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Bom dia meus cumpadi e minhas cumadi!
Eita que o ano parece estar montado em uma égua no trio de raia! Tá passando ligeiro igual um lagarto fugindo de cachorro…
Pois é, vamos falar de mais uns causos!
E causo tenho demais da conta, de tudo quanto é tipo de aventura. Aliás, aventura agora que estou mais velho e contando pra vocês, porque na época eu vivenciava aquilo tudo, mas nem me preocupava ou ficava pensando. Era desligado, sossegadão e deixava correr os 30 dias do mês no passo da tropa, sem pressa!!
Para os que acompanham meus causos, sabem que eu nunca tive medo das coisas, fui criado para ser destemido e enfrentar as situações de frente!
Hoje em dia eu vejo esse povo com a tal depressão, gastando o que não tem, em consultas e medicamentos, que quase nunca resolvem seus males.
Antigamente o sujeito tinha que resolver tudo sozinho, ter a cabeça firme, os pensamentos fortes!
Tínhamos nossos problemas, nossas dúvidas e angústias, mas não sobrava tempo para se martirizar! O caboclo tinha que carpir a roça e não deixar perdida no mato, tirar o leite senão a vaca podia perder o teto ou campear a invernada, correr cerca, virar sal no cocho, arrumar uma cerca ou curar um boi bichado!
É...sobrava bem pouco tempo pra ter a tal de depressão! E mesmo com o coração partido, dilacerado, aos cacos… o sujeito tinha que suar a camisa na lida!
Com ou sem depressão, a serviceira estava lá te esperando, igual um jacarezão com a boca aberta!!!
Eita tempo véio maluco...
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Quando eu era molecão, tinha minhas responsabilidades, e não eram poucas, diferente de hoje em dia, que se um pai colocar um menino de 10, 11 ou 12 anos para ajudar em algum servicinho, e alguém denunciar, o sujeito é processado pelo tal de conselho tutelar.
Por isso tem tanto malandro hoje em dia.
Rapaz, eu mesmo tive um conhecido meu que comprou uma casa na cidade, mandou a mulher e o casal de filhos pra lá, a fim de estudar a molecada. Coisa boa é estudo, aprender as coisas do mundo, das leis, da matemática, da história e das geografias desse mundão Véio cheio de curvas!!!
Pois bem, esse meu vizinho fez de tudo pela família, mas vejam só o que aconteceu!
O tal do filho dele, que era amigo do meu, estava diferente, depois de um mês apareceu com as roupas modernas, já não me tratava por seu Beto...ou senhor… não, estava mudado, moderno, todo diferentão, tênis no pé e já nem queria mais saber de sapatão:
-- E aê tiozão...firmeza… 👍
Rapaz, o moleque tinha mudado mesmo!!!
-- Uai, firme eu tô… mais que me lembro, não casei com a tua tia pra você me chamar de tiozão… moleque à tôa!!
Depois disso nunca mais apareceu, mas fiquei sabendo que o conhecido meu, certa vez pediu pra ele ajudar a reformar o telhado do rancho onde guardava o trator. Era jogar umas telhas e cobrir o rancho, nada demais!
O moleque não apareceu, deu o cano no pai, e quando o homem chegou na casa da cidade, a pêia cantou!
Assim fiquei sabendo, que quando entrou na casa, o moleque estava jogando videogame com os colegas da cidade!
O sujeito muito bravo, arrancou a cinta, labrou o lombo do vadio na tala, pisou na aparelhagem e fez voar caco pra todo lado, e botou pra correr o bandão de moleque, uns feijão perdido!!!
O filho dele todo indignado com o pai, considerando ele um carrasco, saiu correndo, e por sugestão de uns dos vadios que estavam sempre na casa desse conhecido, enchendo a barriga e dando despesa, ligou pro Conselho Tutelar!
Rapaz… deu polícia, esse povo do tal conselho, que em muitas vezes ajuda o povo, a gente fica sabendo, mas quase sempre adula e passa a mão na cabeça de adolescente vadio, e o meu vizinho, homem trabalhador, mãos igual uma casca de jatobá de tanto calo, foi parar no distrito policial, e se não fosse precavido nas finanças, estaria em apuros! Pois até advogado o homem teve que arranjar pra escapar das chaves!!!
Creio em Deus Padre… nem imagino meu avô, pai ou meu tio passando por aquilo!
É, o mundão agora é esse meu povo!!!
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Liberdade eu sempre tive, saia para as minhas gandaias desde moleque, mas tem uma coisa, nunca levei problema pra casa. Se arranjava alguma rusga, resolvia eu mesmo.
Quando tinha meus 15 anos, eu já pegava carro e ia para cidade às sextas ou sábados. Eu já dirigia desde os 10 anos de idade, e não era por luxo não. E caso o pai não estivesse por perto, em uma emergência, eu mesmo me virava, pois naquela época não tinha celular nem SAMU!
E quando eu saia de fusca ou caminhonete, chegava na cidade pela entrada que vinha da zona rural, pela velha boiadeira, e deixava o carro estacionado em uma ruazinha deserta, perto de um terreno onde guardavam uns maquinários e tratores.
Manobrava a condução e deixava virada com o " focinho " no jeito de ir embora! Engraçado que eu nem travava a porta, não precisava, ninguém roubava!!!
E de lá, subia andando até o fervo da cidadezinha, a Praça da Matriz, onde estava o point da nossa bagunça. Sorveteria, lanchonete ou algum boteco que deixava a molecada jogar um bilhar. Que aliás, eu era e ainda devo ser péssimo, e ninguém queria ser meu parceiro! 😂😂😂
Eu até podia subir pro centro dirigindo, meu pai e tio conheciam todos da lei na região, mas o velho me advertia:
-- Não abusa da sorte… e não é porque conhecemos os policiais que vamos aproveitar da amizade… não gasta favor à toa não, e vê se anda na linha, ou já sabe!
Colocava a mão na cintura e batia com o polegar no fivelão da cinta de tala grossa, arregalava aquele olhão azul, fazia bico e mexia o cigarro na boca!
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Mas eu nunca abusava, e dava muito valor à liberdade que eu tinha. Afinal, eu trabalhava bastante, e era recompensado pelo meu esforço!
Mas como moleque é bicho do cão, uma certa vez, eu abusei da sorte e tomei na tarraqueta. O sabido aqui, muito do fudidão, resolveu subir dirigindo até a Praça. Eu de fato estava cansado, meus braços e pernas pesavam igual um saco de café em côco cheio.
Naquela semana do ano de 1983, meu tio havia comprado um lote de garrotes e bezerros de sobre ano, alguns cruzados com gir, holandês, caracu…
E quem já lidou com gado, sabe do que estou falando. Os machos quando estão com uma certa idade, começam a aparecer os chifres, deixando o bicho com um aspecto feioso. E gado mocho sempre teve melhor preço em negociações.
Até vaca mais erada, de 4 ou 5 crias, se tirasse os chifres, a bicha até poderia passar por vaca de primeira parição!
Então era a hora de fazer a descorna, ou mochiar, mochar...cada região chama de uma forma, e o processo era laçar o garrote, derrubar, passar o canivete no toco do chifre e depois, com um ferro apropriado, em brasa, queimar o local para não aparecer os cornos do bicho.
Após a descorna e a cauterização à ferro em brasa, alguns não passavam nada, mas o meu pai e tio, usavam uma pasta feita de mamona, um antibiótico, anti-inflamatório e antisséptico poderoso, que o nosso velho amigo e companheiro de viagem, o Miguelito fazia.
Era uma catinga de chifre queimado que enjoava, mas a lida era gostosa. Do lado do curral do meu tio, depois das 15:00 hs, com o sol deitando pro oeste, fazia uma sombra boa por conta de uns velhos pés de manga coração de boi e coquinho. Esta última, doce toda vida, mas com uma fiapeira de deixar qualquer um maluco tentando limpar o vão dos dentes!!!.
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Então, eu estava só a capa da gaita depois de ajudar meu tio na sexta-feira e sábado a lidar com os cento e tantos garrotes. Mas o fogo no rabo era maior, então me arrumei todo naquele sábado, fiquei cheirosão, na cabeça, só tinha a gatinha que havia prometido me dar uns agarros naquela noite gostosa e abafada.
Naquela época, a gente ficava também, e fincava sem dó!
Mas o nome da coisa era outra!
Se mandava o recadinho pra menina, ou vice versa dizendo que fulano estava afim de dar uns malhos, uns pegas, uns agarros ou dar umas namoradas!!
Ah como era gostoso aquilo!!!
Eu tinha até febre se pensasse muito na coisa, e volta e meia, tinha que aliviar a pressão no saco batendo uma punheta aflita!!! Era só pensar, nem precisava triscar a mão na rola, e a danada estava de prontidão, igual corneteiro de quartel na hora do toque da alvorada!
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Subi dirigindo até a Praça, dei a volta, tudo estava sossegado, a baratinha (fusca) e o Jeep da PM não estavam na ronda, as meninas todas sentadas nos bancos, outras comprando pipoca, aquele vozerio das famílias sentadas naquelas cadeiras de lata branca da Antárctica, que ficavam em frente às lanchonetes e barracas dos lanchões.
E fui dando uns toques na buzina, recebendo um tchauzinho daqui, outro beijinho atirado de acolá… as meninas fofocando em cochichos ao pé da orelha, me paquerando…
Naqueles momentos eu pensava que aquilo nunca ia acabar!!!
Eu havia ficado sem aparecer na Vila há quase um mês, por conta da viagem que havia feito, levando um gado que meu pai comprou de um sujeito que estava apertado em dívidas, até perto de Dourados.
Nesta semana, eu estava na Vila com meu tio, para buscar uns medicamentos veterinários, e combinar de olhar aqueles garrotes que o Brancão acabou comprando.
Recebi o tal recado de uma menina que eu conhecia há tempos, da época que estudei na cidade. Enquanto meu tio falava com os conhecidos dele, fiquei na calçada jogando conversa fora:
-- Oi sumido...tava preso? Casou e esqueceu as amigas né… então Beto, sabe a "fulana"...então, fala de você todo dia… e até me disse na semana passada, se eu visse você era pra avisar que ele ta super afim de dar uns malhos com você!
Opa, nem pensei duas vezes, ela era muito bonita, e meio safadinha, volta e meia corria boato que ela tinha dado a bucetinha pra alguém! Não sei se era verdade, mas o boato véio corria sem dó naquela região!!!
Eu que o diga, pois sempre fui vítima daquela gente linguaruda, sem ter mais o que fazer, falavam de mim, um rapaz direito (igual um anzol), muito respeitador com as moças (só do umbigo pra cima) e muito religioso (fui membro da prexecostal). 😂😂😂😂😂😂😂
Deixei tudo combinado para o sábado à noite. E mandei a menina vir bem cheirosa e com muito batom na boca! Eu adorava comer batom!! 😂😂😂
A gatinha morava no sítio, mas todo sábado ia pra casa de uma prima na vila, e voltava na segunda bem cedinho.
Era uma baixinha branquela, rostinho redondo, boca pequena, mas bem carnudinha. Peitos na média pra grande, coxas grossas, cabelos castanhos claros, olhos na mesma cor.
Era gostosa a danada, mas nunca tinha dado uns beijinhos nela, e com o passar dos anos, não só o assanhamento dos meninos crescia, mas os das mocinhas também! Se engana quem pensa que na minha época era só passeio de mãos dadas na praça chupando picolé! 😂
Estacionei do outro lado da Praça, mais adiante, perto de uma oficina que arrumava varal de carroça e charrete, meia lua (tipo de arado que se usava muito em cafezais).
O lugar era mais escurinho, e eu achava que ficasse ali, ninguém ia me encontrar estacionado! (A polícia)
😂 Santa inocência😂
Fechei a máquina e fui seguindo para a praça, onde atravessei por trás da igreja, fui até a sorveteria, peguei umas balas de hortelã PIPPER , ainda não havia me viciado em Hall's cereja, e voltei campeando de frente o povareu!
Quebrei o chapéu meio de lado na cabeça, tipo John Wayne, acendi um cigarro e fui caminhando pelas alamedas da pracinha, que era toda em pedras brancas e pretas em formando mosaicos pelo chão.
Nos bancos haviam aquelas propagandas dos comércios da região.
Máquina Beneficiadora de Grãos tal de tal… Mercado tal das quantas...Fazenda tal de tal Compra e Venda permanente de Bovinos Leiteiros e de Corte… Farmácia tal de tal…bazar e armarinhos tal de tal… auto posto Shell… Oferecimento Família tal das quantas pelo trocentésimo aniversário do Município… A Família Tal das Coisas Saúda o Povo deste Próspero Município...
Prefeitura e Câmara Municipal… Selaria tal de Tal… era o merchandising da época naquela região quase esquecida do meu amado Oeste Paulista!!!!
Era aquilo em tudo que era pracinha nas cidades da nossa região.
Dava Status às boas famílias do ciclo cafeeiro da época, ter um banco na praça da matriz com seus nomes eternizados no local !!!!!
Encontrei uns amigos da minha idade, fizemos um círculo e começamos a conversar sobre as coisas de nossas jovens vidas.
Todos faziam igual aos pais, e eu não era diferente!
Puxava a barra da calça pra cima, colocava a sola da bota no assento do banco, escorava o braço na perna, tirava o chapéu pra trás um pouco e iniciava a prosa, olhando meio de lado, nem aí pro movimento à nossa volta… só coisa séria, assuntos de Estado!
😂😂😂😂😂😂😂
A rapaziada queria saber como foi a viagem da comitiva, se eu havia pegado alguma gatinha ou comido alguma puta na zona… só se falava disso! O mesmo tema de sempre, Mulher!!!!
E fiquei sabendo quem brigou, quem perdeu o cabaço, quem estava namorando ou havia largado…
Logo aparecia um com uma dose de fernet, bebida escura forte e bem amarga, mas éramos todos machos demais, e se você tivesse coragem e disposição de trabalhar igual um boi de carro durante a semana, os velhos não implicavam com nossos pequenos delitos! Fumar, beber uns tinguá e correr atrás das pererecas!
Eita tempo Véio bom…
Nosso papo estava bom, a rapaziada contando piada, falando do Palmeiras, Corinthians, São Paulo, Santos...das Chacretes gostosas que apareciam na televisão com aqueles maiôs colados naquelas bundas de outro mundo! Só potranca, sem academia, silicone, plástica…
Passamos mais de hora naquele papo sério 😂, o velho relógio da Matriz badalou 8 vezes, o povo que estava na missa começou a sair, e era a hora do movimento ficar bom de verdade!
Muitos iam embora para suas casas, montando em seus carros, e as espécies eram grandes de automóveis no redor da Praça.
Ford - Corcel I e II, Belina I e II, F100, F75, F4000, Maverick…
Wolkswagem - Fusca à moda bosta, Brasília, Variant I e II, das grandonas, Kombi, SP2 carro esportivo de janotinha, Passat, Gol à ar, Voyage, Parati…
Fiat - 147 e não me recordo de nenhum outro! O povo não gostava muito!
Chevrolet GM - Chevet, Caravam, Opala, Veraneio, C 10...
Toyota - Bandeirantes Jeep e de Carroceria.
Carroças, Charretes com e sem capota, das mais diversas cores, tracionadas por égua, cavalo, burro e mula…
Cavalos arriados ficavam amarrados antes da igreja, na rua da sorveteria, ou na rua de trás, onde ficavam as máquinas beneficiadoras, local mais sossegado e com pouco movimento.
E era aquele fumaceiro na hora que esse povo ligava as máquinas possantes, alguns com motorzão 6 cc, outros 8 canecos no bloco… e queimavam petróleo e gasolina pegando rumo de suas casas.
Ah sim, a gasolina era pura e boa, não igual esse mijo de égua que vendem hoje, que além dos trambiques que fazem no tanque dos postos adulterando, a gasosa vem da base para as distribuidoras com 25% de etanol. Este com 6 ou 7% de H2O...
Fosse naquela época um dono de posto batizando combustível! Apanhava tanto que ia esquecer até o nome!!!
Voltando pro causo, o povo que não foi embora pra casa, ficou por ali nos lanchões, tomando umas geladas… nossa turma reunida…
Aparece a menina que me deu o recado na semana, me chama de lado e me entrega um papel de bala dobrado e dado um nozinho.
Aquilo queria dizer que a menina queria me beijar na boca, e como resposta, a gente devolvia com outro nozinho. Caso você soltasse o nó, queria dizer que não estava afim de nada! Recebi muitos com nó desatado!! 😂😂😂😂😂
Perguntei onde estava a baixinha, e minha amiga apontou onde a menina estava me esperando. Na escadaria em frente às portas da Santa Igreja Católica! Local bem pouco frequentado por mim depois dos 13 anos. 😇😈😇
Falei pros meus jovens cumpadis que me dessem licença, mas eu tinha um assunto pra resolver logo mais ali adiante.
Todos deram risinhos, e pediram pra eu pegar leve e não assustar a pombinha!
Deixei a rapaziada conversando, e fui ver a pequena, que estava me esperando sentada na escadaria, conversando com outras meninas e comendo uma pipoca.
Passei por uns amigos do meu pai e tio, todos me cumprimentando daquele jeito:
-- Aou...oba...bão nêgo… aow caboclo… firmão mêmu… ou sacudido…ohh boiadeirim...cadê o berrante...manda um abraço pros Véio...
Outros que eu não topava muito, as vezes me enchiam o saco:
-- Óia aí...mai o moleque tá suzim essa hora na rua… Seu pai deixou sair de noite... onde vai o peãozinho rascunho de homi...
Ahh...eu era novo, mas meio mal criadinho quando me provocavam:
-- E tua mulher, sabe que você foi na zona e passou cheque sem fundo… Nó cego… pêlo fino...e a filha...veio na rua hoje...tô lá mais tarde heim...e as irmãs, tão boas???
Eu não deixava por menos!!!
Quando cheguei perto de onde as meninas estavam reunidas, foi aquele silêncio, todas olhando pra mim com aquelas carinhas de :
Eu sei que vocês vão dar uns pegas logo mais!!!
Comprimentei a todas, tirei o chapéu e fui abraçando e dando três beijinhos em cada uma. Estavam cheirosas, arrumadinhas, cabelos com cheirinho de shampoo, batons, brincos, perfumadas, unhas pintadas…
Deixei a baixinha por último, e quando ela se levantou, dei um abraço de leve, um beijo bem estalado na sua bochecha rosada, que fez as meninas todas suspirar e falar gracinhas:
-- Nooossa...Betão...que isso heim...ai ai ai ui ui… vão namorar… 😂
Coisas da nossa época!
A baixinha corou o rosto e mandou as meninas pararem com a galinhagem, e que fossem ciscar em outro terreiro.
Ali naquele grupinho de 6 meninas, tinham 3 que eu dei uns agarros, mas em épocas diferentes, e essas sabiam bem o que a aguardava a baixinha!
Eu era um perdido na biscatice, safado de tudo! Mesmo assim, não merecia o que as boas famílias católicas falavam de mim! 😇
As gatinhas se despediram de nós, foram saindo, olhando pra trás e dando risada, e se misturando ao povo na praça.
Perguntei se ela queria dar uns beijos atrás da igreja, local muito frequentado naquela pracinha pelos casais de namorados que tentavam fugir dos olhares indiscretos da boa gente daquele lugar!
Ela balançou a cabeça em sinal positivo, mas como não éramos namorados, sugeriu disfarçar, seguir por um lado e eu pelo outro. Como se ninguém fosse perceber. 😂😂😂😂😂
Ela saiu primeiro, fez que ia no banheiro, que ficava indo para rua, no rumo da sorveteria, e eu, subi para a rua onde eu havia estacionado a caminhonete.
Quando cheguei na rua, coloquei umas três balas na boca, mastiguei pra tirar um pouco o gosto do cigarro, abri uns três botões da camisa e fui caminhando até chegar na entrada da alameda do Pega Cria, apelido que o povo deu carinhosamente ao local, por ser o ninho de amor de muitos casais. Moça que fosse vista entrando naquele abatedouro (kkkkkkkkkkkk) ficava mal falada pro resto da vida!!!
Também havia uma lanchonete em uma cidade vizinha, que a mulher do dono, que era um corno de marca maior, foi apelidada gentilmente de BISCATIONETE!!!! Mas isso é um outro causo...
😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂
Eita tempo véio doido aquele...
Até lembro da minha tia contar toda séria, que certa vez na missa, o velho padre aproveitando a presença de algumas autoridades civis na igreja, fez um apelo, exigindo providências com extrema urgência, poda imediata das moitas de flores e melhora na iluminação, pois aquele local, não podia ter sua sacra imagem vinculada à atos pecaminosos de lascívia e luxúria, protagonizados pelos jovens desgarrados do rebanho do Senhor!
😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂
O local que ficava bem atrás da igreja era escurinho, haviam umas três ruazinhas muitas moitas de azaleias, coqueiros, hibiscos, pingos de ouro e outras moitas que não sei do que eram, mas deixavam o local propício para uns amassos na mureta e nos 8 bancos que se espalhavam pela escuridão do famoso Pega Cria!
Teve família que retirou seus nomes dos bancos daquele local de tentações e perdições carnais!!!
😂😂😂😂
Fui entrando no local pecaminoso, e logo que a coisa ficou mais turva, já ouvi uma fungação, barulho e roupa sendo amarrotada, estalos de chupões no pescoço… mais adiante um aaaiii benzinho bem dengoso...logo mais acolá um tira a mão daí… um outro relaxa meu anjo…
To aqui escrevendo e quase mijando de rir… vou dar uma pausa pra um café e cigarro… eita tempo bom aquele!!!!!
Já entrei no clima do lugarzinho mal falado, e quase saindo na claridade, vi a menina que vinha de encontro, andando meio desconfiadinha, olhando pros lados.
Dei um psiu, e fui de encontro.
Agarrei a pequena e no segundo banco, um pouco mais afastado daqueles casais safados, me sentei e coloquei ela no meu colo. Tirei o chapéu, coloquei de lado, abracei o corpinho gostoso e cheio de curvas da baixinha branquela.
Afastei seu cabelo de lado, beijei seu pescocinho, o rosto, até que nossas bocas se encontraram. Ai a coisa ficou boa! Ela só não tinha tamanho, mas a danadinha era um furacão! Me agarrou pelos cabelos e foi chupando minha língua, colocou a mão por dentro da camisa e ficou beliscando meu peito, apertando meus mamilos, arranhando minha barriga.
Fiquei arrepiado e com a rola querendo rasgar a zorba e a rancheira.
A pequena estava usando uma blusa com botões na frente, tipo uma camisa de mulher, e já que ela estava me bolinando, ataquei também.
Abri um botão, depois outro, enquanto ela me lambia a orelha ofegante e dizia que não… que eu não podia fazer aquilo… que não ia me deixar passar a mão nela… e fez aquele charme todo, mas nem tentou tirar minha mão de lá! 😀😂
Quando deixei a blusa dela meio aberta, enfiei a mão por baixo do elástico do sutiã, e sem muita dificuldade levantei o bojo do lado esquerdo da branquinha baixinha.
O peito dela deu aquela balançada, que senti o mamilo pontudinho tremendo na palma da minha mão.
Ela me pegou pelas orelhas, mordeu meu queixo e disse:
-- Não gato...aqui não...ta doido...para gato...aaiii...não!!!
Arrumei a pequena no meu colo, suas pernas estavam atravessadas nas minhas, de lado, colei ela bem juntinho, pedi pra ela ficar quietinha e cai de boca no seu peito durinho. Quando toquei a língua no mamilo, sinto ele arrepiar na minha boca. A sucuri pulsou brava e senti melando a ponta da vara, que era amassada por aquele bundão largo da baixinha.
Ela gemeu naquela aflição bem baixinho, enquanto bagunçava meus cabelos com seus dedinhos.
Mamei igual bezerro guaxo em mãe adotiva, suguei, mordi e chupei aquela mamica durinha.
Com a mão esquerda, apertava e beliscava aquele bumbum gostoso, mas a bermuda que ela usava era bem apertada, e não me deixava sentir muita coisa.
Ela, bem assanhada, toda fogosa, mas temendo a coisa sair do controle, arrumou o peito no sutiã, fechou a blusa, deixando apenas um botão aberto.
Me pediu um tempo pra respirar, saiu do meu colo e ficou arrumando os cabelos e se abanando.
O velho sino badalou 9 vezes…
Fiquei chateado com aquele balde de água fria, bati a mão no bolso, peguei um cigarro, e quando risquei a binga, ouço uma voz vinda logo ali adiante, no banco que estava um pouco mais pra dentro do escuro:
-- Ou...apaga esse caraiu aí doido... Num clareia aqui não, cacete…
A menina se assustou, sentou outra vez no meu colo e agarrou meu pescoço! Nosso amasso estava tão gostoso, que nem ouvimos o casal que chegou ali por perto! 😂😂😂
Sei que aquele lugar era movimentado!!!
Caímos todos na risada, eu e a pequena, e o outro casal!!!
Depois daquele momento engraçado, voltamos aos amassos, mas dessa vez não me deixou pegar nos seus peitos. Então enfiei a mão por baixo da blusa e fiquei alisando sua barriga. Ela tinha a barriguinha mais saliente, chegando a fazer um leve pneuzinho perto do umbigo. Eu sempre gostei de uma carninha a mais nas minhas fêmeas… aproveitei e alisei, fiz cócegas no umbigo da pequena, enquanto lambia e chupava sua orelha.
Deixei a branquinha soltando faísca, toda assanhada, e a certa altura ela pediu pra caçar um outro lugar mais tranquilo!
Fiquei todo feliz e muito excitado com a possibilidade de passar a vara em outra bucetinha.
Nos levantamos, e de mãos dadas fomos passando pelo meio daquela escuridão, ouvindo os sussurros e gemidinhos dos casais tirando aquele sarrinho gostoso, na pura bolinação!!! 😈
Saímos na rua lateral da igreja, perto de onde deixei estacionada a caminhonete, o velho sino badalou uma única vez… 21:30!
Chegamos na caminhonete, abri a porta do carona e coloquei ela pra dentro, encoxando, querendo comer a menina ali mesmo:
-- Ai menino...calma..ou...né assim não...olha onde a gente tá...para com isso…
Fui pro volante, liguei a máquina, sai com os faróis baixos, devagar, com cuidado, o movimento era grande ali perto, e sempre havia a possibilidade de dar azar e dar de cara com a polícia.
Desci a rua de trás da igreja, passei em frente ao PEGA CRIA, sai na rua da sorveteria, que naquela época era via de duas mãos, anos depois só descia para o centro do comércio.
Subi devagar indo em sentido à rotatória, aquela perto da casa da minha amiga ciumenta, que anos depois acabei namorando…
Lá adiante, fiz a volta, desci indo em sentido à saída do campinho, onde tinha o bebedor municipal para a cavalada.
Quando sai da área urbana, sentei o pé e fui indo pra um cafezal que ficava a uns 3 km.
Quando cheguei no lugar, entrei no carreador, mais adiante, onde tinha uma entrada no meio das ruas do cafezal, manobrei e voltei, ficando com a frente estacionada para saída, e caso outro fosse entrar por ali, era piscar o farol e alertar que tinha paca no triero.
Desliguei o motor, deixei a máquina engatada, enrosquei o chapéu entre o painel e o volante, abri a camisa, estava abafada a noite, liguei o rádio baixinho, e fui dar uns amassos na baixinha.
Antes dos pegas, ela foi me falando e abrindo o coração:
-- Eu imaginei que você me traria aqui mesmo...to sabendo que você sempre vem namorar aqui né… a fulana (uma das que estava com ela na frente da igreja) me falou que você é muito do safado… nem sei porque resolvi dar uns beijos em você...(dando aquela valorizada, fazendo doce) sai com tudo que é menina...namorar você não quer né… mas o que fazer (se virando pra mim) com você… seu safado… ela também falou do tamanho do seu…
E parou de falar, olhou pro meio das minhas pernas, e me viu alisando o trabuco, que estava armado e pronto pro abate!
Baixou o vidro do lado dela, fazendo aquele barulho com a manivela, pendeu a cabeça pra fora, tomou um ar e depois de dar uns longos suspiros, veio com tudo me agarrar.
Encostei as costas na coluna da porta, estiquei minha perna direita no banco, e deixei ela por cima.
Ela colocou suas mãozinhas no meu peito, me namorou com carinho, lambendo meu pescoço, meu rosto, queixo, boca… parecendo uma gatinha manhosa!
Minhas mãos estavam nas suas costas e fui descendo, cheguei no seu bumbum e apertei com vontade. Ela deu uma reboladinha, sussurrou o quanto eu era safado, desceu sua mão e pousando bem por cima do volumão do meu cacete, alisou, apertou, me deixando no ponto.
Pedi pra ela se levantar e me deixar ficar arrumado no banco. Feita a manobra dentro da cabina, abri a fivelona, soltei a cinta, baixei a calça e zorba até os joelhos.
Ela piscando meio agitada, arrumando os cabelos para trás, fixou o olhar na minha vara, se inclinou um pouco, e pela pouca claridade que vinha do rádio, conferiu o motivo dos seus receios!
😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂
Ela recuou e sentou do lado dela, olhando pra frente, alisando a testa… :
-- É verdade...puta que pariu Beto… sê tá doido que vou deixar você fazer comigo… não… larga mão...vamo embora!!!
Eu fazendo a benga balançar, pulsando e apontando pro teto da cabina fui falando, ajeitando, alisando seu bracinho esquerdo com meu indicador…
Ela olhou pra mim, torceu a boca e pediu em tom de protesto:
-- Guarda isso… Não vou fazer com você não Beto… tira o cavalo da chuva que hoje não vai dar pega com você não… desculpa!!!
Subi um pouco a calça, cheguei perto e fui beijando seu pescoço...lambendo sua orelha… ela foi se soltando, pedindo pra parar, mas toda arrepiada, olhando de rabo de olho pra minha rola…
Até que ela se vira, me tasca um baita beijo de língua, daqueles de filme pornô, bem safado.
Peguei sua mãozinha e coloquei no meu pau, que estava com a cabeça meladinha por causa das lágrimas da pré porra.
Ela passou o dedo bem no olho da sucuri e ficou alisando a cabeçorra, espalhando aquela baba que escorria da minha vara.
Eu gemendo baixinho com a boca colada na dela, fui surpreendido por sua mão que mal fechava em torno da rola, iniciando uma punhetinha pra mim.
Ela não queria me deixar na mão, e aproveitou para saciar sua curiosidade, apertando, punhetando, e alisando minha vara, do saco até a cabeça, fazendo a baita pulsar igual um coração na sua mãozinha:
-- Eita pooooorra Beto, que tamanho de caralho… puta que pariu heim!!
Voltei a encostar na porta do meu lado, abaixei a calça e zorba outra vez, deixando a rola livre pra ela brincar a vontade.
A baixinha pegou com as duas mãos minha vara e começou a bater uma com mais força. Subia e descia as mãos, apertando, me arrancando suspiros:
-- Vem gatinha, dá um beijinho nela...dá?
A pequena entrou no clima, aproveitou que estava ali mesmo, abaixou a cabeça e iniciou uma chupeta meio desajeitada.
Não sabia se lambia, chupava ou beijava. E continuou na punheta, eu ficando nervoso, começando a querer gozar.
Pedi pra pequena engolir a rola com gosto, que ia gozar naquela boquinha.
Ela parou a mamada, olhou pra mim e disse que não ia me deixar gozar na sua boca, que eu estava recebendo muito dela.
A pequena se arrumou e parou os trabalhos, me deixando subindo pelas paredes.
Ataquei a pequena, lambi seu pescoço, beijei sua boca, pedi pra ela me chupar outra vez, mas ela não queria mais… ficou veiaca, com medo de receber uma leitada na garganta!
Eu sabendo que ela não era mais virgem, pensei ligeiro, vou dar uma chupadinha na perereca da baixinha, e logo mais tô colocando até o saco pra dentro!!
Arrumei a calça, abri a porta do meu lado, dei a volta, abri a porta do lado da menina, que olhava desconfiada.
Chamei ela pra perto da porta, e anunciei que ia lamber sua xerequinha. A branquinha fez cara de espanto:
-- Então é verdade… você faz isso nas meninas… bem que me contaram...você não tem nojo não seu doido?
Nem perdi tempo tentando argumentar. Arrumei ela deitada no banco, abri o botão e zíper da sua bermuda, ela ainda ajudou a baixar a roupa.
Estava escuro o lugar, mas eu queria ver aquela xaninha.
Peguei a binga e risquei fazendo claridade, e o que vi me deixou tarado.
A baixinha tinha na bucetinha uma pentelheira loirinha, com alguns mais castanhos da cor do seu cabelo. Lábios bem discretinhos que mal se via o grelo, e bem rosadinha.
Apaguei o fogo, abaixei a cara e cai de língua na bucetinha da branca. A entradinha da gruta tinha um melado viscoso, com aquele sabor delicioso, e exalava um cheiro forte de xana.
Soquei a língua fazendo a potranca petiça corcovear as pernas e gemer alto.
Chupei aquele grelinho miúdo, fazendo a menina urrar de tesão. Abocachava, subia e descia a cara naquela buceta cheirosa e muito quente.
Ela foi ficando no ponto de gozar, e em meio aos gemidos falou com dificuldade:
-- É assim que você faz né safado… seu maluco...tarado...filho da puta…chupa...assim…
A pequena gozou travando minha cabeça no meio das suas coxas, segurando minha nuca, raspando suas unhas no meu couro cabeludo!
Se acalmou da gozada, deitou no banco e ficou respirando ofegante. Não perdi tempo e mandei se virar, queria olhar aquele rabão gostoso de perto.
A pequena virou no banco, deixando aquela lapa de rabo pra cima. Coloquei a mão e senti aquele volume da bundona toda suada. Outra vez risquei a binga e fui analisar aquela peça de carne de primeira.
Era bem redonda, anca larga, e por ela usar bermudas e calças muito apertadas, todo aquele rabão tinha aquelas bolinhas vermelhas de pelinhos encravados.
É estranho, mas toda vida gostei de bundas com aquelas bolinhas vermelhas. Acho que pelo fato de associar aquilo a bunda grande e apertada dentro da roupa!
Enchi a mão e abri um pouco aquele rabo perfeito. Bem no meio, escondidinho entre aquelas montanhas brancas com pequenas bolinhas avermelhadas, quase no fim da grota, chegando ao famoso capão da forquilha cobiçada, entre pentelhos castanhos e outros mais clarinhos, um botãozinho rosado igual um miolo de tender!!!
Toda minha vida sexual apreciei um belo cuzinho, e aquele fez meu coração bater igual bumbo na folia de Santo Reis.
Apaguei a binga, saquei a mandioca, e enquanto batia uma punheta, soquei a língua naquele rabo gostoso. Puta que pariu que cuzinho gostoso a pequena tinha!!!
A potrinha gemeu gostoso, toda manhosa:
-- Você tem coragem de me beijar aí… aaiiii… é go...gostoso...aaiiii língua safada...
Soquei a língua sem dó na pequena enquanto punhetava a rola que estava pra explodir.
Parei de chupar aquele cú gostoso, pedi pra ela descer que eu queria comer sua buceta.
Ela até desceu, mas disse que naquele dia não… ia pensar um pouco… meu pinto era grosso pro seu gosto… tinha que estar mais decidida!
Mas não me deixou na mão a safada receosa! Agachou na minha frente e mamou igual uma bezerra no meu cacete.
Minha excitação era tanta que nem precisou de muito.
Meia dúzia de linguadas e uma pegava no meu saco, que estava latejando, e gozei naquela carinha redondinha, de bochechas rosadas.
Fiz uma miséria no rosto da menina. Melei os olhos, boca, pescoço, cabelos…
Depois de urrar igual uma onça durante a leitada, fiquei em pé com as mãos escoradas na porta da minha cúmplice de tantas e tantas aventuras! Se aquela C10 falasse !!!!!
A menina cuspiu a gala toda, tentou limpar o rosto, mas estava uma quisaça a coisa!
😂😂😂😂😂😂😂😂
Sempre muito gentil com as minhas pequenas, tirei a camisa e dei pra ela se limpar.
Peguei o garrafão de água que não podia faltar enroscado na carroceria, e fui derramando devagar em suas mãozinhas, enquanto ela ia se limpando como dava, na lateral da C10, no meio daquele cafezal, noite alta…
Depois de se limpar, dei uma bala pra menina, que mastigou e ficou esfregando e espalhando com a língua nos dentes a Pipper de hortelã.
Subi na carroceria, puxei ela pra cima, ficamos abraçados olhando o céu estrelado daquela noite de quarto crescente, com a lua a meio caminho de deitar pro oeste…
Devia ser mais de meia noite, então chamei a pequena pra ir embora, explicando que não poderia passar pelo centro, temendo encontrar a polícia.
Descemos da carroceria e entramos na cabina. Antes de ligar e sair do meio do cafezal, ela toda alegrinha me fala, colocando a mãozinha esquerda na minha coxa:
-- Só entre eu e você esses nossos ralos hein Beto… e vamo faze assim...semana que vem a gente se encontra outra vez...mas nem vamos na praça… A gente vem direto pra cá… e não fica de papo com as meninas táh!!! Sábado que vem eu penso se deixo você fazer comigo...seu safado!!! (carinha de quem estava quereninho vara)
Sabe povo, eu achava engraçado uma coisa. Toda menina que peguei e não me apeguei queria me segurar, sabendo que eu era o maior galinha. Demorei a namorar sério, e mesmo assim, sério só no modo de falar!
Eu aprendi boa parte dessas putarias e sacanagens com meu velho tio, que sabia fazer a mulherada subir pelas paredes, e mesmo não sendo do agrado da rapaziada na minha época, eu chupei a bucetinha e o cuzinho de todas as mulheres que se deitaram comigo. Óbvio que as meninas mais recatadas, de família rígida e severa me evitava igual o diabo foge da cruz.
Uma época saiu uma conversa entre as recatadas que eu lambia as minhas namoradas lá 👇... na priquita!!! Só sendo um degenerado igual meu tio pra fazer aquelas porquices com as moças!
Não faço segredo, eu e meu tio éramos considerados devassos, sujos e perdidos, pelo simples fato de dar prazer às nossas fêmeas durante o amor!
Só nunca demos prejuízo a nenhuma pessoa, igual a muitos dos puritanos caloteiros daquela região!
Azar de quem perdeu aquela época boa, que não se falava em doenças, e os maiores perigos eram uma gravidez não planejada, um coração partido ou pais e maridos furiosos!!!
😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂
Eita tempo véio!
Saímos daquele cafezal, viramos à direita e seguimos para a cidade. A pequena me orientou onde deveria deixá-la, umas três ruas abaixo de onde estava, na casa de sua tia. E deixamos tudo acertado para o próximo sábado.
Eu todo feliz, contente, voltando pelo caminho que sempre fazia, dei aquela volta pelas velhas boiadeiras, parei pra mijar no lugar de sempre, do lado da velha Farinha Seca, que durante anos, deve ter absorvido litros e mais litros da minha urina. 😀😀😀
Depois de aliviar a bexiga, montei na caminhonete e ao dar partida, ouvi aquele som:
Nhôm Nhôm Nhôm…
O arranque morrendo pra tocar a máquina com a bateria descarregada!!
PUUUTA QUE PARIU DO CARAAAAIUUU.
Acho que me ouviram gritar lá do outro lado da divisa, pras bandas do Mato Grosso!
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Eita povo, esperei até passar o caminhão do leiteiro. Que me conhecendo, tirou o maior sarro da minha cara de desolado, sentado na carroceria, fumando e rodando o chapéu no dedo, estacionado naquele areião. Devia ser umas 4:30 da matina quando fui socorrido!
Ele amarrou uma corda no Mercedes 608, puxou poucos metros e com um leve tranquinho em segunda marcha, a C10 véia roncou fazendo a correia dentada gemer toda cheia daquele areião vermelho.
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E depois daquele sábado em que fiz amor com ela pela primeira vez, fiquei viciado naquela bucetinha rosada, e ela no meu cacete!
Visitava a pequena no sítio onde morava com seus pais, sempre à cavalo, lembro que ficava a uns 5 quilômetros da nossa fazenda. Os velhos dormiam cedo, e a danada pulava a janela e vinha fazer amor comigo enrolada na minha capa embaixo do rancho que seu pai guardava a carroça, do lado do paiol.
Às vezes, aos domingos, eu descia até um corguinho (córrego), amarrava o cavalo perto da ponte e ia nadando até o ponto onde passava o curso d'água, no final do pasto do sítio do pai da baixinha. Filha única, sozinha, falava que ia pescar, mas largava as varinhas no meio das taboas da várzea, e a gente se amava no meio daquele capim midicula, ou quicuia, dando aquela piniqueira nas pernas.
Mas quem ligava ou se importava com aquilo!!!
Esse meu namorico durou uns bons meses, até uma outra velha amiga minha, dos tempos de escola, uma morena cavalona, boa de anca toda vida, bonita mesmo, começar a trabalhar na sorveteria em frente a praça. Ali virou meu ponto de encontro!!!
Aí foi páreo duro pra minha baixinha bunduda suportar.
Tivemos uma briga feia, ela me falou um monte, e disse pra mim escolher!
Ainda amei as duas na mesma época, até a baixinha arranjar um trabalho em Prudente e se mudar para casa de um tio.
E assim era minha vida. Trabalhando durante a semana, na lida com boi, e final de semana era aproveitando, amando a todas com muito carinho!!!
Eita tempo véio que não volta mais...nem pegando no laço!!!
🐂🐎