Meu taxista

Um conto erótico de netossa2016@gamil.com
Categoria: Gay
Contém 1822 palavras
Data: 09/04/2021 01:56:18

No início da internet, quando ficávamos a noite toda plugados para pagar apenas um pulso para companhia telefônica, eu sempre acessava o Bate Papo do Uol. Nessa época fiz muitos contatos, mas nenhum resultou em algo real. Eram outros tempos, eu morava sozinho, entrava para jogar conversa fora e também saber dos fetiches dos usuários. Um deles se apresentou como taxista. Se dizia hetero e estava por lá para passar tempo; conversamos muito tempo no reservado e até combinamos dias e horários prováveis para esses encontros virtuais. Casado, dirigia de dia e à noite ficava em casa com a esposa, a cunhada que estudava em Salvador e morava com eles, porém ficava na casa do namorado aos finais de semana.

Eram conversas triviais, apesar de no início eu tentar puxar nossos papos para o lado sexual e ele desviar o assunto de forma bem delicada, acho que no fundo ele gostava de conversar comigo pois desabafava a respeito da própria vida; senti que ele não era satisfeito com o ofício de taxista. Com o tempo esses papos foram ficando mais raros e numa ocasião ele me mandou o telefone para caso eu precisasse de uma corrida.

Passaram-se anos, veio o MSN, a internet se popularizou e o acesso ficou mais democrático em relação ao que foi no início. Com o Whatsapp a comunicação evoluiu dando um passo extremamente largo e as distâncias foram praticamente extinguidas. Foi justamente essa rede quem trouxe de volta o taxista à minha vida!

Como eu não havia apagado o seu contato na minha agenda, quando instalei o whatsapp acabei percebendo alguns números que eu não conhecia ou que até então não tinha dado atenção. Como o dele eu tinha colocado apenas Taxista do BP, ainda fiquei na dúvida se fosse o contato do meu 'amigo' da sala do Uol ou se esse número já estivesse com outro proprietário e arrisquei dar um "Oi" pra ver se respondia.

- Oi, quem é? Atendeu.

- Oi, a gente não chegou a se conhecer pessoalmente, mas você é o taxista que conversava comigo há uns anos pelo Bate Papo do Uol?

- Acho que sim, me dê uns detalhes, por favor. Ele respondeu e eu fiquei feliz por tê-lo reencontrado mesmo que virtualmente.

Detalhe, não aparecia a foto dele.

Eu falei de algumas conversas triviais, até porque não sabia se ele continuava casado ou se a esposa teria acesso ao seu aparelho, e ele confirmou que lembrava de mim, com isso retomamos nossos papos em pleno anos 2000. Relembramos de diversos assuntos: política, sociedade, economia e principalmente música, que era o que mais gostávamos de debater.

Até então não sabíamos nossos nomes, apenas os nicks da sala de bate-papo e resolvemos nos apresentar ao mesmo tempo que compartilhamos nossas fotos de perfil. O cara era um pouco mais novo que eu, simpático, corpulento e um enorme sorriso na foto, coisa que adoro pois demonstrava ser uma pessoa de bem com a vida.

Chegou o final do ano e resolvi sair num sábado para comprar presentes para familiares e alguns amigos. Fiz isso logo na primeira quinzena de dezembro para não encarar filas e multidões. Saí num sábado à tarde, passei num shopping, bati perna a tarde toda e já anoitecendo havia terminado minha jornada natalina. Resolvi pegar um táxi e aí me ocorreu falar com meu 'amigo', só arriscando.

- Oi, você tá rodando hoje?

- Sim, você esta onde?

- No shopping, respondi passando a localização.

- Estou com um passageiro, mas se você quiser esperar um pouco eu passo e te pego, pode ser?

- Se você vai me pegar, claro que espero. Brinquei com segundas intenções.

- Me espere que estou chegando!

Senti uma certa empolgação.

Aguardei quase meia-hora e nada dele aparecer. Liguei de novo pra saber o que estava acontecendo.

- Desculpe, mas o passageiro resolveu esticar a corrida e agora estou no outro lado da cidade. Melhor você adiantar o seu lado.

Um sentimento de decepção tomou conta de mim que quase deletei o seu número, mas fiz o que ele me recomendou e peguei outro táxi.

Cheguei em casa, guardei as compras e fui providenciar meu jantar pois no shopping acabei apenas fazendo um lanche. Comi, deitei para ver TV e o meu celular tocou, imediatamente olhei para o relógio, nem tinha percebido que eram 22:11. Atendi e era o taxista.

- Boa noite. Olha me desculpe mesmo. O cara não tinha me dito que seguiria para outro destino quando pegou a corrida e por isso combinei de pegar você.

- Fique de boa, tranquilizei, só lamentei porque queria que você me pegasse. Eu acrescentei usando de duplo sentido.

- É, né? Quer que eu passe aí? Ele perguntou.

Fiquei totalmente surpreso com a proposta e só respondi que 'sim'.

- Me passe o endereço que eu vou.

Mandei as coordenadas, ele pareceu que conhecia onde era e estimou em 40 minutos para estar lá em casa.

O interfone tocou, olhei para o relógio e percebi que ele gastou menos tempo do que o previsto. Liberei a sua entrada já deixando a porta encostada, até para nenhum vizinho perceber que havia uma pessoa chegando ao meu apartamento a aquela altura da noite. Eu suava frio, minhas mãos estavam molhadas de nervoso, me senti um ninfeto indo ao seu primeiro encontro. Era evidente que o que ele queria era sexo, eu pensei.

Ouvi batidas na porta e mandei entrar.

- Boa noite, tudo bem? Finalmente nos encontramos. Ele falou adentrando e fechando a porta em seguida.

Estendi a mão para cumprimenta-lo enquanto o observava melhor. Primeiro que tinha uma coisa que me agradou, me pareceu um homem rústico; calça jeans, camisa polo, tênis, barba por fazer, pelos nos braços e uma voz deliciosa ao vivo.

- Quer beber alguma coisa? Ofereci.

- Só água, vou ver se ainda faço mais umas corridas pra aproveitar a Bandeira 2 de final de ano. Justificou.

Lhe trouxe a água, ele sentou no sofá e eu numa poltrona em frente à ele, a TV continuou ligada, até para quebrar um pouco o gelo inicial de um primeiro encontro.

Conversamos amenidades e chegamos ao nosso primeiro contato na sala de bate papo; ele lembrou que veio falar comigo por causa do meu nick. "Como é que alguém usa "Seupaunaminhaboca" numa sala de bate papo", ele me fez relembrar do nome que eu usava nas salas, confesso que fiquei intrigado e perguntei.

- Mas você ficou interessado só nisso, ou ficou curioso pra saber se era verdade?

- Olha, eu queria 'zoar', mas você tem papo e a conversa fluiu que até acabei gostando, tanto que estamos aqui agora lembrando. Será que se eu tivesse só feito a zoação hoje eu viria até sua casa?

Eu insisti:

- Você teria curiosidade em algo assim? Um cara te chupando?

- Já me chuparam. Ele respondeu e eu fiquei surpreso.

- Foi?

- Foi, mas foi coisa rápida, acho que nem cheguei a gozar.

- Se eu soubesse que você estaria suscetível eu teria te feito essa proposta há tempos. Sugeri.

- Podemos começar, o que acha? Ele falou e se escornou no sofá. Era a senha para que eu atacasse.

Sentei no sofá, tirei seus tênis e coloquei as pernas dele no meu colo; passei a acariciar suas coxas e ele tirou a camisa, pude notar uma penugem em sua barriga que não chegava a avançar pelo tórax; abriu a calça, levantou-se e lhe pedi para que ficasse só de cueca. Ele me atendeu e voltou a deitar no sofá colocando de novo as pernas no meu colo. Massageei seus pés, alisei suas coxas e, com uma das mãos, fazia carinhos no seu saco. Ele de olhos fechados curtia tudo em silêncio.

De seus pés, subi até seu volume, coloquei as bolas pra fora e fazia carinho em seu mastro, sentia que ele desejava tirar logo tudo, queria que eu fosse logo para o sexo oral, mas eu ainda queria contemplar aquele espetáculo de macho. Ele abriu os olhos e me secou como que se pedisse pra eu mamar, então tirei sua cueca deixando-o totalmente pelado. Chupei seus ovos, subi para engolir sua pica, foi aí que ele começou a gemer e a empurrar minha cabeça de encontro ao seu cacete. Eu o engolia todinho pois não era grande, sentia o cheio de suor nos seus pentelhos e ao mesmo tempo um aroma de sabonete popular. Ele abria as pernas para me fazer engolir tudo e eu aproveitava para alisar a região entre o saco e o ânus. Ele passou a querer bombar minha boca como se fosse uma buceta, mas eu queria mostrar àquele macho o que um cu pode fazer numa pica! Tirei minha roupa e fui roçando meu cu na cabeça do pau dele...

- Quer me dar a bunda?

Apenas respondi positivamente com um aceno da cabeça. Ele levantou, pegou a calça e sacou uma camisinha. Foi rápido em agasalhar o 'menino'. Eu já sabia o que tinha que fazer e o chamei pro quarto; lubrifiquei meu cu e também a pica dele, fiquei numa posição como se tivesse agachado na beira da cama, ele veio e meteu um pouco, tirou e depois meteu de novo. Repetiu isso umas quatro vezes; o macho sabia foder um cu! Já acostumado com ele dentro da minha bunda, passei a rebolar e ele socava devagar. Empinei mais a bunda e aí que a foda ficou boa. Passei a alisar seus ovos por baixo e o taxista ficou mais participativo dando uns tapinhas na minha bunda enquanto falava sacanagem, o que me levava à loucura. Senti prazer tão intenso que gozei sem nem pegar no pau, ele percebeu e disse que queria gozar também, o que aconteceu quase que de imediato. Exausto, ele ainda ficou de pé com a pica engatada no meu cu. Levantei e ele seguiu para o banheiro; eu retirei a camisinha, que ficou um pouco suja, afinal eu não esperava dar o rabo naquele dia, e joguei-a no lixo; o macho começou a lavar a pica na pia mesmo, eu até sugeri que ele tomasse um banho, mas ele justificou que era melhor até ele chegar em casa com cheiro de suor pra esposa não desconfiar.

Meu taxista de vez em quando aparecia geralmente por volta das 21h, quando tinha alguma corrida próximo ao meu prédio e sempre me dava muito prazer. Vejam como são as coisas, ele é um macho com dote normal, mas sabe usar e encontrou a posição certa pra me dar prazer. Foram poucas as vezes em que tive que me masturbar para ter meu orgasmo e ele sempre gozava em seguida porque, pelo menos pra mim, depois de gozar é complicado continuar a receber rola, me dói o cu demais!

Não sei se ele me bloqueou ou perdeu o número, pode até ter sido assaltado, não sei. Ou quem sabe agora esta rodando Uber, mas se ele aparecer, vou marcar de novo. Tenho certeza que ele não é apaixonado por mim, mas do meu cu ele gosta.

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Comentários

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Olá, belo homem!.. Fоda-sе com um estranho em sua cidade -- www.gays24.club

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Muito mais gostoso assim: sem compromisso emocional, mas frequente. Pelo menos pra mim.

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