Segundas Intenções - 02

Um conto erótico de Del Rio
Categoria: Gay
Contém 4521 palavras
Data: 27/03/2021 13:43:21

Eai casa dos contos, aqui é o Del Rio e hoje eu vim contar um pouco mais sobre o que aconteceu com o Gabriel e desde já agradeço pelo seu interesse e pelo apoio que deram pro conto anterior. Boa leitura!

(Caso ainda não tenha lido a primeira parte vai lá dar uma conferida)

°

Como vocês já devem imaginar aquela noite transcorreu normalmente depois do meu primeiro beijo com Henrique, eu não o vi mais e entendi que o mesmo devia estar com a família. Sentia como se meu estômago estivesse recheado de borboletas e não conseguia conter a felicidade, Henrique parecia ser tão bom e puro que meu coração acelerava só de imaginar em como séria daquele momento pra frente. As coisas pareciam estar perfeitamente encaixadas e eu deixei as brigas bobas do meninos me levarem a um sentimento de alegria e risadas bobas. Eles não entenderam o por que de eu ter voltado assim mas decidiram nem sequer tocar no assunto. Após o fim da festa ficamos até de madrugada juntos na praça conversando sobre aleatoriedades até cada um ir para sua casa e eu poder finalmente descansar minha cabeça alegre e confusa.

Já fazia quase dois meses desde o aniversário da cidade onde tudo ocorreu. Eu mantinha minha rotina com meu pai e de certa forma me aproximei um pouco mais dos meninos. Bernado e eu marcavamos leituras que fariamos no futuro sobre os livros que tinhamos em comum. Gui parecia se abrir um pouco mais comigo e agora até já ensaiva umas risadas quando eu soltava uma piada sofre as futilidades do dia. Duca começou a me visitar e até a me trazer coisas que ele "conseguia" na cidade, era estranho ver que em uma noite eu tinha feito três possíveis amigos no futuro.

Henrique começou a manter mais e mais contato comigo com o pretexto de me falar coisas sobre a capital e o que poderia fazer para chegar lá, claro que tudo isso era só um pretexto para ficarmos juntos por mais um tempo e as vezes em momentos específicos tentarmos um abraço mais demorado ou um simples beijo no rosto. Não me levem a mal não era como se eu não quisesse fazer nada com ele, era mais por que eu não sabia como fazer e nem como sugerir algo mais pesado. Henrique também parecia me entender e me tratava como um perfeito cavalheiro, me trazia lanches, algumas flores de vez em quando e livros empoeirados da casa dele para discutirmos as obras que aquelas paginas guardavam.

Uma tarde enquanto eu voltava pra casa após passar o dia na pesca com meu pai eu passei por uma multidão de pessoas, elas estavam aglomerados envolta do coreto da praça onde o prefeito ao lado de uma mulher que nunca vi por Santalina discursavam sobre o futuro da cidadezinha. Eu me fui caminhando entre a população e comecei a observar a situação.

- Eu! Odorico Tarvinha, juntamente com minha colega a doutora Judite uma renomada engenharia estamos aqui hoje para falar sobre a revitalização do litoral de Santalina! - Ele começa uma pequena introdução sorrindo como se aquilo fosse a maior coisa que a cidadezinha já viu - Não é de hoje que a população vem recebendo o prejuízo que aquela área nos traz por ano! As casas caindo aos pedaços, a falta de estrutura, as áreas inabitaveis e vagabundos que insistem em fazer morada nas areias da nosss praia estão com os dias contados!

- Exatamente prefeito! Eu como ex-moradora de Santalina venho até aqui para dar um basta nisso! - A mulher assume o lugar do prefeito mostrando muito mais força na fala - A um ano eu venho buscando patrocínio de grandes empresas para criarmos o maior resort que essa Bahia já viu! Vai ter muitos empregos pra população e um sistema de escoagem melhorado para vocês meus amados Santalinos! Mas pra que isso aconteça eu preciso de uma coisa...do amor e da aceitação de vocês! - Ela desce do coreto e vai andando tranquilamente pela multidão - Eai Santalinos! Posso contar por vocês ?!

As pessoas começam a pular e gritar abraçando Judite que obviamente estava mais do que preparada para receber toda aquela atenção. Eu por outro lado tinha sentido um frio gigantesco na barriga e por isso decidi esperar a multidão ir lentamente sumindo até tomar coragem e me aproximar da mulher e do prefeito. Eu engoli a seco e mesmo me sentindo intimidado por falar com pessoas daquele nível social e académico sábia que era necessário para entender a situação.

- Desculpe me intrometer senhora, mas eu tenho uma pergunta.

Ela se virou, me olhou dos pés a cabeça e levou a mão até o cabelo - Diga moçinho.

- Eu sou um dos moradores da praia, vivo com meu pai e sou vizinho das pessoas qie moram lá. A senhora falou sobre tirar aquelas caindo aos pedaços e construir um grande resort só que...o que vai acontecer conosco ?

- Moradores ? Qual o seu nome ?

Nesse momento o prefeito parou de falar com algumas pessoas e veio direto até nós. Ele afastou a mulher de mim o mais rápido possível, ela nel teve tempo de me responder já sendo retirada pelo prefeito. Eu me assustei por alguns instantes com a agilidade do prefeito, ele a deixou falando com outras pessoas e foi até mim.

- Você é o amigo do meu filho certo ? Algum problema rapaz ?

- Era que -

- Relaxe ok! Daremos um jeito com relação a sua comunidade e pode acreditar que você e seu pai vão ter o melhor tratamento possível! Agora nos falamos depois!

Eu dei de ombros, decidi aceitar que não tinha entendido e presumi que o prefeito não faria nada de mais já meu pai era um dos maiores eleitores dele e como representante da cidade ele não colocaria outra coisa além do nosso bem estar como prioridade. Me virei e prestes a caminhar para minha casa eu senti um toque no meu ombro. Me virei e vi Henrique que com aquele sorriso gigante atrás de mim.

- Seu bobo! Eu quase tomei um susto kkkkkkk

- Não foi minha intenção, mesmo você ficando lindo assustado

- Para de falar isso em voz alta! Alguém pode escutar

Caminhamos em silêncio por alguns metros até ele me puxou para o mesmo beco que tinha me escondido com Duca no dia do aniversário da cidade. Ele me olhou no fundo dos olhos e colocou a cabeça do lado de fora para ver se alguem vinha. Quando teve certeza que ninguém poderia estar por perto ele puxou um embrulho da cintura e me entregou. Era visivelmente um livro mas eu estava intrigado sobre o por que daquilo. Eu coloquei minha mão no laço prestes a desfazer o nó quando ele me parou.

- Não abre agora!

- Por que não ?!

- Por que não ué - Ele riu

- O que nesse livro ?

- Nada, só não lê a página 19 paragrafo 07

- O que tem na página 19 parágrafo 07 ?!

- Nada e eu não acho que vocês deve abrir o livro, mas se você hipoteticamente abrir o livro e hipoteticamente ler...

- O que vai acontecer ? - Eu me aproximei dele já sentindo seu calor

- Você pode se surpreender!

- Vou abrir...digo, não vou abrir quando não chegar em casa!

- Espero que você não goste - Ele colocou a mão no meu rosto

- E eu não agradeço - Coloquei minha mão junto com a dele

- Acho que tenho que ir.

- Quando vamos nós ver denovo ?

Ele saiu do beco limpando a rouba, ele se afastou lentamente e quando me viu saindo parou no meio do caminho.

- Eu não sei! Talvez o livro que você não vai ler tenha algo

Eu entendi a mensagem, me virei e coloquei o livro contra o meu peito. Era exatamente daquele jeito que ficava quando Henrique se aproximava de mim, era como se minha barreiras tivessem virado pó, meu sorriso não cabia no rosto e todo o ar ao meu redor tinha cheiro de morango e brisa do mar. Eu não entendia como aquele garoto-homem podia ter tanto controle sobre mim, eu nunca tinha me apaixonado por alguém é a forma como as coisas aconteciam naquele momento era surreal.

Cheguei em casa com o coração batendo a mil. Me sentei no sofá de madeira na sala, respirei fundo e rasguei o papel com o laço e tudo. Namorei a capa de um romance genérico e sem cerimónia fui correndo até as páginas citadas, eu passei o dedo nas linhas até achar o parágrafo. Naquela momento meu coração foi atingido por um golpe ao ler as palavras digitadas ali, eram um simples "Eu tê amo" e do lado um papel colado com "Praia as 17:00, quero tê fazer uma surpresa" eu sorri como nunca e olhei para o relógio na marcando 15:00. Corri até o banheiro e ne arrumei com as poucas roupas que tinha a disposição.

Decidi ir com uma camisa branca e um short de tecido fino que quase mostrava a roupa íntima. Esperei meu pai chegar o que obviamente não aconteceu enquanto andava de um lado para o outro até dar o horário. Quando deu 17:00 eu tranquei a casa e deixei a chave com a vizinha para quando meu pai voltasse. Corri até a praia desfazendo todos os cremes e perfumes no ar. Meu coração batia incessantemente e eu já imaginava as maiores cenas de amor possíveis para aquela situação. Cheguei na praia no local marcado e levei um susto quando vi Henrique parado com um rosa em mãos, ele estava mais lindo do que nunca e tinha armado uma espécie de piquenique para nós enquanto o sol se despedia.

- Meu deus! Você é um louco

- Você nem imagina, mas agora eu tô louco por outra coisa - Ele se aproximou e me abraçou por trás - Eu tô maluco por você Gabriel

- Isso tudo é tão...

- Incrível ? Nem me fala - Henrique foi me levando até o tapete no chão - Quem poderia imaginar que eu um cara acostumado com a correria da capital ia me apaixonar por um garoto de um lugar que nem em mapas aparece

- Apaixonado ? Sério - Eu olhei nos fundos dos olhos de Henrique

- Perdidamente - Ele colocou a mão na minha nuca - Você também ?

- Nem tenho palavras pra descrever!

Ao ouvir aquilo Henrique pegou minha cabeça e a levou ao encontro dos seus lábios que pareciam estar sedentos por aquele beijo. Ele me segurou com força e deslizou as mãos pela minha cintura enquanto sugava meu ar com um beijo intenso e descabido de qualquer remorso ou culpa. Sua língua invadiu minha boca e eu começava a perder a timidez. Ele colocou o corpo forte contra o meu se deitando no tapete e começou a descobrir meu corpo ainda naquele beijo. Suas mãos iam pelo meu peito até a minha coxa, deslizava pela minha nuca e parava no meu pescoço, percorria minha barriga e pousava na minha bunda que já ousava se mexer nas mãos dele.

- E-Eu não sei Henrique, tenho medo - Disse me afastando dos seu braços

- Você confia em mim ?

- Confia só que...

- Nada vai dar errado essa noite! Vai por mim

Eu não respondi apenas aceitei Henrique colocando as mãos no meu corpo e me tomando outro beijo, ficamos naquela situação por algum tempo rindo e dando selinhos nos intervalos dos beijos. Ele tinha um postura tão madura e dominante que me fazia até mesmo me sentir seguro, fui deixando Henrique me guiar e lentamente o vi ne dasarmar por completo. Henrique então me soltou e foi até uma cesta pegar uma bebida, ele colocou em dois copos e me deu um deles tomando o seu em um gole só. Depois disso ele segurou minhas mãos e me pediu para fechar os olhos, eu aceitei e esperei ele fazer uma contagem até três. Após isso abri com cautela e levei um susto, Henrique estava praticamente pelado com unica exceção da cueca que usava.

- E-Eu fiz algo errado ?! Quer que eu coloque ? - Disse ele começando a recolher as roupas

- Não! Você tá....tá ótimo - Fui me aproximando - Você tá incrível

- Opa! Tá gostando do que tá vendo ?

- ...acho que sim!

Nesse momento Henrique pegou minha mão e levou até seu peito, ele estava quente, nossos corpos vibravam na mesma sintonia e a cada passo que ele dava eu me sentia no céu. Henrique conduziu minha mão por todo seu tronco, peitoral, bíceps e tudo que tinha direito. Ele tinha um corpo malhado, não excessivamente, seu corpo era magro mas seus músculos saltavam e sempre faziam questão de se mostrar. Ele tinha algums pelos saltando no peitoral e um caminho na região da barriga que chegava...você sabe onde.

Henrique começou a descer minha mão mais e mais até deixar parada na barra da cueca. Eu gelei naquela hora, sentia o que ia acontecer mas nunca tinha realmente pensado que iria acontecer. Eu exitei por algums segundos até deitar minha mão sobre a barra da cueca. Henrique desceu minha mão até o seu pau me fazendo apertar e sentir a pulsação do seu órgão já endurecendo. Eu me mantive forte e sem precisar de incentivo comecei a apertar por pura vontade. Era maravilhoso sentir aquilo sob o tecido da cueca de Henrique, ela não era gigantesca mas poderia facilmente fazer qualquer um correr de receio do próprio cuzinho. Eu fui tomando coragem e decidi passar do tecido, levei minha mão até dentro da cueca e senti aquele pau que tanto sonhava secretamente naqueles dias. Henrique não tinha um pau assustadoramente grande como todo sonha em ter, ele possua uma rola de ums 18cm, era até bem grossa e envolta por um número de pentelhos considerável.

Henrique juntou nossas mãos em seu pau e começamos um vai e vem iniciando uma punheta, ele me fez sentir aquilo pulsando na minha mão enquanto o barulho do mar abafava os gemidos fracos que ele dava. Eu já estava começando a me soltar e rapidamente já era quem sozinho punhetava Henrique. Ele jogou a cabeça pra trás por um instante e depois voltou a me olhar com um sorriso safado.

- Tira a camisa

- O que ?

Eu soltei seu pai e me levantei apoiando os joelhos no chão. Henrique ficou frente a frente e deslizou a mão pela minha camisa, ele foi desabotoando os botões que seguravam aquela camisa fina no meu corpo e a deixei deslizar no tapete.

- Alguém já falou que você é uma obra de arte ? - Henrique colocou as mãos na minha cintura e foi beijando meu pescoço - Naquele estilo do DaVinci sabe ? Esculpido, pintado e moldado pra mim - Henrique me deitou no tapete.

Ele desceu pelo meu corpo e foi tirando a minha calça com uma agressividade que eu ainda não tinha visto nele. Henrique arrancou minha cueca no processo me deixando totalmente vulnerável, eu me arrepiei mas fui impedido de tentar algo pelo toque gelado de Henrique no meu corpo pelado ao vento. Ele levantou minhas pernas onde passou a senti-las e esfregar o rosto pelas minhas coxas. Eu já borbulhava de desejo e tesão, joguei meus braços para trás e deixei Henrique me tomar por completo. Ele arrancou a própria cueca e se deitou em mim, me agarrou e riu trocando algums beijos até rolar comigo pelo tapete do piquenique, eu agora por cima dele tomei a iniciativa e comecei a mordiscar seu pescoço, beijar seu torax, sugar seu peitos e por fim beijar lentamente a barriga até chegar em seus pentelhos. Coloquei meu nariz a disposição para sentir aquele cheiro do homem que Henrique tinha, me aproximei do seu pau e meio sem jeito fui brincando com ele, reconhecendo o terreno.

- Tá afim de botar na boca ?

- Er...eu nunca fiz isso

- Sempre é uma boa hora para aprender

Henrique sorriu e levou minha boca até seu membro, eu comecei dando leves beijinhos e lambendo aqui e ali, ele sorria instintivamente e me deixava curtir a sensação. Por outro lado eu não conseguia ficar calmo e já sentia muita mente trabalhando somente em função daquele membro. Eu tomei coragem e ainda exitante fui colocando a rola do filho do prefeito na minha boca, era uma estranha sensação que foi lentamente se adequando ao meu corpo como uma luva tirando todo o sinal de medo e substituindo por puro prazer. Nesse início lento eu fui sendo conduzido até perto do fim da piroca enquanto Henrique me olhava com um olhar estranho e indecifrável. Eu terminei de abocanhar a rola dele comecei um vai e vem tentando mostrar que sabia de algo mesmo sem ter noção do que fazia. O estranho sabor de mijo se misturou a saliva na minha boca e assim que em um rápido momento a rola dele encostou na minha garganta eu me assustei e tentei tirar o mais rápido possível. Henrique notou minha evasiva e sem minha permissão segurou minha cabeça e estocou seu pau na minha garganta, eu quase me vi engasgar por um momento retirando a rola na hora e encarando Henrique com uma feição de medo e indignação.

- Tá maluco Henrique ? Eu quase engasguei ali!

- Desculpa amor é que você sabe que não consigo me controlar perto de você, você é tudo que eu preciso!

- Tá, tudo bem - Agachei minha cabeça mais uma vez - Só não faz isso de novo

Nessa segunda vez eu já não tinha mais a excitação da primeira e coloquei o pau na boca sem cerimónia. Fui sendo guiado pelos gemidos que Henrique dava e bem rapidamente já chupava aquele pedaço de carne sozinho sem ajuda. Decidi transformar aquilo num sorvete e passei a dar lambidas da base até o topo sem medo nenhum, Henrique ia a loucura e seus gemidos aumentavam mais e mais. Comecei a intercalar uma punheta com a chupada até ver Henrique urrar no meio das dunas vazias de tanto prazer. Ele me afastou da sua piroca com a mão e se ajoelhou me encarando, passou a mão no meu cabelo e deu um beijo delicado em mim.

- Eu fiz algo errado ?

- Não meu amor, fez tudo certo! Você é muito bom nisso - Ele levou a mão até o pau - É que eu não queria que nossa primeira vez terminasse numa chupada.

- O que quer dizer com isso ?

- Já ouviu falar numa coisa chamada beijo grego ?

- Não, nunca, tem em algum livro da grecia antiga ?

- Não, mas se quiser eu faço questão de te mostrar

Henrique me colocou de costas pra ele me fazendo ficar de quatro com a bunda me empinada, eu nunca tinha experimentado uma sensação assim e levei um choque quando senti a língua de Henrique invadindo meu cuzinho aberto no ar. Henrique tava realmente se lambuzando com meu cuzinho, mordiscando, sugando e enfiando a língua o mais fundo que conseguia. Eu um garoto virgem de uma cidadezinha na Bahia nem podia imaginar que isso existia.

Henrique parou de me sugar e levou um dos dedos até o meu cuzinho onde foi lentamente pincelando com dedinho, Henrique não tinha um corpo musculoso mas naquela hora eu vi ele como o maior macho do mundo. O filho do prefeito foi introduzindo o dedo lentamente e após eu dar o primeiro gemido de prazer Henrique viu o passe livre pra usar e abusar de mim. Eu no outro lado já sentia a queimação misturada com o êxtase da situação e tendo a certeza de que o Gabriel que ia voltar pra casa não é o mesmo Gabriel que tinha saido.

Henrique aproveitou bastante o dedo no meu cuzinho pra aproveitar a situação ao máximo e lentamente tirou o dedo. Eu deixei meu corpo ser tomado por um arrepio e respirei fundo, Henrique soltou uma cusparada no meu cuzinho e foi até a sacola onde pegou algo bem oleoso e lubrificou tudo. Ele se debruçou sobre mim e disse :

- Você confia em mim ?

- De olhos fechados!

- Isso ai!

Henrique preparou o pau duro igual a uma pedra e posicionou na entrada do meu cuzinho virgem, Henrique forçou a entrada e me segurou com uma das mãos na cintura para me dar o mínimo de confiança. Eu comecei a sentir uma forte dor até que de repente tive um único instinto de gemer o mais alto possível. Henrique tinha colocado a cabeça inteira dentro do cuzinho, ele tirou rapidamente e colocou mais algumas vezes repetindo o mesmo exercício até me ver um pouco mais calmo, eu decidi tentar ser o mais forte possível e aguentar toda a dor.

Henrique se preparou pra colocar mais uma vez onde me segurou com mais força. Eu senti a mesma dor ir lentamente se transformando em outra coisa. Henrique foi colocando lentamente pedaço por pedaço da sua rola dentro do meu cuzinho de adolescente até que por fim estivesse todo dentro de mim. Ele se deitou sobre meu corpo e foi me dando alguns selinhos até que eu mesmo começa a gostar da situação de ter ele dentro de mim.

Em poucos segundos ele já iniciava um vai e vem lento e super gostoso enquanto eu gemia sentindo aquele homem me invadir centímetro por centímetro. Meu corpo arrepiava a cada gosta do seus suor caindo no meu corpo pelado e lentamente tanto eu quanto Henrique já seguiamos nosso próprio ritmo um completando o outro. Henrique começou a aumentar o ritmo das estocadas me fazendo gemer cada vez mais e por fim implorar por tudo que aquele homem podia me fazer passar.

- Tá gostando ? Fala que tá gostando vai! Implora por rola

- AH! VAI HENRIQUE VAI! FODE MAIS POR FAVOR!

- É assim que você gosta né amor ? Fala que gosta

Eu sempre pensei em sexo como algo sujo e poético, mas aquilo não foi nenhum e nem outro, aquilo não podia ser escrito num livro e nem contado numa mesa de bar. Naquele momento eu vivia algo surreal, as estocadas de Henrique ficavam mais e mais rápidas e frenéticas, eu já suava arfava sentindo meu cuzinho ser invadido por ele. Nossos gemidos voavam com a areia das dunas e no fim de tudo só restavam nos dois, pelados, num sexo único, na minha primeira vez. Ele saiu de mim e massageou a rola, eu me senti um pouco oco por um tempo até ele me virar e fitar meu corpo magro, cheio de marcas e suado no tapete na areia. Henrique se deitou colando seu rosto ao meu e sugando minha boca num beijo forte e faminto, ele ainda com a mão no pau levantou uma das minhas pernas e cusparou na mão que estava no pau passando no meu cuzinho, eu olhei aquele outro homem totalmente diferente do que tinha conhecido posicionar o pau na entrada do meu cuzinho e me penetrar mais uma vez.

- Ah! - Meu corpo tremeu enquanto os pingos de suor dele caim na minha barriga - Isso ai!

- Tá doendo né ? Tá doendo, mas você tá ai adorando - Ele começou um vai e vem sempre lubrificando o meu rego - Tá gostando de levar rolada tá ?

Eu apenas balancei a cabeça em afirmação e joguei a mesma pra trás deixando ele controlar meu corpo. Em menos de minutos Henrique já começava um vai e vem no meu rego metendo a rola dura cada vez mais rápido, ele ia me comendo como se fosse a última vez dele comigo, algo que eu apreciei já que imaginava aquilo como um início formal de "namoro". Henrique aumentou o ritmo nunca perdendo o controle do meu cuzinho, eu já não aguentava mais e levei minha mão até meu pau e iniciei uma punheta veloz que só parou quando Henrique me olhou, arfou como um touro, tirou o pau de mim e se deitou sobre meu corpo também numa punheta descontrolada.

Em meio a beijos e chupões Henrique jorrou litros de porra em mim me melando com o gozo dele e caindo morto de cansaço ao meu lado. Eu por outro lado já demorava pra gozar quando Henrique levou o dedo até meu cuzinho e começou a me beijar fazendo com que meu pau terminasse o trabalho e gozasse por toda minha barriga.

- E-Eu tê amo - Olhei pra Henrique com um sorriso gigantesco

- Eu também gosto muito de você - Ele colocou o mindinho no meu lábio e inferior e juntos terminamos num beijo longo.

Eu adormeci agarrado a ele e deixei que minha mente revivesse aquele momento durante um sono incrível nas dunas. Aquela foi a melhor sensação da minha vida e tinha certeza que as coisas iam ser perfeitas daquele momento em diante tal como nessas historias de contos de fadas. Quando acordei a noite estava dando seus primeiros relances no céu. Eu me virei para o lado e percebi que Henrique não estava mais lá, no lugar tinha um papel escrito "tive que sair, beijos" eu não dei importância. Me levantei, vesti minhas roupas espalhadas no chão e guardei outras coisas coisas num saco plástico próximo. Me limpei e sai andando com um sorriso de canto a canto da orelha.

Perto da minha casa eu comecei a escutar gritos e um forte cheiro de fumaça. Meu coração gelou e quase como se já soubesse do que tinha acontecido larguei o saco no chão e fui correndo até a minha casa. Num rápido instante todos os meus sentidos pararam, meu coração gelou, não escutava ou dizia nada, as pessoas me viam e corriam até mim para me tocar, me agarrar, me segurar, ainda incrédulas de que eu estava ali, bem e vivo. Na minha frente meus olhos gravaram uma cena de terror, minha casa, a casa onde vivi a vida toda estava em chamas, o fogo consumia tudo enquanto alguns vizinhos corajosos jogavam água pra tentar amenizar a situação.

- Pai...PAI! PAI! CADÊ ELE ?! ONDE TÁ O MEU PAI! - Eu empurrei as pessoas e percorri as casas com elas tentando me segurar para me acalmar

- Gabriel! Se acalma - A mãe de Duca apareceu entre as pessoas e colocou as mãos em meu rosto - Eu sinto muito!

Ela saiu da minha frente deixando a vista meu pai deitado na areia enrolado em cobertores com os olhos fechados e uma respiração fraca. Eu me soltei dela e corri até ele que felizmente não sofreu queimaduras

- Paizinho! Acorda por favor! Não faz isso comigo - Segurei a mão dele gelada o mais forte que consegui

- F-Filho! - Eu tocia entre as palavras - E-Eu te amo muito! Mas não vou aguentar

- Não pai! Por favor! Luta, você consegue!

- Sempre seja humilde! Nunca seja covarde e muito menos cruel, entendeu ?

Eu balancei a cabeça em afirmativa deixando as lágrimas rolarem pelo meu rosto e cairem na face suja de fumaça do meu pai.

- Eu te amo, nunca que se esqueça...adeus filho.

Eu abracei meu pai ainda na areia fria daquela noite e chorei com seu corpo morto em meus braços. Deixei as lágrimas cairem em meu rosto e vi a noite passar enquanto ninguém ousou se aproximar de mim. Eu queria ter morrido naquela noite, talvez isso me protegesse do que estaria por vir nos próximos dias.

°

Eita! O Gabriel tá passando muita coisa né gente ? Mas logo as coisas podem ficar diferentes, desde já agradeço se caso curtirem e se tiverem alguma crítica, dica ou ideia podem comentar aqui! Vlw e até a parte 03!

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Comentários

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Será que foi o prefeito que botou fogo na casa?

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