O PACTO - SEGUNDA PARTE

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 1573 palavras
Data: 01/02/2021 23:31:51

Após seis meses no Iraque, eu me acostumara com o calor, a hostilidade local e as noites frias e solitárias pensando em Suzette; o que eu não me acostumara era a forma com que os oficiais dentro da “Zona Verde” agiam; a infantaria de campo e mecanizada comportavam-se como se estivessem em um convescote regional ou uma festa sem horário para acabar; os oficiais mais graduados e ligados ao comando central não viam a hora de passar a administração do local para a iniciativa privada que já tinha lá grupos de executivos e analistas preparando o terreno para abocanhar seu naco de lucro.

As incursões diárias no entorno da área protegida já não me assustava tanto, e as eventuais patrulhas noturnas eram momentos de atenção, mas sem muitos incidentes. No mais era comer, beber cerveja, dormir e ouvir música; por algumas vezes, tentei um contato via satélite com Suzette ou mesmo com meus amigos, mas não tive sorte; em uma ocasião consegui contato com meu pai; seu jeito de falar e a desatenção para comigo transformaram aquilo na ligação mais rápida do mundo!

Em uma noite, logo após voltarmos de uma patrulha, meu tenente nos convidou para tomarmos uísque no salão dos oficiais; eu agradeci, mas não achei uma boa ideia; enquanto o grupo cantarolava entusiasmado dirigindo-se para seu destino, optei por tomar uma ducha e cair na cama …, no caminho para os trailers de banho, ouvi uma gritaria vindo de trás do círculo de veículos. Assim que cheguei, vi um capitão de intendência tentando violentar uma tenente dos “Rangers”.

Avancei sobre eles e golpeei o sujeito na altura lateral das costelas fazendo com que ele largasse a tenente; irado e um tanto bêbado, ele me ameaçou, inclusive com corte marcial por ato de indisciplina, e a tenente veio em meu auxílio, afirmando que ela estava na situação de ofertar uma denúncia contra ele.

-Tá bom! Pode ficar com essa vagabundinha! – rosnou ele empertigando-se – Acho que ela gosta mesmo é de novinhos imberbes como você …

-Cala boca, seu nojento! – gritou a tenente que com um movimento rápido arrancou minha pistola do coldre e apontou para a testa do capitão – Agora, é o seguinte: suma daqui antes que eu abra um buraco nessa cabeça cheia de merda!

Depois que ele se afastou a tenente agradeceu minha intervenção, embora afirmasse que tinha o controle da situação; eu não discuti com ela e dei-lhe as costas voltando para minha ideia inicial de um bom banho. Infelizmente, não consegui atingir meu objetivo, já que Vicky, a tenente, fizera questão de puxar conversa comigo. E tudo acabou nas mesas vazias da área externa de alimentação regado e cerveja e risadas.

Quando o assunto evoluiu, eu lhe contei sobre Suzette e nosso relacionamento; ela mostrou-se emocionada com nosso idílio e comentou que admirava pessoas que amavam-se daquela forma. “Mas, esse amor todo não fez seu pau desaparecer, não é?”, perguntou ela em tom brincalhão, olhando para minha calça.

-Claro que não! – respondi com convicção – Mas, os seis meses aqui quase fizeram crescer cabelos na palma da minha mão! Ambos caímos na gargalhada após meu gracejo impertinente, que logo transformou-se em uma armadilha para ambos, pois o olhar de Vicky tornara-se mais intenso.

-Escute aqui, fuzileiro! – ela disse após tomar o último gole de sua cerveja – Eu respeito essa tal de Suzette, mas se você quiser algo mais que uma carícia manual …, me siga que eu também preciso trocar o óleo!

Sem esperar por minha resposta, Vicky se levantou e passou a caminhar; alguns passos depois, ela olhou para trás e ergueu a mão estalando os dedos. Eu não sei se foi a bebida, o momento ou mesmo o olhar da tenente que me impulsionou a segui-la. Caminhamos por algum tempo, sempre mantendo uma distância discreta, até atingirmos a área de manutenção de veículos.

Ela entrou em uma das enormes tendas onde ficavam os tanques Abrams, e avançou até uma tenda menor em seu interior; assim que eu entrei, Vicky me agarrou com sua boca procurando pela minha; nos beijamos longamente, enquanto ela acariciava meu membro por cima da calça. Em questão de minutos, estávamos nus nos engalfinhando em uma pegação ilimitada.

Vicky era uma mulher arrojada, tomando sempre a dianteira; ela me empurrou sobre uma velha cama de campanha e caiu de boca no meu mastro, lambendo e sugando como uma esfomeada; ela apertava o membro com uma das mãos fazendo a glande inchar para depois espremer sua língua contra ela.

As chupadas eram tão veementes que me obrigaram a conter a vontade de gemer ou gritar de tesão; sentindo-se satisfeita em mamar meu membro, ela subiu sobre mim, exigindo que eu mantivesse minha ferramenta em pé, enquanto ela descia, até que ele desaparecesse em suas entranhas quentes e úmidas.

A tenente me cavalgou com destreza, puxando minhas mãos para que eu apertasse suas mamas e beliscasse seus mamilos achatados mas muito durinhos; ergui o dorso e passei a lambê-los e chupá-los em retribuição. A trepada seguiu seu curso com a fêmea gozando como louca; e quando Vicky pareceu esmorecer, percebi que era minha deixa para virar o jogo.

Girei o corpo ao redor dela e sem sacar o membro fiz com que ela ficasse por baixo de mim; passei a golpear com força, enfiando meu mastro o mais fundo possível, obrigando a tenente a buscar minha boca para sufocar sua vontade de gritar de prazer, já que mais orgasmos sucediam-se em seu interior, provocando um tsunami de prazer frenético. Cada vez que ela sufocava sua boca com a minha, eu acelerava os movimentos pélvicos, deixando-a fora de controle.

Depois de muito gozo, eu vibrei com uma contração muscular acompanhada de um espasmo que me fez atingir meu ápice; ejaculei caudalosamente dentro da tenente, que revirava os olhos e parecia engasgar com a própria voz. “Caralho, fuzileiro! Tinha muita porra retida aí, não é? Olha como estou toda melada!”, ela comentou com voz embargada e tom quase eufórico.

Suados, ofegantes e exaustos, tivemos que nos esforçar para ficarmos de pé e vestirmos nossos uniformes; na porta da tenda, Vicky olhou para fora e antes de sair, me deu um longo beijo. “Essa Suzette é mesmo uma sortuda, fuzileiro!”, ela disse após um sorriso eloquente.

Foi muito difícil acordar no dia seguinte, principalmente por conta das perguntas invasivas de meus companheiros de equipe; desconversei como foi possível e mesmo quando nosso tenente fez insinuações sobre o que acontecia nas tendas de manutenção, eu mantive uma postura de indiferença.

Quando nosso Humvee avançou para os portões externos, pude ver a tenente Vicky na direção de um caminhão de transporte no sentido contrário; nossos olhares se cruzaram, mas ambos optamos por manter o ar de indiferença. Entretanto, na noite seguinte, lá estávamos nós na tenda interna entregues a uma nova sessão de sexo ardente; desta vez, eu fiz as honras, caindo de boca naquela vulva polpuda, macia e depilada, fazendo a tenente gozar muito sob o comando de minha língua abusada. Passamos para um “meia nove” onde os sabores puderam ser acentuados e meu gozo somente deu-se quando eu a pus de quatro, atacando-a por trás até que ela sentisse, mais uma vez, meu sêmen inundando as suas entranhas.

Noites e mais noites de encontros sigilosos no mesmo local nos aproximaram de uma forma tal que nos sentíamos quase um casal, embora Vicky soubesse muito bem que meu coração pertencia a uma única mulher. Mas, mesmo sabedora disso, ela não me dava trégua, sempre afirmando que tudo não passava de uma forma de relaxar a tensão, e por mais de uma vez, Vicky me levou ao limite físico, principalmente quando ela tinha ímpetos de me cavalgar como uma amazona ensandecida de tesão!

E tudo isso nos aproximou de tal modo que qual não foi meu sobressalto quando em uma manhã fomos chamados com urgência para promover o resgate de um comboio que fora atacado por uma milícia independente, cuja oficial de comando era a tenente.

Chegamos ao nosso objetivo sob pesado fogo inimigo; parte do comboio ardia em chamas atingidos por disparos de armamento “RPG”, enquanto eu tentava manter a calma, procurando por Vicky que deveria estar no primeiro veículo do qual, agora, restavam apenas destroços ardentes. Descemos do Humvee e nos posicionamos para prestar apoio tático; nosso tenente procurou pelo oficial de ligação, mas fora informado que tanto a tenente como o seu sargento haviam morrido na explosão do veículo líder.

Resistimos até nosso limite; o tenente pediu apoio aéreo que não veio a tempo de nos ajudar; mais tiros de “RPG” explodiram, com um deles atingindo nosso veículo; a explosão foi tão intensa que eu fui atirado a alguns metros de distância, perdendo momentaneamente os sentidos. Os gritos, explosões e a balbúrdia pareciam ecos distantes em meus ouvidos e quando uma segunda explosão atingiu outro veículo próximo, minha mente foi turvada enquanto uma escuridão profunda tomava conta dos meus olhos.

Quando voltei a mim, estava em um hospital de campanha, pronto para ser transferido para o hospital militar em Berlim, na Alemanha; durante o voo, eu apenas ouvia vozes e ruídos de dispositivos eletrônicos que me faziam pensar que eu havia morrido, mas, ainda assim, recebia prestação de sobrevida, percebendo que minha mente ainda estava obliterada.

-Que bom que acordou, fuzileiro! – disse a enfermeira de olhos azuis e sorriso largo – Você está se recuperando satisfatoriamente …, em breve vai para casa …, mas é apenas uma licença, então não fique muito empolgado!

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Comentários

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Nossa muito bom me amarrei nosso conto sua continuação será otima

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