Acontecia cada vez com mais frequência: Emily acordava cedo, pouco antes do despertador, e a primeira coisa que sentia, antes mesmo de abrir os olhos, era aquele calorzinho manhoso entre as pernas. As mãos desciam instintivas, carinhosas e espertas em aproveitar-se da ausência da calcinha, debaixo do babydoll. Eram toques macios de quem conhece bem o próprio corpo, não costumava ir até o fim, só ficava curtindo mesmo até a hora de levantar.
VRUUM. O celular vibrou sob o travesseiro.
Clebinho: Bom dia! 🙆
Emy sorriu pro wpp, mas não respondeu. Gostava de fazê-lo esperar.
Ao invés disso, pôs o celular pra filmar, o equilibrou sobre a cama e se posicionou meio de lado pra ele, bem perto, sem deixar o rosto aparecer, coberto pelos cabelos castanhos. Curtindo a excitação, ela levanta um pouco a camisola do conjuntinho para exibir a barriga zero, mas rápido sobe para os seios, massageando e brincando com os mamilos durinhos da brincadeira de agorinha. “Ah, falando nisso” com surpresa fingida, do tipo “Só me toquei agora que posso fazer isso!”, Emily introduziu a mão direita para dentro do short de liganete, começando um jogo tesudo com sua xotinha, uma siririca gostosa de morder o lábio… e de repente parou, soltando um longo suspiro.
Depois deu três tapinhas de leve na pepeca e fez que não com o dedinho antes de parar o vídeo.
Emy: Bom dia, gato 💓
Era hora de se arrumar, o filminho só mandaria mais tarde, durante a aula (para não ter que dar satisfações e deixá-lo na expectativa até bem mais tarde). Mas com certeza estava precisando de um banho para esfriar o corpo, depois capricharia na maquiagem, com o delineador gatinho que adorava usar pra destacar os olhos, e um discreto brilho labial; devia dar o tempo certinho de baixar o facho.
Agora que tinham superado o susto inicial do simulado da semana passada, as coisas foram normalizando no colégio, dentro do possível, claro, já que o gabarito já havia saído aquela mesma segunda e as notas seriam divulgadas oficialmente depois do intervalo, numa lista a ser pregada na porta.
Enquanto isso, Thais continuava passando mais tempo no colo do namorado que estudando, e Sabrina e Jéssica andavam de olho desde o papo com Matheus... ainda mais quando Sabrina conseguiu dar uma saidinha com o rapaz, bastante enciumada: aparentemente, Emy tinha estabelecido um novo patamar de boquete, um que a peituda de olhos puxados não estava conseguindo atingir. Juninho e Éder eram quem estavam piores que nunca depois que ela os chupou no quarto do Carlos, no que Juninho ficava de pau duro só de chegar perto dela e Éder não parava de mandar mensagem, mesmo na aula.
Falando nisso...
Emy: Aqui. Pra vc brincar depois 😌
E mandou o vídeo pro Clebinho.
Era aula de biologia do professor Joaquim, sua pior matéria, inclusive de acoordo com o gabarito do simulado, mesmo assim, não resistiu a dar uma espiada quando o telefone vibrou, só pra ver a reação dele.
Éder:LOLOLOL Que que isso, garota??
Espera. Éder?
Nãonãonãonãonãonão!
Emy: WTF!!
A temperatura caiu na sala uns 10º!
Emy: Foi engano!! Apaga isso!!
Éder: Mesmo? É que eu tava pensando aqui… Vc mandou no privado, se eu guardar, ngm mais vai ver…
Putz, dava pra ver o sorriso na cara do espertinho.
Emy: Não interessa. Apaga logo! 👿
Éder: Achei q vc queria me ver também 🙈
Emy: NÃO!
Éder: Pronto, apaguei. Satisfeita?
Emy duvidava muito disso, mas deixou quieto, e bem em tempo, pois foi quando o professor bateu com sua famosa régua de madeira no quadro, olhando diretamente para ela.
Ah, caramba! E agora? Emily não podia importar-se menos com a vida amorosa das organelas a essa altura, até por que, claro, foi só o Joaquim virar pro quadro pro seu wpp vibrar de novo. Éder tinha mandando uma foto pra ela.
Se antes seu coração já tinha disparado, imaginem agora.
A foto de Éder era um print editado do vídeo, mostrando só da cintura pra cima dela, mas foi bem no momento que seu rosto aparecia parcialmente, só o bastante para mostrar como ela mordia o lábio inferior, o bico dos seios marcando a blusa leve.
Éder: Decepcionada?
Filho da puta.
Éder: Achou q era uma foto do meu pau, né?
Emy: Vai a merda
Éder: Eu sei q vc quer ver 😏
Ela inspirou profundamente antes de responder.
Emy: Eu já vi esse teu piruzinho. Nada de mais 💅
Éder: HA! Até parece. Lembro bem da tua carinha grudada na minha rola 💋💦
Putz, pior que era difícil argumentar. O cara podia ser um merdinha, mas era realmente impressionante da cintura pra baixo.
Emy: Vc é nojento 😒😒 Fala logo q q vc quer pra apagar essa droga
Éder: Mesmo? Vamos conversar no intervalo então. Mereço um agrado em troca, pelo menos. No banheiro do 4 andar não dá ninguém, viu haha
Emy: Não vou ficar com um idiota q não sabe nem se depilar q nem vc
Além disso, ela era bolsista, não podia arriscar uma suspensão por uma besteira dessas, caso fossem flagrados.
Éder: Tá com medo de não dar conta, né? Entendo.
Emy: Garoto, eu SEI chupar pica. Tenho o dom, acabo cntg rapidinho 😏
O viado chegava a ser mais grosso que o Matheus, não era qualquer uma que dava conta, mas ela também sabia usar suas armas.
Éder: Sei. A outra vz, nem pra me fazer gozar vc conseguiu
Emy: Perdeu a chance. Azar o teu
Do Juninho também. Teria gostado de espremer o esperma daquela pica.... mas bem, isso ficou nos episódios anteriores (https://www.casadoscontos.com.br/texto/Éder: Quer apostar então?
Emy: Mas olha! Acha que se aguenta comigo! 😂😂😂
Éder: O que vc quer? É só pedir 👀👀
Emy: Qlqr coisa?
Éder: Qlqr coisa
Emy: Quero q vc pare de me encher 😡😡
Éder: Fechado. Se vc me fizer gozar em 5min eu nunca mais te perturbo com nada e ainda apago o vídeo
Emy: Não. Seu louco tarado. Apaga logo e pronto!
Éder: Pouco tempo, né? Na casa do Carlos vc teve até mais e não conseguiu. Anda, se quiser, eu te ajudo com ele. Todo mundo sabe q tu é caidinha pelo cara
Imbecil.
Professor Joaquim passou por ela, em direção ao fundo da sala, onde os meninos sentavam e levou uma vida até que saísse de lá. Carlinhos, hein… “Todo mundo sabe”. As meninas também? E a Thais? Era melhor nem tentar negar, quanto menos atenção desse, melhor… enfim, respondeu:
Emy: OK.
Éder: Sério??
Emy: 3min. Eu te faço gozar em 3 min e vc nunca mais fala comigo.
Sem acreditar no que dizia, Emily pôs o celular no mudo e encarou o professor passando por ela com a régua em mãos.
A aula ainda demoraria um bom tempo, demais até pra esconder o leve formigamento que corria pela parte interna de suas coxas, apesar do jeans... e pra falar a verdade, ela obviamente não conseguiu pegar nada do que o professor estava falando, ainda mais quando começou o fuxico lá atrás.
Quase no fim da aula, acabou que Juninho foi mandado pra coordenação por não conseguir ficar quieto, mas Éder seguiu firme e forte, livre pra ela. Na saída pro intervalo, Emy disse às amigas que resolveria algo da bolsa e partiu pro encontro com o rapaz lá pelo quarto andar, onde tinha menos movimento:
-Não vou entrar no banheiro masculino- ela foi logo dizendo, aos sussurros, por precaução.
-Mas é fresca, hein- Éder soprou baixo, olhou para um lado, para o outro, e deslizou para a porta ao lado. Emily não fez o mesmo, apenas emburrou a cara e seguiu para dentro do banheiro frio e pichado da escola, aparentemente sozinhos naquele andar.
Éder já a recebeu com um puxão na cintura e um cheiro no pescoço bem fogoso, ela não resistiu aos avanços, mas também não fez muito, deixou as mãos espertas dele se enfiarem por debaixo do uniforme, sentindo suas costas enquanto ele se deliciava no seu pescocinho.
-Vamos prum box, antes que alguém entre- ela finalmente reagiu, empurrando sua cintura.
Nem bem entraram, Éder trancou a porta sem dar espaço para ela, aproveitando para pressionar seu corpo contra o da garota, ainda tomou uma de suas mãos e pôs na rola dura, por cima da calça.
-O que acha do meu pau?- o pior é que mesmo naquela situação, dava pra sentir como era grosso, o filho da puta convencido.
-Não é tão ruim- ela disse, fingindo distração, mas esfregando com luxúria pulsante a tora do rapaz.
-Aaaahhh… isso é bom- Éder fez, jogando a cabeça pro alto.
-O quê?- o calor insistente entre as pernas da menina se tornava cada vez mais perigoso, vendo como ele estava empolgado.
-Com uma garota é diferente de fazer sozinho, ué- como se isso resolvesse a questão, Éder recuou, sentando-se na privada. Que degradação o Jogo da Poltrona se tornava... -Dá uma chupada, dá- Emy deu de ombros, tirando do bolso uma xuxa para prender os cabelos.
-Tanto faz- “Tanto faz” o caralho. Emily se inclinou para ele e foi desafivelando seu cinto enquanto lhe enchia de selinhos na boca, todos falsos e apressados. Quando se ajoelhou, deu uma boa olhada na pica que tirava da cueca cinza: mesmo meia bamba, era uma sucuri grossa, que mal conseguia envolver entre as mãozinhas, dotada de veias espessas ao longo de toda a monstruosidade crescente. Puta merda. Apertou os lábios, deu dois beijinhos na cabecinha e concluiu o joguinho com uma larga e molhadissima lambida na região da uretra, provando o pré gozo transparente -Liga o timer- então agarrou com firmeza o pau dele, ignorando o matagal preto entre o pênis e ele.
Hora de levar a sério.
Éder enrolava no celular, curtindo ter o pau encostado nas bochechas quentinhas da menina que só aguardava para chupar sua pica, com a paciência de um corredor esperando pela largada.
BIP! Nem bem o cronômetro começou a rodar, Emily abocanhou com voracidade a glande enorme, chupou com força, aproveitando a chance para dar um show particular de língua, no interior de sua boquinha, no que arrancou dele um choque prazeroso, que subiu do pau à base do cérebro.
-Ah… boommm… andou treinando, foi?- Éder debochava baixinho -Isso. Olha pra mim, chupa me olhando- Emy detestava aquele sorriso vitorioso dele, quase arrependida de ter topado a coisa toda -Que boquinha macia… tão quentinha...- mas a raiva só a fazia mamar ainda mais forte -Hhmm…!!- sem tempo para pudor, a ninfetinha chupava com vontade, babando bastante, e a tora dele ia crescendo e crescendo em sua boca, cada vez mais arreganhada -Tu tá bem safadinha hoje, hein- Emy deu um chupão tão forte que fez o rapaz se contorcer, agarrando sua cabeça.
SMACK! O som de sucção foi alto quando ela liberou a piroca.
-Não encosta- ela disse, limpando o canto dos lábios cheia de si.
O problema vinha agora.
Caralho, olha o tamanho dessa coisa… dá pra acreditar que Sabrina e Jéssica já tinham dado pra ele? Contando com o Matheus, que sozinho já era tão grande que entortava sobre o próprio peso, apostava que Sabrina era tão larga que nem sentia mais prazer transando, a boceta preta de tanto dar...
-Tem certeza que não quer ficar comigo? Sem compromisso- Éder balançou a tora na frente do rostinho dela, a fera desperta: grossa e grande como o antebraço dele -Eu tô vendo como tu adora uma rola, Emy, especialmente uma que nem a minha…- puta merda, ele não merecia um pauzão desses, devia ser pequeno e ridículo, certamente não assim... -Olha, se disser que sim, deixo me chupar sempre, isso não basta pra ti?
-Bem que cê gostaria, né?- que risinho de filho da puta ele tinha -NÃO- Emily tomou fôlego para o desafio -Tu ainda é um mulherengo pervertido!
-E se a gente namorar? Sou fiel quando tô comprometido.
Nem fodendo que ele era.
Percebendo que ele só estava ganhando tempo, Emy voltou ao ataque.
Da primeira vez, foi pega desprevenida, por isso deixou o susto prejudicar sua performance: agora era diferente.
Caiu de boca no pau dele, engoliu a cabeçorra por inteiro, mas não muito mais que isso, tão massudo era o bulbo, que chegava a lacrimejar com o esforço, começando a borrar o delineado dos olhos, tão bem desenhados. Não, não, não! Ridículo!
Irritando-se, a menina forçou mais fundo, nitidamente engasgando ao passo que a mandíbula se distendia dolorosamente… mas estava dando certo, mais um pouco e chegaria ao fundo da garganta, até ele estava surpreso! Quando ficou claro que não iria mais longe, Emy envolveu com os dedos a pica, na marca que seus lábios alcançaram e recuou para recuperar o fôlego.
-Ainda tem muita rola pela frente, gatinha- Caralho. Sequer tinha chegado à metade.
-Ah.. ah… ah…- melhor não falar nada, pensou, enxugando as lágrimas antes que estragassem de vez a maquiagem de hoje cedo.
Fazendo uso da mesma técnica que aplicou no Matheus, a menina abriu bem a boca e deixou a rola deslizar, procurava relaxar a garganta enquanto apertava o dedão no punho fechado.
-Quem é maior? Eu, ou o “anjinho”?- Vai se foder, vai.
Emy deu tudo de si em seu curto tempo: chegou ao ponto de sentir a cabeçorra empurrando o limite da garganta, grossa demais para se acomodar direito, mas viu que não passaria muito disso. Irritada com o desafio impossível, a ninfetinha optou por uma última estratégia, movendo a cabeça para frente e para trás, arriscando sempre um centímetro a mais quando descia.
-Isso, vadia…- o sortudo aprovava, curtindo a carinha e os olhos lacrimejantes novamente -Mostra como se mama uma pica de verdade- toda lambuzada pelo esforço, ela teve a impressão que passou do recorde anterior, mas era pressão demais para suportar e a ânsia de devolver tudo era grande, saliva escorria pelos cantos da boca, cujo interior era deliciosamente quente e encharcado -Antes tava cheia de frescurinha, mas todo mundo sabe bem como tu é…- Vencida, Emy enfim foi obrigada a abortar a missão. Faltava ainda uns 3 dedos para completar a garganta profunda e já podia sentir as lágrimas descendo pelo rosto, dado o esforço -Ahh… Que foi? Não consegue?- Orgulhoso, Éder balançava a rola pra ela -Ainda tem tempo. Vem matar tua vontade, gatinha boqueteira.
Emily puxou ar pra abrir o barraco com uns dez palavrões diferentes pro corno presunçoso, mas nem teve chance, pois bem quando ia começar, o tarado lhe agarrou pelo rabinho de cavalo, puxando para trás e esfregando o colosso de carne babada em seu rosto, “vadia, chupadora de rola”, e começou a bater com o pau no rosto dela. Era um cacetão grande e pesado, tão lambuzado que em instantes já tinha arruinado de vez a maquiagem que ela tanto gostava.
-Olha só como tu vira uma boa garota com uma rolona na boca… especialmente a minha, haha!- Contudo, no meio de toda surra de rola, Emy percebeu algo importantíssimo. A ninfeta interrompeu a farra do colega com uma pegada séria na pica, segurou com firmeza e vontade nos olhos, sorrisinho de puta e expressão de “deixa comigo”.
Desde quando precisava provar qualquer coisa pra ele? “Ainda tem tempo”, Éder mesmo disse, um minuto talvez? Longe de ter que engolir aquele caralhão todo, só precisava fazê-lo gozar.
E ela era muito boa nisso.
Emily ligou o foda-se e mamou com gosto a primeira porção daquela pica, com gosto, com desejo dissimulado, com cara de puta, encarando sempre o tarado, olhos nos olhos, grandes, inocentes e brlihantes, que o estavam deixando doido e arrancando algumas boas risadinhas dela.
Toda babada com o pau na boca e chupando tudo, na mamada mais caprichada da sua vida. Mas e o tempo? Como estava o tempo? Não devia ter mais que uns 30 segundos...
Lábios apertados, puxando a pele da pica do pervertido sortudo, Emy meneava a cabeça cava vez mais rápido, ocasionalmente torcendo apaixonadamente para os lados, não se importava mais com profundidade, só em dar prazer, empolgando-se com os tremores que se apoderavam seguidamente de sua vítima, até deixou a pica escapulir uma ou duas vezes, recompensava a bravura com uma chupada forte e dissimulada para cada fuga. Sem dúvida, uma mamada caprichada, contra a qual, nenhum adolescente arrogante feito Éder tinha a menor chance.
“Anda, menino”, pensava: “Olha como eu sou tua putinha, pode gozar, é só soltar… seja um bom garoto, vai! Vai dizer que tu não ama minha boquinha de boqueteira?”.
E o tempo? E o tempo???
Éder deu um altíssimo gemido de ogro, porra, o colégio inteiro deve ter ouvido essa! Mas era a oportunidade perfeita, não devia ter mais que uns poucos segundos! Emily selou com os lábios a cabeçona da pica e punhetou veloz o restante: Foi tiro e queda, no instante seguinte, o moleque a agarrava pela nuca, forçando, puxando e gozando seu caldinho quente de porra… bem quando o alarme tocou.
Comtente, a sacana prontamente engolia seu leitinho, sem se dar ao trabalho de ver como ele reagia a isso, e só pra fechar com chave de ouro, ainda fez questão de dar um beijinho de despedida na cabeça, com direito a fiozinho de porra da ponta da pica aos lábios, limpa com a classe de uma putinha de luxo bem treinada.
Sua vítima estava completamente exaurida, largada na privada.
-Eu disse que tu não se garantia- Emy terminou de limpar os lábios, sob os protestos de um Éder exausto -1º: Cê vai me ajudar com o Carlos- seu coração exausto disparou quando percebeu o que tinha dito, mas se apressou em completar: -2º: Vai parar de me encher, tá ouvindo?
-Oxe, tá surda, mulher? Não ouviu o alarme?- a menina fechou o rosto na hora.
-Não sei. Vai ver teus gemidos de garotinha virgem não me deixaram ouvir. Que tem o alarme??- era difícil ter alguma moral com a carinha toda manchada de maquiagem, depois de dar o maior show de boquete no banheiro da escola, mas ela fazia por merecer.
-Nem fodendo!
-Ah, seu covarde do caralho!- a essa altura, Emy já estava de pé, os dois falando alto um com o outro -Vai desistir agora??- ela apontava bem na cara dele.
-Desistir nada, tu perdeu!- mas Éder se livrou da acusação com um tapa na mão dela, seguindo de um sorriso sacana -Olha. Se quiser, a gente faz de novo, um tira teima...
-Vai sonhando! Cê nunca mais encosta em mim!
-Ah, sua vadia…- mas o barulho da porta se abrindo interrompeu a discussão.
Puta merda. E agora? Quem quer que fosse, com certeza tinha ouvido a voz deles! Os dois ficaram congelados na posição em que estavam no meio do bate boca.
A pessoa caminhou até perto deles, quando Éder lembrou de levantar os pés para não chamar atenção. Falando em pés, o investigador usava sapatos sociais bastante familiares, mas com a adrenalina turbinando os sentidos, era complicado puxar de memória de onde tinham visto eles.
Finalmente, sem nada dizer, o cara se retirou.
-A gente se fala lá fora.
Emy foi a primeira a sair. Foi à pia e passou uma água no rosto, era tarde para salvar a maquiagem, mas fez o possível para disfarçar o estrago, apesar da pressa do “ligeirinho”.
Não havia ninguém lá fora. Pelo menos não à vista. Passou apressada pelo corredor, rumo às escadas que levavam ao 3º andar, onde tinham aula, e pronto, estava segura. Era só esperar pelo Éder.
Mas se eu ainda não encerrei o conto por aqui, é porque alguma coisa deu errado, né?
Quando foi a vez de Éder sair, uma voz alta interrompeu sua fuga.
Só então Emy reconheceu os sapatos do Professor Joaquim.
Assustada como se tivesse visto o capeta em pessoa, ela saiu disparada pra sala, uma total falta de companheirismo com Éder, verdade, mas não podia arriscar a bolsa por causa de um boquetinho de nada! Se o professor ou o amigo a ouviram correndo, não sabia dizer, mas chegou quase junto das meninas que com certeza a acobertariam se necessário.
Thais chegou a perguntar o por que da cara branca, preocupada, mas Emy deu uma desculpa qualquer e do Éder, só o Juninho mesmo deu falta… até que foi também chamado pela inspetora do andar, que vinha pra explicar que as notas do simulado atrasaram, e só voltou no finalzinho do 5º horário, ele e o amigo azarado, que permaneceram caladinhos até o fim da aula.
Na saída, os dois sumiram rapidinho, mas isso não foi alívio nenhum, pois na porta da sala puseram a lista de alunos com as notas do simulado e posso adiantar que as da Emy não foram nada boas, bem piores do que ela calculava pelo gabarito… alguma coisa tinha dado muito errado.