Desde que cheguei a maior idade, já ventilava em meia ouvidos que o caminho pro sucesso, se baseava em estilo de vida, status e dinheiro, e existiam duas formas de você conquistar isso, ou com sua mente intelectual, estudos e disciplina ou com sua estética corporal, beleza e paquera. Ou você se banca ou é bancada e eu pensava sempre, porque não os dois ? Eu sempre vivi em constante evolução tanto na minha vida pessoal como na profissional, consegui três bacharelados, doze anos de faculdade, e mais 3 anos de curso de línguas, inglês e espanhol.
Hoje eu me encontro com 36 anos, trabalhando como gerente administrativa em uma empresa de contabilidades da minha cidade, casada há 11 anos e vivendo duas vidas completamente opostas e invisíveis para ambas as pessoas envolvidas nela.
Em casa eu sou a esposa atenciosa e amorosa que o marido leva para os lugares mais lindos, os restaurantes mais luxuosos e ganho os presentes mais caros de todos. E no trabalho, sou a cadelinha do chefe, faço absolutamente tudo que ele pede e manda, e saio pra beber nos fins de expediente com meus colegas de escritório, onde a confraternização de fim de ano da empresa rola o ápice dos momentos.
Vidas diferentes, todas separadas uma da outra, comportamentos diferentes, todos manipulados para cada situação, essa era minha vida, errada pra alguns, estratégica para outros, vai de cada um.
Acordei com o telefone tocando, às 6:30 da manhã, o trabalho era só às 8:00, porém hoje não teria expediente, mas não disse nada ao meu marido, já que teria outro compromisso mais tarde. Tinha acabado de receber duas mensagens "bom dia amor, eu já tô saindo de casa, te espero lá na frente", "vamos primeiro tomar um café ? Naquela padaria que você me contou"
Era o Téo, meu colega de trabalho ele era Analista Contábil, tinha seus 26 anos, um homem alto, de barba, cabelos pretos com gel. Eu respondi com um breve "já tô a caminho vida, me espera lá mesmo". Meu marido acordou com o celular e me perguntou quem era, eu disse que foi o despertador que coloquei sem querer e pedi para ele voltar a dormir, nisso me levantei e fui me trocar. Pranchei meus longos cabelos pretos, já tinha adiantado as unhas, fiz um pouco da maquiagem, peguei o salto mais bonito que tinha e um vestido justo preto que deixava minhas pernas e meu bumbum incríveis, porém coloquei um sobretudo por cima para sair de casa, me despedi do meu marido com um beijo e fui para a garagem pegar o carro, e lá dentro antes de sair de casa já tirei o sobretudo, joguei no banco de trás e guardei a aliança no porta luvas e segui caminho até a padaria.
Quando estacionei o carro por perto já identifiquei o de Téo, ele o meu, logo ele saiu do carro e foi em direção ao meu esperar eu sair do carro.
- Uau, você está linda - disse ele, enquanto eu me aproximava
- Obrigada ! - o agradeci com um beijo
- Tentei te ligar ontem, mas estava dando caixa postal - falou Téo pra mim
- Acho que foi porque estava no silencioso, deve ser isso
Entramos na padaria, após outro beijo, ela era enorme para os padrões padaria, e cheia de variedades, procuramos uma mesa e nos sentamos para fazer o pedido, que em breve chegou. Algumas conversas sobre negócios depois e:
- Então, esse é o lugar. Procurei muito sobre ele ontem a noite, a padaria mais romântica da cidade, todo namorado leva sua namorada aqui ultimamente - me contou Téo
- Hahaha jura ? Bom porém eu não sou sua namorada né - disse pra Téo
- É que a maioria deles saem daqui como namorados, entende ? - disse ele pra mim
- É.... Ainda não, hahahaha - falei pra ele
Téo então saiu da sua cadeira, veio ao meu lado se ajoelhou, pegou uma caixa de alianças do seu bolso e disse:
- Cinthia, você quer namorar comigo ?
Eu fiquei sem jeito, era inesperado, mesmo pra mim, estávamos ficando fazia 7 meses, não pensei muito na hora e disse o "sim", ele colocou a aliança no meu dedo, era linda, com certeza muito cara.
- Vamos terminar de comer e ir pra onde ? Sua casa ou a minha ? - perguntou Téo a mim
- A sua pode ser ? - disse pra ele
- Pode sim, mas eu ainda quero conhecer a sua um dia, viu - disse ele
- Na próxima, é a minha, faremos algo especial lá - disse pra ele
Pegamos cada um seu carro, e fomos para a casa do Téo que ficava à 15 minutos de lá, passamos pela portaria de mãos dadas e subimos o elevador até o 13° andar, onde ele morava.
Já na porta, Téo me agarrou e começou a me beijar agarrando e esfregando sua mão na minha bunda, por fora e por dento do vestido.
- Eu já tava com saudade, vamos pro quarto - disse Téo
Quando fomos pro quarto, Téo ja puxou o meu vestido, me deixou só de calcinha e sutiã, e ficou nu, o pau já duro, implorando carinho, onde eu cai de boca, enquanto ele deitado olhava, 1 minuto de boquete e ele já estava no seu limite então dei uma parada enquanto ele implorava pra mim sentar
- Bota sua buceta aí, vai - disse ele pra mim
Eu sempre fui do costume de humilhar nessas horas e parecia que o Téo gostava desse meu jeito, não sabia como explicar
- Olha amor, eu sei que isso aí não vai ser o suficiente pra mim, e isso vai me deixar com mais desejo do que você pode me satisfazer, então né - falei pra ele
- Como não, sente ele na sua mão, consigo te satisfazer por 20 minutos ou mais sem intervalos - disse ele
- É mesmo ? - olhei desconfiada a ele
Desabotoei o sutiã, deixei os seios a mostra para Téo assisti los, enquanto bati uma punheta que durou pouco menos de 30 segundos até ele se gozar todo.
- É, acho que foi um pouco menos do que você me disse viu.
Eu coloquei o sutiã e foi a procura do meu vestido, enquanto Téo foi ao banheiro.
Em breve parte II
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