A Dama do Ônibus (O ínicio)

Um conto erótico de Luciene
Categoria: Heterossexual
Contém 2322 palavras
Data: 15/03/2021 17:01:58
Última revisão: 15/03/2021 17:12:17

Meu nome é Luciene, 45 anos nascida em Santa Catarina, vim morar em São Paulo ainda muito novinha.

Minha infância foi tranquila, tive muitas amigas (os) algumas delas tenho contato até hoje, acostumada com os barulhos dos aviões pousando no aeroporto de Congonhas, esse foi meu quintal.

Quando era novinha, tivemos que mudar para Campinas, SP. Meu pai trabalhava de torneiro mecânico.

Apesar ser cidade do interior, Campinas tem tudo que a cidade grande oferece, moramos 3 anos, fiz muitas amizades, amigos com quem eu tenho contato até hoje. Por incrível que pareça demorei para ter meu primeiro beijo na boca, muito tímida vamos dizer “um bicho do mato” pretendentes não faltavam o problema era comigo e a extrema timidez.

Quando meu pai foi demitido, voltamos a morar em São Paulo na mesma casa onde cresci, ele não havia vendido, apenas deixou alugada e com o dinheiro do aluguel dava para pagar a outra casa em Campinas.

Voltando à São Paulo, estava no último ano do colegial, eu conheci o Adilson meu então marido, ele sofreu para me conquistar por que eu gostava de outro rapaz e não queria saber dele. Adilson foi insistente e ganhou meu coração uma semana antes de terminar o ano letivo.

Adilson foi o segundo homem que havia beijado, ele foi o primeiro com que perdi a virgindade. Minha primeira vez foi estranha e desastrosa pela falta de experiência do então na época rapazinho Adilson, doeu demais, lembro que cheguei a chorar quando olhei minha vagina sangrando pelo rompimento do hímen, novo, Adilson não sabia o que fazer ficou tão desesperado quanto eu.

Depois da primeira vez, voltamos a transar outras vezes, levei-o para conhecer meus pais. Namoramos por 2 anos, nesse tempo eu fazia faculdade de química e ele de engenharia civil, no meu aniversário de 19 anos, Adilson me pediu em casamento, unimos as famílias e confraternizamos com o noivado.

Ao completar 20 anos, meu pai e o pai do Adilson juntaram grana e compraram um pequeno apartamento para nós começar a vida de casados, então conseguimos casar no cartório e um mês depois do meu aniversário na igreja, a festa foi grandiosa o casamento custou em torno de 30 mil reais, pequena fortuna na época.

Passamos a lua de mel em Cancún no México, foi minha primeira viagem internacional, incrível e maravilhoso.

Jovens e cheios de energias chegamos a transar mais de 10 vezes, meu tesão por ele era tão grande, muitas vezes Adilson me evitava toda hora eu queria sexo, nessa época no meu pensamento eu seria só dele pela eternidade “boba”.

Então voltamos de viajem, casa nova, móveis novos tudo novinho, com a ajuda de nossos pais conseguimos manter nosso sonho, começamos a trabalhar.

Ao completar 21 anos, engravidei da minha filha, Bianca foi uma alegria para ambas as famílias, 9 meses de gestação complicada com muito enjoo.

Ela nasceu com 2,5kg, foi uma festa, eu era muito nova tanto minha mãe quanto a mãe do Adilson ajudaram e me ensinaram como dar banho, alimentar entre outros milhares de informações que eu mesma tive que aprender.

Nessa época tivemos a primeira crise no casamento, Adilson fugia das responsabilidades, chegava em casa tarde e bêbado, brigamos diversas vezes, ele chegou a sair de casa ficou um mês morando com seus pais.

Nosso casamento foi melhorando, nossas relações sexuais também, cheguei a engravidar mais 2 vezes, abortei por causas naturais no comecinho das gestações.

Viajamos diversas vezes dentro e fora do país com nossa filha, viagens memoráveis, felizes e apaixonados como uma família do comercial de margarina.

Quando completei 25 anos, engravidei de Júlio, nasceu de 8 meses com 2 quilos, não tive tantos problemas como na gestação da Bianca. Já sabia dar banho e alimentar, trocar fraudas etc...

Poucas as vezes que minha mãe e sogra vieram ajudar.

Foi nesse ano que soube da primeira traição de Adilson, traição que abalou minha confiança no homem com quem me apaixonei e casei. Apaixonada, perdoei e disse que “seria a primeira e última vez” (boba).

Com o tempo as traições foram piorando, me fazia de cega por gostar tanto dele, chegava tarde em casa com perfume de piranhas que conhecia pelas ruas, passei muitas noites sozinhas e com dois filhos pequenos, chegamos a ficar separados por 3 meses, a idiota aqui sempre perdoava e voltava e as traições com tempo voltavam, suas escapadinhas eram rotineiras. Eu era taxada na família como a corna apaixonada, fama que me deixou triste e até deprimida.

Procurei ajuda psicológica, foram muitas sessões de terapias contei tudo que estava acontecendo na época, passei 1 ano e meio fazendo sessões com psicóloga, a situação não mudava, minha relação com Adilson cada vez pior, quando resolvi traí-lo.

Em viagem a Florianópolis com meus filhos, Adilson não quis ir conosco devido a relação abalada, foi o que determinou a cometer traição.

A traição aconteceu após a viagem conheci um conterrâneo que passava férias na ilha de Floripa, seu nome era Odilon, fiquei encantada por ele, pegamos contato e nos encontramos aqui em São Paulo. Ele foi meu amante a relação durou aproximados 8 meses. Adilson começou a desconfiar e como todo homem pensa que a mulher é sua propriedade teve a brilhante ideia de me seguir, mas nunca conseguiu concluir se eu realmente estava traindo, sempre fui discreta no quesito traições.

No ano de 2010 assistindo TV sozinha, zapeando os canais paro no então Canal Brasil, e foi onde tudo realmente mudou, estava passando o filme “ A dama da Lotação”, filme nunca havia assistido por ter preconceito com os longas metragens nacional por ser ruins. Lembro muito bem dá cena que estava passando ao parar no canal. A então Solange, vivida da Sônia Braga no motel com seu sogro vivido pelo ator Jorge Dória, achei engraçado e continuei assistindo até o final, fiquei fascinada pela coragem e ousadia da personagem, transar com próprio sogro e homens que ela nem conhecia pelos ônibus da cidade do Rio de Janeiro, tanto gostei que procurei na internet porque tinha pegado o filme pela metade. Assisti desde o começou, uma, duas até três vezes no mesmo dia. Achei o contexto do filme formidável, corajoso e excitante, confesso que me toquei e tive orgasmos assistindo.

O filme me deixou com imensa vontade de experimentar o que havia assistido no longa-metragem, ousada, comprei algumas peças de roupas curtas e apertadas que mostravam pernas e coxas, roupas decotadas, igual no filme, não poderia escolher amantes, seja ele preto ou branco, gordo ou magro, jovem ou velho, coveiro ou gerente de banco, sairia com o primeiro que me abordasse podia me levar aonde quiser e fazer o que quiser comigo.

A primeira vez que consegui sair e transar com amante, tinha recém completada 35 anos, meu cabelo era mais longo e tingidos da cor natural, não tinha silicone nos seios.

Naquele dia, levei meus filhos para a escola, meu marido foi trabalhar, no começo queria imitar a personagem do filme, comprei roupas parecidas com a personagem do filme, me produzia todinha, temporada de calor, vesti roupa curta e decotada e saí com medo e ansiosa. O local que eu peguei o ônibus foi perto da rua 25 de março. Lembro disso é como perder a virgindade, a gente nunca esquece.

O ônibus estava cheio, muitos homens feios e fedidos se amontoando eu no meio deles, levando encoxadas aos montes passadas de mãos a todo momento, o primeiro homem que de fato veio falar comigo era preto e favelado, morava na zona leste, simpático me conquistou e como a personagem Solange não escolhia eu fiz o mesmo, transei com o preto dentro do seu barraco de madeira, lembro que era encostado aos trilhos do trem, eu amei tudinho aquilo, fizemos sexo tão gostoso, aquele homem me comeu de forma animalesca eu fiquei eufórica, entusiasmada, louca de tesão por ter conseguido realizar o fetiche.

Na primeira semana, saí de segunda a sexta todos os dias, não escolhia os amantes, transei com todos os tipos de homens pobres e fedidos, viciada no fetiche eu aceitava transar em qualquer lugar, visitei muitos prédios invadidos ou abandonados no centro e em outras regiões de São Paulo, terrenos baldios, favelas, motéis que mais pareciam prostibulos. Eu me tornei uma prostituta que não cobrava por sexo, transava somente pelo prazer de trair meu marido, decorrência das humilhações e traições dele durante anos, posso assegurar nesta fase maluca somando todos amantes ultrapassam a mais de 100 homens. Eu tomava anticoncepcional direto para não engravidar porque muitas vezes transava sem camisinha, por “Deus” não engravidei e nem peguei doenças.

Eu estava tão viciada quando chegava em casa ainda transava com meu marido só para comparar o que havia feito no mesmo dia com outro.

Isso começou a me prejudicar com meus filhos, perdi as contas das vezes que atrasava para pega-los na escola ou quando chegava atrasada no serviço, decorrência que me fez ser demitida. Um vício que iniciou conflitos com meu marido que desconfiava que algo diferente estava acontecendo, sofri pressões psicológicas, ele começou a seguir meus passos, questionou a perguntar porque eu andava tanto de ônibus se eu tinha carro novo na garagem. As minhas desculpas eram sempre vagas difíceis de acreditar.

Estava tão viciada que comecei a contar minhas histórias em sites de contos eróticos já que não podia compartilhar com ninguém conhecido, o nome que dava nos relatos era a Vanessa e outros sites me nomeava de Camila ou Jessica.

Fez tanto sucesso que realiza sorteios de alguns leitores sem ao menos ver fotos como eram antes de encontra-los, corri muito perigo com essa loucura, só de fato via quem era e como era no dia do encontro, nessa fase fazia 5 meses desde o começo do fetiche.

Não sei ao certo com quantos homens eu sorteei e obtive encontros, na época conheci muitos motéis baratos, pelo nível social dos amantes, pouco ligava para luxo, apenas queria fazer sexo.

O que me deixava feliz era ver as afeições de felicidades dos amantes leitores e dos com quem eu saia após conhecer nos ônibus.

Eu transei com homens das classes sociais mais baixas que se pode imaginar, pedreiros, carpinteiros, garis, desempregados, ex presidiários e no final do dia transava com um engenheiro civil que é o meu marido.

Várias vezes fui estuprada ejaculações sem camisinhas, alguns me batiam voltava para casa toda marcada no corpo, não deixava meu marido se quer me tocar até os hematomas desaparecem.

Eu fiquei nessa aventura por 1 ano e 1 mês, gastei muito dinheiro com roupas que mais pareciam trajes de prostitutas, meu marido ficava louco por me ver vestida assim.

Tão louca e viciada em sexo, cheguei a me prostituir não pelo dinheiro, sim pelo prazer te der alguém me comendo como um animal faminto, o dinheiro era consequência.

O vício tomou conta de mim, voltei a fazer terapia com psicológica, meu casamento estava à beira do final, meus filhos estavam com raiva e me rejeitando, contei tudinho que estava fazendo a psicóloga, ela me instruiu a abandonar ou as consequências seriam tarde demais. Realmente passei de todos os limites que alguém pode chegar, meu marido desconfiava, mas nunca conseguiu me pegar, talvez incompetência dele, não sei ao certo.

Decidida a parar foi muito difícil, tomava remédio para ansiedade, evitava de sair de ônibus, saia pouco de casa, nunca mais assisti ao filme que me inspirou, mais sessões com a psicóloga, fui esquecendo e a vontade passando. Em dois meses consegui esquecer e o fetiche sumiu.

Minha vida voltou ao normal, recuperei a confiança dos filhos, meu convívio com Adilson foi melhorando, ficou mais presente na minha vida, não sei se continuou me traindo, não confio em homens, eu nunca mais tive amante durante os 9 anos após parar com a loucura.

Viagens de família foram muitas, e para muitos lugares no Brasil e fora, meus filhos foram crescendo, cada vez mais independentes, sexo com meu marido foi delicioso durante muitos anos.

Até que o dia que descobri suas traições lidas nas mensagens no WhatsApp e Telegram de outras mulheres.

Filhos crescidos e independentes, marido dando suas escapadas, e a idiota aqui fazendo papel de corna, por que não voltar a ser a Solange do filme A dama da lotação? Já com 44 anos bem cuidada fisicamente por praticar academia, ter implantado silicone, ter feito rinoplastia, minha dúvida era: Será que eu vou atraente? Voltei com tudo em setembro de 2020 com muitas mudanças, não seria a idiota de antigamente que levava chifres e sem dar o troco.

E para minha surpresa os 31° amantes desde setembro quando voltei com o fetiche que tanto me fez feliz deu prazer e felicidade, mais experiente, mais ousada, mais gostosa, fazendo a tia safada e a mamãe libertina incestuosa para os amantes mais novinhos que amam o fetiche, entre outros que os mais velhos gostam de realizar.

Voltei em grande estilo por cima da carniça.

Esse recado é pra você mulher que está lendo, que foi enganada ou traída, não seja idiota ou trouxa, não existe homens perfeitos de histórias da Cinderela. Em algum momento você vai ser enganada ou traída assim como eu fui e estou sendo na atualidade.

Você vai ficar chorando por homem infiel?

Dê o troco, se aventure com outros homens ou mulheres dependendo da sua preferência sexual. Só não vale ficar chorando por alguém que te enganou, ou será idiota pelo resto da sua medíocre vida.

A escolha é sua, inteiramente sua!

Eu fiz a minha escolha até minha volta ano passado foram 30° amantes nos coletivos e um no sorteio que realizei aqui no site.

Nunca menosprezem suas namoradas, noivas ou esposas.

Eu fiz isso com as decorrências de traições do meu marido, vocês homens podem ser as próximas vítimas das suas ações e ser tornar corno como meu marido é e vai ser até aprender.

Final.

NÃO MARCO ENCONTROS, NÃO INSISTAM!

lucienebarbosanovais@gmail.com escreva-me.

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Foto de perfil genéricaLucieneContos: 45Seguidores: 66Seguindo: 1Mensagem Sou esposa e mãe de 2 filhos, tenho 46 anos natural de Florianópolis e moro em São Paulo. Escondo dos meus familiares segredos sexuais, há 9,10 anos me relaciono sexualmente com homens desconhecidos após assistir ao filme, A dama do Lotação. Já me prostituí, já fiz coisas que até Deus dúvida, fiquei viciada em sexo me afastei por 9 anos, transformei minha vida num inferno, voltei em setembro do ano passado por estar cansada de ser traída e humilhada pelo meu esposo. Busco fora na rua o que tenho pouco em casa, sexo.

Comentários

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Como sempre, sensacional, essa sua explicação de como tudo começou, uma história interessante, e desafiadora, para aquela menininha envergonhada, voce se modificou, e muito, em busca do prazer e da "vingança". Parabéns pela coragem, e pelas aventuras. Beijos. ksado44sp@bol.com.br

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Muito bom. Mulheres, casadas, solteiras, noivas e evangélicas chama no whats, para novas amizades ou algo mais... ONZE, NOVE, SEIS, UM, TRES, OITO, TRES , TRÊS , QUATRO, OITO beijos nas ppks garotas..hisokamorow888@Gmail.com

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Vc busca sua felicidade. Pra vc, hoje, o marido é só detalhe

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O Final do Início de uma liberdade. Adorei minha Amiga, sei muito bem o que é estar por baixo mesmo. Mas como é o ditado: Há males que vêm para o Bem. Seja bem vinda ao meu mundo. Louquinhas por prazer. Sacolinhas de bjs da Mia.

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Lu, conto bem escrito, e esclarecedor. Nota 10.

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Luciene, tudo esclarecido!! Aproveita ao máximo teus devaneios. Beijos gostosa. gauchogol1@gmail.com

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