O amigo do meu irmão - PESADELO

Um conto erótico de Putinho
Categoria: Gay
Contém 1462 palavras
Data: 13/02/2021 16:24:52

Minha garganta ficou seca e pude ouvir com clareza o meu coração bater em ritmo acelerado.

Rodrigo acordou e se pôs ao meu lado sem se quer fazer um único barulho.

- O Que aconteu mãe? - Minha voz estava embargada e as lágrimas voltaram.

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- Eu não sei... não faço ideia do que aconteceu.

- Mãe. Onde a senhora tá? - perguntei.

- No hospital... hó Deus... Você precisa vim pra cá...

- COMO ELE TÁ MÃE? - Comecei a gritar. Era só isso que eu queria saber.

- Eu não sei Mathias... até agora ninguém veio falar nada... Eu estou desesperada... - mais choros se seguiram da parte dela.

- Mãe eu tô no centro... passa o endereço que vou pegar um uber e ir pra aí... só preciso que alguém dê o dinheiro pro motorista quando eu chegar.

Minha mãe passou o endereço e me vesti o mais rápido que pude. A tremedeira me atrapalhava mais Rodrigo tentou me acalmar da forma que pôde.

- Eu não vou aguentar perder o meu irmão... eu não consigo... - ele me interrompeu - Você não vai perder ele... tudo vai terminar bem. Quer que eu vá contigo? - perguntou.

- Melhor não... depois de tudo que aconteceu melhor evitar mais confusão - compreensível ele concordou.

- Me dá o seu celular - entreguei o aparelho e ele deixou o seu contato.

- Você está proibido de me deixar sem notícias - ele sorriu e eu apenas concordei.

Cheguei ao hospital e minha mãe estava na recepção andando de um lado para o outro em desespero. Assim que ela me viu veio correndo na minha direção e me abraçou. Meu pai que estava me esperando na entrada pra pagar o Uber preferiu não interromper.

- E a Gabi mãe? - perguntei. Será que a essa altura minha mãe já sabia da gravidez? Da gente?

- Eu tentei falar com ela... Mais ela não responde e nem atende minhas ligações... - por enquanto ela não sabia de nada.

Um homem vestindo jaleco se aproximou, imaginei ser o médico.

- Quem são os pais do Da... - Minha mãe logo se aproximou - Sou eu doutor - O médico olhou em nossa direção.

- Por sorte a bala não perfurou nenhum órgão vital, só ficou alojada entre a costela. Ele está em cirurgia.

- Mais ele vai ficar bem? - perguntei.

- Ele perdeu muito sangue e vai precisar de uma transfusão. Alguém da família precisa fazer a doação.

- Eu posso... somos irmãos.

- Podemos fazer um exame pra checar a compatibilidade. Vai ser rápido.

- Mais eles têm o mesmo tipo sanguíneo - disse minha mãe.

- Entendo senhora mais é um procedimento normal. Precisamos ter certeza antes da transfusão. - ele olhou pra mim - Vamos? - perguntou e o segui em direção aos corredores.

Fiz o exame e deu compatibilidade. A doação ocorreu de forma rápida e voltei meio fraco por causa da falta de sangue para a sala de espera. Minha mãe e o meu pai me ajudaram a sentar.

- Mãe pelo menos o Davi vai sair dessa.

Davi acordou no dia seguinte depois de ficar um tempo em observação na UTI, foi pro quarto. Eu não o vi por falta de coragem, eu não sabia como ele iria reagir após me ver e não queria que ele ficasse estressado.

Minha mãe disse o que aconteceu: após sair de casa Davi foi assaltado e o problema é que reagiu e por esse motivo levou um tiro. O bandido levou seu celular e a carteira. A sorte foi que o RG estava no bolso de trás de sua calça jeans o que facilitou o reconhecimento no hospital.

Minha mãe voltou à sala de espera:

- O Davi tá te chamando.

Entrei no quarto e Davi estava deitado. Eu sorri assim que vi meu irmão e ele me fitou e também sorriu.

- E aí pirralho achou mesmo que eu ia te deixar em paz? Não foi hoje que você se livrou de mim.

- Que saco! - Eu disse.

- Ah é?... deixa você então seu pirralho.

Sua voz ainda estava fraca mais era ele, o abracei com todo o meu amor e acho que ele pôde sentir.

- Você tá proibido de me dar esse susto de novo - ele sorriu.

- Sou contra o sistema. Agora vamos aproveitar que não tem ninguém aqui e me beija - olhei pra ele e ele pra mim e nos beijamos. Um beijo quente e apaixonante. Nos afastamos.

- Te amo - falei e ele sorriu de orelha a orelha. O sorriso mais lindo que já vi.

Nos beijamos mais e deitei em seu peito, sua mão passeava pelo meu cabelo.

- Me desculpa - ele falou.

- Pelo que? - perguntei.

- Botei em você uma culpa que não era só sua... na verdade acho que estava morrendo de ciúmes de saber que você ficou com o Marcos e o relacionamento dele com a Gabi também me tirou do sério.

- Pensei que sentia ciúmes do Marcos.

- Marcos e eu ficamos algumas vezes mais não ao ponto de um gostar do outro... não é como eu gosto de você.

Lhe dei um demorado selinho e continuamos daquele jeito por mais algum tempo até que ele fez uma pergunta que nem eu mesmo sabia a resposta.

- E a Gabi?

- Não faço ideia... A mãe não conseguiu falar com ela. Acho que ela nunca vai perdoar a gente.

- Ela precisa de um tempo mais acho que perdoa sim.

Nossa mãe entrou no quarto, sorte que não estávamos de uma forma suspeita.

- A Gabi ligou e passou esse endereço. Pediu pro Mathias ir lá... O que tá acontecendo? Vocês sabem de alguma coisa?

- Não - menti. Peguei o papel com o endereço e fui até o local; era um outro hospital, Marcos me esperava no porta. Assim que cheguei ele entrou e eu apenas o segui até a recepção... deixei meu nome e ele me conduziu até o quarto sem falar uma única palavra.

Gabi estava deitada; tinha acabado de tomar o café e sua expressão estava distante quando entrei no quarto.

- O Seu irmão tá aqui... vou deixar vocês sozinhos.

- O Que aconteceu? - perguntei.

- O Que você acha? - ela respondeu e abaixei a cabeça envergonhado voltando a chorar.

- Será que um dia você vai me perdoar?

- Você não errou sozinho Mathias. Te chamei aqui porque só você pode nos ajudar. E a mãe?

- Ela acha que você passou o endereço de uma cafeteria mesmo, só que imaginei que fosse esse hospital.

- Preciso que você diga que vou viajar com a Kemilly. Lembra aquela minha amiga né? - Balancei a cabeça em concordância.

- Preciso de um tempo pra pensar em tudo o que aconteceu. Botar a minha cabeça no lugar. O Marcos vai junto... Acho que vai ser bom pra gente.

- Mas... - ela me interrompeu.

- Acho melhor colocarmos um ponto final em tudo o que aconteceu. Sobre você e o Davi... podem ficar tranquilos que não vamos falar nada.

- Obrigado - agradeci.

Nos abraçamos e senti que ela também chorava.

- Agora você precisa do mais precioso dos perdãos. Perdoar a si mesmo - ela disse e sorriu passando o dedo pelo meu rosto, impedindo que minhas lágrimas caíssem.

Na recepção o Marcos me evitava.

- Precisamos conversar - insisti.

- Não consigo Mathias. Não agora.

Respeitei sua decisão e deixei o hospital.

No caminho fui na agenda do meu celular e encontrei o contato do Rodrigo. Liguei pra ele:

- Alô - respondeu uma voz de quem acabara de acordar.

- Oi... sou eu, o Mathias.

- Mathias! Como você tá? E o seu irmão? Conta-me tudo.

- Ele tá fora de perigo e a minha irmã parece que me perdoou.

Pude sentir seu alívio do outro lado.

- Fico tão feliz por você... sabia que daria tudo certo.

- Obrigado... você foi incrível comigo ontem a noite - agradeci.

- Me agradeça pagando uma coxinha qualquer dia desses.

- Pode deixar... uma coxinha beeem recheada.

Assim que cheguei ao hospital falei pra minha mãe que a Gabi estava bem e iria viajar. Minha mãe estranhou mais não a julgou. Ela disse que precisava sair e perguntou se eu podia ficar com meu irmão.

Entrei no quarto e Davi estava dormindo. Fechei a porta e mordisquei seu pau adormecido. Ele sorriu.

- Puts eu tô tão ruim... Acho que só você pode me ajudar.

- Como? - perguntei.

- Você irá descobrir.

Tirei aquele pau que já estava acordando pra fora e coloquei na minha boca. Na mesma hora Davi começou a gemer de prazer e pude senti-lo crescendo na minha boca. Continuei aquele incrível boquete pro meu irmão, sempre engasgando de forma contínua naquele cacete incrível. Ele urrava de prazer e desejo.

Deixei um rastro de baba naquela rola e em seguida coloquei novamente tudo na boca e fiz a melhor garganta profunda que consegui.

Davi gozou sem prévio aviso e eu engoli tudo com a maior satisfação.

- Você é maluco - ele falou e eu precisei concordar.

- Você não fica muito de fora dessas maluquices não - rimos e nos beijamos. Tudo agora estava em paz, ou pelo menos eu pensava estar.

CONTINUA...

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Comentários

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A irma nao tem muita inteligência emocional nao ne

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Galera, o penúltimo capitulo já está no site... Em breve será postado o último.

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Seus pais pegaram a transa dos irmãos na cama ???

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Seu conto é maravilhoso merece ter continuação sim

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Marcos se acha mas é tão culpado quanto! Só a Gabi é vítima na história!

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UÉ, E MATHIAS NADA DISSE SOBRE O ACIDENTE DE DAVI PRA GABI. MUITO ESTRANHO A GABI TER PERDOADO ASSIM TÃO FÁCIL O MATHIAS, O DAVI E O MARCOS. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

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Essa gabi, sei não... Perdoar assim com tanta facilidade...

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