Mais uma vez, o infortúnio abateu-se sobre nossa família; meu pai perdeu o emprego e afundou-se na bebida tornando-se um quase inútil; a carga pesou sobre minha mãe cujas costuras e vendas de aviamentos não estavam em seu melhor momento. De minha parte a coisa também não estava fácil; com a ajuda de Anastácia enveredei pelo mundo do baixo meretrício no centro da cidade.
Todavia, o ganho era parco e muitas vezes o cliente queria fugir sem pagar; levei alguns tapas e socos, mas não voltava para casa sem tostão; aprendi a revidar e não ser feita de trouxa; Anastácia sentia-se responsável pela minha experiência torta, e mostrou alguma piedade.
-Vamos fazer diferente, menina – disse ela certa tarde enquanto me servia café com bolo de fubá – Eu trago os clientes até você …, assim não precisas se aventurar por aí …, em troca, tu me dás uma porcentagem.
-Mas, para onde levo os clientes, Anastácia? – perguntei em tom desalentado – Não tenho eira nem beira! Arre!
-Traga-os para cá, putinha! – respondeu ela com firmeza – vou arrumar aquele quartinho que Eulálio me ajudou a construir …, tu recebes os gajos lá dentro; precisaremos de uma cama e lençóis …, eu providencio tudo isso …, aceitas?
Ponderei todas as possibilidades e no fim acabei-me enredada pela negra alcoviteira que via em mim um ganha-pão a mais em sua vida, e assim, fechamos negócio. E na semana seguinte, eu lá estava sentadinha na velha cama de casal que rangia como uma carroça velha, esperando os “clientes”; esse início foi extremamente árduo, pois além de encarar uns sujeitos esquisitos, também precisava manter as aparências, embora eu achasse que se minha desconfiava, nada dizia e meu irmão que sabia, não se metia.
Para minha grata surpresa, um dos primeiros a me procurar depois de Anastácia encarregar-se de fazer a propaganda foi o Ezequiel; era homem-feito e ainda muito simpático e gentil; assim que entrou, sorriu, me abraçou e beijou-me no rosto; conversamos um pouco e logo ele disse a que veio …, queria uma mamada! Pedi que ele se despisse e deitasse na cama; tirei minha roupa e fiquei encabulada quando ele elogiou meu corpo.
Sem muitas delongas, caí de boca em seu enorme caralho preto chupando e lambendo como doida; Ezequiel acariciava meus cabelos e gemia de tesão; a certa altura perguntei-lhe se queria algo mais; ele sorriu e disse que queria apenas ser chupado, pois sua esposa (!) não era muito chegada em fazê-lo; aprimorei a chupeta até ele anunciar seu gozo; Ezequiel esguichou muita porra e eu mal consegui reter tudo em minha boca.
Assim que terminamos, dei-lhe uma fralda de algodão para limpar-se e nos despedimos com ele me beijando a face e me desejando sorte. Depois dele, vieram homens brutos, que fodiam como cavalos, trepando, esguichando e indo embora sem olhar para trás. No fim do dia, Anastácia contabilizava o recebido e me entregava a minha parte, se bem que eu não sabia se ele ficara com algo por fora!
Era noitinha quando voltava para casa com a desculpa que estava ajudando no curtume de seu Eulálio e entregava parte de meu ganho para mamãe, que pegava o dinheiro sem nada perguntar; o resto, escondia em meu cofre e partia a ajudar dona Ifigênia com o jantar. Papai sempre chegava tarde, ébrio e cambaleante; comia o que minha mãe deixara no fogão e ia para a cama, desabando sobre ela e dormindo aos roncos.
-Menina, já participastes de uma orgia? – perguntou-me Anastácia certa manhã.
-Nem sei o que é isso! Porque? – perguntei com ar desenxabido.
-Porque o Tristonho quer fazer uma – respondeu Anastácia com naturalidade – E ele quer a ti! São três homens a te foder …, e vais ter que dar o rabo também!
-E quanto vou ganhar com isso? – perguntei sem temor.
-Um cruzado …, talvez um pouco mais – respondeu ela sem titubear – A mulher dele está doente, internada em hospital e o sujeito está sem foder há algum tempo …
-Quando e onde? – interpelei sem medo.
-Hoje …, após o almoço – ela explicou – Na casa dele …, sabes onde é? Em cima da oficina …
Tristonho era o apelido de Eugênio, mecânico e serralheiro de mão cheia que casara-se com uma mulher que vivia adoentada lhe privando de uma boa foda; eu o conhecia de vista; homem enorme com um barrigão compensado pela massa de músculos que ainda possuía; tinha uma tatuagem no braço e uma expressão sempre acabrunhada, mesmo com a vasta barba e bigode a cobrir-lhe o rosto. Fui ao seu encontro como combinado.
Sua oficina situava-se em uma rua estreita onde ficavam velhos armazéns e lojas abandonadas; vi que o portão de enrolar estava fechado; havia uma pequena porta lateral que estava entreaberta; entrei e subi o lance de escadas que dava para o segundo andar; mal cheguei na porta e ouvi o vozerio entusiasmado que vinha da sala. Entrei e me deparei com três homens pelados bebendo vinho de garrafão.
-Tu deves ser a Nina – disse Tristonho me encarando com seriedade – Olhem rapazes …, essa é a putinha que vai nos aliviar! Imediatamente, todos caíram na gargalhada.
-Sou eu mesma! E quem vai ser o primeiro? – perguntei com arrogância – E o que vai querer?
Um deles cujo apelido era Zarolho, levantou-se exibindo orgulhoso sua pica grossa mas não muito grande. “Vem mamar aqui, vadiazinha!”,disse ele em tom de comando. Com calma, tentando manter a situação sob meu controle, tirei a roupa e pus-me de joelhos na frente dele, premiando aquela rola dura com uma mamada de arrepiar.
O gajo não demorou a gemer e se esticar e em pouco tempo, espirrou sua carga pífia dentro de minha boca enquanto soltava grunhidos roucos; sem perda de tempo o outro sujeito, apelidado de Montanha chegou-se de mim, oferecendo seu cacete mediano e não muito grosso; dei uma mamada muito esmerada no sujeito e igualmente ao amigo, não demorou em soltar porra em minha boca.
Algum tempo depois, Zarolho, que já havia recuperado seu fôlego me fez deitar sobre um tablado de madeira e veio em cima enterrando seu cajado na minha bacurinha; ele socava com força, mas a respiração ofegante denotava que sua resistência não era lá essas coisas. Tive vontade de rir, mas me contive para não tomar uma sova …, e mais uma vez, ele gozou, descarregando dentro de mim outra remessa empobrecida.
Depois, fui obrigada a acolher o Montanha que me fodeu com mais impetuosidade; Zarolho pôs-se de joelhos com sua benga mole ao alcance de minha boca, exigindo mais uma chupadela; aquiesci, mas logo notei que daquele mato não sairia mais coelho. Enquanto recebia os golpes de Montanha, olhei para a poltrona onde jazia Tristonho que se limitava a observar a foda entre um gole e outro de vinho barato.
Depois de finalizar com Montanha, pedi para me lavar; Tristonho, então, se levantou e foi até a cozinha, de lá retornando com uma bacia com água, sabão e um pano encardido. “Toma, pode ser lavar aqui mesmo na nossa frente!”, disse ele em tom de exigência. Fiquei de cócoras sobre a bacia e lavei minha prexeca com sabão e me sequei no pano que ele me dera.
-Vem me chupar, cadela! – ordenou ele, tornando a sentar-se em sua poltrona.
Tristonho tinha um cacetão grosso e lindo e eu não me fiz de rogada, sugando e lambendo seu mastro com muito esmero, ao mesmo tempo em que lambia também seus culhões peludos, vez por outra esfregando minhas tetas nele; a expressão de êxtase do sujeito era tal que eu sentia dar-lhe algo que ele queria há muito tempo.
Antes de chegar ao seu limite, Tristonho empurrou minha cabeça e ficou de pé; pegou-me pela cintura como se eu não tivesse peso algum e levou-me até o sofá de veludo velho e enrugado; me pôs de quatro sobre ele e começou a lamber meu cu; nenhum homem havia feito isso comigo antes e a sensação era indescritivelmente extasiante! Aquela língua hábil e quente chegou mesmo a invadir meu buraquinho impondo que eu gemesse de tesão.
-Montanha, traz a vaselina! – gritou ele, ficando de pé atrás de mim – Vou foder esse cu de puta!
Depois de lambuzar sua benga com a vaselina, ele esfregou um pouco em meu buraquinho, metendo o dedo para conferir de estava tudo certo; quando ele arremeteu a mandioca rija para dentro de mim, rompendo a resistência, urrei enlouquecida pela dor lancinante que me atormentava corpo e alma! Era como se um ferro quente, rasgasse meu cu e cauterizasse minhas entranhas; e para agravar mais, o sujeito não tinha piedade de mim, socando mais e mais forte!
Tudo era tão doloroso que eu não tinha forças sequer para reagir, e mesmo que pudesse não teria para onde fugir; Zarolho e Montanha vieram pela frente exigindo que eu lhes chupasse as rolas e também punhetasse; tentando esquecer a dor que me acometia de insanidade, chupei e punhetei aqueles caralhos enquanto Tristonho laceava meu cu com seu caralho indo e vindo.
Ao sentir que seu ápice se aproximava, Tristonho sacou seu membro e o trouxe até meu rosto; olhei aquele mastro enlameado de merda e sangue e tive vontade de vomitar. “Chupa, vadia! Chupa até eu gozar na tua boca!”, rosnou ele me deixando sem opções. Contendo o nojo, fechei os olhos e abocanhei o pinto sujo, chupando até ouvir os gemidos do gajo que logo esguichou dentro de minha boca sua volumosa carga de sêmen.
Sem dar-me mais trégua, Zarolho veio e também meteu sua rola em meu cu e depois foi a vez de Montanha; eu estava no limite de minhas forças, mas assim que Tristonho recuperou-se voltou à carga, querendo mais; me fez ficar por cima dele, e sentar em sua pica para cavalgá-lo, sempre me obrigando a sentar com força até que minhas nádegas se esfregassem em seus culhões; sem aviso, Zarolho veio por trás em encheu meu cu mais uma vez, enquanto Montanha oferecia-me a rola para mamar.
Tendo usado e abusado de mim, os três homens sentaram-se exaustos e suados; eu fiquei arqueada no chão, com todos os meus buracos a doer. Tristonho pegou a carteira e tirou o dinheiro, estendendo-me a cédula. Peguei o dinheiro e com muito esforço fiquei de pé, caçando meu vestido e minha calcinha; Tristonho adiantou-se e pegou a peça íntima, cheirando-a como um viciado.
-Tome mais esses tostões …, a calcinha fica comigo! – disse ele com tom sarcástico ainda cheirando a peça.
Voltei para a casa de Anastácia reclamando da dor que ainda afligia meu rabo; ela me preparou um banho de assento com algumas ervas que logo surtiram efeito; quando lhe contei do bastão de Tristonho lambuzado de sangue e merda, a negra safada caiu na risada.
-Da próxima, vez, te ensino a banhar-se de acordo, para evitar essa situação – disse ela entre gargalhadas.
-Não vai ter próxima vez! Não no cu! – ralhei com tom raivoso.
-Ah, menina! Ainda tens muito a aprender! – cogitou ela em tom brincalhão – Quando se enverada por esse ramo, aprende-se que não se tem mais a posse do próprio corpo!
E não é que a maldita tinha razão! Mesmo hoje, anos depois, ainda não aprecio a foda anal, mas se o cliente pagar bem …, tudo bem! Voltei para casa e naquela noite ainda me vi obrigada a saciar o tesão de meu irmão que voltara das ruas reclamando que não obtivera êxito e precisava aliviar-se; deixei ele me foder durante a madrugada com direito a Gisa de plateia, olhando e se masturbando como louca!