Sou Clóvis (nome fictício), um homem de 22 anos, eletricista, solteiro.
Cheguei em casa desesperado. Havia perdido no metrô a carteira com todos os meus documentos pessoais. Fui dar conta quando eu fui pegar o ônibus em seguida para voltar pra casa depois do trabalho e descobri que eu não tinha nada. Só não voltei para casa à pé porque um amigo meu pegaria o mesmo ônibus e pagou minha passagem. Maldita calça jeans de bolso raso. Pior é ainda ter de escutar minha mãe falando 'eu te falei que você só precisa de cópias autenticadas, não tem que carregar tudo na carteira'.
Anunciei o fato na emissora de rádio, e procurei no achados e perdidos do metrô e nada. Minha preocupação, além do dinheiro e burocracia para tirar segunda via, era o medo desses documentos serem usados por bandidos e fuder meu nome na praça.
Numa terça-feira a noite, há cinco dias do ocorrido, recebo uma ligação. Uma voz feminina que me pareceu de uma idosa me chamou pelo nome completo e disse que havia encontrado a carteira. Ela disse se chamar Sara (nome fictício). Eu perguntei mais detalhes e meu alívio foi que todo o conteúdo permanecia lá. Ela disse que pegava o mesmo metrô todos os dias às 07:00 e poderíamos nos encontrar lá na manhã seguinte. Ela disse que me esperaria no saguão e estaria de camisa azul e calça preta.
Chegando lá, rodei aquele lugar procurando uma senhora que eu imaginava ter uns 60 anos com as roupas citadas. Abordei algumas e nenhuma se chamava Sara. Cheguei numa plataforma que eu havia passado pelo menos três vezes, ouço uma mulher dizer 'Clovis'. Era uma moça de camisa azul, calça preta, um uniforme de empresa, pelo logotipo estampado parecia uma concessionária ou locadora de veículos.
- Vi você passar aqui três vezes, mas você anda tão rápido que nem deu tempo de te abordar. - disse Sara.
Era uma mulher que nada tinha a ver com aquela voz desafinada. Era morena bronzeada, 1,70 m, cabelos pretos longos e lisos, com uma franja estilo anos 80. Seios proporcionais e bumbum durinho, parecendo que praticava esportes.
Sara tinha apenas 20 anos. Assim como eu me surpreendi com ela ser tão gostosa, apesar da voz estranha, ela também disse que ficou surpresa comigo. Minhas fotos são um pouco antigas, quando eu tinha acabado de fazer 18 e estava franzino e cheio de sarnas no rosto. Hoje eu estou com uma barba volumosa e por sorte bem aparada naquele dia, musculoso fazendo academia há um ano.
Era para ser um encontro que durasse no máximo 5 minutos. Ela tirou da sua bolsa a carteira, eu olhei por amostragem o conteúdo e saquei 50 reais em sinal de gratidão, aliás, no anúncio que eu fiz na rádio, eu havia prometido recompensa a quem devolvesse o objeto perdido. Ela recusou de imediato.
- Estou fazendo o que minha consciência manda, não quero dinheiro por isso. Pague uma coca-cola e fica tudo certo. - disse Sara, dando uma piscadinha.
- É um prazer. - eu disse a ela, indicando o caminho de uma lanchonete próxima.
Chegando lá, enquanto fazíamos os pedidos, ela mexia no celular sem atrapalhar nossas conversa. Parecia que estava avisando ao seu chefe que atrasaria alguns minutos.
- Pois então, demorei a reconhecer você. - disse ela. Na foto, você parecia um fracote, com cara de bebê, agora me vem esse cara fortão, bonito, parecendo segurança, policial, sei lá.
- É porque eu frequento academia há apenas um ano, e eu preciso mesmo atualizar meus documentos. - Eu disse, e feliz por aquela cantada direta que eu não esperava de uma mulher em tão pouco tempo de conversa.
- E aí, qual a sua idade? É casado? - perguntou Sara.
- Eu tenho 22 anos, estou solteiro há 6 meses. - Respondi.
- Eu tenho 20 anos, estou solteira há 3 minutos. - Disse ela aos risos, me mostrando seu celular uma conversa com o agora 'ex', onde eu apenas li a última mensagem dela 'ACABOU'. Agora esse otário está livre para pegar quantas vagabundas ele quiser sem ninguém para ficar regulando-o.
Nosso conversa estava indo muito além do objetivo daquele encontro. O papo dela era reto, que me deixava até um pouco tímido em alguns momentos.
Saindo daquela lanchonete, caminhamos até a catraca que dá acesso aos trens. A partir dali a vida voltaria ao normal e seríamos dois desconhecidos um para o outro. Antes de passar pela roleta, ela me abraçou apertando meu bíceps com força e falou:
- Para onde você quiser ir, eu vou.
Eu gelei naquele momento, pois eu não esperava algo assim, tão direto. Eu estava já com tesão e esperava marcar um encontro para o final de semana, quem sabe. Mesmo assim, já saí da fila do metrô e a levei para um ponto de táxi na entrada da estação.
Pedi ao taxista que nos levasse a um determinado motel. Liguei para o meu chefe dizendo que chegaria no trabalho só depois do almoço e ela gravou um áudio para o chefe dela dizendo que talvez nem trabalharia naquele dia devido a um imprevisto e me olhou com cara de sacana.
Ela me beijou apaixonada e tocava meu corpo com indecência que parou devido ao olhar de reprovação do taxista pelo retrovisor interno.
Chegando lá, ela ligou o som, me jogou na cama e de pé improvisou um strip tease. Ela tirou a camisa devagar e quando tocou na alça do sutiã minha paciência acabou e eu levantei e a joguei na cama com violência e ela soltou um gritinho de susto pela minha reação.
Ela tinha marcas de biquíni eu tirei sua roupa e comecei a passar minha língua por todo o seu corpo me guiando por essas faixas brancas. Demorei nos seios, brincando com minha língua em seu mamilo enquanto meus dedos prucuravam a xota. Acariciei e percebi o exato momento em que ficou molhadinha. Desci minha língua e a lambi só com a pontinha seguindo toda a extensão da fenda.
Ela mamou meu cacete com uma vontade, quanto mais as veias ficavam mais destacadas, mais ela agarrava e chupava com voracidade. Teve uma hora que eu tive de fazê-la parar, senão eu ia gozar antes de provar todo aquele corpo.
Pus ela de quatro e comecei a socar bem fundo na xota e tirar o pau todo e colocar novamente. Diminuía o ritmo, aí seus músculos ficavam relaxados aí eu voltava com toda força fazendo ela urrar numa mistura de dor e prazer.
Ela quis vir por cima. Cavalgou como quem queria tudo para ela e tendo o cuidado para jogar os cabelos para trás para que eu pudesse ver com nitidez seus seios se agitando.
Quando mudamos de posição eu comecei a fazer carinho em suas nadegas. Ela percebeu minhas intenções.
- Não. - disse ela dando um tapinha na minha mão. Eu sei muito bem. Você quer tudo de uma vez, aí me bloqueia e nunca mais nos vemos de novo. Prefiro guardar algo mais para o próximo encontro.
'Danada' eu pensei, admirando aquele rabo, bonito e durinho parecendo de atleta. Mas fazer o que? O corpo é dela.
Deitamos exaustos e começamos a conversar para nos conhecermos melhor. Quando nos recuperamos, fomos tomar banho para voltar a realidade. Quando eu entrei no box e comecei a me ensaboar, ela entrou e começou a me olhar sem dizer nada por alguns segundos, hesitava e parava.
- Quer saber? Foda-se se nunca mais nos veremos. - disse ela.
Começou a me punhetar e não precisou de esforço nenhum para reativá-lo novamente. Ficou de quatro naquele piso escorregadio e eu passei um pouco de sabonete no seu ânus e meti sem dó, e ela ainda achava que eu estava sendo muito bonzinho. Quando eu parava ela pressionava sua bunda contra o meu pau. Eu gozei no seu peito demarcando meu território.
A vida seguiu depois disso, tivemos alguns encontros depois sempre nos mesmos moldes, com esses ingredientes de algo inesperado. Eu queria muito que ela fosse minha namorada, mas ela achava que como um casal, nossa química não seria a mesma.
Dois anos seguiram, ficamos sem contato por um tempo. Eu arrumei algumas namoradas e ela teve outros relacionamentos também, sem sucesso. Em um desses momentos em que ambos estávamos solteiros novamente, eu a levei para bater um papo apenas de reflexão sobre a vida, que ambos estavam fragilizados e precisando daquilo.
- Sabe o que é, Sara? - eu disse. Por mais que eu tente mudar de rumo, me esquivar do meu destino, eu sempre acabo voltando para aquela estação de metrô.
- Agora você virou poeta? - ironizou ela, que sempre preferiu papo reto. Fala logo o que você quer.
- Não quero mais tentar fugir do meu destino. - disse eu, sacando uma caixinha com um par de réplicas de aliança, como símbolo, já que eu não tinha as medidas de seus dedos.
- Porra, caralho, puta que pariu! Não era pra se apaixonar, seu imbecil! - disse ela ficando roxa e esfregando as mãos no seu rosto.
Eu entendi que aqueles palavrões representavam um 'Sim' do jeito dela. E eu estava certo.
Hoje somos uma família feliz. Eu, ela, dois filhos e um papagaio. Até hoje eu tenho a bendita calça de bolso raso que ela não deixa usar de jeito nenhum.