Os dias se passaram e meu tesão aumentou depois que eu conheci Valquiria. Voltei a minha adolescência, batendo punheta pensando naquela atriz capa de revista.
Valquiria não era aquele estereótipo de mulher que vem de uma família desestruturada, sem oportunidades na vida e que são empurradas para a prostituição. Tia Tereza resolveu soltar a língua já que viu que eu descobri o segredo da família. Ela estudou nas melhores escolas, fez curso superior e chegou a exercer a profissão. Ela era muito ambiciosa e viu que aquela carreira não lhe proporcionaria o dinheiro e luxo rápido que ela estabeleceu como projeto de vida.
Valquiria ligava sempre como número privado, sem se apresentar pra falar alguma coisa, algumas vezes sem relevância, mas eram raros e breves seus contatos.
Uma vez eu estava no trabalho, era 13:00. Ela ligou com a voz ofegante, parecia estar dirigindo.
- Esteja às 15:00 no endereço que eu vou lhe falar e você vai ter o que queria.
Eu disse sim ainda sem entender o que estava acontecendo. Eu tinha pouco tempo. Comecei a remarcar meus compromissos, passei no banco e saquei um valor considerável, passei em casa e tomei um banho rápido e fui ao local.
Ela me disse ao telefone que não precisava bater. Entrei no local, tranquei quando entrei, um ambiente perfumado, bebidas a disposição. Ela estava no quarto. Com um vestido azul, segurava uma taça de champanhe e disse apenas 'vem'. Eu queria conversar, que ela me explicasse o que era tudo aquilo e porque ela mudou de ideia. Ela me silenciou com seus dedos e disse.
- Na vida tem vezes que você não pode pensar demais, apenas agir, é sua primeira e última chance.
Cheguei perto daquela gostosa e comecei a acariciá-la devagarinho. Ela disparou:
- Caralho, pensa que eu sou aquela sonsa da sua noiva? Fode como um macho, idiota!
- O recado foi dado, assim despertei meu lado selvagem que eu não podia ser com a irmã dela, que detestava 'vulgaridades'. Puxei-a pelos cabelos e dei um beijo voraz, arranquei sua lingerie com os dentes, chupei aqueles peitos, sem morder pra não deixar cicatrizes e cheguei na tão sonhada xota que eu desejei desde o primeira vista, mas tinha vergonha de assumir. Ela segurou meu pau com força fazendo movimentos da cabeça a base. Cuidava para deixar os cabelos de lado para não bloquear meu campo de visão e dava olhadinha para o meu rosto toda vez que lambia a cabeça para ver se eu estava gostando.
Eu fodia a xota e ela usava suas pernas como um gancho para me prender a seu corpo. Dei um banho de champanhe nela e comecei a lamber seus seios. Ela subiu em cima de mim e a iluminação direcionada ao centro da cama favorecia a imagem daquela deusa cavalgando no meu cacete. Ela me ameaçou a encerrar aquele momento caso eu gozasse.
- Com puta, você só pode gozar uma vez. Depois, a fila anda. Disse ela.
Ouvindo aquela ameaça, procurei me concentrar para não gozar tão rápido. Ela ficou de quatro oferecendo aquele rabo enorme. Ele já estava lubrificado. Enfiei um dedinho e ela se revoltou.
- Enfia o dedo no seu cu. Eu quero é um caralho!
Fiz como ela pediu e a fodi com movimentos firmes sem dó, e ela ainda pedia mais força. Eu cravava meus dentes no seu pescoço e apertava mais proporcional ao prazer que eu sentia a cada estocada vigorosa. Quando eu fiquei exausto e avisei que iria gozar, ela se virou e abriu a boca para receber meu jato leitoso.
No fim, terminamos abraçados e eu aproveitei para perguntá-la por que ela havia quebrado seu 'código de etica' e ficado comigo, que era seu cunhado.
- Quebrei, não. A sua noiva não é minha irmã. Respondeu com frieza sem querer entrar em detalhes.
Olhei no relógio, já estava ficando tarde e eu tinha que voltar pra casa, caso a Vanessa aparecesse, eu teria problemas. Peguei um dinheiro, como ela não disse qual era seu preço, dei a ela o valor que eu pensei que fosse suficiente. Ela, sem dizer nada, recusou empurrando as notas contra o meu peito.
No dia seguinte dona Tereza chegou no meu escritório, aflita. Perguntou se Vanessa havia me contado algo a respeito do dia anterior. Eu disse que não sabia de nada e ela me explicou:
- Vanessa chegou em casa mais cedo e encontrou Valquiria que havia ido visitar o pai. Ela ficou transtornada, a chamou de todos os insultos e ainda a ameaçou de morte, surpresa vindo de uma mulher tão equilibrada. A humilhação foi tamanha que Valquiria, uma mulher forte saiu chorando, coisas que ninguém a via fazer desde a adolescência. Saiu prometendo vingança.
Agora tudo fazia sentido.
Nunca mais a vi pessoalmente, apenas em um anúncio em um site especializado com os dizeres 'atendo homens, mulheres e casais...'
Meu noivado acabou, não tem relação com o ocorrido. Acho que Vanessa nunca ficou sabendo.
Vejam como Valquiria foi inteligente na vingança dela. Seria mais fácil fazer uma selfie comigo na cama e enviar para a minha noiva. Mas não. Aquela foda quente plantou uma dúvida na minha cabeça se eu mesmo queria abrir mão de ter prazer de verdade e jogar meu futuro nas mãos de outra pessoa como Vanessa, uma mulher que é mais razão do que emoção, e é manipuladora. Depois daquele momento, eu não mais ficava abalado com as ameaças de término que ela fazia para me pressionar a fazer as coisas como ela queria. Depois daquele dia, eu percebi o quanto eu e Vanessa estávamos fadados ao fracasso se continuássemos com aquela relação. Não tínhamos nada a ver.