Frederico começou a empurrar o pau no cu de Camila que começou a gemer de maneira extremamente erótica – ah que delícia! – ela dizia. Ele foi empurrando centímetro a centímetro e à medida que isso acontecia o corpo de Camila estremecia de tesão e ela gemia com gosto.
_Nossa! Já foi quase metade! Não acredito! – disse Fabiana com uma voz sensual, quase gemendo.
_Aaaiiii filho da puta! Que delícia!!! – gemia Camila – enterra esse pauzão no meu cu!!! – eu estava com muito tesão com aquilo e meu pau latejava cada vez que Camila gemia mais um pouco. Percebendo o meu tesão ela passou a me provocar babando na cabeça do meu pau e gemendo enquanto me olhava nos olhos, fazendo caretas de prazer e revirando os olhos enquanto ficava me encarando – ai que delícia! – dizia ela me encarando com cara de safada.
_Ai amor, eu não acredito que você vai conseguir enfiar esse cacetão todo até o final – Minha esposa disse com um gemido, excitada assistindo cada centímetro do pau do Frederico entrar no cuzinho de Camila. Faltavam poucos centímetros para ele acabar de enterrar aquele pirocão no cuzinho de Camila e Camila gemia gostoso fazendo carinha de puta – nossa! Entrou até o talo! – Fabiana disse admirada.
Frederico me lançou um sorriso sacana enquanto estava com o pau todo enterrado no cuzinho de Camila e falou com Fabiana:
_Assim que se come um cuzinho bem gostoso, amor. Agora eu vou deixar ela acostumar com o meu pau todo lá dentro e quando ela estiver mais relaxada eu vou fazer ela gozar pelo cu.
_Gozar pelo cu? – Fabiana perguntou excitada, completamente incrédula – isso não é possível!
_Então fica aqui olhando – disse Frederico enquanto iniciava um vai e vem bem lento, arrancando gemidos sensuais de Camila e quanto mais ela gemia, mais meu pau latejava. Frederico ficou assim por alguns minutos e na medida que sentia o cuzinho de Camila relaxar ia gradualmente aumentando os movimentos. Camila gemia cada vez mais e cada vez mais intensamente – gosta de levar rola no cu, piranha? – Frederico perguntou dando uma estocada no cuzinho de Camila.
_Aaaaiiii Freeed!!! Adoroooo!!! – gemeu Camila e em seguida disse gemendo, olhando para mim – adoro levar esse pirocão no cuuuu!!! – e abaixou a cabeça colocando a língua na cabeça do meu pau e esfregando ela ali de um lado para o outro.
Frederico começou a dar estocadas lentas, porém profundas e ritmadas e depois ia alternando: ora tirava o pau todo e estocava o pau todo com força, mas de maneira lenta, o que fazia Camila gritar, e ora fazia um vai e vem bem rápido, arrancando gemidos da namorada. Os gemidos de Camila eram muito eróticos e em certo momento em que ela gemia esfregando a língua na cabeça do meu pau eu não aguentei e gozei novamente, ejaculei bastante no rosto de Camila – ai, filho da puta! – ela gritou, não sei se para mim ou se para Frederico – agora me fode com força negão! Me arromba o cuzinho amoooor! – Camila gemeu alto. Meu gerente pegou os cabelos dela e puxou para trás, dominando-a completamente e começou a estocar com força e com velocidade. Fabiana assistia àquela cena atenta. Visivelmente excitada.
Frederico estava puxando o cabelo de Camila para trás enquanto fodia o cuzinho dela com força. Ela olhava para mim com cara de safada, com a minha porra lhe escorrendo pelo rosto – ai amor, não para, que eu vou gozar! – ela disse gemendo e pouco depois começou a revirar os olhos gemendo alto. Ela ficou com uma expressão débil, com os olhos revirados e a boca entreaberta enquanto Frederico continuava lhe fodendo e ela ejaculava, ela ejaculou litros, respingando os seus sucos na minha perna e nas pernas de Frederico. Ver Camila com a cara gozada naquela cena fez meu pau endurecer novamente.
Frederico diminuiu o vai e vem mas não parou e esperou Camila se recuperar um pouco. Fabiana estava assistindo àquela cena com um sorriso no rosto, muito excitada, mordendo o lábio inferior enquanto tocava seu grelinho devagarzinho, meio distraída – agora vem cá me fazer gozar Camila – Frederico disse puxando-a pelo braço. Camila se virou toda mole e já tratou de se ajoelhar na frente de Frederico abocanhando-lhe a rola, quase que por instinto. Ele olhou para a porra na cara dela e me lançou um sorriso maldoso – você gozou na cara da minha garota Carlinhos? – eu estava me sentindo muito envergonhado, principalmente porque meu pau ainda estava duro – então eu vou gozar na cara da sua garota também! – ele disse de maneira maldosa puxando Fabiana pelo braço, colocando-a ajoelhada na frente dele, ao lado de Camila – fica de joelhos e espera pela sua porra! – ele ordenou e Fabiana apenas acatou sem falar nada.
Camila já estava de joelhos chupando e punhetando a piroca de Frederico, fazendo o serviço completo, lhe lambendo o saco e passando a língua pelo pau todo, masturbando-o vigorosamente enquanto minha esposa que estava de joelhos ao lado dela assistia àquela cena com uma cara de excitação extrema, com seu rosto à centímetros da rola do meu gerente. Em determinado momento, em que foi lamber o saco de Frederico, Camila bateu com a rola dele no rosto de Fabiana, mas Fabiana por sua vez apenas ficou parada, isso aconteceu mais umas duas vezes antes de eu perceber que ela se tocava devagarzinho.
Não sei se pelo álcool, se pelo sentimento de culpa e vergonha, se pelo vício em pornografia, se pelo tesão ou um misto disso tudo: ao ver aquela cena da minha esposa de joelhos se masturbando na frente de um negão bem dotado, aguardando pela porra dele, enquanto Camila, também com a cara esporrada chupava aquele pirocão como uma profissional me deixou tão excitado que eu comecei a me masturbar.
Frederico empurrou a cabeça de Camila pra trás com brutalidade, sem dizer nada, pegou no seu pau e começou a punhetá-lo apontando para a cara da minha esposa. Camila como uma boa putinha submissa, ainda ajoelhada começou a lamber e chupar as bolas do namorado. Ele começou a gemer e em seguida começou a gozar no rosto de Fabiana, que ainda se masturbava devagarzinho, minha esposa fechou os olhos para receber o esperma do meu gerente. Frederico começou a gozar e não parava mais, ia gemendo e gozando como se não tivesse fim, enquanto Camila mantinha suas bolas carinhosamente dentro da boca, e cobriu o rosto todo da minha esposa e continuou gozando. Camila retornou para a posição que estava antes, e como boa cadelinha submissa que sabia ser e ficou de boca aberta com a língua para fora, como se pedisse para Frederico lhe dar um pouquinho também. Frederico apontou para o rosto dela mas não gozou na boca e acabou de cobrir o rosto dela com sua porra. Eu fechei os olhos e gozei forte naquele momento. Que cena tesuda! – pensei.
Quando abri os olhos Frederico estava rindo satisfeito olhando para mim, Camila estava aos seus pés, ainda ajoelhada chupando o seu pau meia bomba, deixando-o bem limpo e minha esposa que já tinha se levantado, olhava para mim com uma expressão de espanto e sua cara toda coberta com a porra do meu gerente. A porra lhe escorria pelo rosto, caindo nos seios e ela abria os olhos com um pouco de dificuldade mas eu tinha certeza que ela tinha visto eu me masturbar para aquela cena.
Ela veio caminhando em minha direção – Deus como minha mulher é gostosa! – pensei. Seus seios balançavam com o caminhar e a porra lhe escorria no rosto me fazendo sentir tesão novamente e junto com o tesão veio a culpa – que tipo de pervertido eu sou? – pensei novamente.
_Você estava tocando punheta enquanto assistia aquilo tudo? – Fabiana me perguntou com uma cara de espanto enquanto limpava um pouco da porra que lhe impedia de abrir um dos olhos. Eu olhei para ela meio sem graça e apenas assenti com a cabeça profundamente envergonhado – Ufa amor! – disse ela com alívio – achei que só eu estava me tocando enquanto os assistia e por um momento me senti muito culpada. Mas eu fiquei tão excitada amor! Acho que sou vouyer – ela disse com carinha de sapeca. Em seguida acrescentou – sabe, eu senti um pouco de raiva quando vi que você tinha gozado na cara da Camila, mas eu te perdoo.
Tive vontade de dar um grito naquela cara gozada dela: me perdoa? Vai se fuder, sua vagabunda! Você alisou a piroca do meu chefe e deixou ele gozar na sua cara! Mas eu me lembrei da punheta da Camila e dela lambendo o meu pau e não falei nada. Apenas guardei mais aquele sentimento dentro de mim e sorri, agradecendo o perdão dela.
O outro casal veio caminhando abraçado em nossa direção.
_Camila o que foi issooo!!! – disse Fabiana empolgada se virando para a amiga que nesse momento tirava um pouco de porra que lhe escorria até a ponta do nariz com o indicador e o levava à boca, chupando o dedo. A amiga lhe olhou com uma cara de curiosa – nossaaa! Que orgasmo foi aquele? – Fabiana falava com um misto de animação e excitação – primeiro eu achei que não fosse entrar! Depois eu achei que você fosse chorar no pirocão do Fred mas você gemeu igual uma cadela no cio! – em seguida continuou com um misto de curiosidade e espanto – eu nem sabia que dava para gozar pelo cu! Bem que você disse que ia fazer ela gozar pelo cuzinho hein amor! – Fabiana concluiu aos risos falando com Frederico em uma animação alcoólica. Frederico era só risos.
_Foram sempre os meus melhores orgasmos Fabi! – Camila falou com um sorriso doce – principalmente com esse aí viu!? – disse indicando Frederico com a cabeça – pois ele sabe como comer um cu bem comido. Nossa, só de lembrar fico molhada de novo! – disse mordendo o lábio inferior. Fabiana também mordia o lábio inferior – vamos para a água dar uma última lavada antes de voltar para o hotel? – Camila perguntou animada.
_A não ser que você queira voltar assim Bia! – Frederico disse sorrindo em tom de sugestão.
_Bia? Você goza na minha cara e o amor acaba? – Fabiana brincou com Frederico.
O rosto de Frederico se iluminou. Ele me lançou um sorrisinho e repetiu:
_Você pode descer a trilha assim amor! Tá linda com a minha porra na cara! – disse em tom de brincadeira.
_Se você for, eu vou amiga! – Camila disse toda assanhada.
_Não gente! – Fabiana gargalhou – vocês são loucos! – e em seguida acrescentou puxando Camila pelas mãos – vem Mila! Vamos lá! – e fomos todos nos lavar uma última vez naquela cachoeira antes de ir embora.
Juntamos todas as nossas coisas, recolhemos os lixos, nos vestimos e iniciamos a descida da trilha, de volta para a cachoeira de baixo. Camila e Fabiana foram na frente, ainda estavam com sinais de embriaguez e conversavam animadas, falando alto. Eu e Frederico íamos caminhando próximos mas estávamos em silêncio. Eu andava meio perdido em meus pensamentos sem de fato prestar atenção em nada que acontecia a minha volta, apenas seguia caminhando atrás do grupo e sentia como se estivesse confraternizando com um daqueles valentões da escola que vivem nos humilhando, inventando apelidos e fazendo bullying. Se Frederico me intimidava antes, quando era apenas o meu “gerente mala” agora que provocava a libido da minha esposa com um certo sucesso, começava a fazer com que eu me sentisse, de certa forma, submisso.
Já estávamos caminhando à uns 10 minutos, Camila e Fabiana conversavam alguma coisa sobre uma jacuzzi, quando Frederico chegou perto de mim e começou a conversar comigo em um volume que as duas não escutavam.
_Tarde agradável hein Carlinhos! Você aproveitou né!? – ele falou maldosamente – gozou o quê? Cinco vezes? – eu estava de cabeça baixa e senti o rosto corar de vergonha – eu vi a Camila te ajudando duas vezes... isso sem contar aquela que você melou a cueca né!? – disse ele me dando uma cotovelada de leve enquanto me lançava um olhar de deboche – pelo menos você aproveitou mais que eu – falou ele de maneira irônica – eu só gozei duas vezes... sua esposa é testemunha – ele me disse com um sorriso largo e maldoso.
_Qual é a sua hein Fredrico!? – protestei – por que você tem que ser assim? Tão desagradável?
Ele riu.
_Sua mulher discorda de você! – ele sussurrou no meu ouvido – eu que sou o amor dela agora, quer ver? – e em seguida deu um grito na direção das mulheres: _Amooor!
Camila nem se virou, mas Fabiana respondeu:
_Oooi!
_Você ainda tem água aí na bolsa? – ele falou me lançando um sorriso de satisfação e em seguida acrescentou – ah não! Pode deixar! Eu ainda tenho aqui! – Fabiana deu de ombros e retomou sua conversa com Camila.
_Frederico, vai se foder! Você acabou com a minha viagem! – eu disse exasperado – amanhã eu pegarei a Fabiana pelo braço e irei embora para casa.
_”Ain, vai se fudeeer” – Frederico repetiu choramingando me remedando e em seguida acrescentou maldosamente – Carlinhos do piruzinho fofinho – e continuou com o semblante muito sério – eu vou comer a sua mulher. Não... comer não – ele corrigiu – eu vou foder a sua mulher, mas antes eu vou fazer ela implorar pelo meu cacetão preto, e eu faço questão que você assista de camarote.
_Eu vou embora Frederico! Vou leva-la daqui! – eu disse determinado.
_Vai sim! Vai levar ela depois que eu arrombar ela toda com o meu pau – disse ele de maneira cruel, e continuou – eu vou comer tanto a sua mulher que ela vai ficar larga para a sua piroquinha fofa – e deu uma risada alta.
Um temor me invadiu e me arrepiou a espinha ao mesmo tempo que aquela imagem mental da minha esposa arrombada por Frederico surgiu de maneira aterrorizante e ao mesmo tempo erótica na minha mente. Aquela pequena sensação de tesão, talvez fruto do meu vício em pornografia, me reacendeu uma sensação de culpa, vergonha e humilhação e eu apenas o ignorei. Frederico vendo o meu silêncio continuou a falar, mas agora em tom de conselho.
_Carlinhos, eu não largo o osso quando eu quero... você sabe disso, já que eu sou o seu chefe – ele disse me provocando mais um pouco mas eu apenas o ignorei, e ele continuou – mas apesar de tudo, corninhos... cof, cof! – fingiu tossir – digo, Carlinhos... apesar de tudo eu sou um homem justo. Eu VOU foder e arrombar a sua esposa, mas já que a Camila está interessada no seu pauzinho fofo, se você facilitar para mim, eu libero ela pra você. Você não precisa jogar a gostosa da sua mulher na minha mão, apenas deixa eu fazer o meu jogo e para mostrar como sou um homem superior, mesmo você não fazendo o mesmo, eu jogo a Camilinha nos seus braços – disse ele em tom debochado.
_De novo essa história Frederico? – eu disse com impaciência – já disse que nós vamos embora.
_Corninhos, aproveita a oportunidade enquanto eu estou bonzinho – ele disse apoiando o braço sobre os meus ombros. Pensei que se alguém olhasse de longe diria que éramos velhos amigos trocando confidências. E em seguida me deu dois cutucões de leve no peito com seu indicador enquanto continuava – por que se você me irritar, além de arregaçar a sua patroa eu vou te demitir. Você sabe que eu posso, porque eu sou o seu chefe – disse ele com um sorriso falso.
Como se lesse os meus pensamentos escuto a voz de Camila dizer:
_Olha lá Fabi! Eu não te disse!? – ela falava alto com Fabiana apontando para nós dois – eu falei com você! Eles já são melhores amigos! – ela dizia rindo e Fabiana olhava para nós com um sorriso satisfeito no rosto.
_Realmente Mila! – disse ela com um sorriso de alívio – parece que a ida à cachoeira os uniu ainda mais!
Frederico me deu um aperto nos ombros como se me desse um meio-abraço, ainda olhando para elas.
_Nada como muito álcool e lindas mulheres nuas para criar laços verdadeiros entre dois homens – disse ele com um largo sorriso no rosto. E eu apenas consenti com um sorriso amarelo.
Continuamos caminhando pela trilha até chegar ao hotel. Já era quase noite e estávamos cansados, pois as atividades do dia tinham sidas desgastantes. Nos despedimos de Camila e Frederico próximo ao restaurante, pois era onde nossos caminhos para os quartos se divergiam e Fabiana e eu fomos para a nossa suíte – finalmente sós! – pensei aliviado.
Fabiana disse que iria tomar banho e veio até mim para me dar um beijo. Quando me aproximei dela senti um cheiro muito forte de porra e me lembrei da imagem da cara sorridente dela toda coberta com o sêmen de Frederico. Eu mesmo nunca havia feito isso com ela, e foi inevitável não me lembrar daqueles vídeos de “bukkake” que eu adorava assistir e mais uma vez senti repulsa pelo tesão provocado pelos meus próprios pensamentos depravados. Fabiana entrou no banho e pouco tempo depois de refletir sobre os acontecimentos do dia, eu entrei no banheiro para conversar com ela.
_Amor, vamos embora pra casa? – perguntei para ela com um tom ameno de sugestão.
_O quê? – ela perguntou meio descrente do que ouvira.
_Vamos embora para casa!? – repeti suavemente.
_Ué, por que? – Fabiana perguntou meio chocada – nós ainda temos nove dias já pagos neste resort e não é reembolsável em caso de desistência. Você sabe!
_Ah amor, achei meio esquisito as coisas que aconteceram hoje. E sinceramente nós viemos pra cá com o intuito de passar mais tempo juntos e sem preocupações para ver se conseguimos acertar as coisas entre nós e salvar nosso casamento e eu não acho que passar os dias com o meu chefe e sua namorada vá ajudar com isso.
Fabiana estava esfregando o xampu no cabelo e deu uma risada.
_Você chamou ele de chefe! – ela falou dando mais uma risadinha.
_Ah, meu gerente... você me entendeu! – eu falei meio impaciente com o meu próprio vacilo.
_Entãaao amooor – Fabiana me disse como criança que faz coisa errada.
_Putz... lá vem! O que foi Fabiana? – eu perguntei irritado.
_É que a Camila nos chamou para uma festinha lá no quarto deles agora à noite e eu falei que a gente ia – ela me disse com cara de sapeca.
_Sério mesmo Fabi? Caramba! – resmunguei.
_Ah Carlos, eles estão em uma suíte superluxo com piscina e jacuzzi particular e eu estou doida para ir lá! Você sabe à quanto tempo eu falo sobre querer entrar em uma jacuzzi quentinha com hidro! – era verdade. Fabiana falava sobre isso já a algum tempo – vamos fazer o seguinte amor: a gente vai lá hoje, pois eu já combinei com a Camila e amanhã, se você quiser a gente passa o dia todo à sós, o que acha? E outra coisa – continuou – já são quase 20:00h nem vai dar tempo de ficar muito lá.
_Ah Fabi, sei não... que tipo de festa? Uma festa para o meu gerente te encher a cara de porra? – eu disse já irritado.
_Não Carlos! – ela disse mais irritada ainda – uma festa pra você gozar na cara da Camilinha que te deixa de pau duro e te faz melar as calças!
_Tá vendo o clima que fica com as coisas que envolvem aqueles dois? – eu disse meio aflito.
_Esse é o clima que fica com você por perto Carlos! Porque com eles é só diversão, excitação e tesão! Enquanto com você é culpa, repressão e tédio! – ela disse aparentemente se livrando daqueles pensamentos que lhe passavam pela cabeça ao longo do dia todo, pois depois de dizer isso ela ficou um pouco mais tranquila e continuou – você já pensou que se nós fôssemos mais como eles, talvez não estivéssemos vendo o nosso casamento de 10 anos ruir?
Eu tentei digerir aquela conversa. Era muita informação para eu processar. Ficamos em silêncio por alguns minutos.
_Fabiana, você quer dar para o Frederico? – lhe perguntei com todas as letras, precisava tirar isso de mim.
_Você está louco!? – ela disse ofendida.
_Não, não estou! Ele e a Camila estão mancomunados para te comer! – coloquei todas as cartas na mesa, pensei.
_Você está louco Carlos! Não sei de onde tirou isso! – Fabiana dizia em tom de descrença e revolta e em seguida continuou – você realmente acredita nisso ou isso é só uma tentativa estúpida pra gente não ir lá hoje? – ela ficou quieta por alguns segundos e emendou – quer saber? Não importa! Você está louco! Não existe nenhuma conspiração de gente querendo me comer! E digo mais, se você não quiser ir, o problema é seu! Fica aqui no quarto enquanto eu vou lá para o quarto do casal maluco que faz planos mirabolantes para me comer! Quem sabe eles me convencem, já que eu sou uma puta sem personalidade! Ah, sinceramente, me poupe!!!
_Mas você não entendeu... – queria argumentar e explicar mas ela me interrompeu.
_Não quero saber Carlos! Me deixa sozinha! – eu tentei em vão falar com ela de novo mas ela apenas gritou – SAI, DAQUI! – e começou a chorar – Sai!!! – e aos prantos murmurou – você tá louco...
Eu saí do banheiro mas ainda ouvia ela chorar. Ela me entendeu errado! Ou será que a culpa foi minha de ter me expressado mal? Caramba, faz todo sentido ela achar que eu inventava alguma história absurda para fazer ela se afastar dos novos amigos que ME incomodavam... será que isso faz parte do plano deles? Para nos dividir e depois conquistar a minha mulher? Minha cabeça estava à mil. Será que eu tinha imaginado toda aquela insinuação de Frederico e Camila? Será que Frederico tinha dito àquelas coisas para mim, ou seria tudo aquilo fruto da minha cabeça depravada que imaginava pornografia em tudo que via? Depois de alguns minutos eu passei a questionar a minha própria sanidade.
Fabiana saiu do banho e estava com os olhos inchados de chorar e um semblante triste.
_Amor... – eu disse com brandura.
_Me deixa, Carlos! – ela me respondeu seca.
_Eu vou tomar banho, vamos deixar as coisas esfriarem e quando eu sair a gente conversa, pode ser?
Ela colocava o celular para carregar e fingiu que não me ouvia, mas eu pensei: quem cala consente.
Eu tomei um banho um pouco mais longo pois queria dar mais tempo para minha mulher pensar e além de tudo não queria sufocar Fabiana. Eu também precisava organizar os pensamentos então me demorei em baixo do chuveiro quente e ensaiei algumas coisas para falar para ela. Quando saí do banho ela não estava no quarto e eu imaginei que ela tivesse ido ao restaurante pegar alguma coisa para comer e já voltaria, pois tinha deixado seu celular carregando sobre o criado mudo. Passou 30 minutos e eu pensei que ela estivesse demorando pois ainda queria um pouco de espaço, mas depois de uma hora eu comecei a me preocupar e decidi ir atrás dela nas dependências do hotel. Fui ao restaurante, área de piscina, piscina coberta, salão de jogos e nem um sinal dela. De repente me bateu um frio na espinha de algo que já me era evidente, mas eu relutava em aceitar:
Fabiana estava no quarto de Frederico!
