Sugiro que leiam a primeira parte deste conto:
O dia seguinte amanheceu muito bonito, bem quente e com poucas nuvens no céu. Levantamos e começamos a nos arrumar como de costume, mas desta vez Fabiana estava mais animada, falando sobre as conversas do dia anterior com Frederico e Camila e sobre os planos de ir à cachoeira. Percebi também que ela estava se preocupando um pouco mais sobre a produção, se maquiou um pouco, nada demais, mas algo que ela normalmente não fazia: um lápis de olho, rímel, blush e batom, nada muito marcante mas o suficiente para potencializar aquela beleza natural que ela tinha, até comentei brincando:
_Nossa, tá linda hein amor! Está querendo me impressionar?
_Lógico amor! Só me produzo para você!
_Está pronta? O Frederico me mandou mensagem no whatsapp, disse que ele e a Camila já estão lá no restaurante tomando café.
_Ah amor, ainda vou demorar um pouquinho. Vai na frente pra eles não ficarem esperando e daqui a pouco eu vou.
_Ok, vou indo então.
Fui para o restaurante e encontrei o casal. Camila estava estonteante com um coque no cabelo improvisado com uma caneta, que fazia com que o seu pescoço longilíneo ficasse à mostra, e ali pude notar uma linda tatuagem florida que ela tinha na nuca. Ela estava utilizando um biquíni rosa choque pequeno, pouca coisa maior que o suficiente para tapar os mamilos, sobrava peito para baixo e para os lados, mas desta vez não estava tão apertado quanto o que ela usava no dia anterior, o que permitia que os seios incríveis dela tivessem mais movimento ao balançar. Ela também estava usando um short de lycra azul marinho e tênis de corrida. Frederico estava de shorts, daqueles mais curtos, próprio para corrida sem camisa e tênis de corrida também, como o dia estava ensolarado os dois estavam tomando café do lado de fora do restaurante, nas mesas externas e ambos estavam de óculos escuros. Quando cheguei cumprimentei Frederico com um aperto de mão e Camila com um daqueles falsos beijos na bochecha, só colamos as bochechas e demos um beijo no ar. Imediatamente me arrependi de não ter dado um abraço nela.
_Cadê a Fabi? – perguntou Camila.
_Ela já está vindo, estava acabando de se arrumar quando saí do quarto.
_E você não esperou por ela Carlinhos? – Perguntou Frederico com um sorrisinho no canto da boca. Que antipatia daquela cara dele!
_Depois de 10 anos de casamento a gente não fica mais por conta – eu disse com um sorriso – vou lá pegar alguma coisa para comer, com licença.
Fui até o buffet me servi com algumas frutas e ovos, como estava acima do peso não quis ficar comendo coisas gordas junto àquele casal super fitness. Me sentei à mesa e começamos a conversar sobre amenidades, em determinado momento Camila levantou para pegar alguma coisa no buffet e quando estávamos sozinhos Frederico falou comigo:
_Como está o casamento Carlinhos?
_Está bem, por que a pergunta?
_Não sei cara, só para saber... você não tira o olho da minha namorada... tá com problemas com a Bia e está querendo comer a Camila? – disse ele bem sério olhando para mim.
Eu gelei naquele momento, não queria ficar encarando a namorada dele, mas ela era realmente deslumbrante, muito gostosa mesmo e era impossível não dar uma olhadinha vez ou outra, eu não sabia que estava dando tanto na cara e fiquei ali de boca aberta alguns segundos sem saber o que dizer. Dei uma gaguejada tentando pensar em algo para dizer, mas não me vinha nada na cabeça, deu tela azul na hora.
Ele começou a rir, e logo em seguida a gargalhar:
_Hahahaha... cara você tinha que ver a sua cara! Hahahaha, estou te zuando Carlinhos! Hahahaha! Eu sei que a Camila é muito bonita, sei que ela chama atenção! Por quê você acha que ela usa esses biquínis deste jeito? É porque eu gosto cara! Eu que peço para ela usar – eu estava atônito com aquela conversa, ele olhou para minha cara e acrescentou – ei, ela não é minha esposa Carlinhos... é minha namorada! Pode olhar cara, eu não ligo!
Eu tentei digerir da melhor maneira possível aquela conversa e voltei para a minha refeição.
_Ela é mesmo muito bonita – disse eu meio cabisbaixo olhando para o meu prato, pegando alguma coisa com a colher.
Ele tirou os óculos e olhou sério para mim:
_O que você disse Carlinhos?
Eu olhei pra ele sem entender o que estava acontecendo.
_Você disse que ela é bonita? – ele começou a rir novamente – você olhou para aqueles peitos e praquela barriguinha? Ela é deliciosa, isso sim! Hahahahaha!
Eu comecei a rir junto com ele, meio intimidado e meio sem saber ao certo como agir. Camila retornou com algumas frutas no prato, e estava rindo:
_Qual a piada gente? – ela perguntou enquanto se sentava.
_O Carlinhos! O Carlinhos é a piada – disse Frederico me dando uma piscadela antes de recolocar os óculos.
Eu não soube o que dizer e apenas assenti com a cabeça e decidi colocar os meus óculos escuros. Aquela conversa tinha sido muito esquisita e não queria que ele me visse olhando para a namorada dele de novo.
Quando eu estava acabando de tomar o meu café, enquanto conversávamos sobre futilidades, Fabiana chegou. Ela estava linda, com seu cabelo loiro em seu tradicional rabo de cavalo e usava seu óculos escuros sobre a cabeça, como um arco, aquela maquiagem suave que lhe ressaltava a beleza natural, e os olhos bem azuis, ela estava usando um top esportivo salmão, que embora não fosse tão revelador quanto um biquíni, lhe empinava mais ainda os seios e tinha um decote bem considerável, dava para ver que ela estava de biquíni por baixo. Estava usando um short jeans bem curto que deixava a polpinha da bunda aparecendo e ela estava calçando um par de havaianas.
Ela primeiro deu um abraço em Camila e em seguida foi cumprimentar Frederico, ele puxou Fabi para perto de si pela cintura, com aquelas mãos enormes – ela deu uma risadinha meio ansiosa – deu um beijo na bochecha dela e em seguida, ele que era bem maior que minha esposa deu um abraço bem apertado nela, mais longo do que eu gostaria, ela que tinha apenas 1,60m sumiu nos braços daquele negro de mais de 1,90m, e quando estava terminando o abraço, ele se inclinou e deu uma cheirada no pescoço dela e deu um beijinho ali, eu achei surreal aquela situação e fui pego desprevenido pelo atrevimento daquele cara, fiquei meio sem saber o que fazer diante do ocorrido, talvez pela conversa estranha que tivemos poucos minutos antes. Eu pensei em alguma coisa para falar, mas não disse. Olhei para Camila mas ela pareceu não ter reparado no que aconteceu, antes que eu pudesse fazer qualquer coisa ele disse:
_Hmmm... tá cheirosa hein Bia – disse enquanto se sentava novamente.
Olhei para Fabiana e ela estava visivelmente atordoada, meio sem jeito, respirava meio ofegante e percebi que ela estava com o braço todo arrepiado. Ela deu um sorriso meio sem graça e olhou alguns segundos para o nada, até que finalmente disse:
_Obrigada Fred! – e em seguida colocou os óculos escuros. Do jeito que ela estava, ela apenas puxou a cadeira e se sentou. Sentou na ponta da cadeira e ficou ali alguns segundos sentada com as pernas juntas e com sua bolsa sobre seu colo, meio perdida.
_Está tudo bem? – Falei baixinho com ela.
Ela que aparentemente estava olhando para o nada, olhou para mim de repente e disse:
_Sim, estou bem! Porque a pergunta?
_Não sei... tive a impressão de ele ter te dado um beijo no pescoço.
_Não! Disse ela de repente, não teve nada disso – disse com a face corada – ele apenas me cheirou. E é por isso que a gente passa perfume - disse ela com um sorrisinho meio sem graça.
Eu não quis entrar em discussão, ainda mais na frente dos dois e eu sabia o que eu tinha visto. Mas se ela não tinha se incomodado, e não queria me dizer nada, deixaria para conversar com ela mais tarde em momento mais oportuno.
_Você não vai comer nada? – perguntou Camila com um sorriso no rosto.
_Sim! - disse Fabiana que se levantou de repente e saiu andando às pressas para o buffet.
Depois deste momento nada de mais aconteceu, continuamos conversando enquanto Fabi acabava de tomar café e em seguida seguimos rumo à cachoeira. Frederico carregava um cooler cheio de cervejas que ele havia nos mostrado ainda na mesa do café e ia à frente de mãos dadas com Camila. Era inegável o sex appeal daquele casal, os contrastes entre os dois provocavam a imaginação do que poderia acontecer entre quatro paredes.
Seguimos caminhando por mais de 40 minutos até chegar na cachoeira. Era um lugar muito bonito mas a queda d’água não devia ter mais do que 10m, não descia um volume muito grande de água, isso fazia daquele local, um cantinho bem silencioso, apenas com aquele barulho constante da água suave caindo, dando um aspecto de calma e quietude para o ambiente, o que atraía muita gente que procurava área para piqueniques etc. Ainda era cedo, mas nesta cachoeira já devia ter cerca de quatro grupos de pessoas.
_E aí gente, o que vocês acharam? – disse Frederico abrindo os braços enquanto dava um giro no mesmo lugar, como quem admira o local.
_Lindo Fred! – disse Fabiana.
_Muito obrigado Bia, mas eu estava perguntando do local! – disse Frederico com um sorriso sacana.
_Ha! Seu bobo! Eu estava falando do local! – Disse Fabiana dando uma risada gostosa.
_Bom, mas não é esse o local que eu queria te mostrar! – disse ele dando um sorrisinho sacana para Camila – o lugar que quero mostrar para vocês é um que a Camila adora! Vem! – disse ele seguindo por outra trilha que continuava do outro lado da lagoa – Carlinhos, você pode revezar comigo aqui no cooler? – disse ele logo no começo da trilha.
_Claro! – disse eu pegando o cooler pela alça, estava bem pesado e eu não entendi por que ele não tinha pedido para revezar antes. Sinceramente não sei como ele conseguiu levar aquele cooler sozinho durante todo o trajeto até ali. O cara era realmente forte, não tinha só tamanho.
A trilha ia subindo morro acima e era difícil manter o ritmo do pessoal carregando aquele peso, a cada 3 ou 5 minutos eu tinha que ir alternando entre os meus ombros. Percebi que Fabiana também estava com um pouco de dificuldade por estar usando chinelos. Em determinado momento ela passou a ter bastante dificuldade de prosseguir com aquele calçado e achou melhor ir descalça. Depois de seguir aquele trajeto por um tempo começamos a nos aproximar novamente do rio, era possível perceber pelo som, e a trilha que antes era morro acima, se transformou em um declive suave cheio de pedras. Eu era o último na trilha, a primeira era Camila, seguida por Frederico e logo depois vínhamos Fabiana e eu. Eu seguia mais atrás, retardado pelo peso que carregava. Fabiana começou a escorregar nas pedras úmidas, mas foi logo amparada por Frederico que a segurou pelo braço com tanta facilidade que parecia que ele segurava uma criança, ela deu mais um passo e escorregou novamente.
_Bia, como que você vem para uma trilha de havaianas? – disse Frederico rindo.
_Ué, vocês me viram de chinelo e não falaram nada! – ela disse dando risadas.
_Faz o seguinte, sobe nas minhas costas – disse Frederico se abaixando e virando as costas musculosas para ela.
Eu ainda estava um pouco afastado deles, e estava achando ele bem atrevido, mas conhecendo a minha esposa, seus nojinhos e manias de limpeza eu pensei: sem chances dela pular nas costas deste negão suado! Mas para minha surpresa ela não esperou ele falar duas vezes, pulou nas costas de Frederico abraçando-o por trás e ele se levantou como se nem tivesse carregando peso, ele começou a caminhar segurando minha esposa pelas coxas, segurando bem perto da virilha, aquele abusado do caramba! E ela lá abraçada com o meu gerente! Eu estava bem desconfortável com aquela situação mas para meu alívio, poucos minutos depois já estávamos chegando na segunda cachoeira.
Era um local muito bonito, bem mais amplo e a queda d’água era bem maior, mais violenta, aparentemente ficava acima da cachoeira anterior. Era um lugar paradisíaco, tipo cachoeira de filme mesmo e estava completamente vazio.
_Finalmente! – disse eu aliviado colocando o cooler no chão, ainda meio afastado do pessoal e um pouco dolorido de carregar aquele peso todo morro acima.
Eu que cheguei um pouco depois de todo mundo demorei para perceber o porque que eles estavam rindo. Mas estavam gargalhando e olhando para a cara da Fabiana, minha esposa estava toda vermelha, envergonhada. Eu seguindo a onda do grupo, cheguei rindo também e perguntei qual era a graça. Fabiana toda vermelha apenas apontou para uma placa:
“ÁREA DE NUDISMO: A partir desse ponto a nudez é obrigatória”
O sorriso do meu rosto se transformou em desânimo.
_Porra Frederico! Sério mesmo que você nos trouxe para uma área de nudismo? – disse eu, puto por ele não ter nos dito nada antes.
_Calma Carlinhos! Eu não quero ver essa sua bunda branca murcha! – disse ele gargalhando.
_A bunda dele não é murcha tá?! É bem redondinha e bonitinha! – disse Fabiana entrando na brincadeira.
_Ih... qual é amor! – disse eu sem paciência.
_Ah gente, o que que tem? Eu adoro! – disse Camila tirando a parte de cima do biquíni e expondo aqueles seios maravilhosos de bicos rosados, eram naturais, grandes, pesados e incrivelmente firmes e balançavam enquanto ela caminhava em minha direção. Meu pau ficou duro na hora e ela veio caminhando até mim e tive a impressão dela ter apontado para o meu pau quando disse com cara de safada: _Dá pra mim! - eu gaguejei umas três vezes, mas antes que conseguisse falar qualquer coisa, ela que agora já estava na minha frente, com as tetas balançando a menos de meio metro de mim repetiu: _Dá uma cerveja pra mim! – falou apontando para o cooler que estava aos meus pés. Eu prontamente abaixei e peguei uma cerveja pra ela e lhe entreguei encarando aqueles seios magníficos e dei graças a Deus de estar usando meus óculos escuros.
_Amor, você quer ir embora? – falei com a Fabiana.
Ela começou a assentir com a cabeça, meio timidamente, ainda enrubescida.
_Olha só! – disse Frederico calmamente após ver a reação da minha esposa – aqui é uma área de naturismo, mas só tem a gente aqui – ele disse olhando para nós dois – isso apenas significa que é um lugar em que a gente pode ficar à vontade. Vocês viram como estava cheio lá em baixo! Fiquem à vontade para ir embora na hora que vocês quiserem! Mas deem uma chance! Eu não vou tirar o meu short a não ser que todos se sintam à vontade com isso – disse ele dando uma risadinha para Camila e ela fez beicinho, tipo de quem está triste – sério! E vocês também não precisam tirar nada a não ser que se sintam extremamente confortáveis com isso – ele disse olhando para Fabi.
_Lá em baixo estava bem cheio mesmo e aqui é bem mais bonito – ponderou Fabiana, e acrescentou – então se de repente chegar alguém aqui ou se a gente quiser ir embora, tudo bem? – perguntou Fabiana.
_Tudo bem! – repetiu Frederico
_Se vocês quiserem eu posso colocar o meu biquíni de novo – disse Camila dando uma golada na cerveja olhando fixamente para mim com cara de sapeca. Escorreu-lhe cerveja pelo queixo e pingou em um dos seios.
Não! Pelo amor de Deus – pensei, mas não disse nada, só olhei para Fabiana.
_Não Mila! Imagina! Não precisa, fique à vontade! Não me incomoda e tenho certeza que não incomoda o Carlos também – disse ela apontando para o volume óbvio na minha bermuda.
_Então tá bom! – disse Camila mordendo o lábio de baixo e fazendo cara de safada – encheu sua mão livre com o seio molhado, segurando por baixo e lambeu a cerveja do mamilo que pouco depois ficou enrijecido.
Frederico olhou para Camila e olhou para mim, se aproximou e pegou uma cerveja, olhou para o volume no meu short, deu uma risada e puxou Camila pela cintura lhe dando um beijo quente e agarrando um de seus seios nus com a mão vazia. A diferença de tamanho e o contraste da pele dos dois tornava aquela cena impressionante e extremamente sensual: ele, um brucutu imenso, incrivelmente forte e de pele bem negra parecia um animal envolvendo aquela pequenina superdelicada de pele muito clara que parecia indefesa em seus braços! Outra coisa surpreendente, era que nem mesmo as mãos enormes daquele cara conseguiam abarcar todo o seio espetacular daquela mulher deliciosa.
Fabiana chegou perto de mim e bem irritada falou baixinho:
_Você não podia ser mais discreto não?! – disse apontando o dedo para o meu pau.
_Amor, você quer que eu faça o quê? Eu não controlo a hora que ele vai ficar duro não!
Ela olhou para mim, de testa franzida, meio aflita e disse:
_É... eu sei amor... você tem razão, acho que só fiquei um pouco enciumada pois a Camila é linda e tem um corpo maravilhoso.
_Amor, obviamente eu concordo com isso – eu disse apontando para a minha ereção – mas para mim só existe uma mulher no mundo, e é você!
_Eu sei amor! Eu te amo! – disse ela chegando mais perto de mim.
_Eu também te amo! – e nos beijamos apaixonadamente.
Estão gostando do conto? Nos dê seu feedback. Aguardem aqui para a terceira parte desta história.