Minha Quarentena - Capítulo 15

Um conto erótico de StayyRayy
Categoria: Lésbicas
Contém 2042 palavras
Data: 09/02/2021 19:24:01
Última revisão: 21/06/2021 15:51:05
Assuntos: Lésbicas

Capítulo 15

Júlia parecia refletir sobre o que eu havia falado e finalmente concordou em ficar. Fui trocar de roupa e emprestei uma camisa pra ela se trocar também. Eu fui primeiro, depois ela foi.

Fomos para sala e ficamos sentadas no sofá; levantei e fui fazer um chocolate quente pra gente, enquanto ela permaneceu sentada sobre o sofá.

Antes eu levei todas as compras para a cozinha e depois voltei com uma xícara de chocolate, me sentando ao lado dela, entregando em sua mão.

- Obrigada... Eu amo chocolate quente.

(Ela disse)

- E ama melão né...

(Falei automaticamente)

Ela sorriu e falou sem graça:

- Sim... Amo melão...

- É, eu sei... Rsrs

(Falei)

Ficamos em silêncio.

- Tá muito quente?

(Perguntei)

Júlia: O que?

Eu: O chocolate...

Júlia: Um pouquinho..

Eu: Quer trocar?

Júlia: Não, esse aqui tá bom.

Eu: Não seja boba, pegue o meu, ainda não encostei a boca...

Júlia olhou para a minha boca e depois para a xícara que eu segurava e iria falar alguma coisa, mas desistiu.

Eu: O que foi?

Júlia: Nada rsrs

Eu: Eu até poderia com tanta água caindo aí fora né... 😁

Júlia: O que?

Eu: Você me mandou nadar, e eu disse que eu poderia, mas não tô afim sabe 😁😁

Júlia: Hahahaha que piada horrível...

Eu: Kkkk mas você tá sorrindo...

Júlia: Besta!!

Ela sorriu mais um pouco e eu voltei a perguntar:

Eu: Não quer mesmo a minha xícara?- tá mais morninha, não tá tão quente...

Júlia: Eu já dei um gole no meu rsrs obrigada...

Eu: Não tem problema, eu fico com seu resto hahaha

Júlia: Que isso, já encostei a boca na xícara, fico com esse aqui mesmo.

Eu: E o que é que tem? Até parece que já não beijei sua boca... Usar uma xícara que você encostou a boca não é problema rsrsrs

Júlia: Ellis...

Eu: Desculpa, eu sei eu sei! Mas é que só queria te deixar à vontade, você tá muito tensa...

Ela não disse nada, só ficou tomando o chocolate, quietinha e comecei a fazer o mesmo.

Ficamos sentadas, uma do lado da outra, mas sem encostar; o celular estava sem sinal de rede, a luz nada de chegar e a chuva caía torrencialmente. Começou a ventar forte, e apagou a vela que estava na sala; imediatamente coloquei a xícara sobre a mesa de centro, e levantei, mas Júlia me puxou, segurando em minha perna.

Eu: Ei... O que foi?

Júlia: Desculpa, fiquei com medo de trovão...

Eu: Calma...

Júlia: Pra onde você vai?

Eu: Eu estava indo acender a vela que o vento apagou...

Júlia: Ah sim... Desculpa.

Eu: Liga a lanterna tá bom?assim você pode me ver indo e voltar...

Júlia: Tá bom...

Júlia ligou a lanterna do celular, enquanto rapidamente levantei e fui acender a vela e depois voltei e sentei ao lado dela novamente.

Eu: Pronto, tô aqui...

Júlia: Desculpa.. sou medrosa né...

Eu: Não, é normal... Não pede desculpas não...

Júlia concordou balançando a cabeça e em seguida esfregou as mãos em seus braços, como se tivesse tentando se aquecer.

Eu: Tá com frio é?

Júlia: Um pouco rsrs

Eu: Vou pegar uma manta para nos cobrir, tá bem?

Júlia: Não, não me deixa aqui sozinha...🥺

Eu: Calma, você pode vir comigo, tá bem assim?

Ela concordou em ir comigo até o quarto pegar manta; fomos e quando estávamos saindo do quarto, deu aquele clarão, precedendo um trovão, o que fez Júlia automaticamente parar, me fazendo segura-la, e ela escondeu o rosto no meu ombro.

Estávamos perto uma da outra, tão perto que eu podia sentir o hálito de chocolate vindo de sua boca...não deu trovão, mas ela permaneceu aconchegada com a cabeça deitada no meu ombro, com o rosto virado pro meu pescoço, enquanto eu a segurava firme pela cintura.

Eu: Ei... Você tá tremendo...

Júlia: Não me deixa sozinha... Por favor...

Nesse momento, olhei em seus olhos, com a luz fraca de uma vela que eu coloquei próximo da entrada do quarto, pude ver o quanto ela estava com medo... Mas a olhei fixamente, passando minha confiança para ela e fazendo ela ler em meu olhar, que eu não a deixaria.

Eu: Presta atenção: não precisa ter medo ok?- eu tô aqui e não vou te soltar...

(Falei baixinho olhando firme em seus olhos)

Ela me olhava fixamente, e à medida que eu fui falando, seu olhar de medo fui mudando e ela parecia mais calma... Parecia confiar em mim. Seus olhos verdes desceram em direção a minha boca, enquanto eu continuava falando coisas para ela se acalmar.

Enquanto ela olhava para minha boca, eu me senti tentada a beija-la, mas eu tinha que me segurar.

- Tá mais calma agora?

(Falei baixinho)

- Sim...você é meu anjo...

(Sussurrou ela)

Nos encaramos novamente e eu não estava resistindo àquele olhar indefeso, mas ao mesmo tempo convidativo, me devorando...

- Só não sei se sou anjo do bem ou do mal...

(Sussurrei de volta)

Ela permaneceu me olhando, em silêncio, apenas respirando pertinho uma da outra, boca à centímetros uma da outra.

- Vamos voltar...

(Eu falei)

- Sim, vamos...

(Ela concordou)

Então soltei da cintura dela e fui caminhando na frente, seguida por ela, até que novamente deu um vento forte e a vela apagou, fazendo ela esbarrar em mim, me fazendo tropeçar no meu próprio pé e cair no chão, a puxando comigo. Ela caiu sobre mim e ficamos deitadas no chão, no escuro, meu celular caiu um pouco longe.

- Você tá bem?

(Perguntei)

- Sim...Você se machucou?

(Perguntou ela)

- Não. Tô bem..

(Respondi)

Ela estava sobre mim, e eu não conseguia ver o rosto dela e acredito que ela nem ela o meu; só dava pra ver a sinueta, mas eu podia sentir que seu rosto estava muito próximo ao meu, eu podia sentir sua respiração entrar pela minha boca.

Quando fui tentar levantar, mexi a cabeça e senti meu rosto encostar no dela e levemente, senti seus lábios encostar nos meus; procurei seus olhos, mas estava muito escuro e não os vi... Apenas fiquei parada, sentindo seus lábios encostados nos meus.

Eu não fiz nada, apenas fiquei sentindo... E estava tão gostoso sentir os lábios dela nos meus, mesmo sem beijar...

- Como é bom sentir seus lábios...

(Eu falei sussurrando, ainda encostada nos lábios dela)

Nem eu e nem ela nos movemos para separar nossas bocas... Só ficamos alí, sem beijar, apenas sentindo o calor da boca da outra.

- Seu hálito é tão bom...

(Sussurrou ela)

- Sua boca é tão macia...

(Sussurrei de volta)

- Pena que não podemos beijar...

(Ela disse baixinho)

- É... Pena... Seria incrível...

(Sussurrei)

- Seria sim...

(Disse ela)

- Vou levantar tá?

(Falei baixinho)

- Tá...

(Respondeu ela)

Daí a gente disse isso, mas continuamos ali, com os lábios encostados durante toda a conversa rsrsrs até que fui novamente tentar levantar, e ela fez o mesmo, só que caí novamente e dessa vez, ela caiu bruscamente, com a boca na minha.

Só ouvi seu suspiro e em seguida senti seus lábios chupando meu lábio inferior, puxando levemente, me fazendo abrir a boca, deixando ela encaixar perfeitamente nossos lábios, num beijo esperado, desejado, evitado e proibido.

Ela relaxou o corpo sobre o meu, se entregando àquele momento; invadiu minha boca com sua língua, que foi de encontro a minha e dançaram harmonicamente a dança do desejo e paixão que estávamos sentindo uma pela outra.

A gente não conseguia se ver, apenas se sentir; estava escuro e parecia que só havia aquela chuva caindo forte, e nós duas sobre o chão de uma casa no meio do nada...

Ela me beijava com desejo, chupando minha língua e eu retribuía na mesma intensidade; levei minhas mãos ao seu corpo inteiro, acariciando, até chegar em seus cabelos, onde segurei com uma mão e com a outra desci para sua bunda.

Continuamos o beijo, que só esquentava; ela chupou todo o meu pescoço e quando fui fazer o mesmo, ela me impediu.

- Não... Não me marca dessa vez...

(Falou ofegante)

- Você tá me marcando...

(Sussurrei entre seus beijos)

- Eu posso... Você não...

(Disse ela)

Eu entendi o que ela quis dizer; tipo ela tem namorada e deve satisfação para alguém, mas eu não! Pensam que me ofendi? Lógico que não!! Continuei foi a beijar aquela boca deliciosa; aproveitando cada segundo com ela.

Eu chupava a língua dela loucamente, enquanto suas mãos se apoiavam em meus ombros.Ter ela sobre mim era uma sensação maravilhosa... Apertei sua bunda, fazendo ela se mexer sobre mim, meio que roçando de leve no meu corpo.

Confesso que não estava nem um pouco confortável ficar no chão, com ela sobre mim, mas estava gostoso e eu tinha receio de tentar levá-la para a cama e quebrar o clima.

- Eu quero você pra mim...

(Sussurrei e depois dei uma mordida em seu lábio inferior, puxando levemente)

Ela nada disse, me calou com um beijo voraz, engolindo minha boca; coloquei a mão entre nós, tentando desabotoar seu short e consegui; ela levantou o corpo, deixando meu acesso livre ao seu short, onde pude descer o zíper e abri-lo por inteiro...

Depois ela se firmou novamente sobre mim; comecei a lamber todo o seu pescoço, mas eu queria mais e na posição que eu estava não era possível. Cuidadosamente coloquei ela do meu lado, retirando-a sobre mim e ficando por cima dela.

Agora sim, eu poderia lamber e beijar melhor seu corpo; desci a boca para suas pernas e fui beijando cada centímetro, a fazendo dá pequenos gemidos... Isso me deixava cada vez mais louca!

Quando cheguei em seu short, que estava aberto, tentei tira-lo de uma vez, mas ela disse:

- Eu tô menstruada...

(Ela falou quase que inaudível)

- Sério?

(Perguntei ofegante)

- Sim...

(Sussurrou)

- Você me deixa louca...

(Falei já em cima dela novamente)

- Me desculpa, também tô maluca...

(Sussurrou)

Nos beijamos novamente, ardentemente, mostrando o quanto queríamos aquilo... Deitei sobre ela, colocando minha perna entre suas pernas, roçando em seu sexo. À cada lambida em sua orelha, eu tocava com a perna em sua menina, a deixando mais louca ainda...

- Eu não me importo... Deixa eu te fazer minha, deixa...

(Falei em seu ouvido)

- Não não! Não vou me sentir bem...

(Falou rouca, quase sem voz)

- Por favor... Vamos pro chuveiro...

(Falei, com a perna roçando sobre sua buceta)

- Tá escuro... Isso não vai dá certo..

(Ela disse, entre minhas lambidas e mordidas em sua orelha)

Suspirei frustrada, em seguida levantei segurando sua mão e puxei ela junto; mesmo no escuro, eu sabia onde estava a parede e a encostei nela.

Agora eu pressionava meu corpo contra o dela, beijando sua boca, chupando sua língua, enquanto ela estava com as mãos envolta meu pescoço.

Desci minha boca para beijar sua clavícula e fui descendo até chegar nos seios dela; beijei por cima da blusa e logo senti os biquinhos enrijecidos; levantei sua blusa e coloquei um dos seios para fora do sutiã.

Passei o dedo ao redor do biquinho, e o senti durinho, me dando uma vontade de chupar e foi o que fiz; procurei com minha boca até encaixar, engolindo ele todo de uma vez só.

Ela gemeu alto, com minha boca chupando seu biquinho; e chupei forte, passando a língua ao redor, lambendo e babando o biquinho e depois chupei gostoso. Ela estava fora de si; cravava as unhas nas minhas costas, mesmo por cima da blusa, eu sentia doer.

- Tua boca é tão gostosa..

(Falou ela cheia de tesão)

- Eu estava morrendo de vontade de fazer isso...

(Falei entre uma chupada e outra)

Chupei com maestria, eu não podia ver, pq estava escuro, mas eu tinha certeza que eu tinha deixado ele todo vermelho de tanto que chupei e mordi... Em seguida pus o outro pra fora do sutiã e fiz o mesmo e com mais intensidade.

Júlia gemia muito, e eu caprichava a cada lambida, mordida e chupada.

- Você é muito gostosa...quero te comer todinha...

(Sussurrei)

Senti seus pelinhos arrepiarem quando falei isso no ouvido dela...

- Ah Ellis... eu queria muito também...

(Disse ela, gemendo mais do que falando)

- Pq cê tinha que tá menstruada...droga...

(Falei em seu ouvido)

Nesse momento, ouvimos um barulho vindo da sala e levamos o maior susto! Alguém tinha entrado em casa e possivelmente era Bruno.

Continua.

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Comentários

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Eiita,qlguem esqueceu que tinha namorada rsrs😜

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