Essa é mais uma de minhas aventuras...
Sou um cara discreto e não discrimino ninguém, até porque sempre me reconheci gay, mas não creio que preciso sair por aí carregando uma bandeira, até porque os heterossexuais não fazem isso.
Trabalhava numa empresa e eu sentia que muitos dos meus colegas desconfiavam das minhas preferências no entanto, ou não se sentiam à vontade para perguntar, ou até mesmo não se importavam com isso, e nem eu tinha receio de que fosse 'tirado do armário', afinal nossa sexualidade é praticada em alguns momentos e com quem esta disposto a ir pra cama com a gente. Nunca me escondi e até quando me perguntavam por algum parceiro/parceira eu não desconversava, simplesmente respondia que 'deve estar por aí à minha procura' e com isso o assunto era encerrado. Entre os colegas alguns ficaram mais chegados e até desabafavam a respeito da própria rotina sexual. Nesse período era incrível a quantidade de homens insatisfeitos com a performance das esposas, acredito até que muitos eram os próprios culpados pelo que passavam pois são homens que consideram que toda parte de estímulo tem que partir da mulher. Entre esses colegas havia um que me despertava um interesse sexual, porém ele não se insinuava e não seria eu quem iria avançar o sinal.
Numa festa de confraternização, a empresa limitou o acesso a apenas os funcionários, coisa que antes até liberavam para esposas ou parceiras(os), mas eram novos tempos e isso foi bom para mim. Já explico. Como o ambiente nesse tipo de celebração costuma ser de descontração, afinal envolve bebida e até os chefes ficam mais amistosos, embarcamos nessa vibe e eu especialmente decidi ver o que poderia rolar, principalmente com o meu colega que me despertava muito interesse.
Para não parecer óbvio, deixei que ele chegasse até mim, o que aconteceu já que tínhamos amigos em comum e companheiros de setor. Entre bobagens que homens conversam em suas rodas, sempre vem à tona o assunto que mais gostam de discutir mas praticam muito pouco ou sem o ímpeto e anseios que gostariam, sexo! Entre piadas, gargalhadas, passaram a especular a respeito da sexualidade de alguns colegas de outros setores e também de membros da 'raia' graúda da empresa. Fiquei observando o quanto isso interessa àqueles homens. Eu apenas dava um sorriso amarelo pois de certa forma as observações pareciam também direcionadas a mim, mas como o momento era de confraternização não quis bancar o chato e deixei o assunto seguir. Por vezes observava ao redor e percebi um grupo de rapazes que trabalhavam no setor de limpeza, que era uma empresa terceirizada, resolvi ir até eles até para desejar feliz natal e ano novo.
Cheguei junto ao grupo formado por seis rapazes e os cumprimentei, desejei boas festas e logo de cara me convidaram para ficar com eles, o que aceitei.
A diferença de idade entre mim e eles deveria ser de uns dez anos, mas eu me adapto muito rápido então não vi problema em conversar amenidades e até enveredar por assuntos que eles não dominavam plenamente mas percebi que tinham curiosidade em saber, entre muitos, direitos trabalhistas. Logo eu já tinha me tornado íntimo daquela galera e me divertia com a ingenuidade de alguns e passei a observá-los melhor. O grupo era homogêneo, média de 20 anos, mas sem muita maturidade; corpos trabalhados no esforço físico que a atividade lhes cobrava, estatura em média de 1,70 e basicamente heterossexuais. Alguns moravam próximo ao trabalho, mas dois tinham que pegar ônibus para chegar à empresa apesar de não ser tão distante.
A conversa com essa galera me entreteu tanto que o tempo passou sem eu perceber, acho que a espontaneidade deles acabou me cativando. Em determinado momento, um colega chegou e juntou-se a nós por alguns momentos mas acabou se despedindo pois iria pegar a esposa no trabalho. Continuei com os rapazes.
Com o avançar das horas, alguns foram indo embora alegando que teriam que acordar cedo no outro dia, mesmo assim três ainda permaneceram, um deles era que precisaria de transporte público para voltar pra casa, mas parecia não se importar.
Foi aí que a conversa tomou um outro rumo.
Um deles me perguntou se eu curtia fumar maconha. Eu respondi que nem fumava, que não tinha vícios e que no máximo bebia cerveja. Sem constrangimento eles passaram a narrar algumas aventuras sob o efeito da canabis, um, pegando no pau, disse que fumou um baseado com um colega e esse acabou 'pagando' um boquete pra ele. Nessa hora desconfiei que esse assunto foi puxado com outro propósito, mas deixei seguir para ver até onde eles iriam. Um deles comentou:
- Fulano, você gosta de 'viado' que eu sei! Não vem com essa desculpa que foi a maconha. Entregou dando uma gostosa gargalhada, no que o outro retrucou:
- Rapaz, um copo d'água e um boquete não se nega a ninguém, e se quiser me dar o cu? Eu como mesmo!
E seguiram as gargalhadas, inclusive minhas que fiquei muito animado com a prosa.
Eu não tenho um tipo de homem perfeito. Gosto de machos com jeito e voz, principalmente, de homem, que me transmita virilidade, por essa razão não me atraí muito esses 'moleques', prefiro homens maduros, acima de 40 anos até, mas nesse dia, acredito que pela cerveja, eu fiquei mais suscetível àqueles meninos. Passei a observá-los mais atentamente e era impressionante como a libido emanava. Incrível também o quanto eles pegam no pau por minuto, parece que tudo os excita e resolvi aproveitar esse momento, até que não rolasse nada, mas estava um aurea de sexo no ar, eu pressentia isso.
Continuamos até um momento em que eles decidiram ir embora, então tive que pensar em alguma coisa rápido pois a conversa com eles era o meu entretenimento e também a possibilidade de poder ir pra cama com um deles me animava mais ainda. Como o que morava mais distante acabou ficando, lhe ofereci carona, disse que o deixaria em casa, ele acenou com a cabeça e os outros mais uma vez me surpreenderam!
- Nesse caso, dá pra tomar mais uma no bar de Seu Lutero.
E assim fomos.
Confesso que na hora a ideia não me pareceu legal pois na empresa eu me sentia confortável, mas nesse bar seria o ambiente deles, eu não sabia o que poderia acontecer, mesmo assim aceitei e fomos.
O local era um boteco agradável e o dono era um senhor de uns sessenta anos, mas pelo horário o filho dele, um homem de uns 35 anos, também ajudava.
Pedimos cerveja e eles ainda beberam uma dose de cachaça, eu não os acompanhei pois não curto bebida quente.
À medida que a bebida fazia efeito, os rapazes iam ficando mais naturais e foi então que resolvi voltar para casa de táxi e deixar o carro na empresa.
- Você é casado, né? Um me perguntou.
Fiquei surpreso, mas não sou de ficar inventando histórias que não posso sustentar depois. Esse é o tipo de mentira que vai se avolumando e quando a gente menos espera nem lembra de como ela começou, então respondi só que 'não' e aproveitei para devolver a pergunta, no que ele me respondeu que tinha um 'rolo' com uma menina, porém não era nada sério apesar dela insistir que namorava com ele.
- Ela diz para as outras que sou dela, mas ainda tenho 21 anos, tem muita gente pra eu comer ainda, completou dando uma gargalhada.
A partir daí senti que estava me tornando íntimo deles, ou pelo menos que os deixei mais à vontade para falar da própria vida. Já estava ficando tarde e eu anunciei que teria que ir embora, ofereci a carona para Bira e ele consentiu com a cabeça.
Quando o táxi chegou, nos despedimos e seguimos o caminho, os outros ainda ficaram no bar. Tivemos uma rápida conversa no trajeto. Bira era um rapaz tranquilo, sorria com facilidade e fazia algumas piadas de duplo sentido, e eu gostava disso porque sempre havia como fazer insinuações para evoluir para algo mais. Ele me contou que tinha uma namorada há algum tempo; que trabalhava para ajudar em casa pois tinha mais três irmãos que também ajudavam; havia parado de estudar devido a isso, mas pensava em retomar em breve. Foi uma conversa amistosa e não demorada pois chegamos ao seu destino e depois eu segui para casa.
No outro dia cheguei na empresa e um colega me perguntou que horas eu tinha ido embora porque ele tinha bebido tanto que não lembrava de ter se despedido de mim, eu o tranquilizei confessando que havia me divertido com o pessoal do serviços gerais. Na hora do almoço, no refeitório, acabei encontrando com alguns dos rapazes e os cumprimentei, Bira estava junto e me chamou para ficar com eles. Sentei e retomamos assuntos triviais. Em determinado momento um deles me perguntou se eu morava sozinho, eu respondi afirmativamente balançando com a cabeça enquanto engolia uma garfada.
Depois da festa e da farra do bar fiquei mais próximo desses rapazes.
Alguns meses depois eu comprei um sofá-cama e uns armários de cozinha. A loja se encarregou de montar os produtos, mas deixou uma bagunça em casa! Eu teria que retirar os móveis antigos e fazer uma faxina severa para aproveitar e estrear minha cozinha nova; a coragem para fazer isso é o que me faltava, então lembrei de chamar algum dos rapazes para me ajudar em troca de um cachê. No outro dia na empresa eu chamei um deles e fiz a oferta, mas eu teria também que colocar algumas prateleiras no apartamento, precisaria que me ajudasse nisso também, foi aí que me indicaram Bira para ajudar pois ele 'manjava' desses serviços. Eu falei com o rapaz, ele aceitou e eu lhe fiz uma proposta de pagamento pelo trabalho, apesar dele, no início, dizer que não precisava. Marcamos para o final de semana.
Comprei umas cervejas, deixei alguma comida pronta e fiquei aguardando-o chegar. Separei todo o material necessário e Bira chegou um pouco atrasado justificando que tinha trabalhado naquele dia pela manhã. Lhe ofereci uma cerveja e começamos o serviço. Perguntei se ele queria vestir um short pois com certeza iria se sujar, ele aceitou embora tivesse levado um na mochila.
Ele realmente tem muita habilidade e rapidamente colocou as prateleiras, eu ia limpando à medida que o serviço avançava; depois de tudo pronto, resolvi juntar alguns papéis inúteis que a gente guarda achando que um dia irão servir para alguma coisa. Coloquei-os numa caixa de papelão e Bira me ajudou nisso. Foi então que surgiram algumas revistas pornô que eu nem me lembrava mais da existência! Para minha sorte não eram de pornografia gay e senti que o cara gostou do material.
- Se quiser, pode levar pra você, ofereci.
- Vou levar mesmo, tem um monte aqui. Ele comentou animado.
A partir daí foi uma ida sem volta.
Senti uma oportunidade. Estávamos só nós dois, bebendo, sem camisa, o rapaz com a libido nas alturas devido à idade e ainda surgiram as revistas...Me animei e peguei mais cerveja.
Enquanto ele separava as revistas, eu ia juntando o entulho de papel para descartar mas sempre observando o volume no short de Bira, até então não havia se 'animado'. Sentia que ele ainda me via como uma pessoa 'superior' ao sempre me tratar por 'senhor', eu tinha que pensar em algo para quebrar a distância entre nós. Então peguei uma cerveja, ele estendeu o copo para que eu completasse e eu, de propósito, deixei cair o líquido em seu peito que acabou escorrendo para a barriga e short. Não foi uma quantidade significativa, mas ele acabou se levantando para deixar a cerveja escorrer e foi então que vi que ele estava de pau duro!
- A barraca armou, hein Mister Bira? Brinquei.
Ele ficou sem graça, mas eu emendei:
- Vai lá no banheiro e joga uma água, se quiser. Ele foi.
Voltou mais tranquilo e já conversava animadamente. Me atrevi a entrar no assunto 'sexo' com mais desenvoltura e o rapaz se animou. Eu fazia perguntas bem capciosas e de duplo sentido, como ele gostava de brincar. Acho que ele percebeu até onde tudo aquilo ia chegar, mas eu não iria avançar o sinal pois temia quais seriam as repercussões no ambiente de trabalho. Insisti tanto no assunto, que ao mesmo tempo observava que a caceta do macho não dava trégua e continuava dura.
- Olha, eu adoro chupar xoxota, mas o senhor acredita que nunca comi um cu?
Dei uma gargalhada de surpresa, não pelo fato dele ter dito isso, mas pela forma que ele encontrou para me dizer que estava afim de uma putaria naquele momento.
- Sua namorada não faz anal? Perguntei.
- Ela disse que tem medo e que é coisa de vagabunda, então eu fico doido. Eu gosto quando ela fica em pé e eu me abaixo pra chupar a buceta dela, aí vou colocando o dedo no cuzinho e a mulher pula fora. Meu pau fica tão duro que penso que vou gozar só em pensar em meter no rabo dela!
Ele me contou isso e de repente colocou o pau pra fora!
- Ele fica assim, ó?
Voltei a rir mas dessa vez eu não sabia o que fazer, que iniciativa teria que tomar, aliás, ele tomou a iniciativa. Foi então que fiz uma proposta.
- Nossa, você é um dos poucos jovens que não se depilam.
- Eu raspo. Faço isso no final de semana, mas como hoje vim pra cá, quando eu chegar em casa eu faço.
Gente, o cara conversou isso tudo com a pica fora do short e ainda dura, com certeza esperava alguma coisa.
- Posso fazer pra você, quer?
- O senhor faria mesmo?
- Faria não, Bira! Farei.
Fui ao banheiro pegar lâmina e creme de barbear, enquanto eu ouvia o som dele tirando o short e a cueca. Voltei pra sala e pude contemplar o corpo do rapaz, um falso magro com o corpo delineado com músculos não tão avantajados, pernas peludinhas e uma pica normal, não muito grossa, apontando para cima. Sentei no sofá e o cara de pé em frente a mim com o pau duro, imaginem?
Procurei ser 'profissional'. Passei o creme e fui raspando, foi um processo até rápido; depois fui raspar o saco dele, nessa área passei a massagear enquanto passava o barbeador de forma mais cuidadosa pois sei que é um local sensível. Eu raspava e alisava...
- Porra, que gostosa sua mão. Ele comentou.
Eu olhei pra cara dele e sorri maliciosamente, mas continuei o serviço. Em determinado momento resolvi jogar tudo pra cima e coloquei o pau dele na boca.
- Só tava esperando isso, comentou já pressionando minha cabeça para engolir seu mastro.
Chupei com vontade para que ele ficasse com vontade de voltar e pedir mais; lambi seu saco, sugava sua glande e masturbava o pau dele lentamente enquanto dava umas mordidinhas na cabeça da pica. O rapaz gemia curtindo cada movimento da minha língua. Levantei e o fui levando para o quarto segurando-o pela sua caceta.
No quarto tirei minha roupa e voltei a mamar. Ele estava de pé e eu de quatro na cama fazendo uma chupeta daquelas, porém eu queria que ele pedisse pra me comer, não queria oferecer e acho que ele percebeu, ou foi o tesão que lhe tomou o corpo, pois passou o dedo no meu cu e aos poucos foi introduzindo...
Eu estava desejando aquele macho dentro de mim, ao mesmo tempo eu pensava no que ele poderia comentar na empresa, eu estava num turbilhão de especulações que me deixavam louco! Sem dizer uma palavra, o quarto só tinha espaço para gemidos, eu deixei ele bolinar meu orifício enquanto eu o chupava.
- Você deixa eu botar no seu cu? Finalmente ele pediu.
Eu pedi pra ele deitar na cama, peguei o creme e a camisinha, passei o gel no meu cu enquanto colocava a camisinha no pau dele que pulsava de tão duro, acho que ele estava a ponto de explodir! Fui sentando naquele mastro e a pica escorregou pra dentro de mim, comecei a cavalgar enquanto olhava fixamente nos olhos de Bira. Eu rebolava, cavalgava, dava umas paradas...
- Você tá me deixando doido! Nossa, cu é muito bom. Comentou.
Fiquei de quatro e pisquei o cu dando sinal para ele entrar, sei também que a maioria dos machos adoram essa posição. Ele dava estocadas leves como se quisesse fazer durar o máximo de tempo aquele momento e eu rebolava mais ainda pois queria sentir a pulsação da sua vara gozando. Mudamos de posição e fiquei no frango assado. Dessa vez eu acompanhei seus movimentos, o olhar dele era de pura satisfação.
- Vem Bira, mete nesse cu! Comecei a provocar.
- Quero que você me dê leite! Quero essa pica estourando meu cu! Soca no meu cu, Bira, soca...
- Vou gozar!! Avisou e derramou todo leite na camisinha.
Pedi então que ele pegasse nos meus mamilos, meu ponto G, ele me atendeu e a pica do macho ainda pulsava dura dentro do meu rabo; enquanto isso eu me masturbei e gozei tão intenso que os jatos passaram do meu rosto.
- Seu cu tá mordendo meu pau, ele disse com a cara de surpresa.
O pau do cara não baixou de imediato e eu até pensei que ele fosse reiniciar a foda, mas ele tirou do meu cu e então seguimos para o banheiro.
Tomamos banhos juntos, mas sem a intimidade dos namorados. Eu passei sabonete nele e numa brincadeira ele deixou o sabonete cair, entrei na onda e abaixei para pegar, ele passou o dedo no meu cu e rimos.
Continuamos a beber e ele falou um pouco mais de sua família, da namorada, dos amigos e dos colegas de trabalho, alguns até do meu setor. Impressionante como essa galera sabe de coisas que nem os chefes têm conhecimento. Ele me contou que tinha essa namorada, que a parte do sexo com ela era fraca, mas que ele gostava muito dela. Ele acabou ficando até o final da tarde, mas não trepamos mais nesse dia. Eu dei uma gorjeta para ele pela ajuda nos serviços, no início ele não quis receber, mas eu insisti e ele acabou cedendo.
- Olha, vou pedir pro senhor não comentar com os 'caras' o que rolou aqui, tudo bem? Ele pediu e eu fiquei aliviado. Bira se mostrou um homem com princípios.
- Quanto a isso não se preocupe. Respondi apertando sua mão e o levando até o elevador.
Voltei ao apartamento ainda recapitulando tudo que havia ocorrido naquela tarde e até rememorando o primeiro encontro na festa de confraternização. Bira não é um homem que chama a atenção, não é um cara bonito e nem feio, passa despercebido pela multidão, mas é um cara sensível e honesto.
Ele voltou outras vezes e se mostrou uma máquina na cama, mas aí já fica pra outro conto.