.
- Você quer dizer fez sexo anal no final de semana? Com a mesma pessoa?
- Não, com mais de um.
- Com quantos?
Eu realmente precisei parar pra contar.
- Com 5.
- Você teve relações sexuais com 5 homens no final de semana Daniel?
- Sim.
Agora eu já estava ficando ruborescido.
- Os cinco homens com quem você teve relações sexuais o penetraram?
- Sim.
- E você disse que sangrou?
- Como foi?
- Depois do sexo, quando eu fui evacuar saiu um pouco de sangue.
- Saiu só sangue?
- Sim, e fezes também.
- Só isso Sr. Daniel?
- E o sêmen também.
Ele se remexeu na cadeira, antes ele estava debruçado sobre a mesa, agora ele encostava e se reclinava pra trás, botou os cotovelos nos braços da cadeira e encostou todos os dedos com as mãos abertas.
- Todos os cinco homens que o penetraram no intervalo de dois dias ejacularam dentro de você?
- Sim.
Eu estava realmente envergonhado, não sabia o que significava aquele interrogatório.
- Vocês não usaram camisinha?
Na hora me deu um estalo, comecei a me preocupar, a ficar nervoso.
- Não.
- Por isso depois do sexo o Sr sentia necessidade de evacuar, pois o sêmen dos seus parceiros estava no seu reto, correto?
- Sim.
- Vamos fazer um exame pra ver se está tudo bem, pode ser?
- Sim.
- O Sr. tem quantos anos?Faz 18 quando?
- No próximo Domingo.
- Já é praticamente maior de idade né?
- Sim.
- Vou te explicar como funciona o exame. O Sr vai se deitar ali naquela cama, eu vou cobri-lo com o lençol até a cintura, o Sr vai descer sua bermuda e cueca até o joelho e vai se virar para o lado de fora da cama, ficando em posição fetal. Pode ir por favor.
Ele ficou me olhando, me acompanhando com o olhar até entrar no local reservado.
- Pode se deitar.
Me deitei olhando pra cima.
Ele foi até a porta e ouvi o barulho da chave. Voltando para mim, me cobriu com um lençol branco até a altura do umbigo e disse.
- Agora o Sr por favor abaixe a sua bermuda e cueca.
Eu fiz como mandado.
- Vire por favor pra mim e encolha suas pernas.
Fiquei na posição indicada, olhando para a parede e o ouvi vestindo as luvas, em seguida o barulho de um tubo que pareceu lubrificante e ele disse.
- Vou tocar nas suas nádegas pra ter melhor visão do seu ânus ta bém?
Acenei com a cabeça.
Ele abriu minha bunda com a mão, deixando bem arreganhada.
- Agora vou introduzir meu dedo.
Ele enfiou o dedo com cuidado, bem lubrificado, entrou fácil, ele então movimentava o dedo no meu reto, em todas as direções.
- Bem, quanto ao toque está tudo bem.
Eu fiquei pela primeira vez preocupado, me sentindo culpado, e olhando pra parede.
- Vou precisar fazer um exame de imagem, tudo bem?
- Tudo.
Falei engasgado.
O ouvi mexendo em aparelhos de metal, então ele novamente mexeu no tubo de lubrificante e introduziu novamente um aparelho no meu ânus, ele propositalmente ou não, massageava minha próstata com o aparelho, que parecia inchar dentro de mim. Ele retirou e introduziu o aparelho várias vezes, quase de um jeito sexual.
- Seu reto está bem limpo, sem fezes. O senhor fez uma lavagem retal?
- Fiz sim.
- Com o intuito de facilitar meu trabalho?
- Sim.
Ele se levantou e o aparelho estava ainda dentro de mim, então ele pegou o fez movimentos de vai e vem com o aparelho cheio, eu podia sentir ele inchado dentro de mim. Então ele coloca a outra mão sobre minha nádega de forma carinhosa e se inclina sobre mim, provavelmente pra ver o óbvio. Eu estava excitado. Neste momento batidas na porta.
- Puta que pariu.
Saiu xingando Dr. Marcio, abriu a cortina com violência e o ouvi abrindo a porta.
- Você ainda não foi?
- Eu liguei pro seu ramal, mas não está fora do gancho, o Sr. me liberou mas preciso saber o pagamento do Sr Daniel pra lançar antes de ir, se for plano de saúde.
Eu ouvi o aborrecimento em sua voz.
- Não é plano não, pode deixar que eu recebo dele. Pode ir embora.
- Então tá, obrigado Dr. Marcio, até quarta.
- Até.
Voltou para a maca a tempo de pegar o aparelho que estava sendo expelido naturalmente pelo meu reto.
- O Sr pretende pagar a consulta como Sr Dani?
Ele me chamou de Dani, pensei.
- Eu, não sei, quer dizer, você me disse pra vir...
- Então o senhor não tem dinheiro pra pagar a consulta?
Disse ele enfiando o aparelho mais fundo em mim, e meu pau latejando.
- Não...
- Vou ter que arrumar um jeito de receber então.
Ele então retirou o aparelho, ouvi tirando as luvas, eu ia me virar e ele me segurou com as duas mãos.
- Pode continuar como o Sr está Sr Daniel.
Fiquei quieto, olhando para a parede e senti quando ele acariciou minha bunda, então ouvi seu zíper abrindo, Dr Marcio me puxou deixando minha bunda do lado de fora da maca. Ouvi novamente o barulho do tubo de lubrificante, desta vez o senti sendo passado vagarosamente no meu ânus, como estávamos tratando naquele consultório.
- Sr Daniel, tem mais um exame que gostaria de fazer.
- Qual?
- Precisarei introduzir meu pênis no seu orifício anal. Caso cause algum desconforto, basta o senhor me sinalizar, por favor não se mexa.
Fiquei quieto, já estava achando tudo muito excitante, tudo fora só uma encenação afinal de contas.
- Agora eu vou lubrificar o seu ânus e prepará-lo para receber meu membro rijo, tudo bem para o Sr?
- Tudo.
Ele lambuzou novamente meu ânus com lubrificante, introduzindo os dedos, um depois dois, depois tentou três, e eu soltava pequenos gemidos.
- Sr Daniel, peço por favor se controlar, pois a secretária pode não ter ido embora ainda e pode nos ouvir.
- Desculpa Doutor.
Ele então me puxou um pouco mais pra fora da cama, descobrindo totalmente minha bunda e seguiu introduzindo os dedos, até que abaixou e falou bem no meu ouvido.
- Sr Daniel, posso introduzir meu membro dentro do seu reto?
- Pode Dr.
Ele me segurou pela cintura, na posição que estava, minhas nádegas estavam bem abertas, expondo meu ânus facilmente, ele abriu um pouco mais e senti seu membro tocando meu ânus. Ele pressionou um pouco mais e eu senti aquela dorzinha da primeira socada.
- Sr Daniel, está doendo?
- Um pouco.
- O Sr quer que eu pare?
- Não.
- Se quiser, só falar, posso continuar introduzindo meu instrumento no seu reto?
- Pode.
Ele seguiu pressionando e entrou com mais facilidade, depois que entrou a cabeça e passou um pouco mais, ele retirou e lubrificou novamente meu ânus e seu pênis, voltou a introduzir e desta vez a entrada não teve resistência além da normal, entrou e ao chegar na metade do pênis eu senti aquela pontada de prega se rompendo e dei um pequeno gemido.
- Sr Daniel, posso continuar?
- Pode.
Disse entredentes e baixo.
Ele então puxou e afundou todo meu membro em minhas entranhas.
- Sr Daniel, estou com meu membro completamente introduzido dentro do Sr. Mantenho assim ou quer que eu movimente?
- Espera um pouco.
Dr Marcio pulsava com o pênis no meu ânus e eu sentia cada pulsar do seu grande membro, quando me acostumei mais com aquele corpo estranho no meu reto, acenei positivamente que sim com a cabeça, ele entendeu e então começou os movimentos de vai e vem.
Eu estava queimando de tesão, meu pau pulsava, por duas vezes fiz menção de toca-lo e Dr Marcio retirou minha mão, ele então socava fundo, em alguns momentos me segurava com seu membro todo cravado nas profundezas do meu ser, eu sentia aquela pontada de dor gostosa. Ele então tirava, e ficava o vazio.
Seguimos neste ritmo, Dr Marcio brincando de introduzir apenas a cabeça do seu membro e retirar, pincelou, introduzia todo o pênis de uma só vez e então o retirava abruptamente, ficou assim por um bom tempo, e eu ali deitado olhando para a parede sentindo um tesão maravilhoso, algo novo, tinha o medo de baterem na porta novamente, com certeza Tio Marcio preparou muito bem o terreno para essa experiência.
Forçava seu membro para dentro de minhas entranhas como se ele mesmo quisesse entrar dentro de mim, nestes momentos eu sentia uma dor aguda, então ele retirava, brincou assim até.
- Sr Daniel, gostaria da sua permissão para depositar meu sêmen dentro do seu reto.
- Sim.
- Não entendi, pode repetir pra mim? Eu gostaria de depositar todo meu sêmen dentro do seu reto, o senhor permite?
Ele já se mostrava ofegante, falava baixo e de uma forma deliciosa.
- Sim, permito que deseje todo seu sêmen dentro de mim.
Era como se o Dr Marcio esperasse apenas minha autorização. Me segurou forte, pressionando todo seu mastro dentro de mim, eu senti cada pulsação do meu membro nas minhas entranhas, aquilo significava que Dr Marcio estava despejando seu sêmen dentro de mim, ele tirou seu membro, juntamente um som de gazes liberados foi ouvido, mantivemos o silêncio. Dr Marcio pegou toalhas de papel e se limpou, fechou o zíper, aparentemente guardara seu instrumento. Em seguida pegou mais papeis, limpou meu ânus.
- Sr Daniel, seu ânus está vazando sêmen. O Sr se importa de forçar um pouco para expelir todo líquido que depositei dentro do senhor?
Eu forcei e senti seu líquido escorrendo de mim na nádega, ele gentilmente limpou. Então disse.
- Sr Daniel, o Sr se importa de se deitar de bruços.
Deitei e me virei de bruços, estava com o pau pra rasgar, imaginava que tinha babado todo lençol, e de fato estava. Eu sentia meu ânus com aquela dormência pós coito. Dr Marcio então abaixou o lençol, expondo meu pênis ereto, duro, pulsante. Então abaixou e o abocanhou, não precisava de muito, apenas alguns movimentos foram suficientes pra que eu despejasse todo meu líquido em sua boca, ele tomou todo o cuidado de não deixar vazar nada. Se levantou e o líquido que estava em sua boca, fez questão de engolir de uma só vez, voltou ao meu pênis e pressionou para que saísse mais líquido, alguns gotas brotaram, ele então abocanhou e engoliu cada gota.
- Agora pode se vestir seu puto.
Disse rindo.
- Porra Tio, você me assustou.
Se limpa aí e vem pra cá, disse ele se sentando na cadeira.
- Porra, eu libero a Marta e ela ainda fica e bate na porta. Sacanagem.
Me levantei, mas não tinha o que me limpar, ele já gentilmente me limpara. Sentei-me na cadeira e falei.
- E aí?
- Tudo ótimo, você é novinho, recupera rápido, mas vou passar uma pomadinha pra ajudar na cicatrização. Deixa ver aqui.
Disse abrindo umas gavetas.
- Pronto, tenho uma amostra grátis, vai precisar nem comprar.
- Melhor ainda.
- Vai fazer o que agora?
- Nada, vou pra casa, marquei de estudar com um amigo sete horas.
Já eram 18:20.
- Vamos então falou ele tirando o jaleco e pendurando. Te dou uma carona.
- Você não atende mais hoje?
- Cancelei a agenda depois das 17hs pra te receber.
- Nossa Tio.
- Tá vendo como você é importante?
Saímos do consultório, fomos direto para o carro, entramos nos pomos em direção à minha casa. Chegando na esquina Tio Marcio falou.
- Fernando ta na oficina, vamos dar um oi?
- Sim.
Paramos na oficina e descemos.
CONTINUA...