No dia seguinte acordei com uma ressaca braba. Ao pegar o celular vi diversas mensagens de Bruna me perguntando onde eu estava. Então tudo me voltou a mente. Meu estômago embrulho e fui até meu banheiro vomitar. Passei horas sem sair do meu quarto tentando evitar cruzar com minha irmã pela casa. Perto das 13:30 minha mãe bateu na porta do meu quarto me chamando para almoçar.
- Eu tô com um pouco de ressaca, mãe. Vou almoçar mais tarde.
- Não acredito nisso! Tu e tua irmã de ressaca. Tenho dois filho bêbabos agora.
Fernanda também deveria estar constrangida com o que ocorreu. Poucos depois recebi uma ligação de Bruna. Me veio então a imagem dela chupando Lucas e eu não quis atender. Depois outra ligação dela. E outra. Finalmente tomei coragem e atendi.
- Oi.
- Oi, né. Fiquei preocupada contigo ontem. Fiquei um tempão te procurando achando que tu estava brabo comigo. Mas aí eu encontrei a Fernanda e o Rodrigo e eles me me contaram o que aconteu. Eu imaginei a tua surpresa em encontrar a tua irmã e então entendi tu ter ido embora - ela fez uma pausa esperando que eu dissese algo, mas eu não sabia o que falar então ela continuou - Eu sei que tu pode ter ficado chateado com isso, mas tu tem que entender que é natural. Tua irmã tem o direito de curtir a vida. Ela também ficou super chateada, mas na verdade não tem porquê. Não tem nada demais. Assim como o que a gente fez também não teve nada demais, né?
- É.
- Eu sei que tu ficou confuso por causa da tua irmã. Mas eu quero saber da gente. Tá tudo bem entre a gente?
- Tá.
- Não fiquei muito convencida. Eu quero ter certeza que a gente tá bem depois de tudo que aconteceu. Eu curti o que aconteceu e pelo que eu vi tu também. Mas o mais importante é que eu te amo, amor. Até mais do que antes. Eu preciso saber o que tu realmente pensa sobre tudo isso.
- Ah, Bruna, eu ainda tô muito confuso. É muita coisa pra assimilar. Pra piorar eu ainda tô de ressaca, minha cabeça tá fervendo. Eu preciso pensar bastante, depois a gente se fala.
- Tá certo. Descansa um pouco então. Mas não esquece que eu te amo, beijo.
- Tchau.
No final de semana e nos dias seguintes eu mantive a rotina de sair o mínimo possível de meu quarto. Lembro que minha mãe chegou a ficar preocupada com meu comportamento, mas dei a desculpa que havia brigado com Bruna e precisava de um tempo. Cruzei com minha irmã pela casa uma ou duas vezes, desviando o olhar e sem trocar uma palavra. Na segunda-feira não teve jeito de evitar Bruna na faculdade.
- E aí, amor, melhorou?
- Aham.
- A gente pode conversar sobre tudo que aconteceu?
- Não sei se eu tô com cabeça para isso, Bruna.
- Quanto mais a gente esperar é pior. É melhor botar para fora logo. O que tu achou de tudo que aconteceu?
A verdade é que ver minha namorada dando para outro me deixou mal, mas, ao mesmo tempo, serviu para eu me dar conta do quanto eu realmente amava ela, por mais estranho que possa parecer.
- Sei lá, é complicado. Foi legal, mas foi estranho.
- Mas foi legal, né? Eu acho que tudo, no início, é meio estranho. Mas com o tempo a parte estranha vai sumindo - ela claramente estava querendo a me convencer a seguir com aquilo - Tu gostou ou não? Fala a verdade.
- Mais ou menos.
- Como mais ou menos? Não tem como gostar mais ou menos de um coisa daquelas. Ou gosta, ou não gosta. Pode falar a verdade a gente têm que ser honesto sobre o que sentiu.
- Eu gostei da Any. Mas te ver com outro...sei lá, para ser sincero eu não curti.
- Hm. Isso não é necessariamente um problema. A gente poderia ter feito tudo sem se ver. Inclusive era o que achava que iria acontecer até tu aparecer de repente. Tu acha que assim funcionaria?
Era evidente que ela queria seguir com aquilo. Bruna procurava diversos argumentos para defender que a gente repetisse a dose, como um advogado defendendo sua tese. Eu sabia que ela havia adorado aquilo e fiquei com medo de perdê-la. Para mim era um caminho sem volta. Se eu tentasse evitar iria acabar tomando chifre ainda.
- Talvez. Tu quer tentar?
- Só se tu também quiser.
- Eu já te falei o que achei. Agora é tua vez.
- Ah, Julio. Como eu te falei eu acho que a gente têm de ser honesto. Então, sendo honesta, eu gostei. Achei muito excitante fazer sexo com outra pessoa. Na frente de um monte desconhecidos ainda por cima. Aquela situação me deixou louca, não sei como explicar. Mas foi só isso. Só sexo. O que a gente tem é muito maior e é isso que interessa. Então se tu não quiser mais fazer isso não tem problema.
- Eu acho que a gente pode tentar. Se já aconteceu uma vez que diferença vai fazer se acontecer de novo. Não custa nada. E, como tu disse, pode ficar menos estranho. Especialmente se eu não tiver que assistir.
- Eu te amo, amor - disse ela satisfeita com minha resposta e me deu um beijinho - e como tu ficou com a tua irmã?
- De jeito nenhum. Não falei com ela desde então.
- Como que não falou com ela? Vocês vivem na mesma casa, Julio. Tu não pode ficar chateado com ela. Eu sei que foi um surpresa, mas não tem nada demais o que aconteceu. A gente precisa resolver isso. Amanhã nós vamos sair juntos, conversar sobre tudo isso e resolver de vez esse problema.
Eu não tive nem como negar, estava decidido. Bruna ajeitou tudo e combinou de nos encontrarmos na terça em um barzinho depois da aula. O clima era de total constrangimento, mas Bruna foi fazendo a mediação. Ela foi puxando conversa e aos poucos deixando todo mundo mais a vontade. Fernanda e Rodrigo nos contaram que tinha começado a fazer swing havia poucos meses. Foram convidados por um casal de amigos, resolveram experimentar e acabaram gostando.
- A gente tá pensando em tentar de novo - revelou Bruna.
- Então vocês também gostaram? - perguntou a Fê.
- Gostamos. Mas encontrar vocês acho que foi muita coisa nova para uma noite só. Deixou as coisas meio confusas. A gente ainda tá pensando - respondeu Bruna.
- Imagino. Se eu que já estou fazendo isso há um tempo fiquei fiquei super sem graça, imagina vocês que era a primeira noite. Mas, se vocês realemente gostaram, não deviam deixar essa acaso estragar a experiência de vocês - disse minha irmã
- Vale muito a pena. A gente tem uma concepção de como deveria ser um relacionamento, mas na real é uma ideia antiga. Se tu se livrar dos preconceitos, consegue perceber que não faz nenhum sentido ficar lutando contra os teu desejos. Por isso que tem tanta traição por aí - completou Rodrigo.
- Pois é. É o que eu acho também - foi a vez de Bruna falar. Eu só observava.
- Então como vocês estão planejando tentar de novo? - perguntou Rodrigo.
- A gente ainda não sabe. Naquela noita a gente tinha ido em um outro clube, mas o ambiente lá era mais estranho. A gente deu sorte de conhecer um casal que nos convidou para ir no clube de vocês. Mas agora a gente ainda não pensou muito sobre o que fazer - respondeu Bruna.
- Vocês podem ir como nossos convidados, né, Fê? - falou Rodrigo.
- NÂO! - eu interrompi - eu não quero correr o risco de ver vocês daquele jeito de novo.
- "DAQUELE JEITO" hahahaah. Cresce, Julio. Todo mundo aqui é adulto - me interrompeu minha irmã - Além do mais não teria risco nenhum. Aquilo só aconteceu porque nenhum de nós sabia sobre a presença dos outro lá. Se a gente souber pode combinar bem onde cada uma vai ficar e gente não precisaria se ver durante os "finalmentes".
Como aquele clube realmente parecia bem melhor que os outros e a gente não conhecia muito daquele mundo, acabamos embarcando na ideia. No sábado fomos todos juntos a casa. Fernanda e Rodrigo nos apresentaram outros casais os quais pareceram todos muitos interessados na gente. Todos pareciam sedentos por "carne nova". Por fim, eu e Bruna escolhemos em conjunto um casal que agradace a ambos e tudo ocorreu como deveria. Cada um no seu canto sem encontros surpresas.
E assim nós passamos a ir regularmente ao clube, sempre como convidados de Fê e Rodrgido. Conhecemos bastante gente nova e, com o tempo, eu fui me acostumando. De vez em quando ainda me vinha a cabeça o que estaria fazendo Bruna e me dava um frio na espinha. Eu logo afastava esses pensamentos de minha mente e conseguia curtir a experiência de estar com uma mulher diferente. Na minha cabeça era como se ela não estivesse fazendo na demais desde que não visse, apesar de eu saber a verdade e esta não me agradar. Além do mais a minha relação com Bruna tinha melhorado. O sexo nunca foi tão bom quanto naquele tempo. Ela parecia insasciável.
Ter essa vida em comum com Fê e Rodrigo acabou nos aproximando mais. Eram as únicas pessoas de nosso convívio com as quais podiámos falar sobre o assunto. Além disso, todo final de semana chegavámos juntos ao clube e ficavámos bebendo e conversando um pouco até partirmos ao que interessava. Na verdade eles nos ajudavam bastante com diversas dicas - especialmente sobre com que casais ficar.
Mantivemos o acordo de sempre permancer em ambientes diferentes. O cominado era que quem acabasse primeiro voltasse para o salão principal e esperace até outro voltar. Em uma noite particular, digamos que eu "acabei bem rápido" e acabei voltando cedo para o salão. Peguei uma mesa e fiquei bebendo sozinho. Até que um homem com o qual eu e Bruna haviámos feito uma troca algumas semanas antes, veio até mim:
- Olha eu achei que eu era um cara pra frente, mas a tua fámilia tá anos luz a minha frente - disse isso segurando um sorriso no canto da boca e saiu sem me deixar dizer nada.
Eu até poderia achar normal o que ele falou. Mas a forma como ele falou - com aquele sorrisinho maldito - me deixou realmente encucado. Resolvi ir até o quarto onde Bruna disse que ficaria. Quando entrei lá não a encontrei e fiquei um tanto aliviado. Imaginei que ela havia acabo e deveria estar no vestiário se arrumando. Voltei para o salão, mas o que aquele cara me falou não saía da minha cabeça.
O tempo foi passando e nada de Bruna aparecer. Resolvi então procurar por ela em outros locais, mesmo correndo o risco de acabar encontrando minha irmã. Pois foi justamente o que aconteceu no terceiro quarto em que entrei. Mas ver minha irmã não foi a pior parte. O pior era que Fernanda estava deitada tendo sua buceta chupada pela minha namorada, que estava de quatro levando vara do Rodrigo.
Eles estavam tão entrertidos que nem perceberam minha presença. Eu saí rapidamente dali, como se quem estivesse fazendo algo errado fosse eu. Do lado de fora percebi algumas pessoas obervando o que ocorria dentro do quarto através de pequenas janelas e me posicionei em uma delas. Sem poder ser visto pelo três fiquei observando o que faziam. Como se toda essa loucura não bastasse, eles estavam transando sem camisinha, o que era nossa regra número um e que nunca pensei em quebrar.
Eu ainda não conseguia acreditar que minha namorada estava transando com minha irmã e meu cunhado. A ideia parecia tão absurda que eu nem ao menos havia mencionado isso como uma de nossas regras, pois achei que era algo bastante claro. Na minha cabeça estava implícito que era algo proíbido. E Bruna, provavelmnete sabia disso, tanto que ela mentiu para mim sobre em que quarto estaria. Apesar disso, de alguma forma, eu acabei ficando muito excitado com o que vi.
Por mais estranho que seja dizer isso, minha irmã é muito atraente. Assim como eu ela tem cabelo dourados e olhos azuis. Um rosto lindo e um corpo não menos bonito. Magra com seios naturais, médios, mas extremamente firmes. Rodrigo fazia jus a fama dos negros. Sua rola devia ter pelo menos uns 20 cm. Bem mais que os meus 14 cm. Enquanto levava rola, Bruna gemia enlouquecidamente fazendo expressões que variavam de dor a prazer.
Depois de um tempo minha irmã ficou deitada e Rodrigo passou a comê-la. Bruna sentou no rosto de Fernanda, oferecendo sua buceta para minha irmã chupar. Ela acabou ficando de frente para Rodrigo e começou a beijá-lo. Alguns minutos depois ele voltou a comer minha namorada, agora de ladinho. Fê deitou de frente para ela e ficou chupando seus peitos e dedilhando seu grelinho. Bruna adorava aquela posição e não demorou muito para ela chegar ao orgasmo. Pouco depois Rodrigo tirou sua monstruosa rola e pude perceber que ele havia gozado dentro dela.
Enquanto os três permaneceram deitados se beijando, eu saí dali sem acreditar no que havia presenciado. Voltei para o salão principal e uns 10 minutos apareceu Bruna. Ela notou que eu estava estranho, mas eu tentei fingir normalidade o melhor que podia. Eu não fazia ideia de como reagir então entrei em um estado de negação. Logo depois voltamos para casa. Bruna ainda quis transar comigo mas eu não consegui "corresponder" a seu desejo. Ironicamente aquilo que havia me excitado como voyeur parecia me pertubar a ponto de eu não ter uma ereção quando exigido.
Alguns dias depois eu resolvi ter uma conversa com Bruna. Sem revelar o que tinha visto, pedi para ela para deixarmos de ir ao clube. Expliquei que até poderíamos voltar no futuro, mas que queria que nosso relacionamento voltasse a ser exclusivo por um tempo pelo menos. Ela se demonstrou bastante compreensiva e topou sem impor qualquer resistência.
Eu sei que você leitor deve estar pensando que é um erro perdoar alguém depois de tamanha traição. Mas eu não estava pensando racionalmente. Como já expliquei, tirando o "detalhe" de tudo que acontecia no clube, nosso relacionamento nunca esteve tão bom. Eu estava apaixonado e achava que podia perdoá-la, fingir que nada havia acontecido e deixar aquela história para trás.
Por um tempo até deu certo e nosso namoro voltou ao normal. Para minha infelicidade este tempo durou pouco. Cerca de um mês depois, eu acordei no meio da madrugada em uma das tantas noites em que Bruna vinha dormir em minha casa. Acontece que ela não estava na cama. Já com um mal pressentimento e me levantei para procurá-la.
Fui caminhando silenciosamente pela casa. Ao passsar pelo quarto de minha irmã pude ouvir o típico som de cama rangendo além alguns outros sons abafados. Torcendo para ser apenas minha irmã e Rodrigo segui a procura de Bruna. Nada dela na sala ou cozinha. Nada dela em lugar algum. Só restou a certeza de que ela estava no quarto da Fernanda.
Voltei para meu quarto e tentei voltar a dormir. Quem sabe tudo aquilo não fosse só um pesadelo. Passado um tempo ela voltou para o quarto, mas acabou se descuindando e fechando a porta com um pouco de força. Eu me mexi na cama com o som. Ela se deitou ao meu lado cheirando a sexo:
- Desculpa, amor. Te acordei?
- Onde tu tava?
- Fui na cozinha tomar uma água. Tava morrendo de sede.
- Hm
- Volta a dormir - e me deu um beijo.
Olhando para trás eu não sei como consegui aceitar tudo isso, mas eu simplesmente não achava forças para reagir. Demorei mais de hora para pegar no sono. Quando acordei de manhã, Bruna estava no chuveiro e seu celular vibrando. Olhei na tela e aperecia a notificação de estar recebendo vídeos de "Fê". Ela não sabia, mas eu já havia notado, mesmo que por acaso, sua senha de desbloqueio do celular. Nunca pensei em invadir sua privacidade, mas não tinha porquê seguir a respeitando depois de tudo aquilo.
Assim que desbloquiei o celular fui direto nos vídeos. O primeiro mostrava uma rola preta arregaçando um cuzinho que eu conhecia bem, a filmagem se deslocava e mostrava bruna chupando minha irmã, ou pelo menos tentando, já que ela parecia estar mais concentrada em não gritar. No segundo as duas se alternavam em um boquete até ele gozar na cara das duas. Bruna de boca bem aberta engoliu a maior parte da porra. A mesma boca que a filha da puta usou para me beijar quando voltou ao quarto. Subi mais na conversa para ver o que tinha.
- Oi, Bru!!! Sobre aquilo que a gente conversou, o que tu acha de ser hoje?
Bruna se limitou a responder com um emotion de positivo seguido por um de diabinho.
- Avisa quando ele estiver dormindo - escreveu Fernanda.
À 1:30 da manhã ela enviou um emotion de um bonequinho dormindo. Minhã irmã respondeu:
- Corre para cá, estamos te esperando (mais emotion de berinjela e um boniquinho com água na boca)
Depois disso silêncio até os vídeos que haviam acabo de chegar. Foi o ponto final para mim. Coloquei uma roupa e saí de casa. Bruna certamente percebeu o que havia acontecido ao pegar seu celular e notar que alguém já havia visto os vídeos. Quando voltei ela já tinha saído.
Me limitei a enviar uma mensagem para ela à noite dizendo "acabou, fica longe de mim, por favor". Ela nem tentou dizer nada, mas provavelmete acabou contando para minha irmã que eu tinha visto os vídeos, pois Fernanda ficou bem sem graça comigo por um tempo. Como eu não queria arrumar um problema para família fingi que não tinha nade de errado. Rodrigo continuou me tratando do mesmo jeito de sempre, na maior cara de pau. Talvez elas não tivessem contado a ele que eu havia descoberto, sei lá.
Continua...