PARTE 6
Felipe realmente queria que eu desse para os mecânicos, queria me ver dando pra eles, eu contra argumentava dizendo que não daria, que se por acaso algum dia eu estivesse afim de dar pra eles (e eu estava, muito, principalmente para o Mario), não é assim que funciona, chegou e negocio dar o rabo com meu namorado assistindo, não é assim que funciona, ele insistia em formas de fazer com que visse eu transando com alguém, pra alguém que nunca antes havia transado, ele estava bem fogoso, adormeci com ele falando, aparentemente ele também adormeceu, acordei, meio tonto, daquele jeito que até hoje acordo quando durmo durante o dia, sem saber quem era, onde estava, pela respiração Felipe também estava dormindo ao meu lado, o ventilador de teto estava ligado, provavelmente ele, fechei os olhos, voltei a dormir.
Acordei com o braço dele sobre mim, ainda não havíamos conversado sobre essas coisas, não gosto de dormir abraçado, de conchinha, nada disso, ele me abraçava, acordei, me mexi, de imediato senti seu pau duro cutucando minha bunda, eu estava de short e camiseta cavada, ele não sabia como estava vestido, mas aparentemente estava de cueca e camiseta, ele encostava e me cutucava e eu dei apenas uma mexida para me esticar e voltei à posição, de lado, senti sua mão passando sobre minha bunda, ficou esfregando lentamente a mão, e então senti a tentativa de colocar a mão no meu short, ele conseguiu e foi direto com o dedo no meu cuzinho. Não me mexia, queria ver como ele reagiria, queria instigar, fiquei imóvel, como que dormindo, ele então tirou a cueca e ficou passando lentamente o pau na minha bunda, aparentemente sem a intenção de me acordar.
Segui sentindo as pinceladas, até que ele tentou puxar minha bermuda pra baixo, somente a parte de trás baixou, minha bunda ficou totalmente exposta, o ouvi cuspindo na mão, segundos depois lambusava minha bunda com sua saliva, uma segunda cuspida, agora seu dedo tocou meu cuzinho, ele massageou um pouco, movimentos circulares e de pressão, então forçou o dedo e entrou a cabeça, retirou, outra cuspida, desta vez aparentemente foi em seu pau que em seguida foi colocado na minha bunda, a princípio ao longo do meu rego, fazendo movimentos cuidadosos de vai e vem, ficou naquele movimento algum tempo, meu pau pulsava de tesão, e eu me controlava na respiração, queria ver até onde ele chegaria.
Então Felipe parou a felação e mais uma cuspida foi dividida entra meu buraco que já estava pulsando e sua rola igualmente latejante, ele aproximou e posicionou a cabecinha, sua saliva era grossa e espessa, lubrificava perfeitamente meu cuzinho que sentiu a penetração centímetro por centímetro, não era possível que ele achasse que a essa altura eu ainda estivesse dormindo, quando estava mais ou menos na metade da sua piroca eu forcei minha bunda pra trás e entrou tudo de uma vez, uma dor deliciosa da rola sendo socada de uma vez dentro de mim.
- Tá acordado é?
- Você achou que eu tava dormindo?
Ele me puxou e me colocou de bruços, deitou por cima, fechou minhas pernas e sentou em cima de mim com as pernas abertas, pressionando minhas pernas fechadas, com a piroca inteiramente socada no meu interior fazia movimentos de vai e vem, algum tempo depois deitou por cima de mim por completo, eu sentia seu peso, um homem preto, delicioso, com seus 180cm e 80kg sobre mim, me subjugava completamente, aquele homem maravilhoso, que hoje vejo como muito parecido com Devin Trez, estava completamente socado nas minhas entranhas, naquela posição eu não podia me tocar, estava totalmente pressionado na cama, o tesão, a dor e a sensação me faziam urrar de tesão e eu enfiava a cabeça no travesseiro para emitir os sons, por mais que a essa hora estivéssemos provavelmente sozinhos em casa.
Felipe forçava com força pra dentro de mim, como se quisesse entrar por completo dentro do meu ser, não demorou muito, começou a forçar e aumentar as socadas, eu sabia o que significava, forcei minhas nádegas e ouvi um gemido de prazer, em sincronia com seu movimento de vai e vem, eu também forçava minha bunda contra ele, sua respiração se intensificou e apertei com toda força minha bunda, forçando meu cu a mastigar seu pau, e neste momento senti o pulsar de Felipe dentro de mim, mais uma vez ele estava despejando seu néctar no fundo do meu rabo.
Ofegante caiu sobre mim, beijando meu pescoço, ainda dentro, fez leve movimento, eu gemia de tesão, rebolava e ele se manteve firme, então me puxou de lado, ficamos deitados de conchinha com ele atolado no meu rabo, com uma perna consegui me desvencilhar do meu short e comecei a me masturbar, com isso Felipe também intensificou as socadas.
- Mais uma? – Disse ele sorrindo no meu ouvido. – Quer que continue?
- Quero, vou gozar.
- Então espera.
Ele começou a me foder com força novamente, me apertava com força, eu então levantei minha perna direita, e ele deitou se encaixando entre minhas pernas, sua rola penetrou fundo, senti profundamente a estocada, seguiu bombando e disse.
- Vamos gozar juntos, goza pra mim meu gostoso.
Comecei de imediato a me masturbar, não demoraria muito a gozar com um trato daqueles no meu rabo, pouco depois comecei a ficar ofegante.
- Já vai gozar meu gostoso?
- Vou.
- Quer que eu goze?
- Quero.
- Pede pra eu gozar.
- Goza safado.
- É? – Já ficando ofegante. – Quer que goze onde?
- Me enche de porraaaaaaa. – Disse já gozando na minha coxa.
- Vou te encher de porra meu gostoooooooso. – Felipe me pressionava contra sua pelve.
Senti mais uma rodada de pulsações, aquele homem era uma máquina de sexo? Era sua quarta gozada em sei lá, menos de três horas? Não conseguia parar de pensar que tirei a sorte grande, ele me abraçou, com seu pau ainda dentro de mim, eu fiquei ofegante e aproveitei pra dizer.
- Nunca me abrace quando estiver dormindo, eu acordo na hora, não gosto tá?
- Nunca?
- Não, me dá calor e não gosto de me sentir sem movimento, eu mexo muito dormindo.
- Ta bom então. – Com voz de emburrado.
- Mas quando estiver acordado pode abraçar a vontade.
- Obaaaa. – Disse me apertando, ainda dentro de mim.
Pouco a pouco meu corpo foi expulsando Felipe naturalmente, ele se levantou e foi para o banheiro.
- Vamos tomar um banho.
- Já tomamos.
- Vem. – Mais firme. – PRECISAMOS de um banho.
Entendi o recado, aparentemente sujou, o que é normal em uma relação não programada e sem os devidos cuidados de higiene, não dá pra esperar que um órgão excretor, que proporciona prazer como nenhum outro, esteja 100% limpo todo o tempo, levantei com cuidado pra não sujar a cama, fui para o banheiro, ele já havia entrado e ligado o chuveiro, tomamos banho e falamos sobre os planos para o resto do dia, aparentemente Felipe se programou pra passar o dia lá em casa, gostei da iniciativa, mas não sei se gostei da ideia de já ficamos tanto tempo juntos, ainda mais por que eu tinha planos de visitar Tio Fernando mais tarde.
- Você tinha planos pra hoje? – Disse ele provavelmente movido pela minha reação não muito animada.
- Não, sem planos, estudar. Podemos aproveitar então e falar do trabalho do Arnaldo e da Cristiane.
- Arnaldo, seu fã.
- Pois é menino, eu ainda não sei qual a do Arnaldo.
Saímos do banho, descemos pra comer algo, eram 16:30, fizemos um lanche rápido, misto quente e guaraná antarctica, pouco tempo depois meu pai manda mensagem, “já pararam de transar? Se arruma, chego em meia hora com sua Tia Berenice, Tio José e Fernando deve passar aí também pra tomarmos uma cervejinha”. Respondi que estávamos vestidos e que Felipe ainda estava em casa, se tudo bem, respondeu que sim, “tira a carne do freezer por favor? Gaveta de petiscos”. Meu pai e Maria mantinham o Freezer vertical organizado por petiscos, refeição etc., era fácil. Tirei a carne e falei da ocasião para Felipe.
- Porra, sua família gosta de uma cervejinha né?
- Pois é.
- E você não bebe.
- Bem pouco, quase nada.
Menos de 20 minutos depois, meu pai chegava com minha Tia no carro, entraram, nos falamos, apresentei a ela Felipe como meu amigo, sentamos e meu pai colocou os petiscos no fogo, minha tia foi ajudar a cortar uma calabresa, quando peguei no freezer e entreguei a ela, Felipe e meu pai me olharam com cara de safados e eu entreguei segurando o riso, a semelhança fálica é enorme. Nos sentamos e na lata minha tia manda.
- Você não é o Filho do Hilário?
- Sou. – Responde Felipe com um sorriso sem graça. – Você conhece meu pai?
- Conheço, votei nele, fui no comício. Minha mãe era prima da esposa do Seu avô.
- Da minha vó?
- Não, da primeira esposa, ele não teve filhos com ela, seu pai nasceu do segundo casamento dele.
Minha tia sabia notícias de todos na cidade, sabia da vida de todo mundo, a fofoqueira da vizinhança, quiçá da cidade.
- Berenice, menos, vai encabular meu genro.
Silêncio total. Olhei desesperado pro meu pai, Felipe estava pálido.
- Quer dizer... o amigo do Dani...
- Ah não Artur, pra cima de mim não. Eu vi esse menino crescer, você acha que não sei? Faço muito gosto que ele namore esse morenão bonitão. - (politicamente correto não era o foco da minha tia, ainda mais tendo votado no pai do Felipe, falou dano um tapa no braço do Felipe. – Mas vai ter que me chamar de tia.
- ah. – Ainda tonto. – Ta bom.
- Tá bom o que menino?
- Ta bom... Tia.
Ela deu uma gargalhada alta e Felipe ainda estava nervoso.
- Tia, a senhora pode por favor manter isso só entra nós? Os pai do Felipe não aceitam.
- Não sei por que, seu Tio Eliomar também era gay, quando a gente era moço vivia tendo caso dele se esfregando com o filho do Lucimar, do posto de gasolina, só que na época seu avô metia a porrada nele, adiantou nada, por isso ele mudou pra São Paulo.
Olhei pra Felipe e ele estava mais pálido ainda.
- Por isso meu pai não fala muito com Tio Eli, quer dizer, quando ele vem, sempre ficam todos bem, conversando, mas ele nunca quis que eu ficasse muito perto dele. – Fez uma pausa pra pensar. – Faz todo sentido agora.
- Faz, ih menino, aqui na cidade é cheio, dizem que até o professor da escola de vocês é?
- Arnaldo? – Chutei, teria uma explicação para seu comportamento recente.
- Quem? Não menino, oh, mas não conta pra ninguém, o Carlos, a esposa dele, contou pra prima da sobrinha da Juverci que ele não chega junto há um tempão, que desde que a filha deles nasceu, a garota já tem uns 9 anos.
Começamos a rir e a comentar o quanto Tia Berenice sabe de TODAS as notícias da cidade, pouco tempo depois chegou Tio José, que já foi entrando, nem campainha tocou. Chegou já falando alto, nos cumprimentou e tia Berenice.
- Seu sobrinho, conhece? – Apresentando Felipe para tio José. – É Felipe né menino?
- É. – Felipe pálido novamente, provavelmente pensando que ela não guardaria nada de segredo.
- Berenice, o que a gente acabou de pedir?
- Ah Artur, deixa de ser aborrecido, você acha que eu não ia contar pro Zé?
Era primeira vez que ficava cara a cara com minha tia ao lado do Tio José, depois daquele final de semana, estava apreensivo, ainda bem que a situação com Felipe estava dando um tom cômico, tirando a pressão de estar ali na frente dela tendo transado durante todo o final de semana na cachoeira com seu marido.
- Zé? Já contou a novidade pro Daniel e pro Felipe?
- Não benzinho, ainda não tive tempo, acabei de chegar. – Dando de ombros e revirando os olhos de forma caricata.
- Dani, seu tio vai ser seu professor. – Dando uma gargalhada.
- Caralho, que bom Tio Zé, começa quando?
- Acho que segunda feira, mas isso devia ficar baixo, e conto com vocês pra não falar nada na escola, a professora Nilce vai se mudar de cidade, se ela ainda não contou, melhor deixar.
- Caramba tio, que coisa boa, ninguém gostava muito dela mesmo, chegava e botava meninos no futebol e meninas no vôlei e pronto, isso é educação física pra ela.
- Ela deu aula pra mim, imagino quanto já está velha né?
- Sim, meio obsoleta. – Tio José olhou com cara de dúvida, uma palavra que não fazia parte do seu vocabulário usual. – Não se atualizou, fica no mesmo de 20 anos atrás.
- Também não sou tão velho assim menino. – Protestou.
- É sim benzinho, tem uns 20 anos já.
- É, to ficando velho. – E deu outro gargalhadão.
A essa altura já estávamos bebendo, depois de três copos Felipe foi ao banheiro, Tio José perguntou se podia usar o lá de dentro, e já foi entrando, afinal, ele era de casa, antes do nosso cachorro morrer de velhice, quando viajávamos, ele vinha todos os dias dar comida de manhã e a noite, neste momento a cerveja acabou e também entrei pela cozinha para pegar mais, da porta do banheiro ele me fez um movimento com a mão. Cheguei perto e ele.
- Que história é essa de sobrinho?
- Meu pai deixou escapar que eu to saindo com Felipe.
- E você está?
- Tô. A gente ta meio que namorando.
- E ele...
- Ele o que?
- Já te... fez movimento com a mão de penetração.
- Já Tio. – Falei revirando os olhos.
- Abre o olho com seu pai, um morenão daqueles.
- Não preciso, ele chegou primeiro que eu.
- Mentira, seu pai e ele já...?
- Já. – Falei com cara de falso mal humor. – Antes de mim inclusive.
- Mentira. – Tapando a boca pra não gargalhar como de costume. – Seu pai não perdoa um. Quer entrar pra sacudir pra mim?
- Olhaaaa, a tia ta aqui.
- Só brinquei. – Dando uma piscadinha.
- Não. – Agucei minha audição e ouvia meu pai, Felipe e tia Berenice conversando na varanda. – Põe pra fora aí.
De pronto ele baixou o short, exibindo sua rola grande e fina, caindo sobre o short. Segurei com a mão direita e abocanhei, engolindo toda a rola, dei duas boas sugadas, o suficiente pro meu pau ficar meia bomba, e também o do tio José, pelo cheiro e sabor ele estava trabalhando o dia todo, estava suadinho, mão não sujo, um cheiro de macho delicioso. Levantei e ele me olhou com cara de tesão.
- Menino, você é chave de cadeia.
- Sou? – Fiz cara de safado.
Ele guardou a piroca e me deu um beijo forte, apertando minha cabeça contra a sua, neste momento ouvi meu pai gritando.
- Essa cerveja sai ou não?
Me desvencilhei e respondi.
- Saindo.
Voltei meio trôpego para a geladeira, ajeitei minha rola já dura no short, e levei as cervejas, sentando-me primeiro antes de colocar as cervejas na mesa. Seguiu o papo, Tio José voltou e seguimos conversando sobre a escola. Cada professor que falávamos algo, minha tia tinha uma história pra contar, Felipe já estava se divertindo com ela. Quando deu 18:30 ele se despediu que já estava indo, subi com ele pra pegar suas coisas, tirar o short do meu pai e se vestir.
- Sua tia é bem informada né?
- Fofoqueira você quis dizer.
- Sim. Será que ela vai falar alguma coisa sobre nós? Morrendo de medo disso chegar no meu pai Dani.
- Fala não, se meu pai pediu ela não fala nada não. Tio Zé também não vai deixar ela falar nada não.
- Você e seu tio se dão muito bem né?
- Sim, você nem imagina. – Com um sorriso torto.
- Mentira. Ele também?
- Quem sabe.
- Caralho Dani, que delícia, olha aqui, fiquei de pau duro. – Disse me mostrando que realmente estava de pau duro só de me imaginar dando para o tio José. – Deixa eu ver você dando pra ele, ele é um gostoso.
- Né?
- Vai me deixar ir embora assim?
- Quer que faça o que? Você já me comeu duas vezes hoje.
- Dá um beijinho nela pra ir embora, beijo de despedida.
- Tá. – Disse fechando a porta.
Ele botou pra fora aquela rola linda, grossa e cabeçuda, eu realmente dei um beijo e me levantei.
- Pronto. Beijo de despedida.
- Ah não...
Abaixei e abocanhei sua rola, mamando vorazmente, o puxei e me sentei na cama, ele puxava minha cabeça contra sua rola, eu me engasgava, engolia tudo, sentia minha garganta até mais larga também, se é que isso é possível, de tanto engolir rola nos últimos dias, Felipe abaixou e começou a mexer na minha bunda, fiz movimento que não, não rolaria bunda, no máximo essa mamada. Segui mamando até que ele segurasse minha cabeça e jorrasse direto na minha garganta, sua rola já estava menos densa e em menor quantidade que antes, ainda assim, bastante porra, o suficiente pra sentir em todas minhas papilas gustativas. Ele guardou a rola e meu um sorriso safado.
- Isso que é um bom namorado.
- É né? Só pra isso.
- Claro que não, eu amei conhecer sua família, uma pena não poder apresentar a minha.
- De boa.
Meu pau latejava, a situação com tio Zé lá em baixo, agora com Felipe me ascendeu um fogo, mas Felipe já estava indo embora, teria que me contentar com uma boa punheta mais tarde. Descemos, Felipe se despediu de todos e fomos por dentro da casa, ao chegar na porta de entrada, antes que a abrisse, ele me deu um beijo demorado e macio, cheio de carinho.
- Tchau meu namorado, até amanhã. – Ele realmente estava curtindo o lance de namorado.
- Até.
Enquanto Felipe passava pelo portão, meu Tio Fernando chegava.
- E aí Dani, achei que ia me visitar hoje.
- Tava com visita tio. – Apontando para o portão.
- Aquele rapazote? Amigo da escola?
- Sim, não só amigo.
- Sério?
- Sim.
- Coisa boa. Então quer dizer que...
- Quer dizer nada, continuo livre e solto. – Entendendo o que ele quis dizer.
- Que bom, nesse caso, seja um bom sobrinho e vá na oficina, que acabei de lembrar que esqueci minha carteira no bolso da calça no vestiário. Faz isso pro tio?
- Faço. – Estava desanimado, mas qualquer oportunidade de estar com Mario era bem vinda. – Deixa só me vestir melhor.
- Nada ta ótimo assim, ali na esquina.
- Deixa pegar meu celular então.
Ele foi entrando pela lateral da casa, direto pra varanda dos fundos, eu subi e peguei meu celular, mas pensando que possivelmente veria Mario, fiz uma chuca rápida, melhor ter feito e não precisar, do que precisar dela feita e não ter feito, pensei, mas sempre teria o empecilho daquele outro mecânico, o senhor, mais velho, deve ter entre 40 e 50 anos, cara de sério, até meio mal humorado, mas pelo menos não ficou sem graça de eu vê-los pelados. Parando pra pensar naquela ocasião, fiquei surpreso pela naturalidade com que encararam eu tê-los visto sem roupa, normalmente as pessoas ficam sem graça e encabuladas. Apesar de ter praticamente 18 naquela época, com a barba feita eu passava tranquilamente por um quarteto de anos menos, motivo pelo qual eu sempre deixava minha parca barba crescer, para garantir uma aparência mais velha. Me aprontei e sem falar nada com ninguém, fui atender ao pedido do Tio Fernando, buscar seu celular na oficina.
CONTINUA...