Galera, fico feliz que tenham respondido bem ao conto anterior e tenham apoiado essa segunda temporada. Isso aqui é pra vocês. Caso você esteja vindo aqui agora, leia meu conto anterior 'O amigo do meu irmão' para entender melhor este.
Pensei numa temporada mais sombria, com problemas que condizem com a vida adulta, mais claro, sem deixar de lado todos os momentos eróticos e excitantes entre os personagens, além de muito romance. Como eu falei, essa continuação terá dois narradores e para não confundi-los, pelo menos nesse início em que personagens e histórias são apresentadas, o nome do narrador se encaixa no título.
Uma boa temporada pra gente:
- Olha essa foto aqui - Dimas mostrou a imagem - Achei interessante. Mais o que você acha dessa? - mostrei uma imagem de dois prédios, a foto tirada de baixo os fez parecerem tortos e dava um contraste bacana com o céu - Porra esquece a minha imagem. A sua tá incrível! - Dimas pegou o celular da minha mão e a admirou.
Ouvimos uma buzina, era Davi.
- Meu namorado chegou. Quer carona? - Dimas encarou Davi que o cumprimentou com um aceno.
- Seu namorado é tão parecido com você - ele falou enquanto olhava pra nós dois - Todo mundo fala isso... mais quer carona? - perguntei - Não precisa... - Dimas se levantou e levou a mochila ás costas - Até amanhã - Nos cumprimentamos e fui em direção ao carro, assim que entrei começaram as perguntas:
- Quem é o cara? - perguntou - É o Dimas, meu colega de curso - Davi não tirou os olhos de Dimas até que ele sumiu de vista - Bem vestido, forte ele né? certeza que vai direto pra academia. O que são aqueles cachos? -
- Podemos ir embora? - ele me fitou - Acho que tem caras bonitos demais nessa faculdade de marketing digital - eu ri e ele fez uma careta - Sério que você tá com ciúmes do Dimas?... a gente se conhece não tem nem um mês e nem sei se ele é gay.
- Com esse jeitinho? certeza que é! - peguei na mão do Davi - Amor eu te amo e não tô nem aí se ele é gay ou não... minha atenção é voltada só pra você. Agora podemos ir embora porque tô com fome.
Davi sorriu - Só se você me der um beijo bem gostoso - nos beijamos apaixonadamente e fomos pra casa.
Assim que chegamos deixei a mochila na poltrona, fui comer alguma coisa e me joguei no sofá.
- Tô exausto - falei e Davi se ajoelhou diante de mim. Ele pegou o meu pé e tirou o meu tênis, em seguida minha meia e fez o mesmo com o outro pé. Começou então a fazer uma massagem e aquilo estava me deixando mole até que ele começou a beijar meu pé esquerdo e com a língua foi passando por todo meu pé... Ele me fitou e sorriu.
- Deixa eu te relaxar - ele começou a abaixar a minha calça me deixando de cueca e começou a massagear onde estava o meu pau que começava a ganhar vida. Abaixou minha cueca por fim deixando meu membro completamente duro a mostra e começou a me chupar. Aquilo estava divino e a cada passada de língua na cabeça do meu pau mais eu pirava. Pude sentir meu pau chegar até sua garganta e fazê-lo engasgar era incrível.
O INTERFONE TOCOU:
- Que porra. Agora? - me frustrei - Tá esperando alguém? - perguntou davi - Até onde eu me lembro não... Eu vou vestir algo mais confortável. Atende aí - lhe dei um beijo e fui até o quarto onde terminei de tirar minha roupa lamentando por estar de pau duro e o Davi ocupado com a visita surpresa. Vesti uma camisa e um shorts leve, calcei os chinelos e fui em direção a sala: Davi estava sentado no sofá.
- Quem era? - perguntei, mais não deu tempo de obter uma resposta. Alguém já batia na porta e Davi se levantou pra atender.
Do outro lado surgiu uma mulher muito bonita por sinal. Com uma beleza tipicamente brasileira e natural. Cabelos longos e negros que lembravam ser de uma índia.
Ela abraçou Davi, um abraço demorado como de alguém que está morrendo de saudade. Entrou e sorriu pra mim, mesmo sem entender nada e desconfortável retribuí.
- Você deve ser o Mathias! - ela apontou na minha direção ainda sorrindo - Você me conhece? - perguntei - A mãe de vocês que me passou o endereço daqui.
- Davi, está é Amanda uma amiga minha... A gente se conhece a uns sete anos né? - Amanda balançou a cabeça em concordância.
- Quer alguma coisa pra beber? - perguntei apenas desejando que ela fosse embora.
- Não amorzinho. Obrigada - ela sorriu simpática mais algo nela não me fez sorrir de verdade.
- Menino, e aquele babado do Marcos!
Davi olhou na minha direção, senti que era melhor ficar quieto sobre isso.
- Ele fez muito mal pra minha família... Mais continua preso.
- Ainda bem! Eu te falava que achava ele meio psicopata, você nunca me ouviu.
- Sabe algo sobre ele além da parte em que está preso? - Davi perguntou.
- Parece que conheceu uma moça na cadeia que ia visitar o irmão, pela fofoca que me fizeram eles casaram.
- O Marcos casou na cadeia? - perguntei.
- Levem como boato até porque eu não faço ideia.
Amanda se sentou - Mais não estou aqui pra falar do Marcos Davi... Tenho um assunto sério pra tratar contigo e em particular.
- Eu não tenho segredos pro Mathias - ele olhou em minha direção e sorriu.
Amanda abaixou a cabeça e quando a levantou olhava distante, como se não tivesse ali.
- Eu não sei por onde começar - ela falou - Que tal pelo começo? - questionou Davi.
- Lembra há seis anos atrás quando fomos pra festa da Karine?
- Como esquecer? A gente ficou locão hahaha' mais porque está lembrando disso agora?
- Você me levou pra casa, meus pais estavam dormindo e subimos pro quarto pois eu estava muito mal... Nós dois estávamos por causa da bebida.
- Positivo.
- Lembra o que aconteceu depois? - Davi pareceu confuso mais pelo o que conheço dele, ele buscou essa informação no seu inconsciente e lembrou:
- Nós transamos - Amanda balançou a cabeça em afirmativo. Pra onde ela queria levar aquela conversa sobre uma transa de seis anos atrás?
- Me desculpa se vou soar insensível, mais eu não entendo o que isso tem a ver com toda essa conversa. - questionou Davi.
Amanda olhou pra mim e percebi que o fato dela está enrolando era a vergonha de estar diante da minha presença. Era como se eu estivesse entrando na intimidade dos dois e estava, porém Davi e eu tínhamos um relacionamento que ela desconhecia e isso era motivo forte o suficiente para continuar ali. A impressão que tinha era de que Amanda pularia no colo de Davi a qualquer momento e será que o meu irmão a impediria? Ou era o meu ciúmes falando mais alto que a razão?
- Davi eu vou ser direta... Já enrolei bastante e não dá mais... Aquela nossa transa rendeu frutos, um fruto encantador chamado Bernardo. O seu filho.
CONTINUA...
