7.
Ficamos um tempo sem conseguir fazer nosso fetiche novamente, Fabi disse que faria uma única vez para nos ajudarmos, e de fato foi o que rolou, e foi difícil encontrar outra pessoa, o grupo das cuckqueans estava um pouco ocupado, as meninas da minha cidade a maioria gostava de ser corninha e no momento não estavam afim de topar ser “a outra” e as que topavam ser “a outra” estavam um pouco ocupadas.
Quando eu estou com tesão, lembro do cheiro da bucetinha da Fabi no meu quarto até hoje, do Edgar penetrando nela, dela gemendo, dos barulhos das bombadas.
Um domingo eu e Edgar fomos ao shopping, porém nos demos mal, caiu um diluvio que logo desistimos de ficar, só pedi para ele aguardar um instante que eu iria conferia algo na sobreloja, mentira, eu queria ver se ele olhava para as gatinhas que passavam, porém, foi como uma cartela sorteada no bingo que aconteceu algo maravilhoso.
Ele estava na porta de entrada do shopping olhando a chuva, de repente uma menina levou um tombo feio do lado de fora, o chão escorregadio e a falta de equilíbrio fez de fato ela cair de um jeito estranho no chão, e quem estava lá? Meu dom Juan solidário, um príncipe em pessoa, e obvio que ele foi ajuda-la.
Sentou com ela no banco, afrouxou a sandália do pé dela, parecia estar inchado e deu toda a assistência conversando e ajudando. Depois de uma hora ali com ela ele ligou.
- Amor, está aonde? acontece...
- Eu vi tudo, to chegando. – Ele iria me explicar a verdade e eu fui correndo na segunda intensão.
Cheguei, ele me apresentou a ela, o nome dela era Mariane, uma pele não muito branca, era uma morena leve igual a mim, cabelos lisos escuros, lábios clarinhos e olhos castanhos e tinha qualdrilzão, que sem roupa deve ser um pouco flácido mas na calça jeans fica volumoso e seio fartos.
- Menina, Edgar me contou. – Eu fui simpática. - você mora por aqui?
- Não, moro longe.
- Vamos lá para casa, te empresto uma camisa seca e coloco uma compressa de gelo no inchado do seu pé. – Fui atenciosa e a menina topou.
Tentei ser o mais agradável possível, fui ao ponto dela contar até sua vida pessoal, onde trabalha, seu filho pequeno, seu termino e o quanto estava agradecida pela ajuda, de fato foi pega de surpresa com a chuva e o quanto estava longe de casa.
Na minha casa fomos super legais, ela chegou a discursar como seres humanos como nós fazem falta no mundo de hoje. Ela lanchou, assistiu algo na televisão enquanto tinha a compressa em seu pé e ficamos amigas mesmo.
Quando ela ia embora, foi até meu quarto para eu emprestar uma camisa seca a ela, foi o momento do meu bote.
- Gostou do Edgar? – Eu fui rápida e direta.
- Ele é super simpático. – Ela desviou o foco.
- Digo se achou ele bonito. – Ela me olhou completamente estranha com a tal pergunta.
- Nem percebi, você é namorada dele.
- E quero saber sua opinião, acredite, isso não é um ataque de ciúmes e vou ficar feliz se me contar o que achou de verdade. – Eu sorri.
- AH.- Ela pareceu com medo de falar. - Ele é lindo e fofo, você tem sorte por achar um cara tão doce e tão meigo nos dias de hoje.
- Sou sortuda, né. – Sorri com a resposta dela.
- Sim, muito.
- Quer pegar ele?
- hã, como assim? – Ela me olhou seria, parecia assustada e confesso que fiquei assustada também.
- Você pegaria ele?
- Como assim, Amanda? Por que está perguntando se eu quero pegar seu namorado?
- Porque se você topar, vou adorar assistir vocês se pegando. – Falei no ouvido dela.
- Isso não é uma pegadinha com a minha cara?
- É, olha ali as câmeras. – Apontei para o vazio. – Eu achei você linda, Mari, e adoraria ver o Edgar pegando você.
- Isso é loucura, só pode, mas tem certeza que não vou apanhar ou ser pega em uma pegadinha com isso?
- Claro que não, se acontecer algo do tipo, por favor, você vai a polícia e nos denuncie.
- Ok, então eu aceito.
- Que bom, vou sentir muito prazer assistindo...
