Minha Quarentena - Capítulo 21

Um conto erótico de StayyRayy
Categoria: Lésbicas
Contém 2540 palavras
Data: 28/02/2021 21:35:02
Assuntos: Lésbicas

Capítulo 21

Eu estava tão feliz por ter ido à casa de Júlia... que beijo mais perfeito ela tem e que cheiro? Ah nem vou falar mais nada, não quero me tornar melosa.

Depois que chegamos da casa dela, só ficamos de bobeira no sofá, vendo programas aleatórios e etc. Isso que dá está em pandemia e ainda tem um bando de ‘arrombados’ que ficam furando a droga do isolamento, aí que vai demorar mesmo pra gente sair disso! Que preguiça do ser humano!!

Não demorou muito e o Lipe chegou e fiquei um pouco com eles, jogando cartas, falando besteiras e etc.

Anoiteceu e a gente jogado no sofá, Bruno e Lipe haviam pegado no sono de tanto tédio minha gente! Eu fui tomar banho e quase dormi debaixo do chuveiro, sério mesmo! A única coisa que me fazia ficar ativa era os pensamentos em Júlia... saí do banho e vi que eram 8 da noite, o que me fez ter um pensamento obscuro:

- Será que ela está nos braços dela?

Esfreguei a toalha na cabeça, enxugando bem e tentando expulsar os pensamentos que tanto me machucam. Passei hidratante pelo corpo todo, depois perfume, escovei os dentes, e depois vesti um moleton velho por cima de um short fino para dormir.

Fui ver se os meninos estavam no quarto, mas pelo visto eles continuavam no sofá; de fato eles ainda estavam esparramados, dormindo tão profundo que deu até inveja, pq quisera eu dormir profundo assim.

Eu decidi voltar para meu quarto, fazer o que né, minhas únicas companhias estavam dormindo feito pedra e eu fiquei com dó de acordá-los, afinal já estava de noite mesmo; eu só não conseguia levá-los para o quarto, então só joguei um lençol por cima deles.

- Poderiam está transando horrores e estão é dormindo, que desperdício 🤣(Falei para mim mesmo)

Bruno apenas se mexeu sobre o sofá e continuou a dormir. Eu estava caminhando para meu quarto, quando de repente ouvi leves batidas na porta da rua; não estranhei, pq as vezes os vizinhos vinham pra gente jogar baralho ou jogar conversa fora, mas quando abri a porta, tive a maior e melhor surpresa: Júlia estava em pé, apoiada em duas muletas, com o semblante sério e triste ao mesmo tempo, mas logo abriu um sorriso para mim.

- Que faz aqui?? (Perguntei sem esconder a felicidade de vê-la na minha porta)

- Posso entrar? (Perguntou com a sombrancelha arquearda)

Aí que percebi que eu fiquei tão feliz de vê-la que nem a convidei para entrar! No mesmo instante, sorri para ela com todo meu coração e abri passagem para ela entrar.

- Claro que pode... deve! (Falei)

Ela sorriu e entrou, andando com dificuldade, mas bem melhor do que pulando num pé só, diga-se de passagem. Ela logo viu Bruno e Lipe sobre o sofá, que agora roncavam alto.

Júlia: Eita!! Acho que não cheguei em boa hora...(falou baixinho)

Eu: Ah, eles estão dormindo faz tempo aí... se quiser posso acordar o Bruno, quer?

Júlia: Não não... deixe-o dormir.

Então ela me olhou nos olhos e eu pude sentir que algo tinha acontecido, além do fato dela ter vindo aquele horário.

- Quer conversar? (perguntei)

- Sim... (respondeu)

- Vem, vamos para o meu quarto...

Ela me olhou desconfiada quando mencionei meu quarto e eu corei, mas logo tratei de tranquilizá-la :

- É só pra conversarmos mellhor, tá bem? (Falei olhando em seus olhos)

Ela me fitou por alguns segundos e depois respondeu:

- Tá bem...

Daí fui na frente, acompanhada por ela e suas muletas, mas de repente olhei para trás e vi sua dificuldade mesmo com o apoio de muletas; sem nem avisar, me virei para ela, a fazendo parar, um pouco assustada, talvez.

Eu: Calma... vou te carregar no colo tudo bem?

Ela me sorriu e ficou com um semblante mais tranquilo e entendeu que eu queria carregá-la pq ela estava andando com dificuldade e eu queria poupá-la do sofrimento, então me respondeu calmamente:

- Tudo bem, eu deixo...

Sua voz foi meio sensual e me olhando nos olhos, me fazendo molhar só com essa frase. Eu apenas engoli um seco e me aproximei mais dela, soltando-a das muletas, fazendo ela apoiar em meus ombros e quando encostei as muletas num canto da parede, a olhei nos olhos e num só movimento a deitei em meus braços, levantando-a , assim como um noivo carrega sua noiva para a noite de núpcias.

Ela me olhava nos olhos, mas depois aconchegou a cabeça no meu pescoço com suas mãos envolvendo todo ele, se segurando.

Sem dizer nenhuma palavra, segui com ela nos meu braços até meu quarto; a porta estava aberta e só empurrei um pouco com o pé abrindo-a mais para entrarmos. A coloquei sobre minha cama, sentada e apoiada na cabeceira, arrastei uma poltrona pra perto da cama e me sentei, de frente para ela.

- Você é tão cuidadosa comigo, neném... (disse ela)

Me derreti toda... enquanto ela me olhava com um lindo e triste sorriso.

Eu: Você está bem?

Júlia: Me sinto melhor agora...

Eu: O que aconteceu?

Seus olhos se encheram de lágrimas que ela tentou disfarçar, mas eu insisti, pois havia me preocupado.

- Me diga, quem ousa te fazer chorar? Me diz e essa pessoa vai se ver comigo! (eu disse)

Ela me olhou carinhosamente e me abriu um sorriso, me fazendo viajar naqueles dentes brancos e naquela boca vermelha, que mais pareciam me hipnotizar. Ela me fascinava com seu olhar, tudo nela era como meu combustível para a vida.

- Eu acho que machuquei o pé... quer dizer além do machucado que já estava...(falou manhosa)

Olhei para seu pé machucado e parecia inchado, como se tivesse forçado ele além da conta.

- Nossa, tá doendo? Como foi acontecer isso? (Perguntei)

Ela suspirou alto, depois quis falar algo, mas hesitou e depois disse:

- Tá doendo só um pouco... eu acho que foi quando eu meio que corri para pegar o elevador rsrs

Notei que ela estava omitindo alguma coisa, mas decidi deixar ela contar quando sentisse vontade, apesar da minha curiosidade em saber o que aconteceu em sua vida para ela vir esse horário em minha casa, não que eu estivesse achando ruim, eu estava amando, porém preocupada com ela.

Levantei e fui até mais perto dela, me sentei na cama, perto dos seus pés e olhei bem, depois olhei para ela e perguntei :

- Tem que ter cuidado com ele meu anjo... quer que eu faça uma compressa de gelo em cima dele?

- Sim, eu quero... (respondeu, me encarando)

Nem preciso dizer que ela fez tudo lá embaixo pegar fogo né? Com essa voz manhosa, me olhando de forma convidativa nos olhos... aiai! Levantei e fui pegar uma bolsa térmica que sempre deixo no congelador, para casos de acidentes e logo em seguida voltei para o quarto, trazendo as muletas dela que eu tinha deixado num canto na hora em que a levei nos braços para o quarto.

Sentei na cama, coloquei o travesseiro no meu colo e em seguida falei:

- Coloque seu pezinho aqui vai... (falei apontando para o travesseiro sobre meu colo)

Ela apenas me olhou, como quem concordasse somente com olhar; em seguida ela levantou o pé e eu cheguei mais perto para ela não se esforçar demais. Fiquei de frente para ela, com seu pezinho sobre o travesseiro no meu colo.

Coloquei cuidadosamente a bolsa gelada, fazendo ela dizer um tímido ‘AI’

- Desculpa, vou ter mais cuidado... (Falei)

Júlia: A culpa não é tua, eu que fui fazer o que não devia...

Nesse momento tirei o olhar de seu pé enfermo e o direcionei para sua face, que parecia um pouco irritada e triste ao mesmo tempo.

Eu: Ei, não seja dura consigo mesmo, seja o que for que tenha acontecido, tinha que acontecer e a culpa não foi sua!

Júlia: Eu senti falta desse teu jeito...(falou com a face mais relaxada agora)

Eu: Que jeito?

Júlia: Esse de me acalmar tão facilmente...

Dessa vez quem abriu o sorriso foi eu, bem grandão mesmo, não tinha motivos para esconder que ela era a razão dos meus risos espontâneos.

Eu: Ué, mas já sentiu falta? a gente se viu hoje, esqueceu?(provoquei)

Júlia: Eu sei, não dá pra esquecer disso...(Falou me encarando)

Eu: Bem que eu concordo... impossível esquecer! (Encarei de volta)

Falei isso e depois viajei lembrando dos momentos maravilhosos que tivemos horas atrás na casa dela e que eu estava louca para repetir.

Ficamos nos olhando em silêncio, enquanto eu continuava cuidando do seu pé, até que resolvi quebrar aquele silêncio.

Eu: Eu amei que tenha vindo, mas também gostaria de saber o que aconteceu...

- O que te faz pensar que aconteceu algo?

(Perguntou ela curiosa)

Eu: Bem, eu vejo nos seus olhos.

Júlia: Ver o que?

Eu: Mágoa...

Ela me olhou nos olhos, e baixou a cabeça; cuidadosamente retirei seu pé do meu colo; o deixei apenas sobre o travesseiro, colocando a bolsa delicadamente sobre ele e me sentei ao seu lado.

- Ei, me diga o que foi... (falei pertinho dela)

Ela não levantou a cabeça, e tentou me convencer que estava bem.

- Tá tudo bem... não quero falar sobre isso... (disse ela)

Eu: Você disse que queria conversar, tô aqui...

Nesse momento ela levantou a cabeça e me olhou brevemente nos olhos, depois baixou a cabeça novamente, como se quisesse falar, mas hesitou.

- Podemos ficar apenas aqui... juntas em silêncio? (Disse ela, ainda de cabeça baixa)

Nesse momento só passou uma única coisa pela minha cabeça: Ela teria terminado tudo com a Carla? Por isso a tristeza ? E a mágoa? Ela terminou e estava arrependida? Ou será que a Carla regiu tão mal e a magoou? Talvez por isso o pé dela estivesse tão machucado, a culpa poderia ser de Carla! Só de pensar nisso eu já comecei a odiar Carla.

Mas nesse exato momento eu estava com ela aqui, do meu lado! Eu não podia desperdiçar, eu tinha que cuidar dela, dá meu apoio e quem sabe namorar um só um pouquinho né rs...

Me aproximei ainda mais dela, colocando meu braço por cima dela, envolvendo-a num abraço, onde ela se aconchegou no meu peito e então eu disse:

- Claro que podemos princesa...(falei calma, com carinho)

Ela apenas suspirou, soprando seu hálito quente em meu pescoço, me fazendo gelar, mas com o coração quentinho por está abraçadinha com ela.

- Posso ouvir seus batimentos... (disse ela, após alguns minutos em silêncio)

- Acho que são para você...(falei calmamente, talvez sem pensar)

Ela levantou a cabeça para me olhar nos olhos, o que me fez perceber que talvez eu tenha sido muito profunda.

- O quê? (Perguntei)

- Você disse que seu coração bate para mim? (perguntou me encarando)

- É... Eu a-a-acho que sim... E-e-eu d-d-disse...😳

(Gaguejei de vergonha)

Ela sorriu tão lindamente que me fez paralisar, e não falei mais nada, apenas contemplei aquele sorriso com seu olhar magnífico, que quase faziam meu coração sair pela boca, se é que isso é possível!

- Foi a coisa mais linda que já me disseram, sabia? (Disse ela, sorrindo)

A essa altura, graças a Deus minha gagueira repentina tinha passado e novamente sem pensar, apenas abri a boca e falei:

- E você é a coisa mais linda que eu já vi em toda a minha vida.

Ela me olhava fixamente, parecia que quem estava hipnotizada agora era ela, por minhas palavras.

- Tá querendo que me deixar apaixonada, senhorita Ellis?!(perguntou)

Eu: Pq? Tá funcionando?(brinquei)

Júlia: Humm... Quem sabe... Talvez se gaguejar de novo... Achei bonitinho 😍

Eu: Ah... Tá me gongando né 😔

Fingi está triste, e ela segurou meu rosto com as duas mãos, quando tentei me afastar.

- Ei eu tava brincando... Eu jamais zombaria de você, neném... (Disse olhando em meus olhos)

- E você chama todo mundo assim de 'neném' ou é só eu?(provoquei)

Ela desceu o olhar para minha boca, e mordeu seu lábio inferior com o olhar fixo, ainda segurando em meu rosto, e disse baixinho:

- É só você neném...

Naquele instante eu fiquei encharcada lá embaixo, meu coração começou a pular dentro do meu peito e eu só pensava em uma única coisa: beijar aqueles lábios!

Aquela mordidinha em sua própria boca, foi a deixa para me aproximar ainda mais nossos rostos e colar seus lábios nos meus, beijando com todo meu corpo e com toda a minha alma.

Ela tirou as mãos do meu rosto e segurou em meus curtos cabelos, forte, como se quisesse arrancá-los, me fazendo puxá-la para mim, mas seu pé enfermo não a deixava se mexer muito.

O beijo continuou cheio de desejo ardente, nos fazendo arrepiar os pelinhos de todo o corpo. Ela chupava minha língua loucamente, com muita vontade, nem me dando chance para que eu chupasse a dela.

- Quero chupar essa língua também...(falei ofegante, parando o beijo)

- Desculpa, eu estava com muita vontade de fazer isso...(susurrou)

- Hmm e você faz gostoso...me deixa retribuir...(sussurrei de volta)

- Eu deixo... Vem aqui chupar ela vem...(falou no meu ouvido)

Vi meus próprios pêlos dos braços ficarem em pé de tanto tesão que essa mulher me dá! Ela percebeu também e sorriu maliciosa sem tirar os olhos dos meus. A puxei para mim, colocando uma perna sobre ela, e segurando na cintura dela, voltei a beija-la.

Antes mordi seu queixo, fazendo-a abrir a boca e fechar os olhos como se esperasse por minha língua. Calmamente lambi seu lábio inferior e depois entrei com a língua dentro de sua boca, com o movimento de entra e sai, como se ela fizesse um 'boquete' na minha língua.

Ela abriu os olhos e me encarou enquanto eu continuava com aquele movimento. Vi em seus olhos que estava louca de tesão ao me ver literalmente meter a língua na boca dela.

Quando toquei na língua dela, primeiro acariciei com a minha e depois sem menor aviso, chupei gostoso e forte, enquanto ela ainda me olhava nos olhos e foi muito excitante fazer aquilo olhando nos olhos dela ao invés de está ambas com olhos fechados.

Chupei sua língua várias vezes, mas deixando ela fazer o mesmo em mim até que ficamos sem fôlego e eu deitei o rosto em seu ombro, com o nariz no seu cangote, respirando ofegante em sua pele macia e cheirosa.

- Esse teu perfume me deixa doida... (Falei baixinho)

- Gosta?(sussurrou)

- Sim, muito... (Respondi num sussurro)

Levantei a cabeça do ombro dela e voltei a olhar em seus olhos.

Eu: Tô feliz que esteja aqui.

Júlia: Pq?

Eu: Não tá na cara?

Júlia: Não sei... Quero ouvir da sua boca.

Passei a perna por cima dela, subindo no seu colo, ficando de frente para ela e falei:

- Acho que prefiro te MOSTRAR com a boca! (falei, sem desviar de seus olhos)

Ela se ajeitou sob mim, colando nossas testas, com as mãos na minha cintura e susurrou:

- Pode mostrar à vontade...

Ela mal fechou a boca e eu a cobri com a minha língua que pulsava em cima da sua, dançando em ritmo perfeito. Minhas mãos seguravam em seus cabelos, puxando-os levemente, a fazendo inclinar a cabeça. Ficamos nesse amasso gostoso, dando beijos e mordidas provocantes, nos deixando malucas de tesão uma pela outra.

Se íamos mais além, só a noite poderia dizer... Afinal ela é uma criança!

Continua.

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Essas duas pegam fogo rápido,tem uma química perfeita

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