Quando entramos, Tio Fernando estava conversando sobre trabalho com dois homens, um mais velho e outro jovem adulto, ele estava trancando o que provavelmente seria o escritório quando entramos. A oficina era bem equipada, tinha macacos hidráulicos, daqueles que levantavam os carros, sem aquele famoso buraco no chão das oficinas antigas, tudo muito limpo e organizado (não por muito tempo pensei), pintado de azul até mais ou menos um metro e meio do chão e depois de branco, provavelmente fazendo menção ao time do Tio Fernando, Tio José e do meu Pai, o Cruzeiro, Tio Roberto era atleticano e Tio Marcio não dava a mínima pra futebol, mas tentava participar das conversas, ele dizia que manjava sim, até jogava, mas não era bitolado, ele dizia sempre quando as conversas ficavam mais calorosas. Tio Fernando veio nos cumprimentar, se adiantando aos dois que estavam com eles, chegando perto de nós.
- Ta ficando bom hein?
- Tá sim, ainda falta chegar um macaco que vai ali.
Apontando numa área aberta.
- Então tá bom seu Fernando, amanhã a gente tá aqui cedo.
Disse o senhor de uns 40 anos, cabeça raspada no zero, sobrancelhas grossas, usava um cavanhaque cheio e tinha um corpo normal, com aquela típica barriguinha de chopp.
- Tá bem Luiz, mas podem chegar depois do meio dia, porque as peças não vão chegar antes disso.
- Vou precisar chegar mais cedo pra balancear os macacos seu Fernando.
Disse o outro homem, mais jovem, não aparentava ter nem trinta anos, era relativamente baixo, quase da minha altura e bem magro, tinha cabelos castanhos lisos e uma pele queimada do sol, estava com uma calça jeans justa que deixava exposto um volume imenso, não tive como não observar aquele volume, apesar de ter tido umas socadas profundas momentos antes, eu não rejeitaria esse volume. Me peguei pensando se seria só saco, geralmente grandes volumes são só saco mesmo, e tudo bem.
- Precisa não, o João, gerente da outra filial vem fazer isso.
- Mais um motivo pra eu vir, quero ver como ele faz, de repente aprendo alguma coisa com ele.
- Tá bem então, ele chega umas nove aqui, vai abrir a outra primeiro, depois vem pra cá.
- Tá certo. Nove horas to aqui.
- Você pode vir depois do meio dia Luiz.
- Tá certo seu Fernando. Até amanhã.
Estavam a uma certa distância de nós, o suficiente pra eu ter uma visão mais precisa de ambos, não conseguia tirar os olhos do volume do homem mais jovem, Tio Fernando não falou o nome dele, não queria perguntar, pareceria um pervertido, não bastava trepar com os 4 anos do meu pai, queria mais um? Tinha receio de ser zoado ou mesmo repreendido, afinal de contas eram os funcionários do Tio Fernando.
- Mario, Luiz, venham aqui, esses aqui são Márcio meu amigo e Daniel meu sobrinho.
Mario se adiantou e apertou a minha mão, em seguida do Tio Marcio, em seguida Luiz mais devagar fez o mesmo movimento. Se despediram e saíram, entraram um gol bolinha que estava do lado de fora e foram embora.
- Pró ativo esse Garoto né?
Tio Marcio falava do Mário.
- Sim, o Luiz que é o Gerente, trabalhava na filial de (Cidade vizinha) e pediu pra vir pra cá, se meteu com mulher casada e o marido tava jurando ele de morte, achou melhor pular fora. Mas o Mario é novinho ainda, cheio de energia, quer aprender tudo, quer fazer tudo, e é meio puxa saco também.
- Percebi um tom bajulador quando ele correu pra cumprimentar o seu sobrinho.
Disse Tio Marcio rindo.
- Isso ou ele viu que você não tirou os olhos do volume dele.
Tio Fernando rindo.
Fiquei acanhado, eles perceberam, foi tão flagrante assim? Porra, com um volume daquele ele tinha que usar uma calça mais larga. Pensava eu.
- Nada. Para com isso.
- Vai falar que não notou? Até eu notei. Mas ali vou ficar só na vontade, funcionário não dá pra mexer não, nem se ele quiser muito, no máximo entrar na hora do banho pra dar uma manjada, mas não mais que isso.
- Melhor mesmo.
Aconselhou Tio Márcio.
- Vem cá, vou mostrar a oficina pra vocês.
- Nada, passamos só pra dar um oi, vi seu carro lá fora, você já tava fechando tudo.
- Eu tenho hora Tio, no sábado eu vejo pode ser?
- Passa amanhã, vou estar aqui no final do dia, depois da quatro da tarde.
- Passo sim.
Dei um abraço em cada um e saí, indo pra casa que ficava a não mais que 200 metros dali.
Ao chegar em casa, percebi que o carro do meu pai já estava estacionado, o da minha mãe também, entrei, estavam conversando na cozinha, meu pai preparando alguma coisa no fogão e minha mãe sentada na mesa, os dois conversando, o cheiro estava delicioso, parecia ser carne com cebola. Dei boa noite.
- E aí filho como foi o Dia?
- Foi bom Mãe, tava ali na oficina com o Tio Fernando e o Tio Marcio.
- Eu sei, seu tio acabou de ligar, vão passar aqui pra comer um petisquinho que seu pai ta fazendo, pra gente comemorar.
- Comemorar o que?
- Ué, não ta lembrado?
- Ah é, pai, eu esqueci completamente, o dia hoje foi corrido, como foi?
- Foi tudo ótimo, peraí, dá uma olhada aqui pra mim Amor?
Minha mãe se levantou e foi cuidar dos petiscos, meu pai foi até a mesa da sala de estar, onde estava sua pasta de trabalho, pegou um envelope e me trouxe, estendeu a mão me entregando o envelope, todo animado, minha mãe também do fogão olhava toda animada, provavelmente esperando minha reação.
- Que isso?
- Abre.
Peguei o envelope, documento de compra e venda, terreno, hectares, vários termos que não conhecia, transferência...
- Proprietário... Daniel (meu sobrenome)...
Li em voz alta.
Voltei o olhar pra eles.
- FELIZ ANIVERSÁRIO.
Disseram em uníssono.
- Eu... não sei... quer dizer... que documento é esse?
- A fazenda agora é sua filho.
Disse minha mãe.
Meu pai se adiantou e me deu um abraço apertado e revezaram, ela veio e me abraçou também.
- Eu não sei nem o que falar pai. Obrigado. Mas como?
- Você ainda é menor de idade, eu consegui comprar e colocar no seu nome.
- Mas e meu irmão?
- Depois eu coloco a chácara do vovô no nome dele, sem pressa.
- Obrigado mesmo.
Eu sinceramente esperava um outro presente de aniversário, quem sabe até um carro, minha mãe havia falado que tinha a possibilidade de eu ganhar um carro usado, velho, pra aprendendo a dirigir, e daria pra eu ir pra BH e voltar todo dia se quisesse, caso passasse no vestibular.
- Íamos te dar um carro pra você ir pra BH...
- Se eu passar né pai.
Interrompi.
- Sim claro.
Senti o olhar da minha mãe o reprimindo por falar isso. Certamente pra não causar mais pressão do que eu já passava.
- Aí como eu já ia comprar a fazenda, já deixo no seu nome, vai ser seu um dia mesmo.
- Então ganhei um presente que é seu?
Disse rindo, todos rimos e minha mãe gargalhou mais alto e disse.
- Isso mesmo. Te falei Paixão, meu filho não é burro, ele ia associar mais cedo ou mais tarde. Que orgulho.
- Para os dois, o presente é seu, você pode fazer o que você quiser com ele.
- Quero vender e pegar o dinheiro então.
Silêncio no recinto.
- Brincadeira...
Disse rindo.
Campainha tocou.
- Devem ser eles. Atende pra mim?
Fui até o portão, eram Tio Fernando, Tio Marcio e Tio José. Entraram, me cumprimentaram e já foram adentrando o recinto, já eram de casa.
- Artur vou avisando que vou tomar só uma, amanhã acordo cedo e tenho que aproveitar que sua irmã tá de bom humor hoje.
Disse Tio José rindo alto.
- Por que ela não veio Zé?
Perguntou minha mãe.
- Tava fazendo hidratação, com o cabelo e a cara toda melecada, conhece sua cunhada.
Foram andando pra varanda dos fundos, se sentaram na mesa de madeira que fica perto da churrasqueira e meu pai já levou os petiscos numa pedra quente com suporte de madeira, nisso minha mãe trouxe duas garrafas de cerveja e os copos, serviu pra todos, até pra mim.
- Presentão hein Dani?
Brincou Tio José.
- Oh, eu não to acreditando até agora, a gente tava lá ontem e hoje é meu.
- Vai fazer o que agora?
- Nem sei direito Tio.
Respondi ao Tio Fernando.
Minha mãe me chamou na cozinha pedindo ajuda, pra pegar guardanapos e talheres para os petiscos, me chamou no canto e falou baixinho.
- Depois agradece seu Tio Marcio, ele abriu mão de cinquenta mil na venda, de presente pra você.
- Eita mãe.
- Sim, seu pai pagou cinquenta mil mais barato de presente dele pra você.
- Tá bem, depois eu agradeço.
Depois daquele dia a tarde, o que mais poderia fazer pra agradecer ao Tio Marcio? Que presentão era aquele? Claro, a fazenda era do Tio Antônio, com dívidas com o Tio Marcio ainda, ou melhor, com o pai dele, mas Tio Marcio era o procurador, aí meu pai comprou e Tio Marcio abateu cinquenta mil da dívida.
Voltamos para a varanda, ficamos conversando, ficaram fazendo planos de reforma pra casa, me perguntando o que eu queria fazer, o que eu mudaria, especulando a respeito quando toca a campainha.
- Berenice resolveu vir.
Disse Tio José.
- Acho que é pra mim, combinei com o Felipe de vir estudar, temos um trabalho pra fazer.
Fui até a entrada e de fato era o Felipe, ele estava com uma bermuda cargo larga e pesada, camisa do Cruzeiro e com a mochila.
- Trouxe meu notebook pra gente pesquisar.
Disse me mostrando a mochila.
- Ah ta, precisava não, eu ficava no pc e vc no meu, mas já que trouxe, ta de boa, entra aí.
Da entrada da sala dava pra ouvir as gargalhadas do Tio José.
- Tá com visitas?
- Longa história, os amigos do meu pai estão aqui, vieram comemorar antecipadamente meu aniversário, ou melhor, meu presente, sei lá.
- Podemos fazer outro dia então, amanhã?
- Nada, vamos subir pra fazer já já, deixa só eu te apresentar pra eles.
Chegando na varanda os apresentei para o Felipe, eu pude perceber os olhares do meu pai e do Tio Fernando pra ele, tinha interesse naquele olhar, certamente devem ter pensado que eu tinha algo com Felipe, mas não tínhamos nada, só amigos, infelizmente.
- Senta aí, bebe uma conosco.
Chamou meu pai.
- Não sei...
Disse titubeante olhando pra mim.
- Se quiser comer alguma coisa e tomar um copo, a gente sobe depois.
Sentamos e meu pai serviu um copo para Felipe, ficamos conversando, todos pareciam interessados nele, ficaram perguntando coisas sobre ele que nem eu sabia, e fiquei constrangido com aquilo, ele parecia muito bem, com aquela simpatia e carisma que eram características dele.
Ele então contou que vinha fazer o trabalho porque havia proposto fazermos juntos e o professor entendeu que ele quis dizer pra juntar as duas turmas, e agora todo mundo ia ter que fazer o trabalho sobre “Globalização e Capitalismo” junto com algum aluno da outra turma.
- Seus colegas vão matar vocês.
- To achando isso também mãe.
- Mas vai ser uma boa oportunidade de conhecer gente de outras turmas.
- No caso a gente já se conhece desde o primeiro ano.
- E você nunca o trouxe aqui filho? Desculpa esse meu filho Felipe, tem horas que não sei a quem puxou.
Felipe sorria e respondia tudo graciosamente.
- Nem gosto tanto assim dele mãe, esse cara é chato pra caramba.
Disse rindo, já estávamos no terceiro copo.
- Vamos subir Dani?
- Vamos.
Ele se despediu e subimos pro meu quarto.
Chegando no meu quarto ele entrou e já mandou.
- Seu abatedouro.
- Oi?
- Brincando. Legal seu quarto.
- Ah, vlw.
Pode sentar-se aí na cadeira, ou na cama se quiser.
- Ah, vou querer sentar na sua cama.
Se sentou na cama e eu na cadeira, tirou o notebook da mochila, apoiou no colo e começamos a conversar sobre possíveis temas, procurar matérias e artigos pra embasar nosso trabalho, em determinado momento ele perguntou se eu era muito íntimo dos amigos do meu pai.
- Por que você quer saber isso?
- Você parecia muito íntimo deles. Achei engraçado o jeito que todos ali parecem amigos.
- Normal não?
- Pra mim não, não sou amigo dos amigos do meu pai.
- Ah, cada um tem seu jeito.
- É pode ser.
Seguimos nossa pesquisa, conversando estritamente sobre o trabalho quando Felipe volta no assunto.
- Você já os viu pelados?
- Que pergunta de 13 anos de idade é essa Felipe?
- Ué, fiquei na dúvida, já?
- Só de sunga na cachoeira Felipe.
- Ah, a tal cachoeira do seu Tio.
- Minha agora.
- Como assim?
- Meu pai comprou a fazenda do meu tio e colocou no meu nome, estão aqui hoje pra comemorar.
- Presentão hein.
- Sim, to felizão, adoro aquilo.
- Pode dar uma festa pra galera da escola, vai ser uma boa hein.
- Pô, boa ideia.
Ficamos mais um tempo falando sobre isso e voltamos novamente à pesquisa até que Felipe voltou novamente.
- Aquele Médico não é um que falaram que pegaram ele com um paciente, trepando?
- Tio Marcio? Que história é essa?
Gelei. A história tinha vazado mesmo.
- Ah, alguém comentou isso lá em casa, minha mãe falou que não é verdade, que o conhece de longa data, que ele é casado, tem filha.
- Sim, isso foi um viadinho escroto do hospital que queria dar pra ele e ele não quis comer, aí o filho da puta saiu inventando isso pros outros, muito baixo.
- Eita, ficou nervosinho.
- É que me irrita uma situação dessas, podem prejudicar a carreira dele por causa de uma mentira. Nem aconteceu nada.
- Mas não tem nem uma chance? Por que você fala com tanta certeza?
- Porque ele sabe e falou que não teve nada.
- Ah tah.
Falou quase com um tom de decepção.
- Por que está tão interessado nesse assunto?
- Nada não, mas pô, vamos combinar que ele é boa pinta pra caralho né? A mulherada deve ficar louquinha pra dar pra ele.
- Sou mais você.
Quando vi tinha saído, era a cerveja, com certeza, só podia.
- Como?
- Se tivesse que escolher, escolheria você, você também é boa pinta, só isso. A mulherada na escola fica doida com você também.
Felipe riu e ficou me olhando.
- E você. Não fica não?
- Como assim?
- Aquele dia no banheiro, no primeiro ano.
- Ah, aquele dia, eu tava só... era curiosidade...
- Sei, quer dizer que seu botar o pau pra fora aqui você não vai fazer nada?
- Não. Claro que não.
Tinha medo disso estragar minha amizade com Felipe, ele era um bom amigo, gostava da companhia dele na escola.
- Olha que eu abro pra ver.
- Para com isso Felipe, oh, já é quase oito e meia, vamos pelo menos definir nosso tema.
- Vem cá Dani.
Disse ele colocando o notebook de lado e batendo do seu lado na cama.
- Senta aqui. Deixa te perguntar uma coisa.
Levantei-me meio titubeante e sentei.
Ele levantou e fechou a porta que estava só entreaberta.
- Se eu te beijasse, o que você faria?
- Que papo é esse Felipe?
- O que você faria?
- Não sei, sei lá, por que você me beijaria?
- Você já beijou algum homem?
Todos que estão lá em baixo, pensei.
- Não. Quer dizer...
Felipe então me puxou e me deu um beijo, fiquei estarrecido, sem saber como me desvencilhar das suas mãos enormes nos meus ombros, aos poucos fui abrindo a boca e deixando sua língua invadir minha boca, passei a mão na sua nuca e o puxei mais ainda, nosso beijo era quente, que beijo gostoso, como beijava bem.
- Filho vocês querem alguma coisa pra comer?
Meu pai abriu a porta sem bater nos pegando no beijo, no mesmo momento nos empurramos e distanciamos um do outro.
- Desculpa. Eu não sabia...
- A gente termina amanhã no intervalo Dani.
Disse ele fechando o notebook e colocando dentro da mochila rápido.
- Relaxa Felipe, meu pai é de boa.
Meu pai entrou e fechou a porta. Felipe ainda estava agitado e juntando as coisas, meu pai o segurou nos ombros e falou.
- Calma rapaz, não aconteceu nada. Relaxa.
Ele olhou no fundo dos olhos do meu pai, ficaram se encarando, meus pais com os olhos vidrados nos olhos de Felipe, neste momento pude ver que Felipe estava de pau duro, apesar da bermuda pesada, dava pra ver o volume. Ele foi se desvencilhando devagar das mãos do meu pai e se sentando na cama.
- Relaxa Felipe, nesta casa só o que importa é a pessoa ser feliz, não importa como, nem com quem sente prazer, tudo pode desde que haja respeito e consentimento.
Felipe começou a chorar baixinho de cabeça abaixada. Meu pai olhou pra mim com cara de “faz alguma coisa”. Eu o abracei de lado na cama e falei baixinho.
- Pô cara, ta tudo bem. Relaxa.
E ele soluçando baixo ainda sem olhar pra cima.
- É que eu... tem tanto tempo... você é tão legal comigo... eu só te beijei... nem sei se você...
- Sim Felipe eu curto homem sim e eu gosto muito de você, disse o abraçando.
Confesso que ver aquele homem de 1,80, costas largas, largas suficientes pra meu abraço de lado mal chegar a seu outro ombro, me deixava um pouco desconfortável, e meu pai ali também me deixava meio sem saber o que fazer.
- Felipe, rapaz, olha pra mim.
Disse meu pai.
Ele levantou a cabeça limpando as lágrimas.
- Se o que você quer é beijar meu filho, o Dani, pode beijar, não tem problema nenhum. Vou descer e deixar vocês à vontade e fica tranquilo tá?
- É que se meu pai souber, ele não gosta, ele é... ele não gosta... eu tenho medo deRelaxa, não tem por que seu pai saber de nada se você não quiser. Agora vou descer e vocês aproveitam.
Nessa hora eu cheguei mais perto dele, encostei minha coxa na dele, o peguei pelo queixo e o beijei com ternura, o beijo começou a esquentar e ele se empolgou, começou a passar a mão em mim, eu também me deixei levar e botei logo minha mão no seu volume quando me dei conta. Desvencilhei do beijo e olhei. Meu pai estava parado ali, o volume na sua bermuda dizia que ele estava gostando daquele situação.
- Vou descer.
- Seu Artur.
Meu pai se virou.
- Obrigado.
- De nada meu filho, vem aqui me dar um abraço.
Felipe se levantou sem graça pelo volume na calça, mas meu pai também estava, se abraçaram, claramente roçando seus volumes um no outro, aquilo me excitou. Meu pai então deu um beijo na bochecha dele e saiu.
Ele voltou pra cama, me olhou por um tempo e falou.
- Queria que meu pai fosse assim. Ele é um bom pai.
- Nem te conto.
Disse rindo.
Seguimos nos beijando e eu coloquei minha mão dentro da sua bermuda, senti seu pau babado, um pau grosso e cabeçudo, parecia um cogumelo, comecei a masturba-lo por dentro da bermuda e ele botou a mão me segurando.
- Para. Assim vou gozar.
- Pode gozar.
- Vou me sujar, não posso chegar sujo em casa.
Eu o levantei, tranquei a chave na porta. Sentei na cama, o puxei pra minha frente, ele estava vestido, com o pau apontando para o lado, duro, abri seu zíper, enfiei a mão e desvencilhei o pau da cueca, o botei pra fora pelo zíper, era um pau lindo, uma pele jambo. Saltou na minha cara uma rola linda, não pensei duas vezes, abocanhei, ouvi Felipe soltando um gemido, logo de primeira tentei engolir sua rola, levando-a até minha garganta, ele gemeu mais alto.
- Assim eu vou gozar Dani.
- Goza então.
Abocanhei com vontade e senti que ele estava pra gozar, enteou pegar o pau pra tocar uma, mas não deixei, me pus a mamar com mais voracidade, quando senti que ele estava soltando os primeiros jatos, peguei nas suas nádegas e o puxei pra bem mais perto, sentindo seus jatos quentes diretos na minha garganta, quase me engasguei com tanta porra, ele pulsava na minha garganta, na minha boca, e eu arfando de tesão sentia seus pentelhos no meu nariz, na minha cara, fui tirando seu pai da minha garganta e boca, engolindo sua porra no processo, que porra deliciosa, após o tirar da boca um jato ainda insistiu em pular, eu rapidamente o amparei com minha boca e o engoli, com o polegar segui da base do pênis até o topo pela uretra, fazendo com que saísse o restante do sêmen que estivesse ali e o engoli.
Felipe estava esbaforido, eu ainda com tesão, dei uma última mamada e ele deu uma retraída, estava sensível aparentemente. Me afastei e olhei pra cima, ele me olhava com uma cara terna, típico dele com todo seu carisma.
- Que delícia Dani. Ninguém nunca fez isso.
Ri com a forma que ele disse.
- A vadia da Jozi não te mamou? Você só meteu a rola nela?
- Não peguei Jozi coisa nenhuma, falei só pra ver o que você ia dizer, ficou com ciúmes não ficou?
- Você então mentiu pra mim?
- Claro, tava puto contigo, me deixou o final de semana todo sozinho.
- Felipe, então você realmente gosta de mim?
- Porra Dani, você nunca percebeu? Inicialmente queria só te botar pra me mamar, mas depois vi que você não era de sacanagem e fomos ficando amigos, mas eu sempre pensava em você.
Falou sentando-se novamente na cama.
- Que lindo Felipe. Quem diria que você tinha coração.
Disse rindo. E passei a mão na sua coxa.
- Para com isso que ta subindo de novo.
- Deixa subir, eu sento nele dessa vez.
- Senta mesmo?
- Com vontade.
- Mas hoje não, seu pai, meu Deus, chorei na frente do seu pai, abracei ele de pau duro, meu pau roçou nele e eu te beijei e passei a mão na sua bunda na frente dele.
- Preocupa com meu pai não, tenho certeza de que ele adorou.
- Como assim?
- Nada não, ficou feliz de você ficar tranquilo, só isso.
- Eita, você é cheio das histórias mal contadas né? O final de semana, seu pai.
- Relaxa Felipe, vem aqui.
O beijei novamente, confesso que achei que ele não aceitaria o beijo por ter acabado de gozar na minha boca, ainda tinha o gosto da sua porra fresco e ainda assim trocamos um beijo quente e molhado.
Ele se levantou, pegou suas coisas e eu o acompanhei até o portão. Quando voltei estava só Tio José, meu pai e minha mãe, disse rindo.
- “Só um copo Artur”.
Todo mundo riu, inclusive ele.
- É, tá na minha hora mesmo.
- Vai não, vamos tomar a saideira.
- Não, essa é a terceira saideira.
Se aprontou e saiu também, ficamos só nós.
- Felipe já foi?
- Sim mãe.
- Nem veio se despedir.
- Passou da hora dele, tava com pressa, mandou um beijo.
- Ele ta melhor Dani?
Perguntou inocente meu pai.
- O que ele tinha?
- Ah... nada, só não tava bem. Eu disse.
- Depois te falo, disse meu pai. Tudo bem Filho?
- Tudo, sem problema.
Subi e fui digerir aquele dia, começou bem, teve aquele papo estranho com o Arnaldo, me contando detalhes da sua vida, depois teve aquela foda deliciosa com Tio Marcio no consultório, ou melhor com o Doutor Marcio e no final da noite eu finalmente fiquei com Felipe, meu crush de uns 3 anos, e ainda me deu muito leite pra beber, me pus a pensar na quantidade de gozo que Felipe expeliu, eu nunca tinha gozado aquela quantidade, e ele inventou a história com a vaca da Jozi só pra me fazer ciúmes. Que dia. Não deu muito desci, fiz um lanche, tomei meu banho e fui me deitar.
Continua...