Desconfio que meu marido quer me ver fodendo com outro – 3 – Brigas e acertos

Um conto erótico de Esposa condescendente
Categoria: Heterossexual
Contém 2482 palavras
Data: 20/03/2021 21:25:00

Não preguei o olho a noite e me irritei vendo o Raul dormir tão bem. No dia seguinte cedinho eu já estava em pé. Ainda não acreditava que ele tinha ficado tão excitado pensando no Fabrício me fodendo, estava realmente indignada. Eu não precisava de carona, mas fiz de conta que sim, apenas para ter a oportunidade de conversar com o Raul. Eu tinha que por isso a limpo. Ele acordou e quando me viu na cozinha veio me beijar e abraçar. Eu desviei o rosto, e nem descruzei meus braços. Ele disse:

“Já de pé amor, precisa de carona hoje de novo?”

Eu muito séria respondi:

“Preciso sim, se puder me deixar na escola eu agradeço, preciso falar com você no caminho”

Entramos no carro e o Raul disfarçava que estava tudo bem, ligou o rádio para ouvir o noticiário e cantarolava. Aquilo me irritava mais, por sorte, tinha um pouco de trânsito, e quando paramos em um farol eu comecei a falar:

“Raul, precisamos conversar”

“Pode falar amor, sou todo ouvidos”

“Eu não estou satisfeita Raul, não estou gostando dessa sua nova fase sexual, tem me incomodado”

Ele finalmente entendeu a seriedade da conversa, desligou o rádio e disse:

“Do que exatamente não está gostando Alessandra?”

“Dessa sua tara repentina, me fodendo que nem louco, parecendo um cachorro no cio”

Ele me olhou com cara de sério, era difícil ver isso no Raul, ele disse:

“Ah está se referindo ao fato de eu te foder agora três ou quatro vezes por semana ao invés de uma vez em cada vinte dias, é isso?”

“Não inverta as coisas Raul, e não se faça de bobo, porque de bobo você não tem nada. Sabe muito bem do que estou falando. Você me fode 4 vezes na semana, mas qual a sua motivação? Só se excita se imagina eu dando pra outro? Não estou gostando disso”

Eu o encurralei, ele ficou mudo e eu aproveitei para nocauteá-lo?

“Outra coisa, tem falado coisas sem pudor nenhum a meu respeito e sobre o Fred, esse rapaz que eu nem conheço e o Fabrício, que é meu amigo e super respeitoso comigo, como se ele só me considerasse por causa da minha bunda, que porra é essa Raul?”

Ele tentou argumentar

“Caralho Alessandra, que exagero, eu tive um sonho erótico com você e isso me excitou, só isso, não vejo motivo pra tanto drama”

Eu não baixei a guarda:

“Raul, eu pareço ingênua, mas não sou. Eu pesquisei sobre esse fetiche. Homens que sentem prazer em ver suas mulheres com outro. Sexualmente nada demais, mas é imoral pra mim. Não te condeno por isso, eu te amo, sou sua esposa e parceira, mas não quero participar disso, e se eu não cortar isso agora, vai querer levar seus amigos em casa pra me foder. E isso não vai rolar Raul, sou fiel a você.”

O Raul ficou sem palavras, ficou realmente desconcertado, há tempos não o via tão sem graça, pensou por alguns instantes e irritado falou:

“Beleza Alessandra, já vi que deixou de ser ingênua mesmo, e aprendeu a ser cruel também, aquelas palavras que disse ontem com voz sexy em meu ouvido, sobre como o Fabrício te comia na mesa, então eram só uma armadilha?

“Desculpe, tive de fazer aquilo pra ter certeza do que eu imaginava. Se eu te perguntasse iria negar. Foi uma armadilha mesmo, reconheço.”

Ele balançou a cabeça contrariado, mas concordou e disse:

“Ok Alessandra, estou me sentindo um pouco traído, foi uma fantasia e achei que como minha esposa podia contar com você, mas vou respeitar sua vontade, tudo bem”

Não falamos mais nada, mas percebi que seu humor mudou. Eu estava decidida e tinha feito o que era necessário. Ele parou em frente à escola e destravou a porta pra eu descer, eu dei um beijo em seu rosto e me dirigi ao portão. O Fabrício estava na porta como sempre e me recebeu com um abraço, um pouco mais caloroso do que as outras vezes, sua mão chegou a passar sem querer de leve pela minha bunda por cima do avental. Uma mecha de cabelo meu estava em frente aos meus olhos e o Fabrício gentilmente o arrumou para trás da minha orelha, quando me virei pro carro, vi que o Raul ainda me observava, o que eu não imaginava seria a sua reação dez minutos depois.

Eu me preparava para entrar em aula e ouvi duas mensagens em meu celular, como eu tinha uns dez minutos ainda fui lê-las, era o Raul e a primeira mensagem dizia:

“Muito bonito da sua parte Alessandra, me dar um esporro daquele no carro e depois eu ter de ver seu coordenador cheio de graça com você:

Tinha mais e a segunda mensagem dizia:

“Que porra de abraço foi aquele na porta da escola? Ele praticamente passou a mão na sua bunda?”

Ele digitava a terceira mensagem:

“E que intimidade ele tem com você pra tirar seus cabelos dos olhos e colocá-los pra trás, na minha cara Alessandra. Quer que eu pense o quê?

Eu indignada resolvi responder:

“Raul, você está de sacanagem né, está puto comigo e quer arrumar algum motivo pra compensar o seu erro”

Ele digitava:

“Não vem com conversinha não Alessandra, eu vi o nível de intimidade de vocês, fico imaginando o que acontece nos horários vagos de vocês, acho que é muito mais do que uma simples água de coco”

Eu fiquei puta de raiva e escrevi:

“Ah Raul, muito bonito da sua parte. Que showzinho ridículo, até ontem sonhava com o Fabrício me fodendo, e agora por que ele mexeu no meu cabelo está tendo essa crise, você é patético, quer saber, vá se foder”

Mais algumas palavras digitadas da parte dele:

“Tá certo Alessandra, eu sou patético e você deixou de ser ingênua, deve ter mesmo fodido com ele na mesa da sala de aula como descreveu”

Aquilo era o fim pra mim:

“Raul, eu vou parar, você está transtornado e está me magoando, vai trabalhar e a noite nos falamos, tenho de ir pra minha aula”

Nenhuma palavra mais foi dita ou escrita. A noite em casa, eu nem tive coragem de olhar pra ele, eu esperava uma reparação sua que não veio e ele dormiu na sala.

Na sexta-feira feira, três dias depois da nossa discussão, ele chegou em casa com flores e me convidou para jantar fora, a fim de conversarmos e esclarecermos tudo.

Conversamos decentemente dessa vez e pedidos de perdão foram feitos por ambos, passamos a nos entender novamente do mesmo modo que antes, sem rancor. Apesar de tudo, nós nos amávamos. O tempo passou e o Raul sempre muito espirituoso e parceiro, não deixava a minha autoestima cair, me encheu de presentes, um vestido lindo, uma sandália alta e um perfume delicioso. Em casa, ele não deixava faltar nada e sempre tinha um programa em mente, mas a vida sexual, essa desandou bastante, já faz mais de três meses da nossa discussão e depois disso não transamos mais. O Raul ficou mesmo desenxabido depois do pito que dei nele e sua coragem e pegada deram lugar a um desânimo e sono. Eu já estou subindo pelas paredes e ele não reage, a falta de sexo deixa minha mente em parafuso.

No final de semana, tínhamos uma confraternização da empresa do Raul e era permitido levar a esposa. O lugar era chique e coloquei o vestido novo que o Raul me deu, vermelho, com uma abertura na lateral da perna que deixava a coxa praticamente a mostra, ele era extremamente justo e minha bunda ficou empinadíssima, uma sandália bem alta e um decote considerável completavam o pacote. O Raul até se empolgou novamente me vendo assim desse modo.

Chegamos ao local e uma mesa da diretoria estava reservada pra nós. Eu via o brilho no olhar do Raul cada vez que ele me apresentava um amigo. Todos discretos e elegantes, mas com olhares bem sutis para meu decote e pernas. Eu estava confiante, feliz que o Raul estava um pouco mais animado. Mas ele ficou animadinho mesmo quando o Fred, o rapaz negro, que ele havia tido o sonho erótico comigo, chegou à mesa e o Raul nos apresentou com entusiasmo. Um rapaz realmente lindo, barba charmosa e dentes lindos com uma boca carnuda, um olhar safado de solteiro, que percorreu sem vergonha meu decote até meu colo.

O Raul perguntou se ele estava com alguém e o convidou para se sentar conosco em uma lugar vago na mesa.

Passamos a noite nos divertindo muito com o bom humor do Raul e desse rapaz que também era muito espirituoso. Eles bebiam sem parar e algumas piadas eu não entendia, porque eles se referiam as pessoas da empresa e rachavam de rir me deixando no vácuo.

Quase no fim da festa, os dois já um pouco alegrinhos, o Fred pergunta para o Raul e a conversa se desenrola assim:

“E aí Raul, daqui a dois dias, uma semaninha em Curitiba heim, que maravilha”

“Sério Fred, já saiu a escala, eu nem estava sabendo que seria o escolhido”

“O chefão me revelou agora a pouco aqui na festa Raul, você é o cara. Foi o escolhido com méritos diga-se de passagem”

Eu sem entender nada, meti o bedelho na conversa e perguntei:

“Você vai pra Curitiba Raul, ficar uma semana e nem me avisa nada?”

“Como pode ver amor, estou sabendo agora pelo Fred, provavelmente vão me avisar só segunda, mas beleza, eu vou sem problemas”

A festa chegava ao fim e nos despedimos do Fred e dos outros amigos do Raul. Ele estava alegrinho, assim como eu, mas conseguia dirigir tranquilamente. No caminho fomos conversando e rindo muito falando sobre a festa. Minha perna praticamente de fora no banco do passageiro para provocar meu marido. Eu queria foder essa noite com ele. Eu instintivamente disse:

“Raul, desculpe falar e não quero te provocar, mas o Fred realmente é um cara lindo, e que simpático que ele é, super educado”

“Tem razão amor, ele é muito firmeza mesmo e hoje é sem dúvidas um dos meus melhores amigos na empresa, muito sincero. Gosto muito dele”

“Desculpa tocar no assunto amor, já que brigamos por causa disso, mas quando você “teve aquele sonho nem era tão amigo dele ainda né?”

Não, nem de perto, somos bem mais amigos agora. Acho que sonhei com ele na época, porque era novo na empresa e de tanto a mulherada ficar em cima dele, deve ter sido isso, e não brigamos por causa dele e sim por causa do seu coordenador o Fabrício”

“Tem razão amor, nem vale a pena tocar nesse assunto já que estamos nos entendendo tão bem. A festa foi ótima, me diverti muito. Obrigada”

“Você fez sucesso no grupo dos homens da empresa”

“Como assim Raul, vocês têm um grupo no whats app dos homens da empresa. Que tanto vocês falam lá? Aposto que é só besteira?

“Acertou, e sua bunda foi o assunto preferido hoje”

“Ah não é possível, o que tanto falaram meu Deus, que horror”

“Fica tranquila que foram só elogios, e muita zoação com a minha cara é lógico dizendo que eu parecia um pinguim do seu lado, pequeno e com essa camisa branca fechada até em cima e gravata borboleta”

“Eu não estou acreditando em vocês homens, vocês falam das outras esposas também”

“Sem dúvidas, não escapa ninguém, se é bonita elogiamos, se for feia esculachamos”

“Meu Deus eu não acredito, o Fred não participa disso? Não tem cara de ser baixo assim que nem vocês”

“O que, não sabe de nada amor, era o mais empolgado de todos, disse no grupo que, veio a nossa mesa só pra ver de perto se sua bunda era mesmo de verdade. Todo mundo rachou de rir”

“Filho da puta, e eu elogiando esse rapaz aqui pra você”

“Mas amor, é tudo brincadeira mesmo, todos são muito educados fora do grupo, bom, você viu o Fred né, nem preciso dizer nada”

A noite foi uma delícia e há tempos não me divertia tanto com o Raul, mas eu estava com muito tesão e chegando em casa resolvi fazer uma surpresinha pra ele.

Eu cheguei e fui tomar uma ducha rápida. O Raul tirou a roupa pesada e se sentou na cama. Pedi para ele me esperar, pra tomar um banho logo depois de mim.

O nosso banheiro é uma suíte e eu levei uma camisolinha transparente para me trocar e surpreender o Raul. Sai do chuveiro e fiquei ajeitando o cabelo no espelho e disse pro Raul ouvir:

“Amorrrr. Sabe a bunda que seus amigos estavam elogiando, olha que sortudo que você é, ela é toda sua hoje”

Falei isso e sai do banheiro animada e cheirosa para o quarto. Para minha surpresa, o Raul já roncava deitado e coberto com o lençol. Uma frustração enorme me invadiu. Tantos elogios durante a noite, uma superprodução da minha parte, todo mundo me achando linda e o Raul dormindo. Mais uma noite sem foder. Isso não estava certo.

Me deitei ao seu lado e fiquei pensativa, eram 4 da manhã e logo eu já estaria de pé novamente, o sono não vinha, só pensamentos. Entre eles, o porquê que o Raul não me procurava mais, se ele me acha ainda tão gostosa, porque não me come. O tesão estava me consumindo. Pensei que talvez eu tivesse sido muito dura com o Raul quando discutimos e mesmo com os pedidos de desculpas ele tenha ficado sentido.

Pensei na sua fantasia erótica e de quando pesquisei o assunto na escola e me lembrei de tantas mulheres que li os depoimentos que aceitavam provocar seus maridos. Será que eu estava sendo muito rigorosa. Muito recatada. Na festa hoje falamos tão abertamente sobre os elogios que eu recebi e ele até se animou um pouco, mas parecia que isso não era suficiente.

O Raul me comia tão gostoso quando tinha esses pensamentos. Talvez eu pudesse provocá-lo sem ter de me deitar com outro homem. Isso eu não faria mesmo. Me lembrei do dia que eu o provoquei na cama falando do Fabricio me comendo, como ele ficou maluco de tesão.

Me lembrei do Fabrício, seu perfume gostoso e ele me secando na reunião da escola, mexendo em meu cabelo e deixando o Raul puto. Pensei no sorriso largo do Fred também, que rapaz lindo, dele olhando minha bunda par ver se era de verdade. Que tesão da porra que eu estava sentindo, e o Raul roncando. Fechei meus olhos. Minha mão roçava meu clítoris, eu não pensava no Raul, e sim no Fred me chupando, e eu chupando a rola do Fabrício. Tentei afastar esses pensamentos, mas o que consegui, foi imaginar os dois revezando em minha buceta, dois cacetes negros lindos, enormes e grossos. Gozei. Dormi até meio-dia no domingo.

Fim da parte 3

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Comentários

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Acordou Raullll...todas as estrelas ostra vez...

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Ainda que não tenha comentado nos outros capítulos, este conto é uma verdadeira obra prima erótica. Ao mesmo tempo que torço pra se desenvolver mais rápido, agradeço pelo ritmo mais lento, construindo uma expectativa deliciosa do que está à nossa espera no futuro. Por favor, continue assim, mas nos brinde com muitos capítulos, mesmo após chegar aos finalmente!

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Adorei seu conto na espera da sequência

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Muito boa a série... Foge do clichê de mulher fácil e marido mando.

Na verdade bem realista. Falo por experiência própria, alguns diálogos sãouitomsemelhantes aos meus com minha esposa no início das nossas aventuras.

Nota dez e ansioso pela continuação

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