Sentei diante do monitor ansioso, aguardando o momento que eu tinha preparado com tanto cuidado e com o qual eu tinha fantasiado por tanto tempo: minha esposa Juliana iria transar com outro cara e eu iria testemunhar tudo. Na hora prevista, tudo funcionou como eu imaginava.
Mas vamos, primeiro, contar essa história desde o começo.
Sou suspeito pra falar, mas Juliana é um tesão. Morena de longos cabelos lisos, baixinha, 1,62, coxas grossas e bunda farta, seios de tamanho médio, que enchem a mão, uma pele macia que dá muita vontade de morder, tem 33 anos mas aparenta até menos.
Sempre notei que outros homens olham quando ela passa, e um dia comecei a fantasiar com a ideia de vê-la transando com outro cara. O sexo com ela é maravilhoso, ela é bem aberta a novidades e gosta muito da fruta, então me peguei pensando em como ela seria na companhia de outro homem.
Comecei a colocar esse devaneio em prática quando conhecemos Caio. Juliana e eu somos sócios numa agência de Marketing e Caio tem uma transportadora e estava procurando alguém que cuidasse da comunicação do seu negócio. Tivemos uma reunião preliminar no nosso escritório e notei que ele não tirava o olho dela.
Decidi que isso poderia render e comecei a mexer os pauzinhos. Caio é alto, forte, fala com carisma e parece muito educado, um tipo que considerei seguro colocar na cama com a minha mulher. Marquei a reunião seguinte num restaurante que a Ju e eu curtimos bastante e fiz preparativos bem cedo. De manhã, vi que todas as calças que ela usa para trabalhar estavam na lavanderia, menos uma, que ela separou e colocou na penteadeira junto com uma camisa social e o cinto. Enquanto ela tomava banho, peguei essa calça e joguei na máquina de lavar junto com as outras do cesto. Quando eu estava na pia lavando minha caneca, ela entrou na cozinha, vestindo só a camisa (já comecei a ficar com tesão) e me perguntou:
- Você viu a calça que eu coloquei na penteadeira?
- Putz, desculpa, Amor, eu fui pegar minha agenda com a caneca de café na mão e derramei na sua calça sem querer. Mas já está lavando na máquina, não vai manchar… - respondi.
- E agora? O que eu visto?
- Ah, tem um monte de calças no armário...
Ela saiu da cozinha, contrariada, e voltou vestindo uma calça bem apertada, muito sexy, que realça sua bunda maravilhosa. Primeiro passo dado.
Organizei o trabalho da manhã para chegarmos um pouco atrasados no restaurante e garantir que Caio veria a entrada de Juliana. Ele certamente notou a calça dela, pela fuzilada que deu com os olhos.
Durante o almoço, levantei com a desculpa de ir ao banheiro e demorei bastante, para deixar os dois a sós. Quando voltei, vi que ela estava com as bochechas avermelhadas, com um ligeiro constrangimento, e dava uns leves sorrisos envergonhados, a marca registrada dela quando um homem a elogia. Fingi que não vi e continuei a reunião, mas notei que Juliana estava alterada, de vez em quando ajeitando os cabelos, um gesto involuntário que sei que ela faz quando quer atrair a atenção de um homem. Sei disso porque foi assim que ela me deixou gamado, dez anos atrás.
Naquela noite, quando eu saí do banho, Juliana estava de pé na porta que dá do banheiro para o quarto, nua. Ela me agarrou e deu um beijo vigoroso, já pegando meu pau, que àquela altura estava duro como uma pedra. Transamos com muita vontade. Não sei o que Caio disse a ela no almoço, mas a deixou cheia de tesão.
Na manhã seguinte, ela me perguntou como estava a negociação com o Caio e eu respondi, tentando ao máximo soar casual e despreocupado:
- Vou ter que me focar no projeto da Helios, então tô deixando o Caio contigo. Vou passar teu whats pra ele...
Foi impressão minha, ou ela deu um leve sorrisinho de satisfação ao ouvir isso?
(CONTINUA)