Divã - Controle e Prazer

Um conto erótico de Fmendes
Categoria: Homossexual
Contém 4253 palavras
Data: 12/03/2021 14:29:35

Saudações.

Meu nome é Fabio Mendes, doutor em psicologia pela Universidade Federal Fluminense e pelo Instituto Philippe Pinel, com especialidade em tratamento de disfunção, disturbios e femonenos de natureza psicosexual. Ao longo do meu trabalho, deparei com inúmeros casos e pacientes, cujas histórias me ajudaram a entender melhor a natureza dos prazeres e em especial seu caráter multifacetado.

Resolvi então dividir algums casos aqui, não apenas com o intuíto do portal, mas porque acredito que tais experiências podem ser bem aproveitadas no sentido de desmistificar certos tabus e nos trazer uma consciência mais ampla e livre de preconceitos sobre a raiz deste desejo que, todos conhecem e ouviram falar, mas poucos entendem em suas virtualidades.

Lembrando que nestes relatos, os nomes foram trocados, para proteger a identidade de meus pacientes.

E um dentre eles, Eliei foi um dos meus pacientes mais problemáticos. Não por alguma caraterística particalar a ele, mas por conta da maneira como chegou até mim. Ele vinha como acordo de um processo por assédio sexual do qual foi acusado por um número de jovens atores.

Ele era produtor de uma grande emissora de televisão, e normalmente ficava responsável pela escolha do elenco. Nos autos, os testemunhos falavam dos favores sexuais que prestavam em troca de papeis em séries, novelas e até comerciais. A emissora, tentando salvar a própria imagem, conseguiu claslasificar que Eliel sofria de disturbios e evitaram sua prisão. Mas como parte das condições, ele teria de fazer consultas com psicólogo regularmente, num período de 3 meses. Após isso, o médico designado, eu, redigiria um relatório com a avaliação da evolução do caso.

Digo que Eliel foi um paciente problemático, pois, por conta desta situação, ele demorou para se abrir comigo. Uma vez que temia meu relatório. Era claro pra mim que ele não estava arrependido, mas se esforçava para parecer. Muito de seus relatos eram clichês, onde ele tentava passar a imagem de doente mental a fim de validar a sentença do juiz.

Demorou um tempo para ganhar sua confiança e ele começar a falar mais abertamente. Vale lembrar a todos que minha função ali era a de médico e não de juiz. Não tinha por objeto condenar Eliel, mas sim identificar a raiz de sua pulsão. Pois sim, eu concordava, ao analisar os autos do processo, que o que movia meu paciente era sim algum tipo de distúrbio, apenas não sabia ao certo o condutor dele.

Segue o trecho mais elucidativo de nossa conversa:

*

Acontece que o que destrói nossa sociedade é a hipocrisia, sabe doutor? Se você perguntar pra qualquer um, eles vão dizer que estão cientes que no mundo artístico, existe o chamado "teste do sofá". Todos falam abertamente e mesmo assim entram para esse meio. Aí, um caso ganha a mídia e então todos apontam o dedo. Todos são juízes.

Afinal, o que tem? Eu mesmo, no inicio da carreira, fiz muito. Me lembro até hoje de uma festinha particular que participei na casa de um grande diretor, lá pela década de sessenta. Tinha que me ver na época, Dr Fábio. Posso te chamar pelo nome?

Então, Fábio, eu era deslumbrante. Forte, cabelos louro escuro, olhos verdes que derretiam o coração de qualquer menina. Pois é. Meu agente, sabendo explorar bem esse meu potencial, me levou para a casa desse diretor. Onde estariam ele, dois produtores e mais o roteirista de uma nova novela.

Era pra eu me enturmar, agir como um convidado normal, até a hora que fosse chamado para mostrar meus talentos. E eu mostrei. No finalzinho da noite, depois de muita conversa e bebibda, meu agente, uma verdadeira raposa, foi conduzindo a conversa para a nova novela que estrearia. Falou do papel principal e de como eu era perfeiro para ele.

- Mas vejam meu garoto. Eliel é a epítome da masculinidade latina. Mostra pra eles, garoto.

Eu me levantei e tirei a blusa. Os velhos nem se preocuparam em disfarçar que babavam.

- Veja bem - ele reforçou - sintam a rigidez desses músculos - e me apertou o peito e os bracos, como quem averigua um cavalo puro sangue - Vigor puro.

Eu deixei aqueles homens me tocarem e recebi seus elogios de bom grado. Um mais atrevido apertou minha bunda, outro, lambeu meu peito

- Eliel, não seja tímido, mostre seu talento.

Eu então terminei de tirar a calça e os sapatos. Fiquei só de cueca

A partir dali, conduzi eu mesmo a conversa, brincando, deixando ser acariciado, sentando eventualmente no colo de um, ou de outro.

O diretor tinha se apaixonado por mim, não parava de pegar no meu pau, tentata tirar minha cueca. Eu não deixava, me fazendo de difícil.

- Não podemos, senhor diretor - eu me fazia de dificil - se rolar algo entre nós antes de você se decidir sobre o elenco, vão pensar que te seduzi para conseguir o papel.

- Mas o papel já é seu, meu garoto - e se virou para meu agente - amanhã quero você no meu escritório. O contrato já vai estar redigido.

E dizendo isso, ele ganhou o espólio. Me levou para o quarto e reclamou seu prêmio.

Trabalhei muito no meio artistico, rapidamente meu rosto ficou comhecido e eu ascendi. Lógico que ainda tinha que dormir com um ou outro. Afinal, por mais famoso que você seja, você sempre precisa desses grandes figurões, pois da mesma forma que eles lançam talentos, também são capazes de te derrubar rapidamente. Alguns iludidos pensam que superaram isso, e só descobrem quanto estão errados quando não conseguem mais trabalhar sequer para um mísero comercial de hemorróidas.

Eu lutei muito. Muito. Mas enfim me tornei um deles

Infelizmente, quando cheguei, os tempos eram outros. Essa internet, esses celulares com mil e uma funções e as redes sociais começaram a tornar o terreno mais arriscado para nós abutres do show. Pois qualquer celular podeia ser usado para gravar algo comprometedor, e qualquer postagem em redes sociais rapidamente ganhavam o mundo e arruinavam a reputação de alguém.

Mas eu fui treinado pelo melhor. Meu mentor, logo que comecei a escalar elenco, foi muito acertivo em me orientar. Lembro até hoje de suas palavras.

- Eliel, não seja bobo. Você pode fazer o que quiser. Todos são adultos e sabem o que fazem. Eles já vêm até a gente dispostos a abrir as pernas. Tudo o que você tem que fazer, é tomar cuidado com a rejeição. Pois se eles se sentem usados, aí se travestem de vítimas. Aí choram e querem te processar. Mas a verdade é que cada um dá o que quer. Eu, para evitar dor de cabeça, escolho meu elenco a partir de meus critério, depois de já escolhido, invisto neles antes de dar a boa notícia. Afinal, já que não sabem que foram escolhidos, se tornam muito mais dóceis.

Ele era um safado... Mas de uma espertize ímpar. Eu usei seu método durante anos. Muito cuidadoso sempre. Escolhia meu elenco, e depois investia. E após definidos os papeis, sempre tinham aqueles que, rejeitados, tentavam barganhar. Se ofereciam, mandavam fotos nus, me perseguiam até em casa atrás de uma chance. Entre esses desesperados, acabava pegando um ou outro. Depois era só oferecer uma ponta, um comercial, que saiam satisfeitos com suas migalhas.

Eh... Não vou dizer que perdi o sono por qualquer um deles... Mas o Diego... Ah, o Diego me surpreendeu, sabe? Pois durante muito tempo eu o vi como alguém igual a mim. Nunca imaginei que ele encabecaria aquelas denúncias.

Quando o recebi, eu estava dirigindo ima novela juvenil e precisava de jovens atores. O personagem que eu havia escolhido pra Diego era de um aluno cadeirante, pois tinhamos por interesse falar sobre a questão da inclusão nas escolas e também mostrar um lado mais ativo dos portadores de deficiencia. Sabe, mostrar que também podem ser pró ativos e fazer muitas coisas.

Escolhi Diego não pelo seu talento, é verdade. Ele tinha muito o que amadurecer como ator. Nem pela sua beleza. Apesar de ele ser uma escultura, haviam muitos como ele.

A escolha de Diego foi midiática. Pois na época ele era muito parecido com um outro jovem ator em ascenção. E poderíamos aproveitar essa semelhança para ganhar mais audiência. Diego poderia pegar facilmente carona na fama de seu percursor.

Então, decidido a escalar, o chamei, após o teste de elenco, para uma reunião em meu escritório.

Ele chegou uma hora antes do combinado e eu o deixei esperando. Não tinha nada pra fazer no dia, mas era bom ele ficar ansioso. Quando entrou, muito educado, meu coração disparou. Como ele era lindo. Rosto jovial, cabelos encaracolados como um anjo. O cabelo, provavelmente, era pra aumentar a semelhança com o outro ator, que usava um penteado parecido na época. Era moreno de praia e tinha um corpo... Ombros largos, bracos fortes, cintura fina. As pernas musculosas marcavam a calça. Ele ele tinha uma bundinha...

Meu coração palpita com a lembrança

Eu, abri meu melhor sorriso e apertei sua mão. Fui direto ao assunto.

- Grande Diego. Garoto, devo dizer que você arrasou. Ficamos impressionados com a passagem de texto. Por isso o chamei.

Ele abriu logo um sorriso e eu o convidei a se sentar.

- Muito obrigado.

- Não tem o que agradecer. O trabalho foi seu. E por isso que eu o trouxe aqui hoje, pois gosto de conversar com os finalistas para o papel para aparar algumas arestas antes de me decidir.

- Ah... Tem outros então? - senti seu sorriso fraquejar. Mas ele tentou parecer confiante. Gostei.

- Ah sim. Só um na verdade, mas não se preocupe com ele. Eu gostei de você - garanti. - o roteirista que insiste que eu reconsidere... Cá entre nós sabe, acho que deve ser algum conhecido dele - e pisquei - mas se tudo der certo, vou convencê-lo do contrário - ri.

- Ah sim... Obrigado. Pois eu queria muito o papel.

- Que bom, Diego. Fico feliz em ouvir. Pois você sabe que a vida de ator não é facil, né? E que sacrifícios são exigidos.

Ele engoliu seco, mas concordou.

- Sabe, atuar é se entregar de corpo e alma, Diego. E cada papel exige de nosso corpo adaptação. Atores engordam, emagrecem raspam a cabeça, fazem verdadeiras mudanças físicas pelos papeis.

- Sim - respondeu decidido.

- E no seu caso, você já esta a meio caminho andado. Afinal o personagem em questão, mesmo em sua condição de cadeirante, é um esportista, sabe. Alguém que deve ser usado como exemplo para outros. E alguém que se exercita tanto, ainda mais nessa condição, tende a ter os ombros bem largos. Fortes, sabe?

- Sim - ele foi se animando - eu malho.

- E eu não sei? É visível. De camisa mesmo da pra ver seus músculos. Ah, que saudade dos meus vinte anos...

Ele riu e eu o senti relaxar.

- E espero que tirar a camisa não seja um probleminha pra você. Afinal, vc vai aparecee bastante sem. Sabe como é, pra ajudar na audiência com as meninas. - e lhe dei outra piscada

Diego riu, muito confiante

- Problema algum. Quer que eu tire?

- O quê? - me fingi de suspreso - Não, não precisa. Eu tenho seu book aqui. E ao menos que aa fotos não sejam tão recentes, acho que você tem um corpo ótimo.

- São recentes sim - insistiu - posso mostrar

Ele estava tão aflorado em provar, que eu concordei. Estava indo mais rápido do que eu imaginava.

- Olha... Se você insiste. Ok.

Estava fácil como tirar doce de uma criança. Ele na hora levantou e tirou a camisa. Nossa! E que tronco. Lembro de ter ficado contando os gomos de sua barriga. Peito volumoso, ombros definidos. Algumas costela eram visiveis, logo onde o músculo do peito ia acabando. Era um monumento. Esculpido como o Davi de Michelangelo.

Eu não escondi meu contentamento e ele, empolgado, ainda forçou o braço pra me mostrar os músculos. Fez uma poses pra mostrar os gomos da barriga e tal.

- Caramba, que inveja. Saudades quando tive um corpo assim - brinquei e ele riu - De fato você é... Uau... Um deleite. Vira de costas.

Ele virou e de costas a visão era ainda melhor. Costas todas cortadas com a definição dos músculos. Ombros largos, cintura fina , alomgando novamente em um quadril farto. Tinha certeza que por baixo daquela calca jeans havia uma bunda deliciosa. E era o que eu iria xecar.

- Bom. Muito bom mesmo. Te digo, você tem potencial. Te daria o papel agora, mas prometi ao roteirista que ia dar uma olhada na indicação dele também.

- Ah... Sim... Você tem outro... - lembrou

Ele tentou parecer seguro, mas sua voz deu uma hesitada e eu gostei. Estava onde eu queria.

- Fica tranquilo. Como falei, o roteirista quem insistiu que eu entrevistasse mais um. Por mim, seria só você. Mas ele quer muito o outro garoto no papel. Mas fica calmo, você é o meu favorito e quem decide sou eu.

O garoto deu um sorrisinho e era hora de puxar a linha de novo.

- Só uma coisa que eu queria te chamar atenção.

Ele se virou, atento.

- O que foi?

- Suas pernas.

Ele não entendeu.

- Voce joga futecol?

- Jogo sim, porque?

- Então para um pouco. E também tenta não malhar pernas por um tempo. Você tem pernas muito musculosas. E pra um cadeirante, isso é incondizente. Entende né? Confesso que não tinha reparado nisso, só agora - e fiz cara de preocupado e então dei de ombros - Mas isso é só um detalhe.

Minha hesitação o havia deixado nervoso e ele logo tratou de falar

- Mas Eliel, não são não. Minhas pernas são até finas - tentou brincar, mas estava tenso.

- Ah garoto. Não precisa mentir - e ri - óbvio que você tem pernas muito bonitas. Seu book tem fotos de sunga, só pra lembrar. Há menos que tenham perdido volume de lá pra cá.

- Se quiser eu te mostro. Posso tirar a calça?

- Precisa não - fiz de desinterrssado.

- Não, por favor, eu insisto.

Fingi desistir.

- Então tá.

Ele tirou os sapatos com pressa e tirou a calça..ficou só de cuecas. Fiquei de pau duro na hora só de olhar.

- Hum... Não sei. Ainda são bem musculosas. Com licença. E me aproximei e peguei na coxa grossa e torneada.

Delicia acariciar aquela pele e apertar aquela carne.

- Então? - perguntou ansioso.

- Vira de costas de novo - pedi

Ele obedeceu sem questionar. Alisei mais suas pernas.

- Eh. Acho que passa. Mas segue meu conselho e para de malhar pernas

- Tudo bem - respondeu de prontidão.

Então eu peguei sua cueca e dei uma puxadinha, despindo uma pequena parte de pele. Ele tremeu.

- Outra coisa. O personagem só vai pra praia de bermuda. Então... Seria bom vc não ter essa marquinha de sunga.

- Mas vou aparecer sem cueca?

- Olha, pelo horário não. Mas quem sabe né? Só pra acrescentar mesmo. - deecartei - Mais importante são as pernas.

Eu então sentei na minha mesa e ele se virou de novo de frente pra mim. Ainda de cueca

- Vou te falar uma coisa, garoto. Não pensa só nesse papel, ok? Pensa maior. Pensa grande. Eu invisto em talentos, não em personagem. Se eu escolher você, não te quero pra esse papel. Te quero pra tudo. Pra você brilhar. Entende? Então, sim, vão haver momentos em que você vai ter de ficar pelado, que você vai aparecer em uma cena mais quente e tudo mais. Espero que eu não esteja te deixando inibido.

Ele tratou logo de se endireitar a postura.

- Não... Não.

- Ah bom. Pois vergonha do próprio corpo é um pecado para um ator. Meu antigo professor de teatro, que Deus o tenha, dizia sempre que um ator, ao fazer um papel, despe-se de si mesmo e veste outra alma. Sabe um exercício que ele fazia conosco? Mandava a gente tirar a roupa, assim do nada.

Ele riu.

- To falando sério. No meio do salão. Do nada ele apontava pra um e mandava se despir. E ai de você se hesitasse. Um menino foi dispensado da turma por ficar constrangido. Para ator, não pode haver constrangimento. Pois você tem que estar preparado para os papeis mais desafiadores e alguns serão humilhantes.

- Verdade - ponderou.

- Então, se despir, é um otimo exercício. - insisti. Tentando influir a ideia - Poder ficar nu, exposto na frente dos outros.

Vi que ele pôs a mão na cueca e pensou bem. Não falei mais nada e o deixei. Ele estava tentando entender se eu queria que se despisse. Obviamente eu não ia pedir isso diretamente.

Então, num impulso, ele tirou a cueca e ficou peladão. Corou um pouco, mas não se cobriu ou hesitou. Um belo pau ele tinha.

- Isso. Muito bom, garoto. Muito bom. Vou pedir só mais uma vez, prometo, mas vira de costas de novo.

Ele obedeceu.

- Você tem boa flexibilidade?

- Tenho.

- Consegue tocar o chão sem dobrar os joelhos? Apenas inclinando o tronco?

Ele não entendeu, mas obedeceu mesmo assim. Desceu, pernas esticadas e foi tocando a ponta dos dedos no chão. Ao fazer isso, sua bunda gostosa se abriu e eu pude ver o orifício.

Salivei na hora. Era virgem, com certeza. Na época, o buraco era fechadinho. Hoje, claro, está bem maior rs.

Levantei e pus a mão nas suas costas e ele levantou.

- Muito bom, muito bom mesmo - Falei calmamente. To quase cancelando a próxima entrevista e te dando logo a droga do papel - e ri, fingindo estar sem graça.

- E porquê não faz isso?

- Questão de parceria né garoto. Sabe como é. Aqui no show nós ajudamos um ao outro. O roteirista me ajuda muito e eu o ajudo. Um dia você vai saber como é. Se eu cancelar sem dar uma chance pro garoto dele, vou ficar em dívida.

- Sim.. - ele pensou - e... Eu poderia te ajudar de outro jeito? Digo.. Pra compensar?

Eu sorri e alisei sua bunda.

- Olha... Deixa pra lá - e tirei a mão rapidamente, como se tivesse tocado uma chapa quente.

- Fala - e se virou pra mim.

- Não. Relaxa.

- Fala aí, o que eu posso fazer pra ti? - ele ja estava se oferecendo - pra compensar se você ficar em dívida

- Não sei, garoto. Tem alguma ideia? - perguntei enquanto acariciada o pau. Ele entendeu logo. Então respirou fundo e se ajoelhou. Abriu meu zíper, botou meu pau pra fora e comecou a mamar.

- Nossa... Eu não... Uau - gemi baixinho

Ele não tinha experiência em fazer aquilo, mas sabe que isso me dava ainda mais prazer?

- Caramba, garoto. Muito bom mesmo.

Ele segurava meu pau, lambendo de ponta a ponta. Abri minha calça e a desci até a coxa, levantei meu pau e indiquei o saco. Ele começou a chupar as bolas como se fossem balas.

- Caramba, garoto. Nossa, isso é... Uau. Tava precisando disso e nem sabia.

Continuei aproveitando o trato que o atorzinho fazia na minha pica . Depois, comentei por alto:

- Só faltava uma coisa pra ser perfeito.

Ele me olhou, na espectativa. Sorri , o peguei pelas axilas e o levantei. O conduzi até o canto e pedi que ele ficasse de joelhos no sofá. Agaixei e abri suas nádegas. Minha boca enche d'agua só de lembrar.

Lembro que dei um leve beijinho na entrada, então uma lambida rápida, e outra. Alisei com a ponta do dedo de leve. Era muito divertido ver o buraquinho abrir e fechar, como se respirasse.

Só então, depois de brincar o bastante, enfiei a língua de uma vez, invadindo seu corpo e sentindo seu sabor. Diego não emitia um único som, concentrado .Circulei minha lingua por todo o orificio, lambi as paredes internas, enfiei meu nariz entre suas nádegas e senti todo seu aroma. Mordi, e lambi as nádegas musculosas. Enfim, fartei-me.

Quando levantei, vi mais uma vez seu ânus se contrair. Ele sabia o que estava prestes a acontecer. Com calma, o deixei ali, andei até minha mesa e peguei um lubrificante que guardava em minha gaveta. Voltei passando bastante gel no meu órgão, cuja cabeca já estava tão úmida que parecia que eu já tinha gozado.

Passei uma quantidade generosa também no rabo dele. Afinal, era um rabo virgem e lindo.

Encaixei a cabecinha e o senti se contrair. Nada falou, apenas respirou fundo.

Foi difícil a entrada, mas segui em frente. O garoto estava empenhado em me agradar e não reclamou. Aguentou firme, como verdadeiro homem, até meus pelos tocarem sua bunda.

- Pelos céus, rapaz. Onde esteve todo esse tempo?

E comecei a penetrar. Devagar, acompanhando bem seu rostinho. Boca fechada, olhos semi cerrados. O rostinho começava a ficar vermelho. Mas ele aguentou.

Fui um pouquinho mais forte, mais rápido. Sabia que estava judiando dele um pouco, mas não resisti. Queria ver até onde ele chegaria. E como estava gostoso comer àquele ânus nunca penetrado.

Peguei seu rosto e o fiz virar para que eu pudesse melhor olhar pra ele. Seus olhos brilhavam, ele estava com dor

- Quer que eu pare, garoto?

Ele hesitou, pensou e fez que não com a cabeça.

- Tem certeza? Parece estar sofrendo.

- Eu aguento - ele anunciou. Aquilo me encheu de tesão. A devoção...oh

Meti mais forte, com gosto. Ele agarrou-se a espuma do sofá e trincou os dentes. Deixando escapar vez ou outra um som mais agudo. Meti tanto... Que quando gozei, foi como se tivesse explodido. Meu pau escapou, sujando toda sua bunda

E o buraquinho estava todo dilatado. O buraquinho redondo e negro, com os contornos vermelhos, e pincelados com meu gozo.

Olhei aquilo como quem admira uma obra de arte. Beijei, lambi e soprei, me divertindo ainda com suas contrações.

- Garoto... De fato, não tenho dúvidas. Você vai longe. Espere minha ligação hoje a noite.

E pus as calças de volta e voltei para minha mesa

Mesmo sem entender tudo, ele catou as roupas e as foi vestindo, sem me encarar. Saiu logo após.

Aquela foi a primeira vez apenas. Diego era gostoso demais para ser apreciado uma única vez. Fodi ele muitas vezes durante as gravações. Gostava de pedir favores pra ele. As vezes eu abusava, sei, mas só pra saber até onde ia sua lealdade. Como quando o coloquei pelado no estacionamento do studio e o fudi ali mesmo.

Ou no jantar da emissora, em que mandei ele se esconder debaixo da mesa e me chupar o pau por baixo dos panos.

Não sabia exatamente porque ele obedecia, se por medo de perder tudo, ou apenas a sensação que estava em dívida.

Pois sim, ele me devia muita coisa. Como ele cresceu. Tudo graças a mim. O garoto sem talento estourou. Foi convidado para muitos programas, capas de revista e já tinham dois diretores querendo ele em suas novelas.

Eh, eu sei. Sou um filho da mãe que gosta de estar no controle. Acho que mais do que transar com tantos garotos bonitos, saber que eu posso pedir, basicamente o que eu quiser, e ver suas expressões enquanto aceitam... Eh... É viciante.

Sempre os ensinei bem... assim como me ensinaram em meu tempo: Eles sabem que, não importa o quanto tenham crescido. Sempre vão precisar de nós, produtores. Nós damos as cartas. Nós temos o poder de escolha.

Os que me trairam, vão aprender, da pior forma.

Sabe, doutor, simto que não adianta te enganar. É óbvio que não estou arrependido e você sabe disso. Não. Não há vítimas. Todos conhecem as regras do jogo.

Não sei o que diabos você vai escrever em seu relatório, mas também não me interessa. As coisas não vão mudar. Eu passei por isso, os garotos que eu agenciei também. E amanhã o sonho da fama trará mais e mais belos jovens a esse mesmo ciclo. Os quais todos desprezam, mas todos querem fazer parte.

***

Naquele dia, fiquei satisfeito com a confissão de Eliel. Não por querer incrimina-lo. Isso eu deixaria para o juri, mas porque, ao assumir o que era, ele estava dando o primeiro e verdadeiro passo em direção a cura. Sua pulsão sexual nas partia de sua necessidade de afeto, mas de um profundo desejo de estat no controle de algo. Eliel ainda teria outraa 3 sessões, mas não compareceu. Seus advogados conseguiram na justiça me trocar por outro médico.

Medida essa que eu entendi, uma vez que Eliel deve ter se arrependido de me mostrar sua verdadeira face e achou melhor começar de novo com outro. Ao fim, redigi meu relatório. Mas acredito que o mesmo não foi considerado para os autos do processo

Conseguiu ao fim se safar da cadeia, uma vez que tinha os contatos certos. Mas isso não quer dizer que não tenha sofrido as consequências, de certa maneira. Pois ao contrário do que ele imaginava, seu poder não era absoluto. A emissora trabalhou duro para minimizar os impactos, como forma de autopreservação. E pelo mesmo motivo, o afastou de todos os seus trabalhos após passado o escândalo.

Passou a exercer funções menores dentro da amissora, apenas na area administrativa. Sem poder, logo se cansou e ele mesmo pediu as contas. E ele nunca mais trabalhou na área. Se fosse apenas pela questão financeira, não haveria problema, uma vez que ele dispunha de recursos para gozar de uma boa aposentadoria. Mas não... Ele não gostou. Obviamente, ascender a um patamar quase divino, de controle de pessoas, e depois ter de abandonar isso, o atingiu mais forte do que ele poderia supor.

Voltar a humanidade, ao anonimato. Ser mais um num mundo foi demais para ele. Eu o encontrei de volta ao meu consultório 4 anos depois. Em condições bem diferentes. Ele me procurou por conta própria e eu o encontrei em um estágio grave de depressão.

E como na primeira vez, o recebi de braços abertos. E o escutei mais uma vez. Pois aquela era minha função. E, pelo menos daquela vez, ele estava realmente disposto a se ajudar.

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Comentários

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Por vavor contina com o conto dos Militares pelo menos um só dizendo oque aconteceu depois que o suiqueira foi Pro RS. que eles se encontra ou se casam sla

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Depois de lermos um conto, seja ele qual for, fica-nos sempre a dúvida sobre a sua origem autoral e a fronteira entre ficção e realidade. Aqui o autor fala-nos na primeira pessoa e toda a narrativa assume contornos tão convincentes que até parece estarmos a ouvir a confidência de um psicólogo amigo, sentados em amena cavaqueira numa mesa de uma esplanada qualquer. Não há peripécias mirabolantes. É tudo tão concreto e real que até não nos surpreende. Até entre patrão e empregado/a ou entre chefe e subordinado/a estas coisas acontecem. O “poder” até tem esse poder de domínio de violar sexualmente e de forma consentida! Continue a partilhar connosco as “suas consultas”. Agradecemos!

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Um Rei só e rei , se tiver sudtos dispostos a representalo.

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Analisando friamente em experiência de vida mesmo e nao em cunho proficional haja visto que nao sou psicóloga: o produtor vinha de um vicio de cultura , que ainda existe hoje em dia . Porem todos os que se entregaram a ele fizeram por livre e espontânea vontade , assim como ele o fez no passado também , ele jogava a isca e todos morderam o anzol , nao foram obrigados por ele e sim se submeteram por si proprios em busca de um sonho ou de realizações , então eu pergunto : será que vale apena? O produtor não era santo obviamente e nem o defendo seu mal caratismo e nem sua arrogância , mas se ele tinha esse poder e porque davam a ele , tanto que lhe foi tirado, ele era aproveitador? Sim era , mas so porque encontrava quem se oferecia para tal , ali nao havia inocentes, os garotos usavam as armas que tinham pra ganhar um papel no caso o sexo . Nao acho que sejam tao vitimas assim , afinal nao tinham uma arma na cabeça e nem estavam amarrados , podiam dizer nao , podiao sair e no entanto lavavam até as ultimas consequências seu desejo de vencer , um preco alto a se pagar , sia dignidade e sua hombridade . Será que vale apena se vender por um sonho? Por fama , por notoriedade? Vale apena se rebaixar? Se enlamiar , ?

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Muito bom!! Fábio...sua criatividade é impressionante! Parabéns!!

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Bom texto. A teoria pulsional de Freud é incisivo nessas questões de caráter multifacetado da sexualidade humana.

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INTERESSANTE. ME DÁ A ENTENDER QUE O PODER CORROMPE. FIZERAM COM O ELIEL E ELE FEZ COM OUTROS E ESSES OUTROS COM OUTROS. ALGUÉM SE USOU DO CARGO, DA AUTORIDADEE DO PODER E CHANTAGEOU ALGUÉM. MAS PRECISA QUEBRAR ESSE ELO. CREIO QUE NA DEPRESSÃO ELIEL ME PARECE MAIS PRÓXIMO DO HUMANO. QUANDO DETINHA O PODER SE SENTIA UM SUPERDEUS. ALGUNS ERROS NA ESCRITA.

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