Verdades secretas 56

Um conto erótico de Arthur Miguel
Categoria: Gay
Contém 3070 palavras
Data: 15/04/2021 20:34:25
Assuntos: Gay, Tesão, Mistério, Sexo, Amor

Capítulo 56

A imagem de Ivan beijando Joice não saia da mente de Victor. O ciúme não o permitia aproveitar o momento com Ítalo.

Deitado com as pernas abertas sobre o ombro do violinista, enquanto o sentia dentro de si, Victor desejava que Ítalo gozasse logo para acabar de um vez.

Tentava disfarçar as aflições, fechando os olhos, para não encarar Ítalo demonstrando prazer, gemendo, enquanto ele estava incomodado.

Os toques, beijos e carícias do violinista não o satisfaziam. O seu corpo gritava por Ivan! Era os beijos do empresário que a sua boca queria, era nos braços do moreno que queria estar.

Após o orgasmo, Ítalo deitou satisfeito sorrindo.

_ Nossa! Você é muito gostoso! Caralho! Apertadinho.

Victor deu um sorriso amarelo e acariciou os cachos de Ítalo. Tinha a intenção de curtir o momento pós sexo, permanecendo abraçado e trocando gestos carinhosos como fazia com Ivan. Pensou que assim poderia ter um pouco de consolo e suprir a sua carência.

Contudo, Ítalo deu um celinho em seus lábios, virou para o lado oposto e adormeceu sem o dar o mínimo de atenção e sem se preocupar se Victor estava satisfeito ou não, o que deixou o menino frustrado.

O loiro ficou observando o teto em silêncio. Desejou ir embora. Queria estar em seu quarto, sob a proteção e o carinho da sua família, onde não seria forçado a reprimir os seus sentimentos por pura cortesia.

A semana se arrastou para Víctor. Tentou aparentar tranquilidade para não incomodar as pessoas com a sua lamúria.

A saudade de Ivan estava a cada dia mais forte, mas a decepção crescia na mesma medida.

A descoberta de que o homem que amava e confiava era o seu agressor, as palavras agressivas que recebeu de Ivan e o fato de saber que ele esteve com uma mulher perturbavam-o ao ponto de fazê-lo se esconder nos cantos da casa para chorar.

Imaginava que Ivan estava curtindo o carnaval transando com muitos homens e mulheres, que sorria e festejava sem se importar com os seus sentimentos, que quando pensava nele era para zombar.

Diante de tudo isso, cedia as investidas de Ítalo, que passou a dormir ao seu lado todas as noites para se satisfazer sexualmente.

Ao contrário do que Victor imaginava, Ivan passou os dias de carnaval trancado dentro de casa amargurando mais um arrependimento para a sua coleção.

A noite de sexo com Joice surtiu nele o mesmo efeito que o álcool e a maconha, davam prazer momentâneo e quando o efeito passava ele teria que conviver com os seus demônios, amargurando as suas mazelas.

Não era Joice ou qualquer outra pessoa que queria. Queria Victor. Sentia saudades do seu Solzinho, dos momentos quentes, do sorriso lindo, de ouvir a voz do amado, de tê-lo em seus braços na hora de dormir.

Com o passar da raiva, pensou que deveria ter ouvido o amado, deixado que se explicasse.

Pensou o quanto Ítalo era abusado e pertinente. Com certeza teria se aproveitado da vulnerabilidade do seu Solzinho para se aproveitar da situação. Como foi burro! A essa hora Victor deveria odiá-lo ainda mais.

Ele se tocou que caiu como um patinho no jogo sujo de Ítalo e a raiva voltou a dominá-lo, seguida da tristeza e ciúme.

Victor chegou em casa aliviado. Abraçou a família com força, como quem busca abrigo e proteção. Prefiriu ocultar os ataques que recebeu de Ivan para não aumentar ainda mais a raiva da família pelo empresário.

Mentiu que a viagem foi boa, que se divertiu e que estava bem.

Andréia pescou a mentira do filho no ar. Ela via nos seus olhos demonstração de tristeza e aflição. Insistiu para que o menino falasse a verdade, mas ele se manteve firme na mentira.

Decidiu ir visitar Virgínia para desabafar com a amiga.

Ela ouvi a todo o relato mexendo a cabeça negativamente, franzindo o cenho.

_ Dois desgraçados! Um se acha no direito de dar piti depois de tudo que fez e outro um filho da puta que provocou toda essa confusão só para poder te comer.

_ Não foi bem assim.

_ Claro que foi, Vitinho! Deixe de ser burro, veado! Pensa comigo. Ele com certeza tinha a intenção de foder contigo, foi por isso que ele te convidou para ir à Saquarema. Ele fingiu que respeitou a sua decisão de que não estava pronto para se envolver com ninguém, porque se insistisse você não iria. Aí ele filma tudo, posta no Instagram para que o Ivan visse. Ele já cansou de brigar com o Ivan e de provocá-lo. Ele sabe que Ivan é explospivo quando está com ciúmes. Aí vocês dois brigavam e na raiva você aceitaria dar pra ele.

_ Como você viaja, hein! Deveria escrever um livro. Ou melhor, dramática desse jeito, deveria escrever uma novela! Ítalo não me pressionou em nenhum momento. Fui eu que o procurei.

_ Procurou porque estava bravo com o Ivan. Caso contrário, não teria dado pra ele. Eu te conheço. Uma das coisas que me irritava em você era a sua fidelidade ao Ivan depois que descobriu que ele era um filho da puta. Mas, aí você viu ele com a mulher e quis fazer birra.

'Amigo, eu te amo muito, mas a verdade tem que ser dita, você tem dedo pobre pra macho. Precisa se benzer. Eu odeio o Ivan pelo mal que ele te causou, mas também não gosto do Ítalo. Ele é do tipo falso. Que se faz de bom moço, mas é abusado, provocador de discórdias só para obter o que quer. Ele não gosta de você. Te vê como um prêmio. '

_ Obrigado por me esculachar. Se eu soubesse nem teria vindo aqui.

_ Eu digo a verdade para o seu bem. Não quero que fique com o Ítalo. Não aprovo essa relação. Cara, curta a vida de solteiro. Saia, beije na boca, fode com outros carinhas, mas não dê trela para aqueles dois babacas.

_ Acho melhor mudarmos de assunto.

_ Não adianta. Eu não vou aprovar.

Victor revirou os olhos para cima.

Andréia dirigia em direção a sua casa. Victor estava sentado ao seu lado comentando sobre uma notícia que lia no noticiário pelo celular.

Ao ver Ivan descer do carro e caminhando em direção ao seu portão, o olhar tranquilo e sorridente da mulher se converteu em raivoso como uma tempestade preste a desabar.

A ousadia do genro em procurar o seu filho depois de todo mal que causou ao menino fez ferver dentro dela uma raiva estúpida e feroz.

Na sua mente formava nitidamente a imagem de Ivan golpeando Victor com o taco de beisebol. Em sua Imaginação, Ivan sorria maquiavélico assistindo o seu feito e via filhinho caído no chão, jorrando sangue pela cabeça como um copo derramado.

Acelerou o veículo, indo em direção a Ivan. Victor se assustou com a mudança brusca da velocidade do carro. Ao olhar para frente, teve a visão de Ivan com os olhos arregalados na frente do carro.

_ Mãe, não!

Ivan correu o mais depressa que pode. Por pouco conseguiu desviar do carro, parando do outro lado da calçada, apoiando -se no poste, segurando o peito, com a respiração ofegante.

_ Você ficou maluca, mãe?

_ Fiquei! Eu estou louca! Esse desgraçado está me levando à loucura!

Ela saiu do carro revoltada. Assustado, Victor foi atrás.

_ Seu desgraçado! Como se atreve a vir aqui perturbar o meu filho? Ou vai embora, ou eu vou chamar a polícia!

_ Andréia, eu entendo a sua raiva por mim. Tem toda razão em me odiar. Mas, eu e o Victor somos casados. Ele é um adulto. Eu preciso falar com o meu marido.

_ Não vai falar nada! Vai embora!

_ Mãe, por favor. Eu vou falar com ele.

_ Você ficou maluco?

Paulo avistou o tumulto de dentro da pensão e se aproximou.

_ Seu merda, como se atreve a se aproximar do meu neto?

_ Vô, mãe, se acalmem! Eu vou conversar com o Ivan e vai ficar tudo bem.

_ Será que você não percebe que ele pode te fazer mal, Victor? E se esse marginal tiver armado?

_ Quer me revistar, seu Paulo? Eu só quero falar com o meu marido e é somente ele que vai decidir se conversar comigo ou não.

_ Eu vou conversar com você.

_ Que seja aqui na rua. Debaixo dos meus olhos. Não não confio que vá pra outro lugar com esse psicopata.

_ Tudo bem, mamãe. Agora, por favor, nos dê licença?

_ Venha, minha filha. Qualquer coisa grite.

_ Pode deixar, vovô.

Paulo conduziu Andréia para dentro da pensão. Ela foi a contra gosto. Não queria que Ivan se aproximasse do seu filho.

_ Victor, eu sinto muito pelas merdas que fiz. Eu fiquei muito nervoso quando te vi com aquele maldito...eu fiquei fora de mim... Eu sei que não deveria ter falado contigo daquele jeito estúpido...fui um idiota...você não merecia . Me perdoe, meu amor?

_ Você acha que é simples assim? Me ofende, me humilha, mesmo depois de tudo que me fez e depois é só pedir desculpa?

_ Eu fiquei fora de mim. Estou desesperado e perdido. A sua ausência está me machucando muito. E o idiota do Ítalo sempre deu em cima de você. Já chegou a me afrontar dizendo que te roubaria de mim. Eu não tenho sangue de barata. Eu errei feio, mas você precisava ir se entregar pra ele assim de primeira? Eu te dou toda razão de ter raiva de mim. Mas, desse o troco com a mesma moeda. Seria muito melhor se me xingasse, me agredisse, mas me trair! Eu sempre fui fiel a você.

_ Eu não sou vingativo. Nunca vou te humilhar e nem te agredir. Não sou como você que usa o seu dinheiro para destruir desafetos. Mesmo que eu fosse rico, não faria isso. E nós não estamos mais juntos, se tivesse rolado algo entre mim e o Ítalo naquele dia não seria traição.

'Mas se você insiste em chamar de traição, então, de acordo com a sua lógica o traidor aqui foi você. Eu não tinha tido nada com o Ítalo. Eu deixei bem claro pra ele que não estava pronto para me envolver com ninguém e ele me respeitou.'

_ Você quer me dizer que ir viajar para a casa do cara que te assediava, em plano carnaval não rolou nada? Esse papel de mentiroso não combina com você.

_ E por que eu mentira pra você? Eu sou o seu ex-marido, não te devo satisfação nenhuma.

Ouvir a frase "Eu sou o seu ex-marido" da boca de Victor era doloroso demais para Ivan.

_ Eu não sou um mentiroso. Seu eu disse que não rolou nada foi porque não rolou.

_ E por que viajou com ele, então?

_ Porque eu tô sofrendo, porra! Ivan, tenho crises de pânico, tomo remédios para ansiedade, não tenho uma boa noite de sono há tempos. Eu passo a maior parte do tempo chorando, não tenho vontade de sair do quarto.

O Ítalo me convidou para viajar com a intenção de me ajudar a espairecer a cabeça. Eu não queria ir. Recusei. Mas, a minha família estava preocupada comigo e me incentivou a ir.

'Você foi injusto comigo! Me agrediu, me humilhou e não me deu uma chance de falar. Para piorar, esfregou aquela mulher na minha cara!'

As lágrimas umideceram os olhos do menino, as sobrancelhas se contrariam e uma expressão de choro dominou o seu rosto.

_ Me doeu te vê com ela, porque eu ainda te amo.

Ivan sentiu uma profunda dor na alma por ter causado mais sofrimento ao amado. Ajoelhou-se aos pés do loiro, em prantos, abraçam as suas pernas.

_ Me perdoa, meu amor? Me perdoa?

_ Ivan, por favor, pare com isso! Não se humilhe desse jeito.

Víctor tentava levantá-lo, mas Ivan permamecia agarrado nas suas pernas.

_ Eu só te fiz mal. O tempo todo nunca fui capaz de retribuir tudo de bom que você fez por mim. Eu só faço merda! Eu não te mereço. Mas, eu te amo muito. Eu só quero que você seja feliz!

_ Ivan, levante, pelo amor de deus!

O moreno se levantou com a cabeça baixa, chorando.

_ Olha o que você está fazendo consigo mesmo. Você tá se matando! Você tá muito magro. Pode ficar doente! Eu não quero que se destrua.

'Ivan, te vê assim me dói, as suas atitudes atuais e do passado também me doem! Você tá me machucando! Por favor, pare? Pare? Eu te imploro!'

Sentindo uma tristeza profunda, Ivan levantou, e segurou na face de Victor e disse em lágrimas:

_ Eu não vou mais te machucar. Vou me afastar de você. Eu não quero te fazer sofrer. Eu te amo muito.

_ Eu acho melhor você ir pra casa. Tome um banho e um calmante. Procure dormir e se alimentar também. Não precisa se afundar no cigarro e na bebida. Isso só vai te levar para o fundo do poço.

_ Eu só quero que você seja feliz, Solzinho. É o que você merece.

Ivan respirou fundo.

_ Eu vou embora. Vou fazer uma viagem, para não cair na tentação de te procurar. Eu vou me recompor. Vou fazer de tudo para melhorar e te dá o tempo e espaço que você precisa. Mas, eu te amo e você também me ama. Não vou desistir do nosso amor. O que te torna especial pra mim é que não é vendido como as outras pessoas. Eu conquistei o seu amor. Mas, eu fiz merda e estraguei tudo. Eu vou lutar por nós dois sim. Não vou desistir.

'Mas, eu vou lutar com decência. Vou jogar limpo para te reconquistar. Vou me tornar digno do seu amor. Mas, no momento, eu não tenho condições emocionais de fazer isso. Ainda mais com o Ítalo me provocando. Eu vou dar um tempo. Mas, eu vou voltar.

'Eu quero que você saiba que se precisar de mim, pode me procurar, que eu venho o mais rápido possível. Eu largo tudo e volto. Eu posso te dá um abraço de despedida?'

Victor estava arrasado devido a tristeza. Abaixou a cabeça e começou chorando e fez um sinal positivo para a pergunta de Ivan.

Eles se abraçaram e permaneceram assim p ir alguns segundos, sentindo o calor dos seus corpos.

Dentro da pensão, Andréia ficou furiosa por ver o casal abraçado e quis ir até eles, mas foi detida por Paulo.

_ Deixe eles, minha filha!

_ Mas, pai, esse psicopata está se aproveitando da fragilidade do meu filho.

_ E você ir lá para fazer barraco vai deixá-lo ainda mais triste.

O loiro observou Ivan partir no carro, com o coração angustiado. Entrou correndo na pensão indo direto para os braços da mãe.

_ Eu não aguento mais, mãe. Eu tô sofrendo muito.

Andréia se conteve para não chorar também. Acreditava que tinha que se mostrar forte, para passar segurança para o filho.

_ Vai ficar tudo bem, meu amor. Mamãe tá aqui.

Ivan dirigiu sem rumo quando saiu da casa de Victor. Não desejava voltar para a casa. Estava desolado com a conversa que teve com o amado. O que mais o doía era ter visto o sofrimento do menino e saber que foi o responsável por isso.

Ivan o amava muito. Estava disposto a se afastar para que Victor pudesse ser feliz, mesmo que para isso custaria a saudade e o seu sofrimento.

Sentiu falta de Renato. Necessitava de um ombro amigo para desabafar. Renato sempre tinha as palavras certas para consolá-lo e orientá-lo. Até das críticas e sermões sentia falta.

Pensou em ligar para o amigo, mas desistiu se tocando de que isso poderia estragar o relacionamento de Renato com Andréia.

Decidiu lidar sozinho com as aflições, parando num bar em Icaraí.

Bebia demasiado copos de Uisques olhando para o mar. Pensou que se desaparecesse seria melhor para todos. Nem Victor e nem Renato sentiriam culpa como se fosse um suicídio. Privaria a todos da sua presença danosa e dos seus atos cruéis.

Victor seria obrigado a aceitar a herança e teria uma vida financeira confortável.

Como não acreditava na vida pôs morte, concluiu que todo o seu sofrimento desapareceria junto com a sua miserável existência.

Estava muito embriagado. Levantou com dificuldades para pagar a conta. Atravessou a rua, tropeçando nas pernas, com a garrafa na mão. Os carros buzinavam e os motoristas o xingavam, mas Ivan não os ouvia. Só fitava no mar. Via nele a solução para os seus problemas.

Caminhou com dificuldades, caindo e levantando da areia.

Na calçada um grupo de jovens gays e lésbicas aproveitavam a noite bebendo e fumando cigarros. Eles conversavam descontraídos.

_ Olhem lá o maluco. Tá chapadão. Vai se afogar. _ disse uma mulher gorda de cabelos coloridos de verdes.

Todos riram, exceto Gael. O publicitário se levantou para ver melhor de quem se tratava e confirmar as suas suspeitas.

_ Caralho! É o meu primo!

Gael saiu correndo desesperado, arrancando os sapatos e blusa, deixando-os jogados na areia.

Ivan estava dentro do mar caminhando para mais distante. Devido a embriaguez, caiu com barriga para baixo, perdendo a capacidade de nadar.

Sentiu-se sendo puxado para cima. Com dificuldades, Gael o retirava do mar. Arrastando-o para a areia.

Sentou ao lado de Ivan, que estava deitado com barriga para cima.

Gael respirava cansado e aliviado por ter conseguido salvar o primo.

_ Você tá maluco? O que caralho queria fazer?

_ Cuide da merda da sua viiidaa._ dizia Ivan com a língua enrolada.

_ Você tá bêbado! Poderia ter morrido. Você está completamente louco.

_ Eu deveria ter morrido. É o que eu mereço. Sou um desgraçado! Fiz o meu Solzinho sofrer.

_ Venha, eu vou te levar para a minha casa. Vamos trocar essa sua roupa e te por na cama para que durma e essa bebedeira passe logo. Amanhã tu vai ter uma puta ressaca e será bem-feito, para deixar de ser idiota.

_ Eu não vou a lugar nenhum. Não vou. Eu vou pro mar.

Ivan tentou levantar, mas não conseguiu.

Gael o tomou nos braços e o conduziu até o carro. Tirou as chaves do bolso do primo e o pôs no carro, entrando em seguida.

Dirigiu até a sua casa, que ficava a duas ruas perto da praia.

E-mail para contato: letrando@yahoo.com

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Comentários

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Eu já sabia que Ítalo era um babaca e só queria comer o Victor.... Espero que esse tempo faça bem ao casal, eles só sofrem. E tomara que os primos estabeleçam de novo a sua amizade e só isso kkk, nada de relembrar os velhos tempos.

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Caralho, que capítulo! Espero realmente que Virgínia abra os olhos de Victor à respeito do Ítalo. Foi boa essa conversa pra esclarecer o amor q ainda há entre os dois. Gael ajudando Ivan, iiih... será q o pacto de sangue vai falar mais forte no final?

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E eu por alguns momentos acreditei no amor do Ítalo mas virar pro lado depois de ter transado com o Victor e não rolar mais nada pra mim foi o fim. Ivan e Victor estão muito abalados emocionalmente... Precisam cuidar do psicológico com afinco. Virgínia tá certa: Ítalo realmente não vale nada kkkkk

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Caralho...

Perfeito...

Ivan tá amargando, e o Victor também, como diz Marília Mendonça: ninguém vai sofrer sozinho, todo mundo vai sofrer”...

Vem em mim acerto do casal Ivan e Victor...

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