Prazer em conhecê-los, meu nome é Lucas Silveira, tenho 18 anos e me considero um garoto comum da região Paulistana, sou estudante técnico no período noturno e apenas não trabalho por conta da liberação ao serviço militar, por isso no período da manhã treino em uma academia aqui do bairro. Sou filho único e meus pais trabalham fora a grande maioria das vezes, e tudo porque são representantes comerciais e acabar viajando para outros locais, ou seja, fico sozinho maioria das vezes.
A história que contarei aqui aconteceu comigo a algum tempinho atrás, dando-se início inesperado no final do ano passado, onde nem de longe desconfiei que um papo comum entre colegas de academia, poderia revirar minha vida e trazer uma emoção jamais sentida.
Todo final de ano a academia onde treino realiza sua tradicional festa de final de ano, e claro que não me recuso a participar, visto que é um prazer enorme ver aquele bando de monstros da musculação com suas roupas cadavas... Sim, sou gay e assumido, mas evito ficar falando para todos por uma questão de segurança ao preconceito.
Já era noite e meus pais haviam saído para se divertirem com alguns amigos, e apesar de me convidarem e insistirem, decidi não ir por conta da festa; me aprontei no maior estilo possível e desloquei-me até o local onde acontecia a festa, já percebendo a algazarra do local que contava com muita bebida, música alta e gente bonita.
Não demorou muito para que encontrasse um povo que sempre converso, o que ajudou e muito no quesito aproveitar a festa, e não nego que aproveitei muito bem bebendo e dançando. Após fervermos na pista, resolvemos pegar uma mesa para descansar; o que não contávamos era que uns quatro caras sentariam conosco e pegaríamos facilmente amizade, dentre eles um moreno que já vinha reparando a um bom tempo. Seu nome? Juno Albuquerque.
Em minha humilde opinião, Juno é um pedaço de mal caminho; são 24 anos de uma cor morena, em 1,80alt de um corpo todo trabalhado (nada exagerado ou de monstro de musculação), seu corte militar e rosto de menino homem dá um ar mais másculo a todo o conjunto. O mesmo falou um pouco de sua vida, na qual extraí as partes importantes como que atualmente não trabalha e estuda no período noturno, cursando o terceiro ano da faculdade de Contabilidade (bolsista).
Enfim... o resto da noite foi extremamente engraçada e divertida, falamos muita besteira e claro que demos muitas risadas, ainda resolvemos dançar mais um pouco e encher a barriga (a mesa de aperitivos estava divinamente divina). Pude observar de perto como Juno agia com seus colegas de treino e conhecidos, sendo um cara muito divertido, engraçado, fazendo piadas e até espalhando vários papinhos entre as garotas.
Lá para as três da matina cada um foi se encaminhando para sua casa, e eu também me despedi do pessoal e sai rumo minha casa; na metade do caminho ouço lguém me gritando e ao olhar para trás, quem seria?
- E ae mano. - Disse Juno ofegante por ter dado uma corridinha. - Estou correndo atrás de você a um tempão.
- E por que não me gritou? - Perguntei tentando manter a pose.
- Nem pensei nisso parceiro rs. - Disse risonho limpando o suor do rosto com a camisa, deixando assim a mostra um tanquinho de dar inveja e me deixar de água na boca.
Nisso fomos a caminho de nossas casas conversando muito e dando várias risadas, e quando percebi ele já estava na porta de minha casa, na qual trocamos mais uma ideia e ele pegou meu número de celular. Nos despedimos com um aperto de mão e uma abraço de leve, na qual seu cheiro ficou em minha roupa e não pude negar a vontade de grudar naquele cangote rs.
Depois disso Natal chegou e passou, Ano Novo chegou, minhas férias passaram e quando dei por mim já começariam as aulas do curso técnico, na qual com muito custo consegui passar.
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Olá pessoal, tudo bem?
Depois de tanto tempo sem postar algo, resolvi reescrever um antigo conto meu e repostar para vocês!
Ele também encontra-se em mais capítulos no Wattpad, pelo link: https://www.wattpad.com/story/posso-ficar-contigo-essa-noite-romance-gay
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