Ma Petite Princesse (Minha Pequena Princesa) XIX

Um conto erótico de A_Escritora
Categoria: Heterossexual
Contém 3064 palavras
Data: 26/01/2021 09:43:09
Última revisão: 09/02/2021 05:22:42

Sinopse: Nívea passa por uma situação terrível e mais constrangedora do que a ocorrida meses atrás e somente Melissa e Felipe serão capazes de ajudá-la mas... será que a ajuda deles é o suficiente?

⚠️(Já sabem né? O conto é uma série e então leiam os capítulos anteriores)⚠️

***

Ao ver a cena já no meio do salão entre os outros convidados, vejo meu pai sendo abraçado calorosamente e minha mãe ao lado observando os dois, sorrindo.

- Meu anjo, venha aqui! Veja só quem veio comemorar com a gente! - ela me chamou ao me ver.

Engoli em seco e minha respiração acelerou. Ambos se desvencilharam do abraço e ao me encarar, aqueles olhos predadores vieram na minha direção como se estivesse me deixando nua.

- Pequena Nívea! - o sorriso venenoso ao falar - Que prazer enorme revê-la...

Me aproximei devagar ficando ao lado da minha mãe.

- Oi, Sr Heitor - respondi tentando forçar um sorriso.

- Como têm passado? - o olhar dele se dividiu entre o meu rosto e o meu decote.

- Bem, obrigada.

- Estou muito chateado com a senhorita, viu? Das últimas vezes em que seus pais estiveram almoçando conosco na churrascaria, você não os acompanhou.

Senti um tom de ameaça ao ouvir ele falar desse jeito.

- Nívea agora tem uma vida social agitada, mon amie - meu pai disse descontraído - Difícil encontrá-la final de semana em casa.

- Eu imagino, minha filha passa pela mesma fase - deu um meio sorriso de lado virando-se para o meu pai e novamente pra mim - Mas então? Cadê o meu abraço?

Abriu os braços esperando que eu fosse retribuir. Não havia uma parte do meu corpo que não estivesse tensa. Me aproximei lento e lhe dei um abraço frio, pelo lado esquerdo, segurando-o pelos ombros e evitando me aproximar.

Mas para ele foi pouco.

Sua mão direita discretamente pousou acima do meu bumbum e a esquerda nas minhas costas, fazendo com que meu corpo fosse de encontro ao dele. Por causa do pequeno salto do meu sapato, ficamos em uma altura próxima.

E eu senti. Senti nojo, senti meu estômago rasgar, senti enjôo ao aspirar o perfume que usava, me senti invadida quando ele socou duro por entre as minhas pernas mesmo usando uma calça social. Me sentia suja. Fez por poucos segundos, mas o bastante para pensar que estava sendo violentada por horas.

- Coisinha linda que você é - disse me pegando pelo queixo e se afastando.

- Bebe alguma coisa? - meu pai o levou para o seu círculo de amigos - Falta você saber a boa nova...

As vozes foram se afastando e eu fiquei ali parada sem conseguir me mexer de frente para a porta aberta. Toquei o tecido do meu vestido, não senti nenhum rastro do abuso mas a vontade de vomitar me subia pela garganta. E então, ela apareceu na porta ao lado do irmão: de batom vermelho, os cabelos presos em um coque no alto, deixando alguns fios soltos pelo rosto exibindo um sorriso que imediatamente sumiu ao ver o desespero tremer nos meus olhos.

- Amiga, que houve? - a ruiva segurou no meu rosto.

- Tu tá gelada - Felipe passou a mão no meu braço tentando me aquecer.

- Me levem pro meu quarto! - implorei baixinho - Me levem pro meu quarto!

- Calma, primeiro você precisa sair do lugar - ela me pegou pelo braço me levando na direção do corredor, cumprimentando alguns presentes, disfarçando e sorrindo amarelo - Boa noite a todos, boa noite - Felipe veio logo atrás de nós duas.

Entramos no quarto e então pude desabar em lágrimas. A vontade que eu tinha era de sumir, de me jogar pela varanda do quarto, de qualquer coisa que me livrasse daqueles segundos medonhos. Melissa e Felipe me observavam calados por alguns minutos esperando eu me acalmar.

- Amiga, a gente não vai poder ficar o tempo todo aqui no seu quarto - ela finalmente quebrou o silêncio entre os dois - mesmo eu querendo muito.

- Conta pra gente o que aconteceu, Nívea - Felipe pediu com os braços cruzados na altura do peito.

Fui até a porta do quarto e a tranquei.

- Vão pro meu banheiro. Ninguém pode ouvir o que eu tenho pra falar com vocês.

- Tá - ambos se olharam e seguiram e eu fui até o meu criado mudo abrindo a última gaveta pegando um papel cuidadosamente dobrado. Entrei no banheiro e entreguei o bilhete para o Felipe.

- Leiam isso - estiquei meu braço e com a outra mão secando uma lágrima.

Os dois leram juntos e Melissa fez uma cara de pavor tampando a boca como se tivesse assistindo a um filme de terror.

- Que merda é essa aqui, Nívea?! - Felipe questionou encostado na pia.

- Um bilhete escrito pelo mesmo lixo que abusou de mim antes de vocês chegarem

- O QUÊ??? - Melissa deu um berro - QUEM ABUSOU DE VOCÊ?

- Que loucura que você tá falando? - o mais velho emendou.

- Aconteceu uns meses atrás, nós ainda não éramos amigos... - falei me sentando na tampa da privada.

Foi difícil pra mim trazer de volta todos os instantes daquele dia que eu e meus pais saímos para almoçar fora. Mesmo assim contei aos dois o que aconteceu até o exato instante da chegada do tarado nojento na festa.

- Meu Deus do céu - Melissa colocou a mão na testa - e você não contou aos seus pais?

- Não tive coragem. Eu também não dei importância na época, mas agora é diferente - minha voz embargou sentindo o choro vir novamente - Eu não quero que ninguém me toque! Ninguém!

- Nívea, você precisa contar!! - Felipe me advertiu - Eles precisam saber!

- Esse homem é muito amigo do meu pai! Por favor, não contem pra ele! Eu estou confiando em vocês!!! - supliquei desesperada.

- Cadê o seu celular? - a ruiva me perguntou.

- Está perto da porta do quarto.

- Tá - saiu correndo do banheiro e voltou com eles nas mãos estendendo na minha direção - liga pra ele!

- Ligar pra quem? - eu franzi a testa em confusão.

- Como para quem??? Pro Eric! Ele precisa fazer alguma coisa!!!

- Eu não vou envolver o Eric nisso! Tá maluca?

- Certo, espertona - Felipe ironizou - Ela liga pra ele e você acha que vai acontecer o quê? Que ele vai chegar na portaria do prédio, usando capa branca, montado em um cavalo branco para resgatar a princesa?

- Não sei - a ruiva olha pra nós dois confusa e pensativa - Ele vai?

- Pelo amor de Deus, Mel - ele bufou.

- Eu não vou conseguir contar pra ele - lamentei.

- Mel, segura aqui esse bilhete imundo - Felipe pediu.

- Vai fazer o quê?

- Tirar uma foto - falou enquanto tirava o celular do bolso - pode ser importante no futuro.

- Vocês vão investigar ele??? - questionei.

- Será que ele é abusador de menores? - Melissa perguntou.

- Não custa nada puxar a ficha do cara.

Melissa segurou o papel esticado e Felipe direcionou a câmera do celular tirando varias fotos com e sem flash.

- Por mim, pode rasgar isso - autorizei

- Isso, vamos rasgar! - Melissa tentou mas Felipe foi mais rápido.

- Nada disso, prova concreta deve ser preservada - ele colocou a folha pro alto e em seguida a olhou com desdém - O cara é tão amador que escreve uma nojeira dessas a próprio punho. Qualquer perícia grafotécnica acaba com a vida dele se tiver envolvido em sujeira.

- Fica contigo então Lipe, não sei porque eu tenho isso guardado comigo até hoje - pedi e ele concordou guardando no bolso de trás da calça bem dobrado.

- Ok, agora liga pro Eric!

- Eu não vou falar, Meli!!!

- Então quem vai falar sou eu!!!

- Deixa eu falar então! - Felipe nos interrompeu - me dá o número dele, mesmo eu achando uma perda de tempo.

Busquei o número e mostrei pra que ele pudesse discar do seu celular.

- Coloca no viva voz! - Melissa mandou.

- Larga de ser fofoqueira! - o irmão a chamou atenção.

- Eu quero ouvir a voz dele que é linda! Coloca!

Melissa não era deste planeta.

Ele terminou de discar, segurou o aparelho e ficamos escutando as chamadas até Eric finalmente atender.

- Alô?

- Alô, Eric? Aqui é o Felipe, amigo da Nívea, er... Você tá ocupado?

- Tô corrigindo prova - respondeu sério - Cadê a Nívea?

- Então, a gente tá aqui no aniversário da mãe dela e aconteceu um troço nojento agora no início da festa...

- O quê que aconteceu? Passa o telefone pra ela!

Balancei a cabeça ligeiro negando e com as mãos na boca.

- Ela não tá em condição de falar, já chorou muito, por isso eu tô falando com você...

- Me dá essa merda aqui! - Melissa arrancou o telefone da mão dele - Alô, Eric? Sou eu, a Melissa! Então, é o seguinte: tem um tarado aqui na festa que abusou da nossa amiga! É um dos convidados. A gente tá te ligando porque você tem que fazer alguma coisa!

Minha vontade era enviar a Melissa para Sibéria com passagem só de ida naquele momento.

- Quem encostou nela??? FALA! - a voz dele se alterou do outro lado!

- Eu ainda não sei quem é porque não vi o cara. Nós chegamos e ela estava em pânico perto da porta e estamos no quarto dela tentando fazer ela se acalmar. E a Ni também não quer contar o que aconteceu para os pais.

- Tirem ela daí agora!!!! - ele ordenou firme. Eu e Felipe negamos de novo com a cabeça.

- Eric, eu sei que é horrível mas não podemos sair da festa desse jeito. Vai ficar esquisito!

- Qual o seu nome, mocinha? É Melissa, não é? Pois bem Melissa, presta atenção: vocês moram na rua de esquina da avenida principal do bairro, certo? No início dessa avenida tem um posto de gasolina. Eu estou saindo de casa e quando eu chegar lá, quero ver a Nívea esperando por mim. Você entendeu direitinho, não entendeu?! Espero não precisar repetir!

- Entendi... - a ruiva concordou com a voz miúda ficando mais branca de medo do que já era.

- Ótimo! Em meia hora estarei onde eu falei. É o tempo que vocês tem para saírem daí e me encontrarem lá. Ficou claro?

- Ficou - continuou com a voz baixa.

E desligou.

- Nossa Senhora, que homem é esse hein... Maravilhoso até dando esporro!

- Eu odeio quando ele me chama pelo nome. Odeio!

- Eu estranhei também. Sempre te chama por apelidos fofinhos.

- Ele é sempre grosso assim com você? - Felipe questionou.

- O Eric não é assim, acredite! Ele é um príncipe.

- Gente - Melissa alertou - Temos pouco tempo e ainda precisamos de uma desculpa para sairmos da festa! Vamos!

- Eu falo com a minha mãe.

Saímos do quarto e ao chegarmos no salão, minha mãe e Dona Cecília vieram ao nosso encontro.

- Nívea, meu amor, o que houve? Que carinha pálida é essa? - minha mãe me olhava preocupada.

- Tive um pouco de enjôo, mãe. O Lipe e a Meli me fizeram companhia.

- Você está melhor agora minha querida? - Dona Cecília perguntou.

- Mais ou menos.

- Então Dona Helena, será que nós podemos descer um instante só pra Ni tomar um pouco de ar? - Melissa pediu com o seu braço cruzado ao meu - A gente não demora, prometo!

- Vocês não querem comer nada? O jantar e buffet já estão sendo servidos - minha mãe sugeriu.

- A gente come quando voltar, não é meninas? - Felipe garantiu.

- Com certeza! - a ruiva confirmou.

- Helena, deixa eles descerem - Dona Cecília deu apoio - Sabemos como são os jovens, odeiam socializar com os adultos! Mas com a condição de que não demorem, certo? - falou olhando para nós três.

- Certíssimo - os dois concordaram.

***

- Eu não sei onde eu estava com a cabeça quando fui na sua onda pra comprar esse sapato - Melissa tagarelava, andando ligeiro, quando estávamos quase chegando no posto - Droga de salto!

- Nem parece que é você nessa roupa - Felipe debochou.

- Cala a boca! - ela mandou e ele riu.

Mesmo ouvindo a Melissa falar, eu estava apenas com o Eric nos meus pensamentos. O que ele iria fazer? Iria brigar comigo? Me levar pra longe dali? Era o aniversário da minha mãe e eu queria estar ao lado dela, droga!

Chegamos na esquina do posto e ele estava vazio.

- Vamos passar pelo posto e esperar no muro de trás. É um pouco escuro mas dá pra ficar tranquilo - Felipe nos falou.

Seguimos até o lugar e esperamos por uns cinco minutos. O carro que eu já conhecia com o farol aceso se aproximou e estacionou na ponta da calçada. Eric saiu de dentro dele vindo na nossa direção, bem vestido usando calça e camisa social como se estivesse indo para um festa. Estranhei de início. Seu olhar terno de sempre e seus braços protetores me envolveram firme acompanhado de um beijo no topo da minha cabeça. Finalmente me sentia protegida de tudo e de todos. O seu corpo quente e acolhedor era o que eu precisava naquele instante.

- Foi mal, Eric. A gente não sabia o que fazer, ela ficou aterrorizada, por isso te ligamos! - Felipe se justificou.

- Tá tudo bem - falou com a voz séria - Fizeram bem em me ligar.

Eu me mantinha encolhida em torno dos braços dele e queria ficar ali pra sempre. Respirava fundo sentindo o perfume delicioso que usava.

- Agora, me conta... - ele me afastou calmamente do seu corpo e me fez olhar em seus olhos segurando o meu rosto com as duas mãos - O quê que esse verme fez em você?

- Ele encostou em mim... - falei com a garganta apertada.

- Como?? - me olhou firme e pude ver o vermelho típico de irritação em torno do seu pescoço - Como ele encostou em você??

- Ele me forçou um abraço - me senti tonta ao falar - e fez por entre as minhas pernas.

Minhas lágrimas rolaram e Eric respirou fundo. Sabia que estava tomado pela raiva pois buscava o ar com toda força quando ficava assim.

- Fica calmo... - pedi à ele segurando seu rosto, acariciando a barba macia.

- Ninguém encosta em você, Nívea! Ninguém! - esbravejou.

Nesse momento o telefone da Melissa tocou.

- Oi mãe - ela aperta o viva voz e atende.

- Oi filha, como está a Nívea? Ela está mais tranquila?

- Tranquila? - a ruiva nos olha confusa franzindo a testa - Er.. Então... Tá sim, o enjôo dela tá melhorando.

- Não precisa disfarçar comigo. Eu vi exatamente tudo o que aconteceu! E esse desgraçado tá aqui se divertindo como se não tivesse feito nada!

Nós três arregalamos os olhos não acreditando no que acabamos de ouvir. Meu peito começou a palpitar.

- Eu estou aqui da sala de casa falando com você e vou voltar para a festa. Você e o seu irmão prestem atenção no que eu vou dizer: mantenham a calma, voltem com a Nívea e não saiam de perto dela, entenderam? Eu estou discretamente de olho nesse maníaco.

- Entendemos - Melissa respondeu.

- Perfeito. É horrível dizer mas não podemos estragar uma comemoração tão especial para os pais da nossa querida. Amanhã conversaremos melhor sobre isso.

- Tá certo mãe, a gente já tá voltando.

- Ok então, tchau.

- Tchau.

Encerraram a ligação.

- Então tá explicado porque ela concordou para que a gente saísse da festa - Felipe lembrou - ela sabia o tempo todo!

- A gente se estapeia, ela respira trabalho mas a minha mãe é foda demais! - Melissa sorria enquanto olhava o celular.

- Sua mãe é policial? - Eric se dirigiu à ruiva ainda abraçado a mim.

- Quase isso. Ela é promotora de justiça. Os olhos dela são verdadeiros raio-x para identificarem vagabundo.

Eu adorava o jeito como o Eric observava as pessoas. Achava estranho no início, principalmente nas duas ocasiões em que o peguei me decifrando com o olhar, em sala de aula, antes de nos tornarmos amantes. E naquele instante era com a Melissa.

- De volta pra festa, meninas! - Felipe comunicou - É chato mas inevitável.

- Eu vou voltar com vocês! - Eric anunciou.

- O quê???? - perguntei boquiaberta.

- A gente vai cuidar dela, Eric - Melissa garantiu - Acho que não é pra tanto.

- Você telefonaram pra mim dizendo que eu tinha que fazer alguma coisa, não foi? - falou imponente - Pois bem, eu quero olhar na cara daquele filho da puta que ousou encostar na Nívea! Eu não vim arrumado pra cá à toa!

- Acha uma boa ideia? - perguntei.

- Acho. Telefona pra sua mãe e fala que a gente se encontrou por acaso na loja de conveniência. E pergunta se eu posso subir com vocês para dar os parabéns à ela.

- Será que ela vai autorizar? - Melissa perguntou.

- Tenho certeza que vai - Eric afirmou.

Pesquisei pelo número da minha mãe e fiz a chamada.

- Viva voz, amiga!

Olhei para Melissa sério e revirei os olhos. Alguns segundos depois felizmente ouço a voz dela.

- Filha, cadê você? - a voz dela na linha.

- Oi mãe, estou na loja daqui do posto.

- Melhorou do enjôo? Estão voltando?

- Sim, melhorei. Queria te pedir uma coisa.

- O que foi?

- Lembra daquele dia no colégio que você conheceu o Professor Eric?

- Aquele seu professor lindão?Claro que sim!!!!

Felipe e Melissa saíram de perto pois se desmancharam em gargalhadas, eu me senti do tamanho de uma formiga e Eric deu um meio sorriso sem jeito, olhando pro chão e passando a mão pela nuca.

- Sim mãe, o meu professor de Literatura - corrigi - A gente se encontrou e queria saber se ele pode ficar na festa. Tem problema?

- Problema nenhum, meu amor! Traz ele aqui! Seu pai vai adorar conhecê-lo!

- Tá bom então, estamos voltando agora!

- Certo, venham logo!

- Desculpa Eric - falei encerrando a ligação - minha mãe é sem filtro.

- Tudo bem. Eu sabia que ela ia autorizar.

- A noite não está totalmente perdida, amigos - Melissa fez graça - não perco este acontecimento por nada!

- Eu só não quero que aquele verme chegue perto de mim!

- Ele não vai chegar! - Eric afirmou.

- E temos uma agente secreta infiltrada lá, não se esqueçam - Felipe garantiu, se referindo à Dona Cecília.

- Vocês três vão na frente e me esperem na portaria - Eric ordenou.

- Tá bom - concordei e trocamos um selinho.

- Eu vou estacionar o carro.

Seguimos nós três de volta para a festa.

E o que eu menos queria aconteceu: uma aproximação entre Eric e os meus pais. Não me sentia bem com isso e tinha medo do que viria pela frente. O relacionamento com o meu professor era algo que dizia respeito somente a mim e aos meus dois melhores amigos. Não achava que Eric Schneider, Jacques Martin e Helena Toledo virassem amigos de infância mas era estranho pensar que em poucos minutos ele estaria na minha casa, conhecendo o meu universo particular.

Continua...

Capítulo triste para nossa Princesse mas espero que eu tenha conseguido arrancar boas risadas de vocês com a melhor dupla de melhores amigos que uma adolescente poderia ter.

Essa festa promete.

Contato: a_escritora@outlook.com

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Foto de perfil de Ana_EscritoraAna_EscritoraContos: 63Seguidores: 174Seguindo: 34Mensagem "Se há um livro que você quer ler, mas não foi escrito ainda, então você deve escrevê-lo." Toni Morrison

Comentários

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Tadinha da nossa pequena, não merecia passar por isso em dia de festa =/

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Olá galeguinha. Eu possuo um certo receio em postar por lá porque não consegui entender as regras do watt. A personagem é menor de idade se envolvendo com um homem adulto e isso pode dar ruim. Mas muito obrogsda pela sugestão.

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Olá, adorei essa "saga" rsrs, perfeita daria um ótimo livro. Tente postar no wattpad, não sei se vc já ouviu falar mas lá tem vários livros por autores anônimos que recebem várias visualizações e curtidas.

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Que História heim! Maratonei tudo hoje rsrsrs. Parabéns pelo trabalho.

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Adoreiii, mais uma vez um capítulo perfeito, escrito maravilhosamente bem!

Ansiosa pra ver a reação do Eric!

Continue por favor 💗

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como sempre, super bem escrito! estou adorando ver que a relacao deles esta se desenvolvendo ainda mais. ansiosa pra ver os pais da nivea com o eric.

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