Nunca tive coragem de falar para outras pessoas o que acontecia comigo. Mas, dessa forma, encontrei um meio de compartilhar com pessoas que passam ou passaram por algo semelhante. Durante muito tempo me senti culpado e me martirizei por sentir o que sinto, mas finalmente entendi que não tinha culpa e que era preciso me aceitar da maneira que eu era, com defeitos e qualidades. Bom, tudo começou bem cedo... sempre fui o tipo de pessoa questionadora e com pensamentos avançados, desde sempre. Então, não fui uma criança como as outras, que gostavam de brincar o tempo todo ou falar coisas bobas...eu sempre gostava de estar no meio dos adultos, nas conversas dos adultos e isso foi me fazendo ver as coisas com um outro olhar. Meu pai e eu nunca tivemos um bom relacionamento. Ele era alcoólatra e causava muitos problemas em casa. Negro, de estatura mediana, magro e peludo, ele era o tipo folgado saca? Não fazia nada em casa e ainda bebia e tinha várias mulheres na rua. Confesso que nunca entendi o que as mulheres viam nele, mas com o tempo isso foi gerando certa curiosidade. Eu já havia tido experiências com um primo mais velho, e isso me deixou com uma malicia pra putaria. Olhava a mala dos caras na rua e sempre que via um volume eu ficava de rola dura também. Em casa, isso não era diferente. Meu pai sempre andava de cueca pela casa e como ele não trabalhava e eu era filho único, ficávamos sozinhos a maior parte do tempo. Olhar a mala dele era difícil, por que ao mesmo tempo em que eu tinha raiva dele, eu sentia um tesão descomunal. Lembro de bater muita punha sempre que via ele pela casa. Com o tempo isso foi aumentando. Já não me contentava mais em olhar pela cueca e comecei a entrar no banheiro sempre na hora que ele ia usar...inventava que estava apertado ou que ia pegar roupa suja do cesto. Olhava ele tomar banho e via a água escorrer pelo corpo dele, molhando os pelos e deixando a pele dele brilhando. O pau dele recebia aquela água e deixava escorrer como uma cascata de prazer. Eu imaginava minha boca tomando aquela água e chegava a salivar. Tinha que me controlar pra não ficar muito mais tempo do que devia, dentro do banheiro... Ele nunca trancava a porta e isso me deixava doido. Olhava sempre, pela brecha da porta entreaberta ou pelo buraco da fechadura, que por não ter o miolo da chave, era apenas um trinco por dentro, dava pra ver claramente quando ele lavava aquele mastro maravilhoso. Meu pau ficava tão duro, e minha cabeça criava tantas situações que as vezes eu gozava sem me tocar, apenas olhando aquilo. Depois de algum tempo, comecei a cheirar as cuecas usadas. O cheiro era de macho, daqueles que não têm frescura nenhuma e sabem que uma rola deve cheirar como rola. Cheirava toda a parte da frente, onde a rola dele descansava e as vezes lambia imaginando que era o gosto da rola daquele homem delicioso. Certo dia, estava batendo punheta, sentado na cama e olhando uma revista pornô que ele escondia no guarda roupa dele e pensava que eu não sabia onde estava. Tive a impressão de ouvir um barulho, mas continuei, e como não aconteceu nada, eu permaneci ali, com a rola na mão e o tesão no corpo todo. A janela estava mal fechada e pude notar que alguém estava do lado de fora, olhando pela fresta, sim, dava pra ver a sombra. Aquilo me deixou com mais tesão e meu pau ainda mais duro, poxa, como queria que fosse meu coroa, como queria que ele soubesse o tesão que eu sentia. Passava a mão na minha rola e descia sentido meu rabo, alisava meu mamilo e gemia vez ou outra... isso deve ter durado poucos minutos, mas na minha cabeça foi uma eternidade, como se o tempo tivesse parado ali... quando gozei, foi como se a alma tivesse deixado o corpo... gemia alto e com as mão sujas eu lambi cada gota da minha porra. Guardei a revista rápido e pouco antes de colocar a bermuda a porta abriu...era meu coroa...
(continua)