Com o fim de ano se aproximando, começaram as postagens saudosas da galera do terceirão, adiantando um final de vida escolar que mais parecia um fim do mundo.
Calma gente, nem chegamos em dezembro ainda.
-Olha isso, amiga!- Thais chamou em sua voz rouca de sempre pra lhe mostrar fotos das férias, lá do início do ano, em que estavam abraçadas de biquíni, no caso dela, um mesmo fio dental que usou no domingo, com o namorado na piscina -Demos uma melhorada, hein!
De lá pra cá, Thais cresceu um pouco, ainda não tinha os dreads que hoje tanto as meninas comentavam, mas apesar de magra, já mostrava um baita rabo e coxas que engrossaram ainda mais, formando um conjunto traseiro que os meninos não deixavam de fantasiar um dia sequer.
Emy, por outro lado, não cresceu nada de altura, mas ganhou um pouco mais de seios para contribuir com a cinturinha que sempre foi bem feminina, e achava ter crescido um pouco no bumbum que com certeza estava mais empinado agora.
Efeito da dieta de sêmen e chocolate dos bons tempos com Clebinho? Quem sabe, mas foi quando ela mais se desenvolveu de corpo. Certeza mesmo ela tinha uma: Thais estava sentando de ladinho hoje. Sim, a razão de seu sorriso sem graça pra foto era que ver a amiga naquele biquíni só lhe trazia à mente a enrabada que a loira levou no fim de semana, não que ela tivesse visto pessoalmente, só ouviu pelo telefone, mas não podia deixar de imaginar a merda que podia ter dado se outra pessoa tivesse ouvido… ela mesma já se ferrou muito por causa de coisas assim.
Pelo lado bom, Emily, a última virgem, subiu bastante no ranking de gatas do colégio: entre os alunos, ainda não batia a loira, mas chegou num confortável top4, e se houvesse uma lista oficial entre os professores… ah, aí ela vencia com folga! Aquele rostinho delicado e corpo de ninfetinha era imbatível entre os mais velhos, uma preferência que ela não descobriu de um jeito muito agradável, como disse há pouco.
Sábado. Este sábado o professor Joaquim marcou uma aula particular muito especial com ela, uma que ela preferiria evitar a todo custo e que envolvia bem mais que sua boquinha sapeca, mas que a salvaria de perder a bolsa do colégio: Depois desse fim de semana, ela não seria mais a última virgem.
Na terça, Clebinho tentou falar com ela, e passou em sua casa depois da aula. Ele era um cara legal e ela tinha adorado cada gotinha de porra que sugou do pau dele, mas as coisas tem seu devido tempo e ela não estava preparada para o compromisso que ele queria. Além do mais, depois da última briga, ela achou melhor pedir à mãe que mentisse, dizendo que ela não estava.
O engraçado é que, quando estavam ficando, ela ficava apenas com ele, mesmo sem estarem namorando nem nada, e de mais a mais, era ele o ficante em quem ela mais confiou nos últimos tempos, tanto para desabafar quanto para sexo, ou seja: tivesse o espertalhão ficado calado um pouquinho mais, certeza que o cabacinho da menina seria dele!
Mas esse tempo já havia passado e ele tinha de se contentar em ser seu brinquedinho pelo telefone, um machinho bem “beta” como gostam de chamar, pra quem se exibia e atiçava quando dava vontade.
Agora, talvez nem isso.
Ao menos serviu para lembrá-la de passar no sexy shop, aquela noite.
Na quarta, a galera de sempre se reuniu na casa do Carlos, já que tinham retorno, e passaram o tempo compartilhando histórias e feitos de putaria, a maior parte repetidos e se Thais não fez questão de falar de sua aventura anal mais recente, Emy tampouco tinha coragem de revelar às amigas que bebia a porra dos meninos.
Quê? Com o Juninho foi só uma vez. Já o Éder...
Nas festinhas, frequentadas por quase metade da turma, todos bebiam e quem fumava, ou usava outras coisas, curtia sua onda de boa. Vira e mexe algum dos rapazes tentava se chegar nelas, inclusive Éder e Juninho, amigos inseparáveis do Carlos, as vezes rolava, as vezes não, mas permaneciam unidas, Emily, Sabrina e Jéssica, então as namoradinhas dos rapazes as odiavam… Isso só até surgir Matheus, e Sabrina começar seus ataques de ciúme pra cima da Emy.
Vai aprender a chupar menina!
De toda forma, ao menos essa semana, Emily achava que Matheus não seria problema, afinal, ele podia ser um baita putanheiro, mas era justamente por isso que não saía mais com ele, nem os rapazes gostavam do cara. Contudo, havia um porém: Sabrina também tinha aulas com o professor Joaquim e Emy não fazia ideia de como isso podia ser usado contra ela nesses dias tão complicados.
Por isso, toda noite antes de dormir, revia sua conversa com Éder:
“Emy: Vc me ajuda a ficar com o Carlos e eu dou pra vc tbm! É uma troca justa”. Ela sempre ficava vermelha quando lia isso.
Era a segunda vez que faziam algo do tipo. A primeira tinha sido um boquete no banheiro do 4º andar, fruto de um vídeo enviado a ele por engano que ela precisava que ele apagasse.
Parando pra pensar, foi o flagra do professor Joaquim que causou toda essa merda, fora os boatos!! Mas agora era tarde.
Enfim, como a primeira aposta deles deu o maior rebú, decidiram acertar bem os detalhes antes de pôr em prática a coisa toda: Éder, claro, queria meter sem camisinha, “serviço completo”, o que quer que isso fosse, e em troca daria um jeito de ajudá-la a fica a sós com o namorado de sua melhor amiga.
“Emy: Tu não quer pedir meu CU logo não????”.
O puto riu e disse que aceitava também. Foi quando a discussão desandou. A barganha foi quase tão longa quanto na vez que Emy precisou convencer os pais a ter aulas particulares, e igualmente humilhante, só mais… excitante, para ser honesta. Negociar o próprio corpo dava um tesão...
Chegaram ao seguinte acordo: ele faria os papos com Carlos, garantiria que daria certo, separaria ele da Thais, pra que ela jamais ficasse sabendo, e daria um jeito de arranjar privacidade para eles. Em troca, a ninfetinha prometeu deixá-lo esvaziar as bolas nela, até a última gota, e sem preservativo, contanto que gozasse fora da xota.
“Éder: Vou passar a semana guardando porra só pra ti”.
Para sua vergonha, a verdade é que Emy passou a noite de quinta inteira se masturbando para isso e procurando na internet truques novos para surpreender o crush.
A sexta foi o pior dia de todos: Joaquim dava aula nos últimos 3 horários e não tirava os olhos dela. Sabrina, que até então esteve quieta, do nada decidiu tirar muitas dúvidas aos sussurros com o professor, enquanto a sala resolvia as atividades, e o corno do Éder achou de criar um grupo no wpp com ela e Juninho pra encher o saco, não importava quantas vezes ela saísse. Até em casa, como se soubesse o que o destino reservava para ela no sábado, Clebinho apareceu à porta: tivesse essa assertividade antes, talvez ela lhe fizesse pelo menos um boquetinho de despedida, só pra descontar o tesão, mas como não foi o caso, ela o mandou embora sem cerimônia.
Foi até difícil dormir. A cabecinha frenética constantemente balançando entre a desculpa que inventaria em cima da hora pra faltar à aula com o professor e a festinha que Carlos organizava pro irmão: Tom era mais velho, militar, e vivia em missão, já tendo sido enviado literalmente do Oiapoque ao Chuí pela marinha brasileira, ou seja, ganhava bem mas quase não parava em casa, por isso seu querido irmãozinho insistiu tanto que todos viessem vê-lo no dia.
Apesar da data ruim pras amigas, Thais insistiu muito e acabaram todas concordando quando viram as fotos do tão falado Tom, das tatuagens, braços musculosos e do seu corpo de deus grego, o que foi um alívio para ela, como Emy bem sabia do que haviam apostado, a safada e o namorado.
Opa.
Às 3 da manhã, Emy despertou para um problema que não tinha pensado antes: O MALDITO CU DA THAIS! Ainda que Éder fizesse os papos pra ela, a disputa ficava entre comer a bunda de uma puta loira rabuda ou tirar a virgindade da mignonzinha com o melhor boquete do colégio.
Não. Calma. Não fica nervosa. Deixa de ser besta. Elas iriam à festa, não iriam? Significa que Thais venceria a aposta e escaparia com o cuzinho incólume, não? Precisava confiar nas amigas, na Jéssica… e na Sabrina. Ai, caramba.
Na manhã do sábado, Emy disse aos pais que iria pra casa de Thais depois da aula e ao professor Joaquim disse que não estava se sentindo bem, que compensaria bastante depois, mas não teve coragem de verificar o que ele respondeu.
Pronto. Estava feito.
Maquiagem caprichada, com uma sombra ideal para destacar os olhos brilhantes, pózinho pras bochechas e um brilho cereja para os lábios carnudos. Narizinho pequeno e arrebitado, lembrou-se de como o vestidinho tinha deixado doido o Matheus na festa da igreja, por isso selecionou um raro vestido rodado, branco com desenhos floridos em azul escuro, decotado de ombro a ombro, mas volumoso nos quadris: perfeito para esconder a lingerie novíssima. Estava sexy, mas na medida certa para não chamar atenção demais em casa.
Só preferia que não fosse seu pai quem desse carona hoje:
-Filha. Eu vi como você estava estressada esses dias. Não se cobre tanto: eu e sua mãe temos muito orgulho de você.
Emy sorriu para ele. Não tinha como voltar atrás.
Quando chegou à casa do Carlos, estavam apenas Thais, Éder e Juninho dando os retoques finais, arrumando a sala, o pendrive com as músicas, e pondo a grade de cerveja na geladeira, enquanto Carlos buscava o irmão no aeroporto.
A princípio, Emy e Thais ficaram rindo, inocentes, com a pulga atrás da orelha, mas esperançosas de que as amigas ainda viessem, contudo, nem todo fogo de palha do mundo resolveu o problema e acabaram apenas as duas no meio dos garotos para receber o Tom.
Mal sinal.
A bebedeira começou normal, a música animada, no fim das contas, Tom era um cara bacana e apesar da insistência de Thaís que as meninas ainda vinham, todos se divertiram, provando umas garrafas coloridas que ele tinha trazido (ao menos desta vez a boquinha da Emy não teria que pagar pela parte de ninguém, ha!). Cheio de histórias, riso fácil e tórax forte de lutador profissional, nem se comparava com os frangotes da escola, exceto, claro, pelo Carlinhos, sua versão menor.
-Bah, tu que é ruim pra caralho!- às risadas, o marinheiro zoava Juninho, que fazia careta pro copo de cachaça. Carlos tinha dado conta e se ele conseguia… -Vai com calma.
-Eu consigo!- Emily anunciou, e conseguia mesmo.
Duas, três doses seguidas, fora a cerveja, pra salva de palmas generalizadas ao passo que ela balançava o copo vazio acima da cabeça e balançava os quadris no ritmo da música. Se havia algo de estranho na brincadeira toda, era que sua costumeira parceira de dança não saía dos sussurros no colo do namorado.
-Então, Carlos- Éder soltou, do nada -A gente ainda vai jogar? Mesmo sem o resto das meninas?- Carlinhos virou o copo, deu um cheiro no cangote da loira e disse, olhando diretamente para Thaís:
-Manda ver.
Acontece que Éder tinha baixado um daqueles app hot de verdade ou desafio e combinado com os amigos de jogar com as meninas na festinha, mas com apenas as duas lá, claro que os olhos todos se voltaram para Emy, já que a única outra mulher era a namorada do anfitrião. Certa de que isso fazia parte do plano de Éder, ela aceitou claro.
-Espera- Thais interveio, pegando um isqueiro e cigarro -Antes de responder, cada um dá um trago, pra soltar a língua, que tal?- pelo jeito, a loira queria ficar bem relaxada pro que podia ver a seguir, hein? Mesmo assim, apesar de não ser muito sua praia, até Emily concordou.
Para incentivar, Éder foi o primeiro e escolheu “verdade”, depois de provar o beck:
“Você ficaria com a pessoa ao seu lado?”
-Nem fodendo- e todos riram, afinal, ele estava entre Juninho e Carlos.
Juninho: Desafio. opa, a galera exaltou, excitados com a coragem dele, apesar do acesso de tosse constrangedor:
“Ajude a pessoa a sua direita a beber algo à sua escolha. Ela não pode usar as mãos. Depois beije-a nos lábios”.
Assim foi feito. Juninho pegou o licor colorido do Tom e deu na boca da Emy, que descaradamente encarava Éder, preocupada com onde esse jogo ia dar, mas bebendo com todo cuidado.
-Arram- Juninho limpou a garganta e ela percebeu que ainda faltava uma etapa do desafio. O toque de seus lábios foi curto, trêmulo e macio. Mas você não diria isso ouvindo o barulho que Éder e os namorados fizeram.
Imaginem se soubessem onde mais ela já o havia beijado.
Aliás, aquilo era perigoso: ainda bem que ele só penou NESSE tipo de bebida...
Emy: Desafio. O calor do beck subiu forte, não estava tão acostumada quanto os outros.
“Beije o peito da pessoa à sua direita 5x”.
Era Tom. Que simplesmente sorriu e levantou a camisa, revelando o peito musculoso. Desta vez, o olhar de Emy se dividiu entre Éder e Carlos, mas, como não tinha escolha, terminou cedendo aos risinhos de Thaís e cometeu o horrível sacrifício de beijar o marinheiro gostoso.
Tom: Desafio. Ele pareceu nem sentir a maconha.
“Massageie os ombros da pessoa à sua direita”.
Carlos ofereceu uma Thais mais vermelha que um tomate ao irmão, ele mesmo curtindo a cara dela. Tom devia ser excelente massagista, pois logo nos primeiros toques a loira deixou escapar um gemido muuito sexy, rapidamente silenciado pelo beijo do namorado. Ficaram os 3 naquela putaria, Tom massageando e Carlos se aproveitando das habilidades mágicas do irmão na menina.
Não parecia a primeira vez que faziam isso.
Thais: verda…
Tom sussurrou algo no ouvido dela, que deu um pulo no lugar.
-Desafio…
“Beije a lombar da pessoa a sua frente”.
Era Emy.
Emily que, lembrem-se: estava de VESTIDO.
Agora sim, todos aplaudiram de vez, ignorando completamente o rostinho roxo de vergonha das duas.
-Assim não!- Carlos protestou quando Emy ficou de costas para Thaís -DE QUATRO.
Os meninos fizeram tanto barulho que ela não via a hora da policia bater ali.
De cachorrinho para a amiga, bunda empinada pro alto rostinho colado no chão, a ninfetinha fechou os olhos, consciente da correria dos meninos para trás dela, afim de não perder nada do show, e estremecendo com os toques da amiga, obrigada a levantar seu lindo vestidinho.
-Caralho!- Júnior deixou escapar, deslumbrado com a lingerie nova da Emy, que consistia de um fio dental preto na parte de trás. Putz, pela demora, até Thais devia estar dando uma boa olhada no seu bumbum redondinho, no cuzinho perfeito agarrado à calcinha, a xota estufada no tecido macio e as coxas arrepiadas de expectativa. Ai, caramba! Não fazia ideia de que essa posição relaxava o bumbum, então teve de se controlar pra não mostrar mais do que devia...
O beijo foi rápido, um toque leve e molhado, então ela já pulava para seu devido lugar, ignorando as comemorações da galera.
Carlos: Verdade. Todos vaiaram, mas ele só faltou acabar o cigarro com uma super tragada.
“Quanto você pagaria por uma noite com a pessoa à sua esquerda?”
Pergunta sem graça com os namorados lado a lado. A rapaziada riu, e Júnio se arriscou a mais uma dose de cachaça. Até Thais sorria, certa de que a resposta seria alguma coisa bem melosa:
-NADA- Silêncio. A loira arregalou os olhos, confusa -Essa aqui eu como DE GRAÇA- e se ninguém soube como reagir, Carlos aproveitou para tascar o maior beijão na namorada, um beijo quente que levou um segundo para ser correspondido, tornando-se um duelo de línguas que os amigos não podiam ver, mas cheio de amassos e gemidos que todos podiam apreciar. Num segundo, todos já tinham visto o bojo preto e sem graça do sutiã de Thais, bem como as marcas vermelhas que os dedos do namorado faziam em suas coxas.
-Ok, minha vez- Éder proferiu, puxando forte o beck, fulminado pelo olhar de Emy. Se o objetivo do jogo era ajudá-la, não tinha começado bem: -Desafio.
“Escolha um(a) jogador(a) para dançar no meio de vocês”.
Tom bateu no peito e se levantou cheio de gracejos, mas foi pra Emy que Éder apontou.
Puta com a situação, a menina nem deu tempo do rosto ficar vermelho, tomando o copo da mão de Juninho e virando-o de uma vez. A cachaça desceu ardida pela garganta, enquanto aumentavam o som, e mesmo Thais interrompeu o beijo para espiar.
Emily foi para o fundo da sala, puxou o ar com força, dava pra sentir o beck fazendo efeito e o álcool no sangue… e mirou diretamente os olhos de Carlos quando veio caminhando para eles, um pé na frente do outro pra fazer o vestido mostrar as coxas, mãozinha brincando com a ponta de um cacho de seus cabelos castanhos. Parou de frente pro casal e virou de costas, balançando o bmbum para os dois junto da música: pézinhos juntos, agachou abrindo as pernas em losângulo e subiu empinando bem a bunda… todos já tinham visto a calcina enfiada no rabo mesmo!
Então olhou pro Éder e mordeu o lábio, sentindo o próprio corpo com as mãos… e deixou a maconha e as bebidas falarem mais alto: sensual, ficou de quatro outra vez, de frente pra ele e pro Juninho, a bunda deliberadamente virada pro Tom chegava a exibir as margens do cuzinho rosa, tão fina era a calcinha.
Balançando para frente e para trás, pôs o indicador na boca e começou a chupar até deixá-lo bem molhado, quando lançou a mão para trás, puxando para cima o vestido.
Ah, se ela tivesse visto o brilho de luxúria nos olhos de Tom!
Mas ela não viu, ao contrário, só percebeu o que fazia depois de um tempinho se tocando por cima da calcinha. Porra, é o irmão do Carlos!
Interrompeu a brincadeira e se deitou no chão, virando pra cima rapidamente. Nunca antes uma lâmpada lhe atraiu tanto olhar. Por quanto mais ela precisava ficar dançando? Nem por isso parou de se tocar.
Virando-se de lado, seus olhos bateram nos da Thais.
A filha da puta.
Sem quebrar a conexão, Emily concentrou-se no clitóris inchado, ciente que tinha todos os olhos sobre si…
“O dançarino, ou dançarina, escolhe alguém para apreciar seus atributos”
-QUÊ?- O abestado do Juninho interrompeu.
-É o resto da prova. Não li antes porque não achei que ela ia fazer a primeira parte.
-Mentira, deixa eu ver!- Thais pediu.
-Agora já sumiu!- e enquanto a amiga discutia com ele, Emy só tinha olhos pro Carlinhos. A hora havia chegado. Porra, a Thais não deixou o irmão dele se aproveitar dela? E depois do sanduíche ainda deu o maior amasso no namorado, não tinha o direito de se enciumar. E também, por que ela questionava agora o jogo? Sabia quem Emy estava prestes a escolher ou estava apenas tentando defender a amiga?
-Eu escolho…- ela disse, quase em transe -Escolho o TOM- Éder tomou um choque e Thais se calou -A festinha é pra ele, né não?- e se levantou, sem incomodar-se em tirar a franja do rosto. Era melhor que não a vissem.
Nervosa, mas subserviente, Emy chegou no Tom e virou de costas para ele, a bunda na altura de seu rosto, balançando levemente, só pra dizer que ainda dançava. Apenas ele e Juninho fizeram barulho, mas isso não pareceu incomodá-lo nem um pouco, que logo veio com as mãos por dentro do vestido dela, envolvendo com toques ásperos sua cinturinha macia e descobrindo com o tato o body rendado de cintura alta.
Assim que desceu, agarrou com ambas as mãos a rabeta empinada da menina, apertando, sentindo e dando uns dois tapas estalados, que lhe arrancaram gritinhos de menina assustada, mas só pelo curto intervalo entre o tapa e o puxão que levou do marinheiro, que afundou o rosto entre suas nádegas.
Emy mordeu o lábio inferior.
Agora definitivamente não estava mais dançando.
-Vira- ele comandou, girando o corpo dela, ele mesmo.
A ninfa deu o maior gritinho quando caiu no colo do marinheiro, ajeitando-se enquanto ele a puxava pela bunda, puta merda, dava pra sentir claramente o pau duro dele debaixo da calça, mas tudo acontecia rápido demais pro seu cérebro adolescente registrar: antes que se desse conta, o safado já apertava firmemente seus seios sobre o vestido, massageando bem gostoso.
-Ei, já tá bom- Thais quis intervir.
-Que nada. Ela gosta- Tom respondeu já puxando pra baixo o vestido e afastando a lingerie apertada para chupar o seio direito da menina.
Emy não aguentou, boceta piscando, louca por atenção, deu o maior gemido:
-HMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM…….!!!!
Puta que pariu!
-Chega!- Ela pulou do colo dele, ajeitando-se como podia.
-Sim, chega- Carlos concordou, mordendo a orelha de Thais, claramente referindo-se a outra coisa.
“Merda, eu estraguei tudo, não estraguei??”.
A questão que Emy não lembrava era que Thais usava a tabelinha como contraceptivo, ou seja, as reuniões na casa do namorado não eram nada aleatórias, e se alguém alguma vez teve uma certeza na vida, era Carlos que definitivamente comeria uma das meninas hoje: Encerrado o show, a rapazeada não parava de assobiar e encher o saco, mas em dois tempos uma Thais de olhos vermelhos de maconha subia pro quarto com o namorado, bastante receosa.
Comer a bunda de uma puta loira rabuda ou tirar a virgindade da mignonzinha com o melhor boquete do colégio? É… ele havia feito sua escolha.
Apesar da boceta pingando de tesão, Emily estava arrasada.
-Vou pegar mais cerveja pra gente- Juninho desapareceu na cozinha e um Éder muito puto foi ao banheiro.
Sim.
Ela tinha estragado tudo.
Incapaz de olhar nos olhos do Tom, ela pegou uma das garrafas coloridas dele com um restinho de licor e foi até a poltrona mais distante, onde sentou-se com um arrepio: era “aquela poltrona” e ela nem tinha percebido. Distraída com suas fantasias, tampouco percebeu quando ele a seguiu:
-Dá só uma tragada, gata- Tom ofereceu do próprio cigarro, sensível a seu desconforto -Pra relaxar.
Emy raramente aceitava um beck, fora das brincadeiras da Thais, pois era fraca pra essas coisas e não cheirava nem usava nenhuma daquelas pílulas pouco confiáveis, mas desta vez, acabou aceitando. Já tinha dado um trago há pouco, que demais podia acontecer? De algum modo, ficar a sós com os meninos acentuava a ideia de que sua melhor amiga estava agora dando pro seu crush.
Acabou em silêncio por um tempo, o coração desacelerando aos poucos.
Teriam as coisas sido diferentes se ela tivesse oferecido sua dancinha pro Carlos, como parecia ser o plano do Éder? Há tempos queria dar pra ele, mas os meninos sempre deixavam bem claro como ele estava bem comendo a loira do bundão e por mais que não gostasse de ouvir as histórias, as meninas adoravam, o que só deixava Thais ainda mais exibida para espalhar ela mesma alguns boatos:
Como só transavam na tabelinha, aproveitavam ao máximo cada oportunidade, coisa de umas quatro vezes num só dia. Nas últimas era até meio difícil de fazê-lo levantar, a puta dizia, mas tinha um jeitinho certo pra isso… Sozinha, com o baseado entre os dedos, Emily soprou uma nuvem irritada. Só podia torcer pra quele ele arrebentasse o cuzão dela agora.
Juninho chegou com cervejas para todos, e bem quando Éder voltava do banheiro, substituído pelo Tom:
-Já volto, vou ver se o resto da galera não quer vir beber também- Emy o observou sumir pelo corredor, até cobiçosa, era um rapaz bonito, do estilo dela -Tem uns que moram aqui perto também.
Ai, ai… talvez devesse ter ouvido o que o miserável do Éder tinha a dizer no grupinho de wpp dele, assim não teria amargado ficar só na imaginação.
Os três ficaram em silêncio, Juninho bebericando cerveja e Emily imaginando Carlos enrabando a namorada. Porra, era só sua imaginação ou dava pra ouvir os gemidos do quarto?
Bom, não era nem imaginação, nem Thais quem gemia.
-Minha raba é tão empinada que tudo entra assim, no cuzinho. Deve ser porque gosto de funk, haha- essa voz…
ERA O VÍDEO DELA!!
Vendo o próprio vídeo no celular do Juninho, Emily quis voar nele, mas alguém a segurou por trás, no susto, se desequilibrou, mas o homem a protegeu com um abraço, enfiando o rosto no seu pescoço e se aproveitando que a posição a fez empinar a bunda pra ele, apoiada nas costas do sofá.
-Pára!- ela gemeu, se contorcendo, mas curtindo os beijinhos no pescoço, apesar da barba mal feita arranhar um pouco… esse era o Éder, não era? Sabia que era ele, mas escolheu não olhar, pra não interromper a mágica de ser bolinada numa briguinha falsa. Antes de sentir o calor do colega, não fazia idéia de que ainda estava tão excitada.
Será culpa da maconha? Do licor ou da cachaça?
-AAAAHIIINN!!- Dessa vez definitivamente era a voz de Thais, vindo do quarto.
Emily piscou e isso deve ter levado uma eternidade, pois quando abriu os olhos, Júnior, tão chumbado quanto ela, vinha subindo o sofá de joelhos, todo desengonçado, e lhe tascava um beijão, forte e dominador, bem diferente do joguinho de antes.
-Pára, cê tá chapado, Juninho...- só assim pra ele ter essa coragem -Você não é assim- se fosse, talvez tivesse dado pra ele. Teria sido mais fácil que toda essa presepada e ainda o teria de capacho para servir seus prazeres! Mas não. Parece que só cria bolas junto do Éder -Pára, os outros vão ver- logo ganhou mais um copo de cerveja e de repente o sacana de trás já tinha dado o pau pra ela segurar.
Opa, por mais que se recusasse a olhar, agora não tinha como se confundir. Começou a bater uma de leve pra ele, instintivamente. As mãozinhas macias de ninfeta quase não conseguiam dar a volta na trozoba, a xoxota sentindo um puta tesão.
-Vem putinha, quero um boquete bem gostoso- Éder pediu e reconhecer a voz, para sua surpresa, não diminuiu nada o tesão, pelo contrário! Cacete, jamais admitiria, mas o jeito mandão dele e principalmente o cacetão que tinha entre as pernas já a fizeram considerar perder a virgindade com ele também, mesmo antes da treta com o professor -Você me deve pelo menos isso- Emy apertou o pau dele com força. A intenção era doer mesmo.
-Devo nada!- no contra ataque, o desgraçado lhe agarrou os seios feito um bicho no cio.
-Você prometeu!- enquanto ele falava, era Júnior quem subia as mãos pelas pernas dela, exatamente como Tom havia feito, mas pela frente -Shh! Deixa ele se divertir. O cara ficou se queixando um monte por causa daquela história no banheiro.
-Como assim??- Éder enfiou a mão pelo decote do vestido, procurando seus mamilos.
-O nerd aí acha que tá apaixonado por essa tua boquinha de boqueteira, menina- outro?? -Tá doido pra descarregar a porra dele nela.
-Isso não é problema meu! EEI!!- Deu um gritinho quando Júnior levantou seu vestido e enfiou a cara entre suas pernas -Pára! Eu disse pra parar!- mesmo assim, ela estava gostando...
-E eu disse pra deixar ele curtir. O plano era todo dele, a Thais já tava bem chapada, daqui há pouco não se aguentava mais em pé. Era só você continuar se oferecendo pro Carlos que ia dar tudo certo!- Emy apertou os dentes pra segurar o gemido, Juninho passava a língua larga e quente sobre sua calcinha preta -O cara merece! Não temos culpa de você ser covarde!- a tora dele pulsou em suas mãos.
-QUÊÊ???- Ela?? COVARDE?? Mas nem fodendo! O Júnior era covarde de só chegar nela agora, chumbado e em dupla! O Éder era covarde, cheio de joguinhos atrás de um boquete que fosse! Professor Joaquim, Cléber, Matheus e até o Carlos! ELES eram os covardes, incapazes de aproveitar as chances que ela dava!
-O que cê acha, Juninho?- o sacana perguntou e Emy arrancou pelos cabelos o rapaz lá de baixo.
-Eu?- olha só o brilho nos olhos desse filho da puta! -Acho que mulher pequena assim tem que ser gulosa, pra compensar o tamanho!- então era isso que seus colegas de sala pensavam dela?? -Porra, Emy, sacanagem tua ficar chupando só o Éder no colégio!- "Ficar chupando”? Que diabo ele tinha inventado? Aliás esse nem era o jeito dele de falar. Com certeza é alguma coisa que Éder pôs em sua cabeça!
-Cê prometeu, agora, por bem ou por mal, a gente vai esvaziar as bolas em ti!
E dessa vez foi a xotinha dela quem piscou vendo Júnior abrir a bermuda, porém...
-PORRA! É PRA PARAR!- Tom interrompeu, autoritário -Cês não ouviram a garota??- ambos os meninos se espantaram -Assim vão assustar a menina, porra!- e chegou empurrando Éder de trás dela -Vem cá- enquanto os moleques escondiam o pinto duro entre as pernas, ele tomou-a pelo braço, salvando a princesinha dos bandidos tarados.
Seu lindo príncipe de armadura brilhante teria agido diferente se soubesse que ela já tinha mamado aqueles dois? Se soubesse que passou uma madrugada inteira imaginando-se possuída por eles? Que só decidiu não dar pra eles pois tinha receio de perder a virgindade com dois rapazes de uma só vez?
Pior: Que ela estava ficando MUITO afim?
Os meninos pensam que só eles fantasiam transar com duas mulheres ao mesmo tempo, mas isso não é verdade...
E a despeito do mel escorrendo entre suas pernas, foi com um choque no cérebro que ela se lembrou: a verdade mesmo é que precisava de alguém para resolver esse problema antes que o professor-múmia torasse seu cabacinho!
E de tanto pensar nisso, Emy nem notou para onde ele a estava levando...