Olá pessoal contarei brevemente como retornei ao universo cross depois de alguns aninhos em reclusão.
Como toda Cd, desde muito jovem sempre tive uma inexplicável paixão pelo universo feminino. Desde a adolescência usava coisas de minhas irmãs, depois fui evoluindo, mas é claro sem nunca sair do armário. Tinha feito muitos avanços, experimentado de praticamente tudo do universo feminino. Me contentava com o que já tinha realizado, mas óbvio nunca pensava em abandonar minha personalidade feminina.
Até que encontrei uma pessoa especial, namoramos e durante o namoro ainda me montava sem que ela soubesse, mas percebi que ela não curtia e não aceitaria. Então me vi diante de uma difícil escolha, que muitas Cd's passam: Continuar como Cd ou seguir com a mulher que amava? Eu não queria me montar escondida, como se a tivesse traindo. Então pensei bem, e resolvi encerrar minhas atividades como Cd. Foi difícil, mas achei ser a coisa certa a fazer. E não me arrependo de ter parado naquela ocasião.
Depois nos casamos e nos mudamos para o interior onde trabalhava como professor na rede pública de ensino. Às vezes sentia muita vontade de me montar, era difícil controlar, mas conseguia me manter. Confesso que na maioria do tempo conseguia me segurar bem. Éramos muito felizes juntos. Foi um sacrifício que valeu a pena.
Mas o inesperado aconteceu e ela adoeceu e faleceu precocemente. Fiquei sem chão era como se tudo que eu havia planejado para a minha vida tivesse de repente ido por água abaixo.
Sempre que estava em casa tudo me lembrava ela. Resolvi então me mudar de casa para diminuir um pouco o vazio que sentia. Mas ainda não era o bastante, até que entrei na internet e comecei a ver algumas coisas sobre crossdresser. Fiquei por muitas horas vendo algumas fotos, lendo algumas matérias e aquele antigo desejo foi retornando subitamente. No outro dia fui a uma cidade vizinha e comprei algumas coisinhas: calcihas, sutiãs, umas blusas, saias, vestidos, etc. Naquele dia, assim como nos velhos tempos cheguei correndo em casa, tomei um banho e me vesti como uma mulher, o que há alguns anos não fazia.
Eu senti novamente todo aquele encanto do feminino. Por mais que a dor da perda continuava, mas enquanto me absorvia no universo feminino eu me sentia bem. E agora com um fator novo: Pela primeira vez eu morava sozinha, poderia me montar sempre que quisesse, poderia montar um guarda roupa feminino do jeito que eu quisesse. Então muita coisa começou a passar pela minha cabeça naquele momento. Me olhei no espelho, toda montada como há muito tempo não via, mas precisava melhorar muito minha aparência, afinal estava com alguns bons quilinhos a mais, a pele descuidada, muitos pelos pelo corpo, etc. sim eu teria muito trabalho pela frente. Mas o trabalho apenas começava.
Na próxima história continuo falando sobre minha nova fase como CD...