- O que está acontecendo? porque ele falou que vocês são namorados? - perguntou Amanda.
- Agora eu entendi porque vocês são tão parecidos - Dimas olhou com ainda mais atenção para nós dois.
- Davi fala alguma coisa! - Amanda queria uma resposta mais tanto Davi quanto eu estávamos calados e sem reação.
- Amanda... - começou o Davi - Provavelmente está havendo algum engano... o... Mathias falou pro Dimas que somos namorados porque ele não teve jeito pra dar um fora... né Mathias - ele me fitou mais eu ainda estava calado.
- Chega. Eu não aguento mais agir como se tivesse cometido um crime - falei, deixando Davi preocupado com o que falaria a seguir.
- Não faz isso Mathias - ele falou como se estivéssemos sozinhos.
- Nós estamos juntos a três anos... não como dois irmãos que moram juntos e sim como um casal.
Amanda buscou apoio e assim que percebeu está próxima do sofá se jogou - Como aconteceu isso? - perguntou.
- Tudo começou quando me envolvi com o Marcos... - Davi me interrompeu - A verdade é que a gente sempre se olhou diferente, só nunca assumimos isso nem pra nós mesmos.
- Isso é muito errado - Começou Dimas - O que as pessoas vão falar... na faculdade, no prédio? vocês dois são irmãos e vivem uma vida praticamente de casados. Isso é tão nojento. Como vocês podem dormir a noite depois de transarem... credo só falar isso já me dá um embrulho no estômago.
- Dimas você não pode falar isso pra ninguém - pedi mais ele fez uma cara de nojo - Você acha mesmo que eu vou manter isso só entre a gente? as pessoas precisam saber pra manter distância. Vocês dois são duas aberrações. Isso sim é digno do inferno.
Amanda só observava ainda sem reação, sua cor havia desaparecido e eu diria que ela estava passando mal... talvez tão enojada quando Dimas.
- Se sentiu culpado do nosso beijo? até porque pra mim isso não é nada perto de quem você é de verdade.
- Vocês se beijaram? - questionou Davi.
- Sim e não faz essa cara até porque é bem mais normal que a vida horrenda que vocês vivem... na moral eu tô até com nojo de ficar nesse apartamento. Vocês devem ter fodido até no sofá que essa moça tá sentada... - Amanda olhou pra Dimas - Melhor sair daí se não é capaz de garantir uma vaga pro inferno só de sentar nessa sujeira.
- SUJEIRA VAI SER O QUE EU VOU FAZER NA SUA CARA SE VOCÊ NÃO SAIR DAQUI AGORA - Davi estava possesso, eu não tinha reação.
Dimas se aproximou; não havia mais nojo em sua expressão e sim deboche - Tenho dó do futuro de vocês sabia? deve ser terrível não poder assumir a porra de um relacionamento. Quer saber... vocês merecem todo o desprezo do mundo - ele cuspiu no chão enojado. Senti puro ódio vindo de Davi que imediatamente lhe acertou um soco que o fez cambalear pra trás.
Seu lábio sangrava e provavelmente Dimas estava tão surpreso quanto Amanda, já eu imaginava que isso pudesse acontecer.
- VOCÊ VAI ME PAGAR... EU VOU DESTRUIR A SUA VIDA - Gritou Dimas - DESTRÓI MAIS ANTES TOMA MAIS UM - Logo em seguida Davi lhe acertou outro soco que o fez cair sentado no sofá.
- AGORA LEVANTA ESSA BUNDA IMUNDA SO MEU SOFÁ E SE MANDA DA MINHA CASA - Davi o agarrou pelo braço e lhe pôs pra fora. Dimas sem reação foi literalmente enxotado.
Assim que Davi voltou percebeu a palidez de Amanda - Mathias pega um copo d'água - Fui até a cozinha e peguei um copo de água bem gelada e quando voltei Davi estava ajoelhado diante de uma Amanda apagada. Entreguei o copo e Amanda deu pequenos goles - Eu... - Davi foi interrompido por Amanda - Davi eu sempre soube que você era gay... só você que não se assumia.
- Como? - perguntou Davi - Por mais que você fosse mulherengo, nunca assumia ninguém e também a relação sua e do Marcos era bastante suspeita.
- Eu não estou aqui pra julgar vocês dois, eu só quero que o meu filho tenha um pai - Amanda se levantou - Você está boa pra ir embora? - perguntei - Lindo, obrigada pela preocupação... eu pego um Uber ou algo assim... deve ter sido a preção que caiu.
Amanda se foi me deixando bastante surpreso até pela maturidade que ela tratou toda a situação.
Assim que Davi fechou a porta me aproximei dele - A gente precisa conversar... - ele me interrompeu - Na boa Mathias eu vou pra cama... espero que esse idiota do seu amiguinho tenha te beijado gostoso. Boa noite. - Ele se foi e eu comecei a chorar.
OITO MESES ANTES
Entrei em casa com a minha mãe e Davi estava sentado, jogava quando nos fitou e largou o controle - Como que foi lá? - perguntou - É aquilo que eu suspeitava, ele foi diagnosticado com transtorno de ansiedade e inicio de depressão - disse nossa mãe.
Deitei no sofá ao lado de Davi - Ele tomou um medicamento e está meio grogue. Eu só não entendo o que pode ter desencadneado esses problemas.
- Talvez o stress que ele passou com o Marcos - Davi falou.
- Isso faz tanto tempo.
- Uma vez li em algum lugar que demora pra se desencadear algo depois de um trauma... pode levar dez, vinte anos.
- Vou pro quarto - me levantei mesmo sentindo que Davi me queria lá, com ele.
Assim que me deitei na cama Davi entrou no quarto fechando a porta atrás de si, ele se sentou na cama e colocou a minha cabeça sobre o seu colo, começou a me fazer um cafuné.
- Sabemos muito bem que não tô assim por causa do Marcos... não tive coragem de contar pra psicóloga o que acontece entre a gente.
- Para de agir como se estivéssemos cometendo um crime - falou Davi ainda com a sua mão mergulhada no meu cabelo.
- As vezes eu olho pra nossa mãe... ela merece saber sobre nós... - Davi me interrompeu - Ela não ia entender, o nosso pai muito menos.
- Nós nunca vamos ter um filho... pra qualquer um que a gente contar o que de fato acontece... - mais uma vez ele me interrompeu - E o Zeus? ele não conta? - pela primeira ei ri e percebi que ele ficou feliz com isso.
- Quando morarmos juntos vamos ter o nosso espaço e podemos curtir... se você quer muito ter um filho daqui uns cinco anos um de nós pode tentar adotar sozinho.
- Sim, você tem razão...
- Sobre a nossa mãe... vamos pensar no presente, deixa o passado no passado e enquanto o futuro... - o interrompi - Deixa o futuro simplesmente acontecer.
- É isso mesmo pirralho - ele me beijou e adormeci.
Acordei com vários beijos no meu peito e uma língua que descia delicadamente até o meu pau - O que você tá fazendo? - questionei - Xiu. Deixa eu trabalhar... - então ele colocou a boca no meu pau que rapidamente foi ganhando vida e foi ficando impossível de manter tudo na boca. Ele deu uma leve engasgada.
- Você tem razão - ele falou - é muito bom engasgar numa rola.
- Então continua chupando essa porra - falei, levando sua boca em direção ao meu pau que estava duro por sua causa, e ele soube como me deixar arrepiado e cheio de tesão.
- Isso... chupa vai... - falei e enquanto ele me chupava uma das mãos passeava pelas minhas bolas. Ele largou o meu pau me deu sua rola extremamente dura, e deitado apenas abri minha boca, o deixando fode-la, senti ele ir e vir da minha garganta e quando menos esperei ele cuspiu dentro da minha boca e antes que eu pudesse fazer qualquer coisa com sua saliva ele mais uma vez colocou sua rola pra dentro, me deixando com a boca cheia e foi dessa forma que ele gozou; permiti que sua porra trasbordasse, sujando minha boca e parte do meu rosto. Ele me beijou e começou a lamber todo o seu sêmen até que não restasse mais vestígio e cuspiu tudo na minha boca me beijando em seguida. Dessa forma, exaustos depois do nosso momento inesquecível dormimos.
ATUALMENTE
Fiquei na sala um bom tempo e quando entrei no quarto Davi estava deitado na cama e olhava pro teto; me deitei ao seu lado, e em cima de seu peito, ele nada fez.
- Porque você beijou aquele infeliz? - ele perguntou quebrando o silêncio - Eu não sei... nada que eu possa te falar é desculpa pelo o que eu fiz.
Ele começou a fazer um cafuné no meu cabelo e percebi que, embora a conversa não seja das melhores ele não estava bravo.
- Eu sei que não está sendo fácil pra você. Imagina pra mim? eu não queria nada disso... - o interrompi - Podemos não falar sobre nada. Quero só ficar assim contigo.
Ele me abraçou e assim permanecemos até pegar no sono.
Ao acordar naquela manhã se sábado pego meu celular e entro no grupo da minha turma da faculdade e lá havia várias mensagens que chegavam, as mais recentes atropelavam outras que também eram recentes e o assunto estava impossível de acompanhar, até que vi porque estavam todos tão eufóricos; Dimas havia cumprido sua promessa. Todos estavam sabendo do meu caso incestuoso com o meu irmão.
CONTINUA...