- E aí, o que achou? - perguntei, achando graça e ao mesmo tempo tentando esconder a vergonha de minha situação.
Não podia negar que estava me divertindo e ver como eu era capaz de ir fundo naquilo ainda me surpreendia. E lá estava eu, apoiado contra a pedra, naquela parte deserta da praia, sunga arriada até a metade da coxa, mostrando minha bunda para meu amigo.
Pedro virou o rosto, riu, coçou o cavanhaque e depois deu aquela olhadinha. Riu de novo, desviou o olhar novamente, mas depois não resistiu e retornou. Inclinou a cabeça, analisando.
- Olha... Realmente é uma bunda bonita - assumiu por fim. - e me deu um meio sorriso.
- Não te falei? - insitei e continuei com ela a mostra.
Meu amigo chegou meio hesitante e, virando o rosto, pegou de leve em uma nádega. Alisou a pele, depois deu uma apertadinha.
- Caramba, lisinha - se surpreendeu e pôs a outra mão, passando de leve os dedos entre as nádegas - Caralho, Fábio. Que bunda gostosa. Dura.
- Eu te falei - suspirei, sentindo meu corpo arrepiar ante o toque dele.
- Falou mesmo - e ficou massageando as nádegas, olhando de um lado para o outro, para garantir que estávamos sozinhos.
Quem diria que a coisa ia chegar naquele ponto, mas chegou.
***
Naquela manhã, quando recebi a ligação e o convite de Pedro para ir a praia, era um dia comum.
Pedro era o tipo de rapaz impulsivo, daqueles que quando dá a vontade, faz na hora. Não era a primeira vez na vida que acorda, vê o dia bom e resolve sair para fazer uma trilha, tomar um banho de mar, ou alguma aventura natureba sem nenhum planejamento prévio.
Eu aceitei e as 8 da manhã ele já estava passando na minha casa de carro para irmos. Ao longo do caminho, foi verificando as mensagens no celular e vendo que os demais colegas de time que convidou não haviam se empolgado tanto quanto eu.
- Porra, bando de vacilão.
- Todo mundo de ressaca - lembrei - ontem postaram no Instagram. Parece que ficaram até as 3 da manhã no bar.
- Isso que dá. Não sabem beber e querem tirar onda - acusou, zoando.
Eu ri.
- Vamos ser nós dois então ou a Carla vai? - eu quis saber, mas minha pergunta fez ele fazer careta.
- Nada. Já tô cansado dela já. Chata pra caramba.
Aquilo também não me surpreendeu. Pedro e Carla namoravam já tinham uns 6 anos, e eram como azeite e vinagre. Se gostavam, isso era inegável, mas eram muito diferentes. Não se misturavam. Carla é o tipo de pessoa metódica, em que tudo na vida é organizado e planejado. Não partilhava das impulsividades do namorado. Então, ou as vezes ela se via obrigada a fazer algo que não quis, ou ele se via frustrado por ter de deixar de fazer algo que queria muito. Mas ultimamente eles estavam se estranhando demais.
- Dessa vez quem pediu um tempo? - perguntei, deixando bem claro como aquilo não me surpreendia.
- Ela. Saco cheio já.
- E quando voltam? - brinquei.
- Não, cara. Dessa vez quero mais não.
Eu ergui uma sombrancelha em desdém e comentei.
- Ah, se depositassem dinheiro na minha conta cada vez que ouço isso.
- Não cara. Agora é sério.
- Ih, olha meu saldo aumentando de novo - e fingi ver minha conta pelo celular.
Ele riu na hora e me deu um soquinho no braço.
- Babaca - e riu.
Eu o acompanhei.
- Porra, vou te contar a última - emendou - Ontem foi uma merda, né? Chegamos na casa da mãe dela e fomos na garagem pegar a churrasqueira. Hoje ela daria um churrasco lá.
- Verdade - lembrei. Ele tinha comentado dias atrás.
- Pô, aí. Lá na garagem, sozinhos, deu um maior tesão nela na hora e eu resolvi investir. Ela cortou logo meu barato. Falou que tava menstruada e me deu um chega pra lá.
- As vezes a pessoa não quer - tentei defender.
- Cara, não querer é o de menos. Embora ela esteja sem vontade já tem uns meses. Mas o que me deixa puto é mentira. Porra, ela estava menstruada não tinha quinze dias. Que porra de menstruação a cada quinzena é essa? Ou ela ta sangrando desde aquele dia sem parar? Vai morrer assim.
Achei graça de sua revolta e ele continuou.
- Mas sério, cara. Ta foda. Vive inventando desculpa. Mentindo na minha lata. É so eu chegar perto na tentativa que o humor muda. Ela tá bem, falando, rindo, fazendo de tudo. Eu chego junto, tá logo com dor de cabeça. Ah, vai pro caralho. Não quer, beleza, pronto. Mas não fica me fazendo de otário.
Não disse nada, pois naquele ponto estava concordando com ele.
- E pior, ontem ainda ficou puta comigo. Falou que eu tava sufocando ela. Que só queria comer e tudo mais. Porra, faz mais de dois meses que não transamos, ela quer o que? Resolveu virar casta e não me fala nada? Aí me expulsou. Eu ia dormir lá pra ajudar no churrasco. Falou que tava sufocada e precisava de um tempo.
- Que exagero - observei e dava pra ver que ele estava verdadeiramente indignado.
- E pra completar, hoje de manhã ela me liga. Disse que queria conversar, que queria que eu participasse do churrasco e tudo mais. Vai a merda. Bipolar do caralho. Eu mandei a merda Disse que ia pra praia com meus amigos. Ela pediu tempo, vai ter tempo.
- Bem, então agora mais que nunca, vamos curtir esse sol - motivei.
- Isso aí - ele se animou.
- Posso fazer uma pergunta intima? - questionei com certa malícia - mais de dois meses?
Ele riu
- Pô, nem fala. Ta foda. Tocando punheta igual um maluco.
- E eu pensando que namorar era garantia de mais sexo - brinquei
- Porra nenhuma - desabafou, achando graça - é castidade auto infligida
Rimos juntos
- Não, sério. É muito doido. Parece que depois de um tempo tu enjoa, sabe. Assim, a Carla é a maior gata, tu sabe. Mas mesmo assim, tu fica naquela vontade de provar algo novo. E acho que ela também. Pô, eu me cuido pra ficar todo malhado, bem pra ela. Mas ela nem tchum. Só que eu ainda tento marcar presença. Já ela, nem aí.
- Bem, dizem que um boi pode ter até 360 relações sexuais no ano, mas nunca com a mesma vaca - lembrei de um dado inútil que vi na internet.
- Mais ou menos isso - concordou - uma apimentada é bom, sabe. Mas a Carla é muito presa. Não gosta de inventar nada. É tudo papai e mamãe. É tudo preparado.
- Se você pudesse sugerir algo pra ela, o que pediria? - eu quis saber.
- Olha - e deu um meio sorriso safado - já pensei em fazer a três. Tem uma amiga dela que eu sei que curtiria.
- Hum... - e olhei de esgoela - mas e se ela pedisse direito igual? Toparia dividir ela com outro cara?
Ele fez uma careta, mais de zoeira do que com seriedade.
- Olha, ia ser foda. Mas rola. Rs... Sei lá. Mas a Carla não ia aceitar não. Pô, nem um anal ela topa.
- Mas mulher não sente prazer assim - rebati.
- Ah cara. Não é possível que nenhuma curta. - Tentou argumentar - Sou doido pra comer o cu, mas todas vem com esse papinho que dói.
Eu ri e então comentei
- Queria saber porque vocês têm toda essa tara. Tudo bem, deve ter uma ou outra que curta, mas é mais psicológico que outra coisa. Mulheres não são fisiológicamente preparadas pra ter prazer lá.
- Ah... Mas que seria legal seria .. pô, um cu é um cu - comentou quase saudoso, olhando a estrada
- Porra. Cu é cu, então come o meu, caramba. - soltei quase sem pensar.
E naquele momento, foi bom estarmos parados no sinal, pois senti que ele levara um grande susto
Me olhou assustado, depois seu rosto foi mudando para dúvida, então foi ficando vermelho e eu o senti encolher. Quando enfim falou, estava rindo sem graça.
- Porra, Fabio. Tu é foda. Vai se ferrar. Cara, faz um favor? - e me encarou rindo - da pra desmunhecar de vez em quando?
- Como assim? - ri, sem entender.
- Pra lembrar a gente que tu é gay. Pô, to eu falando aqui na boa, esqueci que tu curte macho. Agora tu me manda uma dessa na lata e eu fico sem graça. Sacanagem sua.
Eu ri bastante e ele também.
- Bem, desculpa então - dei de ombros.
- Tu é foda. Adora deixar os outros sem graça - e ria olhando a estrada.
A verdade é que minha brincadeira de pouco não tinha segundas intenções. Mas dizer que elas não começavam a surgir, seria mentira. Pedro era o que ele mesmo gostava de se chamar, um "homão da porra". Grande, forte, todo definido, pele morena, algumas tatuagens no braço e uma no peito, cavanhaque. Estava sem camisa dirigindo, exibindo aquele abdômen bem definido. Uma bela visão.
- Mas a culpa foi sua - alertei - Fica falando merda. Você quem disse que cu é cu.
- Ah porra. Mas cu peludo não né? - Tentou se defender
- E quem te disse que o meu é? - rebati.
Pedro começou a gaguejar.
- O.. o...ora... Eu supus. Você... Depila?
- Aham - e ri - quer ver?
Pedro deu um solavanco.
- Tu é foda - e riu.
- Só to dizendo. Mas agora falando sério, tu já comeu um antes?
Mais um solavanco. Minha pergunta direta o havia desnorteado novamente.
- Eu? Oras...
- Não. Já vi que não. Agora me diz, sabe por onde começar?
- Como assim, porra? Tem mistério.
- Ora pois. Quer comer cu, mas nem sabe por onde começa. Vai assim, na lata, sem nenhum preparatório?
Pedro pensou, com medo de falar alguma besteira e parecer inexperiente.
- Ah, não claro. É uma região seca né? Um lubrificante, umas preliminares...
- Hum - me fiz de pouco convencido - Tá. É um começo. Mas e aí, que lubrificada.
- Ah, um gel. Uma linguada. Você que saca disso. Cuspe resolve? - resolveu jogar a bola pra mim, cansado de estar na defensiva.
- Olha, ai que está o erro da maioria, achar que o segredo está no cuspe. Não, não coleguinha.
Ele riu, mas ficou curioso por eu não completar a frase.
- Caralho, Fábio. Fala logo. E qual o segredo afinal?
Eu apontei para a lingua. Me fazendo de sabido.
- A saliva ajudaz mas o que prepara mesmo, é uma boa lambida. A massageada vai relaxando, deixando aceso, sacou? A saliva lubrifica, mas um cu relaxado... Aí sim é um cu que pode ser penetrado.
- Chupar um cu... - pensou a respeito.
- Não tem nada demais. É como chupar uma xota. - comparei.
- E desde quando tu entende dessa porra?- atacou e eu gargalhei.
- Verdade. Não é entendo nada da segunda.
Rimos muito juntos. Acho que gargalhamos a viagem toda a partir dali.
Chegamos à Praia da Reserva e aproveitamos bem o dia. Chegamos, tomamos um banho de mar, corremos, batemos papo, zoamos. Tudo como dois amigos fazem. Mas não estávamos assim tão inocentes, isso eu pude perceber. Algo havia mudado.
Embora não pudesse dizer que a semente da maldade já tinha sido germinada, plantada com certeza foi. Umas três vezes, eu o peguei olhando para minha bunda. Numa delas, até o vi dar aquela ajeitada no volume. E quando ele percebia que eu notava, desviava logo o olhar.
E foi então que percebi nele as mesmas características que identifiquei em Vicente quando começou nosso jogo de sedução. Era claro para mim que ele estava afim, mas dai a ter a coragem de insinuar já era outra história.
Pedro, assim como Vicente, precisava ter segurança para investir. A certeza da confidencialidade, de que o que acontecesse, ficaria entre nós. Isso ficou ainda mais claro quando ele veio, como quem não quer nada, fazer uma pergunta:
- Cara, posso te perguntar uma parada, na curiosidade? - fez enquanto estávamos na água.
- Claro - Tentei conter o sorriso que brotava na minha face.
- Tu já ficou com alguém do grupo? Lá do futebol?
Eu apenas ri.
- Se eu tivesse ficado, meu caro, você jamais saberia.
Senti um meio sorriso querer sair do seu rosto.
- Por quê? - perguntou, tentando parecer desinteressado.
- Cara, fala sério. Eu não vou ficar me gabando pelas pessoas com quem fico assim. Não acho certo. Além do mais, como bom filho de mineiro, sei que quem come quieto, repete o prato. Então prefiro o sigilo.
Soltei aquela com malícia. Estávamos no mar, só a cabeça acima do nível da água. Não podia ver, mas tive certeza que estava excitado. E eu também.
Pedro então olhou para trás, indicando com a cabeça.
- Aquele caminho da pra Abricó. Praia naturalista. Já foi?
- Nunca - admiti - mas tenho curiosidade. É quanto tempo andando?
- Uns vinte a trinta minutos - deduziu - É meio deserto, mas seguro. Já fiz algumas vezes.
Nos olhamos e então eu sugeri.
- Afim?
- Topo - e saímos da água e fomos.
Pedro tentou disfarçar o volume, sem muito sucesso. Eu também não consegui esconder a tensão, ainda mais conforme nos distanciavamos das pessoas. A praia ia ficando deserta e olhavamos de esgoela um para o outro.
Resolvi então atiçar mais. Desci um pouco a sunga, como quem analisa a própria marca de brozeado.
Pedro não deixou escapar e comentou:
- Caramba. Queimou muito.
Eu sorri e baixei um pouco mais.
- Não é? To com a maior bunda branca agora
Ele lambeu os lábios, olhou para o lado e riu.
- Ta vendo, lisinha - aticei mais e ele me olhou com a expressão engraçada, como quem diz "ta brincando com fogo, babaca"
- Ainda dúvida? - forcei mais - Xeca só.
Pedro andou pra frente, ainda rindo sem acreditar no que fazia.
Arriei a sunga e me apoiei em uma pedra próxima.
- E aí, o que achou? - perguntei, achando graça e ao mesmo tempo tentando esconder a vergonha de minha situação.
Não podia negar que estava me divertindo com tudo, e ver como eu era capaz de ir fundo naquilo ainda me surpreendia. E lá estava eu, apoiado contra a pedra, naquela parte deserta da praia, sunga arriada até a metade da coxa, mostrando minha bunda para meu amigo.
Pedro virou o rosto, riu, coçou o cavanhaque e depois deu aquela olhadinha. Riu de novo, desviou o olhar, mas depois retornou. Inclinou a cabeça, analisando.
- Olha... Realmente é uma bunda bonita - assumiu por fim. E me deu um meio sorriso.
- Não te falei? - insitei e continuei com ela a mostra.
Meu amigo chegou meio hesitante e, virando o rosto, pegou de leve em uma nádega. Alisou a pele, depois deu uma apertadinha.
- Caramba, lisinha - se surpreendeu e pôs a outra mão, passando de leve os dedos entre as nádegas - Caralho, Fábio. Que bunda gostosa.
- Eu te falei - suspirei, sentindo meu corpo arrepiar ante o toque dele.
- Falou mesmo - e ficou massageando as nádegas, olhando de um lado para o outro, para garantir que estávamos sozinhos.
Então se abaixou e ficou de cara com ela, lambendo os lábios.
- Fala agora: ainda curioso pra saber como é? - eu quis saber.
Pedro riu
- Vou te contar. Até que tenho.
- Será que aprendeu como fazer? - e o encorajei. - Experimenta.
Pedro riu, ainda sem acreditar.
- Bem... Só tem um jeito de saber, né?.
Me inclinei mais e esperei. Perto abriu minhas nádegas e então beijou a entrada. Um estalo apenas, mas já me arrepiou na hora. Passou a língua na lateral, então mordiscou de leve. Depois começou a lamber, enfiar a língua no orifício de leve.
- E aí? - quis saber - fazendo direito?
- Olha... Você ta indo bem. Quase posso dizer que está perfei... Ohhhhh - e foi quando sento a lingua entrar um pouco, abrindo passagem como uma serpente. - uau... É disso que to falando...
Fechei a boca para não gemer alto, arfando de forma contida com os cotovelos apoiandos na pedra.
- Show - e riu satisfeito.
- Cara... - respirei fundo - só me promete que não vai mais tirar esse cavanhaque - pedi.
Pedro rio
- Por quê? - sorriu - os pelos te deixam excitado? - e começou a alisar o queixo de leve, brincando.
Eu me arrepiei até o último fio com aquilo.
- Rapaz... Que delicia.
- Diz ai... - e voltou a lamber, interrompendo hora ou outra pra falar - Quanto tempo você... Acha o bastante... Pra meter?
- Olha, é relativo. Cada um tem... Oh... Cada um tem seu tempo. Você precisa sentir... - e sorri.
- Entendi... - e voltou a chupar. Fechou os olhos ese deliciou, alisando aquela língua atrevida em toda a região.
Fiquei perdido, vendo seu rostinho enquanto me chupava. Dava para ver que estava gostando. Rosto sereno, parecendo degustar cada centímetro.
Pedro era mesmo um homão da porra. Lindo de rosto, com aqueles ombros largos e abertos, enquanto mantinha minha bunda aberta e chupava. Cara, se ele chupasse uma buceta com metade da perícia com que fazia com um cu, então eu sentia dizer, mas Carla precisava ser internada as pressas em uma clínica psiquiátrica.
Ele sorriu e esticou a lingua como se fosse aponta de uma lança, fincando no buraquinho.
Gemi gostoso, baixinho, manhoso
- Cara, se tu ficar gemendo assim, não vou resistir e vou lhe enfiar a piroca - alertou, com malícia.
Eu não me importei e gemi mais. O roçar fos pelos de seu cavanhaque me arrepiavam do cóccix até a nuca. Meu ânus se abria para sua língua como uma flor para as luzes do sol. Sentir suas mãos agarrarem minhas nádegas, enquanto sua boca devorava meu rabo era bom demais.
- Pqp, Fabio. Eu avisei. Acho que tu ja ta pronto...
E levantou e arrio a sunga. Encaixou com facilidade a cabecinha e não precisou de muita força para fazer o membro escorregar pra dentro,. Enfiou de uma vez. Eu dei um solavanco de susto, mas Pedro me agarrou com um forte abraço.
- Agora aguenta - sussurrou ao meu ouvido, mandando brasa - ninguém mandou cutucar a onça.
E dali, meteu sem dó, me mantento firme pelos ombros, socando com força e estalando o corpo contra minhas nádegas.
O pau escorrega, entrando e saindo com facilidade. E eu gemi. Gemi alto, sabendo que estávamos sozinhos.
- Isso. Isso. Geme, viado, geme. - falou ao meu ouvido - Era isso que queria, era? Ta gostando da pica do amigo aqui?
E meteu de forma muito prazerosa, mas nem toda aquela potência era o bastante para me saciar. Eu queria mais. Então eu ri e inclinei o rosto em sua direção.
- Só isso, Pedrinho? Pensa que ta metendo em mulher é? Não cara, aqui é outro macho. Mete como homem, se não não vai dar nem pro gasto.
Pedro riu sem acreditar.
- Fabio, tu tá brincando com fogo. Vou te arregaçar assim.
Eu sorri com ar travesso.
- Só ouço ameaças - desdenhei
Seu rosto se contorceu em indignação e ele pegou meus ombros e se posicionou.
- Agora não vai reclamar .
E mandou brasa. E como mandou. Me segurei para não sair no chão, tamanha a potência de suas estocadas. O estalo alto de seu corpo contra minha bunda.
Agora eu gemi sem pudores ou controle. Gemi tal como queria, sentindo a pélvis do meu amigão bater atrás de mim.
- Caralho - ele gemeu, rosto vermelho em fúria. - Fdp tu tá gostando ainda? Tu é um depravado mesmo, muleque. Cara de santo, mas é uma puta.
E quanto mais eu gostava, mais ele ia fundo. Empenhado em talvez me fazer pedir arrego. Bastou pouco para ele começar a suar em bicas.
- Não acredito que tu ainda ta gemendo. Caralho Fábio, isso que é levar rola sem frescuras. Ah se eu tivesse descoberto esse cu antes.
Eu não respondi. Estava empenhado demais em meu prazer para conseguir dialogar sobre qualquer coisa.
Empinei bem a bunda e recebi com gosto.
- Porra, vou gozar assim.
Dava para ver em seu rosto que não queria. Que desejava me ver pedir arrego. Mas não ia conseguir. Olhei para trás e sorri. Ele retribuiu, cheio de fome e com desejo de vingança. Mas isso ia ter de esperar. Logo sua expressão assumiu outra forma e ele começou a gozar dentro de mim.
- ahhh merda. Ahhhhh. Cara...
Foi perdendo as forças. Golpeando cada vez com menos força a minha bunda.
Ele largou meus ombros, fechou o punho e deu dois soquinhos em minhas costas. Fortes, mas nada que pudessem machucar.
- Vai partir pra agressão agora? - brinquei.
- Foi tu quem falou que era macho - e riu - tem que aguentar que nem macho - e me deu um sonoro tapa da bunda.
Mas ele já estava cansado e me abraçou por trás, respirando fundo em minhas costas.
- Rabo gostoso da porra - desabafou.
- Que bom que gostou - comentou, achando graça.
Ele saiu de dentro de mim e foi recuperando o fôlego.
- E aí, estava certo? Cu é cu? - questionei.
Ele riu e secou o suor da testa.
- Não... Cu como esse não deve ter igual não
E sorriu. Pegamos nossas coisas e voltamos. Sem sequer chegarmos em Abricó.