Oi pessoal, mais uma vez eu gostaria de agradecer os comentários, estrelas e votos recebidos. Muito obrigado pelo retorno.
Esse conto é um relato de uma conversa, que eu achei importante compartilhar para dar a ideia pra todos entenderem os pilares do meu caso com Mari.
O tempo ia passando e Mari ainda ia falando das regras que queria colocar em nossa relação. A maioria se referia a nossa preservação e à descrição que deveria imperar naquela aventura.
Apesar de notar o nervosismo em sua expressão corporal, pois ao falar ela gesticulava muito e por vezes dava exemplos até não aguentar mais, sentia certa segurança em sua voz, passando o sentimento de que sim, ela estava consciente que queria iniciar uma vida dupla e que ela estaria com as rédeas.
Quando parou, ficou pensativa, olhando um pouco para o nada. Parecia tentar lembrar de mais alguma coisa. Eu apenas olhava para ela e pouco falava, afinal, de tudo que ela queria, tudo eu podia entregar e ainda ia sair ganhando muito com tudo que poderia sair desse caso.
Do nada, ela me olha e exclama – Nada de marcas!!! – E começou a sorrir. Eu fiquei sem entender por um momento e ela explicou.
- Ontem, lá na casa do seu amigo eu pedi pra você não deixar, mas você não se comportou nisso – Beliscou minha perna por cima da calça – deixou duas marcas no meu pescoço, leve, mas perceptíveis. Ainda bem que ninguém notou e com a maquiagem consegui cobrir.
Eu ri, disse que não tinha prometido não deixar, mas sim prometido tentar não deixar, e que agora, era o que eu poderia prometer, tentar não deixar. Algo que seria bem complicado.
Ela sorriu e ficou pensativa. E me questionou como íamos resolver isso, já que ela não poderia chegar marcada em casa dos encontros comigo.
Eu respondi Mari com humor – Aí você vai ter que se virar gatinha. – Pisquei pra ela, sorrindo logo em seguida.
Ela abriu um sorriso com uma expressão de “que safado, jogando pra mim a responsabilidade” e deu um tapa no meu braço, respondendo logo em seguida.
- Nada disso, você vai controlar essa sua boquinha gostosa e não vai me marcar, caso contrário eu também vou te marcar – Falou já se debruçando sobre mim, me beijando carinhosamente, passando de leve as unhas no meu rosto. Fiz questão de retribuir da mesma forma, mostrando carinho.
Ficamos nos beijando por um bom tempo, um beijo carinhoso, com pitadas de fervor, mordidas leves e algumas provocações. Parecíamos um casalzinho no sofá do escritório dela.
Ela parou o beijo, olhando nos meus olhos com a boca perto da minha e me questionou. – O que fará amanhã pela manhã? – Pensei um pouco antes de responder, eu tinha estágio, mas era algo que eu conseguia me livrar com facilidade caso fosse preciso. E foi isso que respondi pra ela.
- Desejo que passe toda a manhã de amanhã comigo, vamos pra um lugar só nosso. Posso adiantar as coisas da loja, deixar outras pra tarde e sair com você pela manhã toda. Das 7 às 11 e 30, mais ou menos.
Ao que parece Mari já tinha feito aqueles planos pra manhã de quinta – feira. Talvez pra confirmar comigo, só queria antes ter a conversa séria que tivemos. Isso dava um sinal de que as coisas iam evoluir entre nós.
Eu tratei logo de confirmar. Minha manhã de quinta seria com ela, só não sabia onde, pois ela não quis me dizer com antecedência. Como já dito, ela parecia ter planos.
- Me pega amanhã, às 7 na praça que você me pegou naquele dia da praia. Amanhã vamos fazer muitos exercícios juntos – falou ela, com uma voz provocante, me olhando nos olhos. Pegou nossas taças, colocando na mesinha e me puxou sobre ela. Mais uma vez nos beijamos, agora com enorme tesão e várias mãos bobas.
Ficamos entre beijos e amassos por um longo tempo. Tentei tirar o vestido dela, mas ela me negou, disse pra eu ter paciência e esperar por amanhã, com um lindo sorriso provocador no rosto.
Já se aproximava de cinco da tarde, era hora de ir. Nos ajeitamos, trocamos mais uns carinhos no caminho até o carro e voltamos para onde ela me pegou, na rua de trás da faculdade. Ela me deu um beijo rápido de despedida e disse que estava ansiosa por amanhã de manhã.
Eu sai do carro voltei pra faculdade, nem me atrevi a tentar pegar mais alguma aula. Entrei no meu carro e fui pra casa, de onde comuniquei ao dono do escritório que eu estagiava que iria faltar no dia seguinte, pois tinha uma consulta médica.
Conversei mais um pouco com Mari por mensagens, tentei descobrir pra onde ela ia querer ir na manhã seguinte, mas não tive êxito nisso. Não teve problema. Eu sabia que ia me dar bem, não importava o lugar.