Bella - Parte 1

Um conto erótico de Bruna Camila
Categoria: Heterossexual
Contém 3174 palavras
Data: 08/02/2021 21:52:34
Última revisão: 29/03/2023 18:53:27

Capítulo 1 – Bella, the Pink Cosplayer

Oi!!!

Preciso realmente me apresentar, amores?

Eu me chamo Belladona Dellaphine. Esse é um nome grande, não é? Podem me chamar de Bella então, este é o meu nome artístico.

Porque eu tenho um nome artístico?

Então, eu sou uma cosplayer.

(Hi, boys)

Eu sou uma jovem de 16 anos aninhos e que se veste de várias personagens de animes e jogos. Não era limitado a isso, poderia ser alguma animação ocidental também. Mas o meu foco era mais no que atraía os otakus mesmo. Heroínas com longos cabelos com muitas cores diferentes eram as minhas inspirações preferidas.

Meu cabelo é o meu carro chefe. Ele é naturalmente comprido e tingido de rosa. Então sempre que eu fazia cosplays eu focava em personagens desse tipo.

Parece fácil ao ter um cabelo naturalmente cheio e verdadeiro criar visuais bonitos e autênticos das garotas ficcionais que eu tanto amava. Mas isso é mentira. Se eu fosse careca e comprasse umas perucas sintéticas caríssimas eu teria o mesmo resultado, fora que poderia mudar as cores e tons ao meu bel prazer. Aquele visual eterno rosado e que eu exibia na rua podia ser chamativo e me identificar na hora como egirl (o que eu não era) ou uma cosplayer. Só que na prática não ajudava tanto assim a minha diversidade de looks.

E pulando de personagem em personagem chegou um dia que uma campeã é lançada em League of Legends e fez com que eu assentasse minhas raízes criativas e tivesse que adotar ela pra mim.

E o nome dela é Seraphine.

(Nossa, me lançaram dentro de um jogo?)

29 de outubro de 2020 a campeã é lançada e eu vejo que ela era perfeita, quase meu espírito animal (spirit animal, conhecem o termo?). Basicamente eu era a campeã, só precisava colocar uma estrelinha embaixo dos meus olhos e tirar umas fotos com meu novo look do game.

Aliás, vamos falar disso?

Eu sou MUITO preguiçosa (hehe), basicamente eu não sei costurar ou fazer props (protótipos de armas e acessórios do cosplay), eu sempre comprei pronto pelo Mercado Livre ou Ebay todas as roupas, adereços e acessórios.

Meu trabalho profissional era só o de me maquiar e atuar como a campeã no caso e as outras personagens que já montei e fiz. Fazer uns stories e tirar fotos e tentar bombar nas minhas redes sociais (Insta, Tt, Snapchat e TikTok).

E eu ganhava dinheiro com isso?

O que vocês acham?

Bom, o máximo que eu lucrava era em eventos em Laranjeiras (eu morava no Catete), onde algumas cosplayers eram contratadas e pagas para ficar em estandes como o da Crunchyroll para que os visitantes pagantes pudessem tirar umas fotos.

(Normalmente não é tão agressivo assim...)

E por fim tinha só outra forma de ganhar um pouco de dinheiro com esse hobby/profissão que eu ocasionalmente usava.

Vocês sabem qual é ou eu vou ter que contar?

Demoraram muito.

Tudo bem, eu conto.

Se bem que se eu soubesse que tudo começaria com aquela placa eu teria cobrado mais ou até a destruído.

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Capítulo 2 – Free Hugs

A minha outra maneira boba de ganhar dinheiro é com abraços gratuitos. Free Hugs em inglês.

E o que seria isso?

Bom, eu levava umas plaquinhas divertidas como ‘’Abraços e Cafunés por 0,50 R$’’ por exemplo. Eu sentava em algum lugar desses eventos de anime e esperava ser abordada.

(Eu não mordo, me dê um abraço gostosinho :3)

Mas Bella, isso não é meio patético? Só isso de dinheiro?

Até é.

Mas é uma piada interna. O evento mais comum que eu ia era o Rio Anime Club em Laranjeiras.

E por mais que parecesse atraente uma jovem adolescente de longos e naturais cabelos tingidos e roseados, meu visual era batido e acabava que só atraía os nerds pervertidos. As outras cosplayers mulheres tinham até uma raiva e inveja de mim, segundo elas eu não tinha criatividade artística e só explorava um visual apelativo como isca para tarados e otakus.

Elas não estavam 100% erradas ou certas.

Mas e daí?

Eu era jovem, bonita, com curvas sexys e tinha essa maneira de fazer alguns reais em eventos. Eu tinha tirado só 350 de nota no ENEM nesse ano de pandemia e já havia desistido de conseguir outra fonte de renda. Minha preguiça e falta de talentos não iria me forçar a passar fome.

Eu até me esqueci, do que estávamos falando?

As placas?

Sim. As plaquinhas, não era?

As placas eram só o meu bait. Minha alfafa pra gado. Eu usava isso para que os nerds locais se aproximassem de mim e gastassem.

- Olá. Cinquenta centavos um abraço? Posso tirar uma foto então por mais?

- Oi!! Claro.

E nessas ocasiões eu era abraçada (alguns até davam uma pequena apertada disfarçada na minha cintura) e tiravam umas fotos e eu lucrava uns 5 reais por pessoa. Parecia pouco, mas se multiplicar pela atenção que eu tinha, eu conseguia pagar o aluguel no Catete, me alimentar de Ubereats o dia inteiro e passear só com essa grana e de quando eu era contratada como freelancer para ser a cosplayer profissional de um evento ou estande de empresa.

(Chega, era só pra tirar uma foto)

E foi em um desses dias que eu estava no evento Anime Wings que um grupo de três rapazes negros me cerca. Eu estava sentada em um puff perto da praça de alimentação externa.

- Oi!! Quer um abraço? É só cinquenta centavos, amores.

- Koe, beleza? Qual seu nome?

Comigo sentada eles se avolumam a minha volta e eu vejo que eles eram bem mais velhos que os otakus fedidos que babavam por mim (que eram branquinhos na faixa etária de 13 a 18 anos com camisa de Naruto).

- Meu nome é Belladona. Mas pode me chamar de Bella.

- Bella? Você é realmente uma novinha muito bela mesmo. – Um deles faz esse elogio e massageia o meu ombro.

Todos os branquelos de antes faziam algo assim. Ao pagar pra tirar uma foto eles sempre disfarçavam um abuso light assim. Uma roçada no meu bumbum. Uma mão que tentava tocar com a ponta dos dedos nos meus peitos. Mas era algo bem discreto e eles tinham um cagaço imenso de que eu retaliasse ou denunciasse de alguma forma, era algo velado e medroso por parte desses nerds taradinhos.

Mas agora não.

Esse negão tinha posto uma mão grande e calejada no meu corpo e massageava o meu ombro direito antes mesmo de pagar qualquer quantia. Era quase como se fosse implícito que isso era um direito que ele tinha sobre a cosplayer abordada (eu, no caso).

- Obrigada pelo elogio.

- Mas é só abraço que você oferece?

Eu vou tratar eles como os gados virgens de sempre, o que acham?

- Se multiplicar por 10 podem tirar uma fotinho minha.

Eu levanto e agora eu tomo o facecheck da realidade. O menor deles devia ter mais de 1,90. E no meu enorme 1,70 pra mim eu me achava altinha, e agora eu via que eles não tinham nada a ver com o público-alvo que me procurava nesses eventos.

E quem botou uma mão em um ombro, ao invés de tirar ela, bota a outra no meu outro ombro.

- E se multiplicar por 100 os seus 50 centavos? O que podemos fazer?

50 reais assim?

Qual era a intenção deles?

Eu vejo que um deles exibi uma nota de cinquenta e coloca no meu bolso (eu estava só de cabelo rosa e com a placa, minha roupa da Seraphine ainda estava sendo costurada).

- Não sei. Mais fotos?

Eles olham em volta e ficam investigando visualmente como que estava o movimento próximo.

- E que tal uma foto em outro lugar?

- Outro lugar?

- Sim. Umas fotos mais bem ambientadas. Vem comigo.

Um deles me dá a mão e os outros 2 se dispersam.

E eu me vejo saindo da parte principal do evento e indo (ainda dentro do centro de convenção) para um banco externo de madeira.

- Aqui?

- Sim. Senta no meu colo rapidinho e eu tiro a foto.

O negão me bota no colo dele (eu fico super sem graça por essa exibição pública) e saca o seu celular.

Na hora eu levo um susto porque era como se uma anaconda estivesse na calça dele, eu sinto o pênis ereto dele no jeans e era tão grande que a minha mão (ao se apoiar na perna dele) toca até na cabeça do pau do preto grande e forte.

E assim em uma pose estranha e explicitamente sexual (com pessoas saindo e entrando no saguão) eu sou fotografada.

- Nossa. – Não sei porque eu estava suando e minha maquiagem podia ruir. – Foi. Obrigada.

E sozinha eu já estava voltando para o evento e o negão fala pra mim.

- Não quer que eu te marque? Qual o seu Instagram?

Toda pessoa que eu tirava foto assim (sem ser no colo, obviamente) eu sempre falava ‘’me marca lá no Insta, só procurar pelo meu nome’’.

Mas porque será que dessa vez eu queria que fosse diferente?

- Não precisa. Beijos.

E pensando que havia acabado eu volto ao evento para abraçar nerds virjões por trocados.

Esse Abraço não foi Gratuito e eu não sabia se isso foi bom ou ruim.

Pelo menos por enquanto.

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Capítulo 3 – Burn the Pinky

Depois daquela abordagem atípica de foto do grupo de negros eu até evito trazer qualquer placa no próximo evento.

E agora eu estreava com meu crachá de cosplayer profissional e ficaria na frente do Espaço Funimation tirando fotos com os fãs e agindo (e sendo obviamente paga pra isso) como uma garota propaganda da empresa de streaming.

E qual era a roupa que eu usaria?

Aquela que a minha costureira pessoal estava fazendo?

Não.

Infelizmente essa ainda não estava pronta.

Eu estava com a minha fantasia clássica de Zero Two.

(Apelativa? Sim, e daí?)

Como eu tinha esmero e até ciúmes do meu cabelo rosa natural, não era os meus cachos que mudavam de cores e tons para se adaptar ao personagens da ocasião. Eram as minhas heroínas ficcionais de animes que tinham que se curvar perante a vontade pink de minhas madeixas. Então pode ter certeza de que eu já havia me vestido de toda personagem de cabelo rosa que você pode imaginar. Desde as mais boazinhas até as psicopatas com machados.

- Hello, my Darling. Eu sou a Zero Two.

- Posso tirar uma foto? Seu cosplay é maravilhoso!

- Claro, my Darling!

E outro rapaz para na frente e tira uma foto comigo.

- Posso te marcar?

- Sim, meu querido. Meu Instagram é Belladona Dellaphine. E lembre-se, por 24,90 o serviço de streaming da Funimation conta com mais de 5.000 animes e com lançamentos simultâneos no Japão e aqui, beijos!

E mais um garoto branquelo e cheio de espinhas de 14 anos fica corado e entra no estande para assinar o serviço. Tudo isso depois do meu charme imbatível e dessa frase minha ensaiada e passada pela empresa que me contratou.

- Opa, olá. Você é popular mesmo, Bella que é bela.

Pera, eu conhecia aquele rapaz.

- Você de novo?

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- Olha lá, aquela vagabunda de merda.

Eu estava ali no evento e vendo a Bella chamando a atenção de uma galera com aquele cosplay apelativo da Zero Two com o uniforme coladinho.

- Jessie, se acalma. Não adianta ficar se estressando.

- Eu sei. Mas ela é uma vadia sem talento. Ela podia pelo menos ter usado a roupa mais comportada da personagem dela.

- A de uniforme?

(Custava essa filha da puta se vestir assim? Já sei, ela não sabe costurar!)

- Exato! Mas não, a meretriz dos cosplays está só preocupada em usar a roupa mais coladinha dela só para atrair o fan clube de punheteiros dela. E mais seguidores e mais essa vagabunda inútil faz dinheiro sem nem saber fazer uma costura simples.

- Jessie, calma. Você está falando alto e as outras pessoas do lado podem escutar.

- E que escutem. Eu to cagando. Olha, nós somos cosplayers profissionais de verdade, gastamos tempo e suor, costuramos nossas roupas e tentamos ser criativas e não objetificar nossos corpos. E pra quê? Para essa puta de cabelo rosa ficar nadando em dinheiro farmando gado? Que ridículo!

Eu já estava puta e pisando no chão e dando gritinhos enquanto de longe via a Bella com uma fila já pra tirar selfies com ela.

- Jessie, eu te entendi. Mas você sabe como funciona essa indústria predatória e machista. Só por sermos mulheres já fazemos mais sucesso unicamente pelo gênero. Cosplayers homens ou fazem a roupa do homem de ferro perfeita quase voando, uma armadura de anime medieval incrível com efeitos luminosos internos ou caem na obsolescência e abrem falência. Nós também nos objetificamos. Mas bem menos que a Bella.

A minha amiga até estava certa.

- Eu sei disso. Só que não dá para aceitar a Bella. E essa vagaba ainda tenta fazer amizade com a gente, querendo esfregar na nossa cara o sucesso e fama dela. Que ódio.

- E o que podemos fazer? Nada, Jessie.

- Pois é...

E de longe eu vejo uma cena diferente.

Era um grupo de 4 rapazes negros mais velhos e que aparentemente estavam pedindo uma foto coletiva com ela. Era uma cena muito diferente e os quatro eram um público inesperado e fora do habitual dali.

- Jessie? Que sorriso é esse seu? Achei que estava com raiva.

Estava.

Mas uma centelha de esperança me enche de uma chama de renovada expectativa de uma saída pra me livrar da Bella.

- É que eu tive uma ideia. Só um segundo. Volto em breve.

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- Sim, somos nós. Os que pediram selfie aquele dia. Coincidência ver você aqui de novo.

- Nada. Quase todo evento na zona sul eu estou trabalhando nele.

- Daora. Já virei até um fã de carteirinha então.

E agora eu vejo que os de trás eram os mesmos de antes, adicionados de mais um.

- Uau. – Eu até perco a compostura. – Olá, my Darlings. Querem tirar outra foto? A Funimation está com uma promoção e-

- Tá, tá. Não queremos saber disso. A atração pra gente aqui é você e não essa assinatura. Vamos tirar uma foto com a Bella que é muito bela, beleza?

E os 4 homens com ascendência africana param atrás de mim e dos lados e se preparam para tirar uma selfie minha.

O que é isso?

E assim como a vez que senti o pênis duro de um deles naquela foto do colo, eu agora sinto o que estava atrás de mim roçando a sua cintura bem imperceptível aos de fora no meu bumbum.

E o que eu sinto era aquela rola enorme e guardada na calça. Mas que parecia tão forte e ereta que estava me cutucando e eu a sentia com uma clareza enorme e quase pornográfica.

As fotos são tiradas. Outras mãos vão revezando seus celulares e ângulos e poses que eu fazia. A mim parecia que estavam só comprando tempo para o que me encoxava pudesse cavar o abuso mais fundo ainda. Cada segundo eu sentia que aquela mamba negra iria entrar em mim com roupa e tudo, tamanha era a fricção e pressão contra o meu cosplay de EVA, algodão e poliéster costurado nas medidas certas das minhas nádegas.

- Pronto. Foi. – E outra vez eu estava suando e quase soltei um gemido.

- Beleza. Dessa vez vai passar o seu Insta? Ou vai negar isso aos seus maiores fãs?

Eu estava ali em público e seria racismo meu negar a eles o que eu havia dado aos outros.

- Claro, meus queridos. É Belladona Dellaphine. Só me seguir.

- Show? Somos seus fãs mais ferrenhos agora. E você é a nossa joia. E no futuro nosso diamante.

E depois dessa declaração misteriosa ele vai embora com seus amigos e fica por isso mesmo.

O que será que isso significava?

Eu não sabia.

Eu tinha meu job agora e só mais tarde eu cuidaria de pensar nisso.

🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸

- Achei eles!

Depois de abandonar as minhas amigas eu fiquei ali perto espionando os rapazes e os segui até a praça de alimentação interno do evento. Tinha tanta gente que eles (sem nem saber de mim) acabaram por me despistar. Mas 4 rapazes negros de uns 30 anos em um evento de anime sentados juntos foi fácil de identificar.

- Oi, tudo bem com vocês? Eu os vi no estande da Funimation. Eu sou uma cosplayer, meu nome artístico é Jessie. E além disso sou amiga da Bella.

- Prazer, Jessie. A que devemos sua presença?

Eles me cumprimentam polidamente. Mas eu sentia tacitamente que a minha presença ali não era tão desejada por eles do que a da Bella. Eu era menos bonita, sexy, gostosa e não fazia os cosplays que todos amavam e babavam.

Mas eu controlo essa pontadinha incômoda de raiva e inveja e vou direto ao ponto.

- Então. Eu vi que vocês são fãs da Bella. Eu não sei o quanto vocês conhecem ela. Mas eu poderia ajudá-los.

- Não sei. Olha. Não somos fãs de anime. Eu os chamo de cartoons orientais. Digamos que nossos interesses com ela estão além da maquiagem e essas roupas coloridas e vergonha alheia que vocês usam, com todo o respeito.

- Claro, sem problemas.

Perfeito!

Acho que meu plano maquinado vai dar certo.

- Então, se vocês são fãs dela e gostam da personalidade da Bella e tals. Eu posso informar vocês de algumas coisas que podem, digamos, facilitar que vocês cheguem mais profundamente na personalidade dela. Sacaram?

Eles se entreolham com pálpebras bem abertas e olhos arregalados, e sorrisos maliciosos surgem em seguida. Eu estava falando em código e eles entenderam.

- Sério? Como que você pode nos ajudar a conhecer a ‘personalidade’ dela melhor?

E agora eu vou tacar a centelha que queimará viva essa prostituta rosa em forma de cosplayer de uma vez por todas.

Eu digito no bloco de notas do meu celular algo e mostro a tela pra eles.

- Esse é o endereço dela, não me perguntem como eu sei. Só aproveitem. Tchau e não me procurem.

E saio de lá bem rápido. O fogo foi lançado e eu não queria ser pega com ele se alastrando. Eu só me interessava por um cadáver carbonizado bem específico.

Now burn, little pink whore.

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Essa é a continuação direta de Ramona in the Skies with Black Diamonds (RSBD)

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