Estava caminhando para o colégio feito uma princesa.
O clima começava a esfriar, sentia aquela brisa fria que subia pela saía gelando minhas enormes pernas, meus braços também estavam gelado, mesmo assim, não perdia a pose de princesa.
Andava ereta, os peitos cheios e inchados sustentado pelo sutiã, pareciam que iriam furar o primeiro que esbarrassem neles.
Vou caminhando para o colégio, sentido a calcinha pressionando a pele, a cada andar sinto os peitos pulando, estavam doloridos, mas... era uma sensação de superioridade indescritível.
Chegando no colégio.... como sempre o Diretor estava na porta vendo os alunos entrando.
Passo por ele com narizinho empinado.
Ele regala o olho ao me ver, eu toda produzida, parecia que ele iria rasgar minha roupa ali mesmo. passei com um ar de indiferença e fui para a sala.
Entro na sala, todos de boca aberta, me admirando, mas... escuto aqueles cochichinhos...
''- Queres apostar quantos, que daqui a pouco ela vai para diretoria e ficará lá a aula inteira..''
''- Para quem se dizia ser um menino, está parecendo uma puta de alta qualidade!''
Então aquele ar de superioridade que tinha se esvaziava, deixando um sentimento de angústia e aflição.
- Miga, liga para elas não, estão com inveja, você está linda!, tenta me reconfortar a Fabiana.
As garotas podem ser muito má, quando elas querem.
Então entra um aluno na sala, se senta perto de mim e diz.
- O diretor pediu para te avisar que tem que conversar contigo sobre o livro que ele te emprestou, pediu para ir lá agora.
Eu olhei para ele, e escuto alguns cochichos.
Então eu digo ok, depois vou lá entregar o livro.
Minha amiga não perdeu tempo.
- Nossa, eu não sabia que você gostava de livros, qual o nome dele?
Nem eu sabia que gostava de livros (risos) mas tive que pensar em um nome rápido.
- As Peripécias de Belinha.
- Nunca ouvi falar, qual é o tema.
- Ah, é de uma mãe que tem uma filha chamada Belinha, que apronta com ela, não deixa ela dormir, passeia no parque e deixa a mãe em maus lençóis quanto tenta dá de mama para ela, e ela resolver a dormir, acorda a mãe dela 4 vezes durante a noite cada hora um problema.
- Nossa!, deve ser muito bom o livro, depois quero ler.
Dei uma risadinha sem graça.
Então ficamos conversando sobre cores de batom, brincos, pulseirinha.
Outro aluno de outra sala perguntou...
- Quem é a Duda?
Eu levantei a mão...
- O Diretor te mandou um bilhete.
Escuto várias risadinhas e cochichos.
Leio a carta, estava escrito... Duda, encontrei 100,00 reais aqui, acho que é da sua, mãe, pode vim aqui pegar o dinheiro?
Fabiana pergunta, o que está escrito.
Nada não, mostro para ela.
- Nossa, ele é bem honesto, duvido se outra pessoa iria entregar.
Eu dou outra risadinha sem graça.
Foi passando as aulas, a cada nova aula, novo aluno vem entregar nova mensagem, desta vez, foi uma menina.
- Quem é a Duda!
Eu apenas ignoro, mas.. os alunos apontam para mim.
- O Diretor está te chamando, ele perguntou se a encomenda dele estava pronta, ele está com os seus 150,00 reais.
Apenas aceno a mão com o dedo polegar para sinal sinalizando ok.
Ouvia o pessoal cochichando, mas... dessa vez sem risadinha, até a Fabiana me questionou.
- Miga, esse Diretor quer mesmo falar com você.
- Ah, eu vou na hora do recreio e já entrego a encomenda, o livro e pego o dinheiro.
Então chega o recreio, fico na sala, ouço os barulhos lá fora, aqui dentro era silencioso, ficava pensando nas mudanças que tive na minha vida, na Belinha, na minha mãe, fico me perdendo em meus pensamentos.
Então sou interrompida pelo barulho do sinal, que anunciava que o recreio terminou.
Os alunos pouco a pouco vão entrando, e estranhando eu na sala sozinho.
Então chega a Fabiana.
- Oi miga, como foi com o Diretor?
- Não foi.
- Como assim miga?
- Acabei não indo.
Ela fica sem entender, e vira para a frente.
A professora entra, e já pronuncia!
- Duda, sala do Diretor Agora!
Então me levanto, e vou caminhando para sala do diretor, enquanto todos me olhavam.
Então entro na Diretoria, ele estava de cabeça baixa escrevendo, então ele pergunta.
- O que aconteceu! porque você não veio mais cedo?
Eu estava com as mãos para trás apoiada na porta e com a bunda em cima da mão e as pernas cruzada.
- Não aconteceu nada demais.
Ele então olha para mim, vê a minha carinha triste, e pergunta novamente.
- Fala meu anjo, fala o que te aflige, dá de ver sua tristeza, ela corta meu coração ao te ver assim.
Olhei para ele, via a sinceridade nos olhos dele.
Lagrimas formavam no meus olhos!
- Os Alunos estão falando de mim!, estão desconfiados que está acontecendo alguma coisa, não sei mais o que fazer.
Nesse momento caio em prantos.
Ele vendo minha aflição, falou.
- Calma, calma, é tudo culpa minha, pode deixar, eu resolvo isso.
- E como você faria isso?
- Calma meu anjo, eu dou um jeito.
Então ele se aproximou de mim, olha, pega esse dinheiro, vai pra casa, se divirta-se nesse fim de semana, esquece um pouco dos problemas, vou resolver isso. pode deixar.
Então ele me deu um beijo, sinto sua língua invadindo minha boca, sua barba mal feita arranhava minha pele, sentia seus lábios suaves úmidos, deslizava nos meus, se enchendo de batom.
Foi um beijo intenso, longo, e por mais que eu queria negar, foi ótimo.
- Tais melhor?
Eu engulo o choro e aceno com a cabeça, tais melhor mesmo?
Sim...
Então ele passa a mão no telefone, pede para alguém pegar minha mochila na sala, enquanto isso eu vou para o banheiro, retirar as manchas de batom.
Em seguida ele também vai tirar os batom manchado da boca.
Não demorou muito, chega a Fabiana com minha mochila, vê meus olhos vermelho de choro, e pergunta,
- O que foi miga?
Apenas balei a cabeça negativamente.
peguei a mochila e fui para casa.
Cheguei em casa, minha mãe me recebe.
- Bom dia filha!
- Bom dia mãe.
Ela consegue ver a tristeza que estava sentindo, ainda não tinha me recuperado.
- Tudo bem filha?
Acenei com a cabeça que sim.
- Você chegou na hora, a Belinha acabou com a ultima chuquinha, Ah, sua operação saiu!, se arruma, você opera ainda hoje!
Eu arregalei o olho, e pensei... se eu voltar a ser garoto, tudo aquilo termina, posso reiniciar do zero.
- Tá mãe, vou dá mama para Belinha e já me arrumo.
- Ok filha, já enche várias chuquinha, o máximo que você puder.
- OK Mãe.
Então peguei a Belinha sentei na poltrona, tirei o peito, meu peito estava cheio de leite, mas... ela parecia está cheia.
- Não queres mama? essa é a ultima oportunidade, a mamãe está indo tirar as tetas, você ficará sem.
E ela nada de mama.
- Então tá, se não queres o que posso fazer.
Então coloquei ela no carrinho, peguei a bomba, e retirei o máximo de leite que eu conseguia, tirei 8 chuquinhas de leite.
Vou para o meu quarto, e tiro a roupa, olho para aquele quarto rosinha, e penso, acho que minha mãe vai ter um trabalhão para voltar o meu quarto como era antes, é uma pena, ficou tão lindo.
Tomo um banho, minhas tetas até estavam vazia, praticamente tirei todo o leite.
me lavo bem, olho para o meu minúsculo pintinho e penso, espero que depois da retirada das tetas, você pelo menos cresça um pouco!
Terminei o banho!, saio com uma toalha enrolada na cabeça e outro no peito, olho para minhas cômodas e chamo minha mãe.
- Mãe!
- O que foi filha?
- Com qual roupa eu vou? vou com as roupas de menina mesmo ?
- Ué, com qual roupa você pensou em ir?
- É que o medico só meu viu como menino, não é estranho ir vestido de menina?
- Ah filha, não se apegue nisso, escolhe a roupa que você queira, de preferência, uma que seja fácil de tirar, porque lá na operação, você só irá ficar com uma roupa de cirurgia, você não vai usar nenhuma roupa lá.
- Tá.
Então escolhi um conjuntinho de renda pretinho, ainda não tinha usado ele, o clima começava a esfriar cada vez mais, então usei uma calça legging e uma blusinha de manga comprida.
Não passei batom, não coloquei nenhum acessório, acho que estava um pouco deprimido.
Minha mãe me viu, ainda exalava depressão.
- Nossa filha! se anime mais, daqui a pouco estará tudo acabado.
- Eu sei mãe.
Então fomos para a Clínica! e meus dias de menina acabariam.
Chegando lá o médico me viu, que tristeza e essa?
- Nada não, só tive um dia difícil.
- Você mudou de ideia, queres cancelar a cirurgia? depois que retirarmos, não terá mais volta!
Eu olho para ele e respondo.
- Nunca tive tanta certeza, não posso mais viver assim, eles nunca vão deixar eu ter uma vida normal.
- OK, então vamos para cirurgia.
Então fui para uma sala, mandaram eu tirar toda a roupa, ele me olho, viu meu pênis minúscula, minhas tetas enormes começando a sair um pouco de leite.
- Doutor, não tem problema a operação com o peito cheio de leite?
- Não se preocupe, não tem nenhum problema, é uma cirurgia demorada, mas... é segura.
Então coloco um roupa que era parecido com um roupão, só que a abertura era nas costa e o tecido era bem fino.
Mandaram eu deitar em uma maca, e ali me levaram.
Estava em uma sala rodeada de médicos, então um veio e colou a mascara de anestesia na minha boca, e pediu para eu contar até 10.
então comecei a contar... 1, 2, e apaguei....
Continua.... ;P (sou má não sou? )
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