Olá Terráqueo!! Já faz uns dias que não apareço pra escrever a continuação do conto.
Voltei pra dar continuidade!!!
Bom, pra quem ainda não leu a introdução do conto, procura aí “O inicio" para acompanhar todo o contexto da trama.
Continuando..... após concluir o primeiro dia de aula na faculdade voltei pra casa e recebi uma mensagem do Jhon, ele disse se sensibilizar com minha situação e ofereceu ajuda caso eu precisa-se. Conversamos durante o dia todo por mensagem até ele me chamar pra jantar na casa dele. Foi algo inusitado eu realmente te não esperava, acabei desviando o assunto e não aceitei, não me senti seguro pra entrar na casa de alguém mesmo que fosse um colega de aula nos conhecíamos a apenas um dia. O fato de eu estar sozinho em uma cidade nova me deixou com receio e com o sentido sempre a alerta.
No segundo dia de aula cheguei logo cedo na faculdade. Não tinha grana pro transporte então tinha que sair de casa cedo pra não atrasar.
Dessa vez sentei na fileira ao lado de onde ele sentou no dia anterior. Eu não estava interessado nele ou algo do tipo, apenas queria conhecer e fazer amizades, sempre gostei de conhecer pessoas novas, achei que seria bom me enturmar. Ele chegou logo em seguida, ainda estava com a bota ortopédica e dessa vez veio acompanhado de uma moça, branquinha, cabelos longos, sorriso estampado, muito delicada e bonita. Eles passaram por mim e sentaram no fundo da sala. Não me frustrei ou fiquei chateado, eles formavam um bonito casal. O fato de ele não ter me cumprimentado me ligou um gatilho de que Foda-se tudo. Eu não estava ali por ninguém, apenas por mim mesmo.
No decorrer da aula um outro aluno se aproximou de mim, se chamava Lucas, bem legal e inteligente, conversamos durante a aula e trocamos ideias sobre o conteúdo. No intervalo saímos juntos até a cantina para merendar, ele era magro mas tinha músculos bem definidos, cabelos encaracolados e descoloridos, rosto fino e voz mansa, ele morava com o pai, a mãe havia falecido a pouco tempo. Conversamos bastante sobre a vida e planos foi legal interagir e através dele acabei conversando e conhecendo outras pessoas.
No início da segunda aula o professor pediu um primeiro trabalho em grupo. O Lucas logo formou comigo e chamou outros colegas incluindo o Jhon e a moça que entrou com ele na sala. Nos reunimos em uma sala vazia para trabalhar. Em nosso grupo percebi que não havia uma interação entre todos e estava todos olhando pro auto sem graça e sem saber o que fazer ( um grupo de tímidos. Kkk, isso me pareceu Hilário) não sou de chamar atenção ou tomar frente de trabalhos mas senti que era necessário, comecei a falar sobre nosso assunto e propor ideias, todos ouviram e começaram a falar também, começamos a nos entender e se soltar mais. Após concluir a apresentação do seminário já era tarde e não havíamos almoçado, saímos todos e cada um foi indo pra suas casas. Ficou apenas Eu e Peter.
- Bom cara acho que já vou também. Ele disse
- tudo bem, acho que vou no refeitório e já vou também. Eu disse
- Tua namorada deve tá te esperando. Falei pra parecer descolado.
Eu riu e falou em tom de brincadeira. – Minha namorada? Qual? Onde?
Fiquei confuso. A moça que estava com nós. É tua namorada, não!!!
Assim, A Júlia, - não somos namorados, não mesmo.
baixei a cabeça sem graça, - serio?
- Não não, somos vizinhos, crescemos na mesma rua e estudamos todo tempo juntos, eu só dou carona pra ela em troca ela me ajuda com meu pé machucado.
Pedi desculpas pela insinuação. Ele levou na brincadeira, inda bem.
- e então, vai jantar lá em casa hoje? Ele perguntou.
Sim, acho que poder ser bom.
- A noite passo lá na tua casa pra te pegar aí vamos. Ele disse.
- também, vou te esperar.
Ele saiu pra ir pra casa e eu fui no refeitório almoçar. Depois fui pra casa e cai no sono.
Tive um sonho estranho.
Estava em casa pensado na vida, quando do nada o Peter chegou e sentou do meu lado, ele não disse nada, só ficou lá olhando pro nada junto comigo. Perguntei dele o que ele estava fazendo, ele disse que nada só apenas me fazendo companhia. Ele segurou minha mão, achei estranho mais sua mão era tão firme que não puxei de volta, só deixei. Ele me encarou e passou a outra mão em meus lábios. Estava assustado e tremendo, senti sua respiração falhando, ele aproximou o rosto do meu, vi seus lábios se abrindo vindo na direção dos meus, eu estava completamente atônito com a situação, não imaginava que pudesse ser real, (Nunca havia beijado ou ficado com outro cara) só me deixei levar pela energia que emanava, uma sensação calorosa e atraente que não me envolvia sem conseguir dizer uma palavra. Por um instante senti o mundo parado enquanto nosso rostos se encontravam, meus lábios se abriram para receber os dele. E nesse instante acordei assustado com alguém batendo na porta.
Nem percebi o quanto dormi mais já era fim de tarde e como combinado ele estava batendo a porta para me levar pra visitar e jantar em sua casa.
É isso por hoje Terráqueos!! Espero que tenham gostado.
Até o próximo capítulo. Acontecimentos inusitados vem por aí