Minha vida “pós-separação” foi dividida recentemente por minha terapeuta em três fases distintas. São elas: Aceitação, experimentação e risco. Vou tentar explicar:
Quando me separei, em fevereiro de 2014, minha mente simplesmente sucumbiu e eu caí em depressão. Eu perdi, marido, amigos, emprego e quase perdi a vida. Foram 8 meses de trevas.
No 9º mês, uma amiga me levou a um psicólogo e em 4 longos meses eu me recuperei. Com medicamentos e psicologia.
Foi aí que a fase de “ACEITAÇÃO” teve início. Eu transei pela primeira vez em mais de um ano. Foi com um colega de trabalho (do meu antigo trabalho). Que vivia dando em cima de mim, mesmo quando era casada. Ele era mais novo do que eu, trabalhava com computadores na empresa e o que as meninas falavam sempre no cafezinho e nos bastidores era sobre o “volume” dele. Era verdade. Ele tinha um pau lindo e grande. E para reiniciar minha vida sexual, acabou sendo um gatilho e tanto sem dúvidas.
Ter tido um sexo padrão por longos anos, uma depressão e de repente estar cavalgando num cara daqueles, me fez sentir viva e o principal: Me fez querer mais.
Eu transei com mais alguns caras nessa fase... vizinhos, amigos, caras do UOL... e finalmente me aceitei. Voltei a cuidar com meu corpo, emagreci, cortava e pintava o cabelo, cuidava das unhas, voltei ao trabalho e estava com minha autoestima finalmente subindo. É bom lembrar que a Giovana teve um papel importante nesse processo todo. Sempre ao meu lado, me apoiando.
A segunda fase, de “EXPERIMENTAÇÃO”, teve início com o meu primeiro conto publicado. Quando transei com 2 e depois 3 meninos. Aquilo foi pesado, psicologicamente falando. Mas me fez cair num ciclo de tentar coisas novas. Ter aquela adrenalina do proibido circulando em minhas veias daqueles três me penetrando, todos ao mesmo tempo, me fez entrar neste ciclo.
Nessa fase eu fiz de tudo... Iniciei minha fase lésbica com minha melhor amiga, transava em grupos, transava com casais, garotas de programa, casas de swing e até puteiros eu frequentei.
A terceira fase, de “RISCO”, ainda não teve nenhum conto aqui no site. É realmente muito pesado e tem a ver com momentos que coloquei a mim e minha filha em situações realmente problemáticas e foi em uma dessas situações que me enxerguei como uma viciada em sexo. Isso me fez procurar ajuda novamente.
Desde o início do meu retorno a minha terapeuta, eu retomei o controle da minha vida sexual, tenho um parceiro fixo e voltei a me aproximar da minha filha, que se afastou de mim após alguns acontecimentos na “FASE DE RISCO”.
Historinha curta e sem graça de desabafo e com intuito de me apresentar melhor a quem me lê. Bjos.