Dentro da montanha negra, Sidônia preparava-se para conjurar um feitiço que proporcionaria a Rhea a oportunidade de deitar-se com seu pai; estava adentrando em um estado de concentração que lhe permitisse libertar sua aura na dimensão paralela entoando um cântico antigo, enquanto seus servos atiçavam uma enorme fogueira cujas labaredas erguiam-se há alguns metros de altura.
-Espere! Espere, por favor! – gritou uma voz feminina que provinha da entrada principal. Acompanhada pelos guardiões da montanha, Joyce correu em direção à Sidônia exibindo uma expressão de desespero.
-O que você quer, pirralha? Não vês que estou ocupada? – vociferou a bruxa, deixando o estado de concentração – Acho bom que seja algo importante, pois se não for, tu não sairás viva daqui!
-A Rainha Aline conclama sua presença no castelo – explicou a serva com tom afobado – Ela disse que soube da traição da filha com o marido …, acha que Garth tem alguma coisa com isso …, por essa razão, ela quer vê-la com urgência!
-Hum …, interessante …, pode ser uma boa oportunidade – ponderou a bruxa em tom baixo – Por outro lado …, fora da montanha meus poderes são pífios …, mas creio que vale a pena correr o risco para destruir aquele mago de uma figa!
A Bruxa, que até então estava nua, vestiu uma túnica cinza e conjurou um feitiço para não ser reconhecida, exigindo que Joyce a levasse para o Castelo. Com movimentos ágeis e precisos, Gulnar chegou aos aposentos do Rei; sem perda de tempo, despiu-se e tomou o conteúdo do frasco que lhe fora dado pelo mago, deitando-se na cama real e aguardando o que estava por vir.
A porta se abriu e Rhea entrou; olhou para a cama e viu seu pai, o Rei Hagart que lhe sorria exibindo sua nudez intrigante. Sem proferir uma palavra, a princesa livrou-se de suas vestes e correu para a cama, subindo sobre o corpo másculo e nele se esfregando com imensa excitação. Beijaram-se várias vezes e ela fez menção de ter o membro rijo dentro de si, sendo impedida pelo parceiro que a fez escorregar de tal modo que sua boca estivesse ao alcance do mastro.
Rhea pôs-se e lamber e sugar o membro, deliciando-se em senti-lo dentro de sua boca; seu parceiro limitava-se a grunhir, gemer e suspirar de satisfação com o apelo oral a que estava se submetendo; com movimentos precisos, ele a fez girar o corpo de tal modo que pudesse retribuir a carícia, saboreando a gruta que vertia copiosamente de furor; por muito tempo usufruíram de um sexo oral estrondoso e arredio.
Após algum tempo, o Rei, que na verdade era Gulnar, tomou nas mãos o pequeno ovo que lhe fora dado por Garth e com cuidado o introduziu na vulva da fêmea cujo estado de êxtase era de tal dimensão que sequer percebeu o gesto; deixando de lado aquele frenesi oral, Gulnar mudou a posição, cobrindo Rhea com seu corpo e enterrando seu membro dentro dela; foi algo tão intenso que Rhea não conseguiu reter um grito de excitação ao ver-se preenchida pelo membro que imaginava ser de seu pai. Gulnar mirou o rosto da princesa, apetecendo-se do instante em que ela se tornaria sua …, ele sempre cobiçara aquela mulher, mas sabia que sua união seria algo engendrado na corte …, mas, agora …
Gulnar passou a estocar com movimentos enfáticos e profundos, o que logo resultou em mais gozos sacudindo o corpo da fêmea que não se continha, contorcendo-se cada vez que recebia os golpes sempre proeminentes de seu parceiro. Rhea jamais sentira tanto prazer com um homem como sentia naquele momento; a virilidade determinada do parceiro era como uma chave que abrira a caixa de Pandora de seus desejos mais recônditos …, os desejos de usufruir da mesma cama que seu pai.
Finalmente, Gulnar decidiu que chegara a hora de culminar aquele encontro com uma congregação de prazer muito especial; sacando seu membro com rapidez, exigiu que Rhea tomasse uma outra posição que lhe permitisse usufruir de outro orifício tão eloquente quanto aquele que já saboreara; a fêmea, não se contendo de entregar-se inteiramente ao macho, tomou a posição, aguardando ansiosa para receber seu pai dentro de si.
Gulnar cuidou de azeitar o pequeno buraco com suculentas lambidas, deixando-o muito lambuzado e após posicionar-se, estocou com força, conseguindo de primeira vencer a resistência projetando sua glande para dentro do selo anal de Rhea, que ao seu turno, soltou um gritinho histérico, rebolando seu traseiro para cima e para baixo, desafiando o parceiro a seguir em frente.
Gulnar não titubeou enfiando seu intruso com movimentos acentuados ouvindo Rhea gritar implorando para que ele não parasse …, assim que atingiu seu intuito, vendo seu membro preenchendo as entranhas da parceira, Gulnar passou a golpear sempre com uma contundência crescente, enquanto não perdia tempo em bolinar a gruta de Rhea, ampliando ainda mais a experiência orgásmica da fêmea, cujos gritos e gemidos eram a prova inequívoca de que o seu corpo era sacudido por imensas ondas de prazer que se acumulavam, deixando-a quase que atordoada de tanto prazer.
Gulnar levou seu ímpeto ao máximo limite, até que não resistiu pondo fim ao périplo sexual com a princesa; com um golpe mais profundo, ele se contraiu, sentindo um longo espasmo que o fez atingir seu ápice, ejaculando caudalosamente nas entranhas da princesa que não cabia em si de prazer ao sentir aquela onda quente e viscosa ocupando seu interior. Seguiu-se uma exaustão imensa que tomou o casal de surpresa, fazendo com que desfalecessem sobre o leito, adormecendo pesadamente.
Guiada por Joyce, Sidônia entrou no Castelo por um acesso restrito, dirigindo-se ao salão menor, onde a Rainha Aline a aguardava; ambas se entreolharam por alguns minutos, até que a bruxa decidisse por fim àquele silêncio inoportuno.
-Eis-me aqui, Rainha …, o que queres de mim? Por acaso suscita vingança? Quer que eu cuide do mago, de sua filha e também de seu marido?
-Em verdade, cabe a mim cuidar de você – disse a Rainha no exato momento em que transmutava sua forma, surgindo como Garth – Tens a pretensão de aniquilar-me? Creio que isso não será possível!
-Que engôdo é esse? Porque me trouxestes aqui, seu miserável – questionou a bruxa, rangendo os dentes – Sabes o quanto te detesto! Meu desterro foi culpa sua!
-Concordo contigo – respondeu ele com tom suave – Então é hora de repararmos isso!
Dizendo essas palavras, Garth passou a gesticular com as mãos, fazendo surgir uma bruma esbranquiçada que imediatamente envolveu o corpo da bruxa; ela ainda tentou reagir, porém não tinha força suficiente para combater o feitiço do mago …, e mais que depressa as energias conjuradas por Garth começaram a agir; o corpo antes obeso e pesado foi perdendo dimensão, tornando-se mais fluido e ainda assim generoso; as rugas e marcas no rosto de Sidônia deram lugar a uma pele lisa e levemente aveludada e sua túnica cinza desintegrou-se, exibindo, por fim, uma mulher de formas generosas e exuberantes, dona de um rosto muito atraente.
-Pronto! Agora és a mulher que deve ser – disse o mago com uma ponta de orgulho – E se quiseres poderá usufruir do Castelo …, e também da minha torre …, não como uma oponente, mas como …
-Tua fêmea? Talvez eu concorde com isso – interrompeu ela, emendando a conversa – Todavia, tenho as minhas condições …
Os dois sorriram e levitaram até o teto desaparecendo logo em seguida. Na cama do mago, Sidônia recebeu carícias que há muito não sentia; a língua habilidosa de Garth desfrutou da gruta quente de sua parceira, fazendo-a gozar caudalosamente; em seguida, ela retribuiu a carícia, saboreando o mastro rígido e fazendo-o sumir dentro de sua boca ardente.
Em dado instante, Joyce juntou-se a eles mediante pedido de Sidônia e o trio desfrutou de todos os sabores possíveis e imagináveis; enquanto Joyce afundava seu rosto entre as pernas da bruxa, recebia o mastro do mago vindo por trás, preenchendo ora a sua vulva, ora seu selo anal, ocasionando um furor frenético que desaguava em orgasmos intensos, assim como a serva proporcionava a Sidônia com sua língua hábil.
De outra feita, Sidônia cavalgava o mago que deleitava-se com a vagina de Joyce sentada sobre seu rosto que por sua vez entregava-se a beijos lascivos com sua parceira; por fim, ambas se puseram de joelhos para receber o gozo do macho que se masturbava violentamente até atingir seu ápice, projetando jatos de esperma que lambuzaram o rosto de ambas que se deliciaram com o banho e retribuíram, beijando-se animadamente para os olhos gulosos do mago.
Alguns meses depois, celebrou-se o casamento de Gulnar e Rhea, com as bençãos de Hagart e Aline, tendo por testemunhas o mago Garth e sua nova companheira, a bruxa branca Sidônia. É bem verdade que, vez ou outra, o mago fugia dos olhos sempre vigilantes de Sidônia para ir ao encontro com Aline; e quem favorecia tais fugidelas era Joyce que não cansava de entregar-se para a bruxa, saciando o desejo de ambas com mútua felação que as levava ao pleno delírio.
Rhea por sua vez, mesmo sem compreender porque, entregou-se ao marido, esquecendo-se do desejo ardente de compartilhar a cama de seu pai, satisfeita com as longas noites de lascívia plena que o guerreiro lhe proporcionava, com direito a ondas e mais ondas de prazer que a deixavam prostrada apenas tempo suficiente para que uma nova sessão na noite seguinte viesse despertando mais prazer e mais desejo. Garth, em certos momentos, concluía que seu melhor feitiço ainda estava por vir, mas que tudo que fizera servira para atender às expectativas de todos.