O nascer de Laura. Pt 1

Um conto erótico de Laura Cdzinha
Categoria: Crossdresser
Contém 1527 palavras
Data: 28/04/2021 13:54:56

- Agora venha. Meu novo namorado está nos esperando.

Foi isso que Letícia me disse, logo após me femininizar por completo. Me olhava no espelho, inacreditado com o que via.

Há pouco tempo atrás ela havia visto o meu histórico de buscas na internet e descoberto que eu gostava de usar roupas femininas e me masturbar para vídeos porno gay. O choque para ela foi grande. O meu quando percebi que ela havia descoberto foi maior ainda. Houve gritaria, houve choro, e no final ela aceitou essa ideia.

Me disse que nosso relacionamento iria mudar daqui pra frente, e que agora eu seria a sua putinha. Ela iria ter a liberdade de se relacionar com outros machos, mais viris. Coisa que segundo ela eu nunca fui.

Sendo bem honesto, fazia sentido. Em nossas relações sexuais eu nunca durava muito, cerca de dois minutos no maximo e ja estava ejaculando. Algo que sempre era alvo de críticas por Leticia, afinal não desempenhava corretamente o meu papel de macho. Sem falar que meu diminuto penis possuía apenas 8 cm duro. Ainda me lembro da expressão na cara da Letícia quando ela me viu pelado pela primeira vez. Era um misto de pena com decepção. Claro, tive que compensar muito com os dedos e com a língua. Isso sem falar nas vezes que cheguei a broxar enquanto a comia e ela tinha que terminar o trabalho se masturbando, enquanto eu olhava a cena do seu lado meio humilhado.

Aos poucos a nossa vida sexual foi esfriando. Paramos de transar e ficávamos só nos amassos, e terminava comigo chupando a sua buceta e ela gozando em minha boca. Ela por outro lado não fazia questão de retribuir e eu tinha que me acabar na punhetinha no banheiro. Nesse período comecei a ter das mais diversas fantasias sexuais. Passei a olhar videos e contos sobre dominação, inversão, crossdressing, e quando menos notei já estava me deliciando me masturbando para vídeos e contos onde homens eram feminizados por suas namoradas/esposas ou ate pelos próprios machos e/ou faziam por conta propria e se entregavam a um macho gostoso se sentindo fêmeas desejadas.

Por algum motivo aquilo mexia comigo. Eu tinha 19 anos e Letícia era a minha primeira namorada. Nunca me considerei gay ou algo do tipo, mas me imaginar no lugar daquelas cdzinhas me faziam gozar muito forte como nunca havia antes, era quase um estado de extase sempre que me envolvia nesse mundo.

Por namorar com Letícia foi só questão de tempo até começar a experimentar, escondido, suas roupinhas. Comecei com algumas calcinhas que ela esquecia no meu apartamento, logo fui passando para vestido e saias do seu guarda roupa quando ela nao estava em casa. Fui progredindo, comprei esmaltes, maquiagem, passei a me depilar sob o pretexto de dizer que era melhor para correr assim (acho que ela não engoliu direito essa) mas me disse que gostava mais do meu corpo assim sem pelos. Claro que eu fazia tudo isso escondido dela, não poderia nem imaginar o que seria de mim caso ela descobrisse tudo.

Ficava pensando que ela iria espalhar isso para toda a minha família e círculo de amigos, sem falar que iria provavelmente terminar comigo. Então passei a viver essa vida dupla. Era só eu ficar sozinho no meu apartamento que colocava essa minha nova persona, até então não descoberta, a vida.

Passei a cada vez mais admirar o universo feminino. Suas milhares opções de combinação de roupas, as cores, os formatos diferentes, os detalhes, cada aspecto era uma novidade. Era um momento mágico de descobertas e realizações. Amava sentir aquele tecido delicado das roupas em meu corpo. Sentir uma calcinha deslizando pelo corpo e cravando no meu cuzinho e me apertando o pauzinho. Colocar um sutiã com enchimento e me imaginar tendo peitinhos. Colocar um vestidinho sexy, no meu corpo depilado, e me sentir desejada ao me olhar no espelho. Finalizar tudo com uma maquiagem de festa bem provocante.

Dei sorte de possuir traços bem femininos em meu rosto, que era pequeno. Meu corpo também colaborava. Sempre fui baixinho, quando comparado com os outros da minha idade, mal possuía barba e tinha ombros estreitos. Quando me montava com roupas femininas, e passava maquiagem realmente ficava ótimo. Bom, só me faltava ter cabelos maiores. Mas ainda nao havia comprado uma peruca para mim.

Normalmente fazia essas compras pela internet usando o meu celular, sempre de madrugada e apagava os aplicativos logo após para não deixar rastros. Para evitar qualquer problema criei uma caixa postal nos correios para receber tudo aquilo sem ser visto, ou correr risco de chegar uma encomenda minha enquanto minha namorada ou alguém da minha família estivessem em casa.

Estava tudo perfeito, conseguia administrar essa vida dupla sem problemas. Bom... Até que o fatídico dia chegou. E até que demorou. Foram em torno de 8 meses nessa vida dupla ate que Leticia descobriu tudo sobre mim.

Deixei o celular em casa e fui dar as minhas corridas habituais. Leticia estava no meu apartamento e me disse que iria fazer o nosso jantar enquanto eu me exercitava. Normalmente eu levava o meu celular para ouvir música, mas dessa vez deixei ele e fui sem nada, queria ficar mais alerta e em sintonia com os barulhos da cidade. Aqui começa o meu erro.

Na noite anterior havia feito algumas comprinhas e não havia excluído nenhum dos aplicativos. Sem falar que havia procurado bastante pornografia e contos eroticos crosdresser para me mastubar e nao havia limpado o historico como normalmente fazia.

So me dei conta disso quando estava na metade da minha caminhada. Pensei comigo mesmo que Leticia nao iria olhar o meu celular por curiosidade. Ou será que iria? Pensei em voltar para casa imediatamente com medo dela a qualquer momento vasculhar o meu celular. Mas se voltasse ela provavelmente acharia estranho e suspeito.

Sem escolha acabei fazendo o meu tempo habitual, com o cu na mão. Pensando a todo momento que ela eventualmente pegaria o meu celular para ver o que eu fazia.

Cheguei em casa exausto da caminhada, senti o meu coração bem acelerado. Entrei no apartamento e vi Letícia na sacada, parada, olhando para o nada. As panelas estavam no fogo. Por algum motivo sentia que algo estava estranho, mas queria pensar no contrário. Fechei a porta e fui ao banheiro tomar um banho.

Após sair do banheiro vi que Letícia ainda continuava na sacada. Cheguei próximo dela e disse

- Amor?

Letícia não respondeu, ainda olhava fixamente para o nada.

Lembrei das panelas e fui direto pra cozinha. Já sentia o cheiro de queimado. Apaguei as bocas do fogão e fui gritando com ela

- Você está louca, Letícia? Quer colocar fogo no apartamento.

Ela me olhou com uma expressão mortal no rosto e gritou comigo de um jeito que nunca havia visto

- Eu? Eu estou louca Vitor?

Ela começou a gritar, falar de tudo que havia visto, me xingava, falava poucas e boas para mim. Droga. Ela havia visto o meu celular. Tentei organizar o meu pensamento para falar algo mas era em vão. Ela havia descoberto o meu segredo e agora não havia mais volta. Notei na sala a minha caixa com as coisas, a caixa que eu escondia no meu armário com todas as minhas roupas femininas. Ela realmente sabia de tudo.

Sentei no sofá e comecei a chorar. Não tinha a menor ideia do que iria acontecer a seguir mas estava com medo.

Letícia veio para dentro e se sentou do meu lado

- Por que mentiu por tanto tempo para mim?

Fiquei em silêncio um tempo. Não queria nem encará-la.

- Ein me diz, por que não falou logo que era gay?

Olhei para ela com estranhamento. Sabia que não era gay. Ao menos... Quero dizer eu ainda gostava de mulheres, apenas tinha esses... desejos diferentes dentro de mim

- Leticia...

- E que roupas são essas aqui? Você é uma drag queen? Que porra e essa Vitor? Quem você é?

Dessa vez era ela que chorava.

Tentei a abraçar, como sempre fazia quando ela estava triste. Mas dessa vez ela recuou e negou o meu toque. Estava perdido.

Resolvi me abrir para ela. Contei tudo. Sobre os meus desejos. Sobre como eu me sentia quando me vestia com roupas femininas. Sobre os contos e vídeos porno que eu estava assistindo. E sobre como tudo começou. Quando a nossa vida sexual começou a declinar e eu passei a cada vez mais me sentir atraído por esse tipo de conteúdo. Sobre como eu ainda me sentia atraído por mulheres, atraído por ela, mas que no fundo estava começando a sentir esses outros desejos.

Pedi desculpas a ela por não ter contado, mas falei que era algo só na fantasia, que nunca havia transado com outro homem ou algo do tipo. Apenas que gostava de usar roupas femininas e me masturbar me imaginando numa situação onde uma mulher, ou um homem, me dominava, e me faziam exercer a posição passiva.

Ela não falava nada, apenas ouviu tudo aquilo olhando para o chão.

De repente se levantou durante a minha fala, pegou sua bolsa e disse que precisava pensar.

Esse foi o começo de tudo.

Continua...

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Comentários

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Que tenso, mas bem real, parece uma cena que estou prestes a ver!

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