Quando minha sogra conseguiu pra que eu fosse trabalhar secretariando Seu Jairo no pequeno almoxarifado da empresa de sua amiga, eu não queria muito trabalhar não. Preguiça mesmo; e o Márcio concordava comigo, ele ganhava bem, podia me sustentar... Mas era um bom salário, serviço tranquilo e minha sogra acabou me convencendo nos vários argumentos, entre eles, o de que ficar em casa à toa não era nada saudável e que eu acabaria gordinha. Eu já tinha 26 anos de idade e dois anos de casada, mas conhecia o Márcio, meu marido, desde menina e praticamente não havia conhecido outro homem sexualmente; a não ser por flertes e pequenos namoricos quando eventualmente ficava brigada com Márcio. Sim, morena clara de cabelos lisos pretos até os ombros, com 1.70 bem distribuídos em 79 quilos, de pernas lisas e bonitas e seios pequenos; sempre fui bonita de rosto também, chamando atenção; mas também muito tímida, até temia as investidas de quem quer que fosse, evitando mesmo os homens que minimamente se insinuassem; talvez por isso não gostasse mesmo de expor meu corpo mais um pouco. Não sei, era uma coisa meio contraditória, porque às vezes eu mostrava, porque gostava dos olhares, secretamente me excitavam, mas não gostava quando se aproximavam e demonstravam suas intenções. Mas a coisa com Seu Jairo me foi surpreendentemente reveladora de mim mesma...
Na duas primeiras semanas, antes de ir embora, Dona Ruth, a quem eu substituiria e que me confidenciou que pararia de trabalhar a pedido de uma filha para cuidar dos netos, me ensinou todo serviço que pela simplicidade percebi que me daria muito tempo de ociosidade durante o dia. Seu Jairo ficava numa pequena salinha quase totalmente de vidro tipo um aquário, que o isolava no meio da sala maior do almoxarifado, de onde ele podia ver tudo que acontecia do lado de fora. A primeira impressão que eu tive do Seu Jairo, no alto dos seus 55 anos, era de que seria um chefe de poucas palavras, um tanto quanto carrancudo e não me enganei muito não, apesar de ser mais simpático do que parecia. Era feio. Alto, de 1.90 m, era gordo somente da cintura pra cima, parecia que ia afinando formando um Y, o que lhe dava um aspecto geral muito estranho, meio monstruoso. Isso era reforçado pelo excesso de pelos em todos os lugares do corpo onde era possível de vermos, até mesmo quando estava completamente vestido, inclusive com pelos se salientando no nariz, embora mantivesse uma barba sempre bem feita. Mas a cabeça era completamente desprovida de pelos; careca mesmo, de cabeça chata e cara redonda. Era feio mesmo! E dificilmente despertaria algum interesse por algum atrativo físico. Lembro que na primeira vez que o vi através do vidro trocando a blusa para colocar uma outra para peculiares serviços da empresa que às vezes precisava colocar, fiquei espantada de ver chumaços de pelos encaracolados cobrindo até suas costas.
Lembro que foi mais ou menos três meses após meu início lá, que comecei a perceber umas atitudes estranhas dele... Primeiro, que seu comportamento já era estranho mesmo. Parecia que ele estava sempre lá na empresa, que não tinha casa. Eu chegava ele já estava, eu ia embora ele ficava. Mas quando eu vi a primeira vez seu celular foi numa manhã que me surpreendi ao chegar e não vê-lo na salinha. A porta estava aberta e seu celular começou a vibrar e tocar alto sobre sua mesa, foi quando ouvi sua voz parecendo vir do banheiro --Sandra, atende pra mim, vê quem é e diz que eu já ligo de volta. Mas quando eu cheguei o celular já tinha parado e uma imagem na tela me chamou muita atenção. Era uma mulher de quatro vestida com um colã azul e branco tentando olhar pra trás enquanto mordia os lábios parecendo temer alguma coisa. Curiosa, passei o dedo e foi para outra imagem e a foto da mulher era a mesma, mas aparecia agora um senhor bonito, de barbas brancas, meia idade, imediatamente atrás dela. Passei mais uma foto e aquela mulher agora além de morder os lábios fechava os olhos e o homem puxava o colã todo pra cima entrando na vagina da moça. Nisso ouvi o barulho da descarga e na última foto que eu pude ver, a mulher continuava na mesma posição, mas o homem aparecia com o que parecia ser um pequeno chicote na mão. Olha, vocês não podem imaginar como aquilo me deixou impressionada, vou até evitar os detalhes que explicam, mas só posso lhes dizer que apesar de já ter visto vários filmes eróticos, nunca havia visto nada relacionado ao que eu imediatamente identificava como sadomasoquismo. Não que aquelas fotos tivessem me provocado alguma excitação naquele momento. Não! Longe disso. Não sei se pelo fato de me surpreender saber que Seu Jairo talvez gostasse daquilo, mas as fotos não saíram mais da minha cabeça... E uns três dias depois, novamente a surpresa da salinha aberta com a ausência do Seu Jairo ao eu chegar mais cedo. Imediatamente olhei o celular sobre a mesa. –Seu Jairo –gritei para anunciar minha chegada, embora eu soubesse que ele sempre notava que eu tinha chegado, e ouvi sua voz responder abafada do banheiro antes que eu falasse mais alguma coisa-- --Sim, Sandra, estou no banheiro, se o celular tocar atende por favor. Eu estava muito curiosa, não tinha como eu me conter, sabendo que eu ouviria quando ele saísse do banheiro, que ele demoraria, eu tinha que ver o celular dele enquanto ele não vinha. Quando cheguei no celular lá estava a mesma foto daquele dia. Passei as que eu já tinha visto e surgiu o botão do play indicando que teria um filme se eu apertasse. O silêncio indicava que ele nem se mexia no banheiro, então apertei o play. Aquela mesma mulher estava de joelhos e o mesmo coroa bonito batia na cara dela. Eu achei que o vídeo estivesse sem som quando o som do segundo tapa se fez ouvir seguido ao gemido alto da moça que começou imediatamente a se masturbar demonstrando muito prazer com a coisa e eu senti que aquilo me tocava. O homem se inclinou e apertou os bicos dos seios dela. Senti que me excitei diferentemente daquele dia. Logo em seguida se ergueu e tirou a calça deixando saltar nu o pau duro com saco e tudo pra fora. Os olhos da moça brilharam e ele parecia perguntar se ela queria chupar ao que ela fazia que sim suplicantemente com a cabeça. Senti que uma fraqueza diferente das minhas relações sexuais normais acontecia comigo. Um som vindo do banheiro fez com que imediatamente eu repusesse o celular como estava, colocando-o sobre a mesa e me retirando da salinha. Mas a emoção que eu senti com a cena me deixara muito confusa e curiosa... Corri para o banheiro encontrando seu Jairo no caminho. Eu estava muito surpresa com a minha reação. Uma vez no banheiro verifiquei e vi que estava molhada. Senti um forte cheiro de esperma... Será que Seu Jairo se masturbara depois de ver filmes no celular? E por que ele não levou o celular para o banheiro? Porque eu poderia chegar e atender se alguém ligasse... Foi a partir daí que eu comecei a procurar sites pornôs no meu celular para tentar descobrir filmes como aqueles e tentar entender melhor aquelas minhas reações. E deslumbrada descobri vários. Ao perceber que a coisa me excitava a ponto de me deixar molhada, comecei a me masturbar me imaginando com aqueles senhores no lugar das moças. Lógico que jamais eu teria alguma coisa com o Seu Jairo, mas minha atenção com relação a ele se modificou completamente. Comecei a observar tudo que ele fazia. Comecei a tentar chegar o mais cedo possível pra ver se eu via o celular dele pra ficar sabendo o que ele fazia. Aprendi sobre os Dons e as subs nos filmes, sobre usar e ser usada, nos sites de contos, sobre servir, etc. Mas claro, eu não passaria nunca das minhas eventuais masturbações escondidas do Márcio. E não tinha como incluir o Márcio nas minhas fantasias, eu somente procurava filmes com homens mais velhos, cabelos grisalhos, barbas grisalhas... E assim comecei a me divertir sozinha por pelo menos uns três meses. Até que um dia, não me lembro muito bem porquê, eu resolvi colocar Seu Jairo na minha imaginação como um Dom, me dando ordens, me maltratando, me humilhando, enquanto tomava um banho e descobri que aquilo me excitou muito mais do que os filminhos da internet... Nossa! Lembro até hoje com nitidez desse banho. Eu de olhos fechados, de pernas entre abertas com as costas amparadas no ladrilho do chuveiro aberto que jogava sua água quente de minhas coxas pra baixo, imaginando, enquanto me tocava com força, que estava de joelhos só de calcinha , com as mãos amarradas pra trás em frente ao Seu Jairo que me xingava de puta, me batia na cara e me tocava a buceta com força. Eu cheguei a bater na minha própria cara nesse dia. Até que explodi no maior orgasmo de todas as masturbações até então. Nossa! Assim eu deixava os filminhos de lado e o foco de minhas masturbações passava a ser completamente o Seu Jairo.
Aí começou a não ter mais jeito, eu tinha que colher mais imagens para as minhas masturbações com Seu Jairo, e sem que eu percebesse, eu estava inconscientemente o seduzindo... Mas sempre tentava demonstrar pra ele que se ele via alguma coisa não era porque eu mostrava, era sem querer, entendem? Aos pouquinhos minhas roupas começaram a ficar menos discretas. Claro que eu não teria nada com ele, era somente pelas sensações desconhecidas cada vez mais intrigantes, fortes; que me enfraqueciam o corpo me deixando diferentemente mole, me bambeava as pernas e me levava a masturbações com orgasmos cada vez mais intensos, muito mais intensos do que quando eu fazia amor com o Márcio, pra vocês verem. Lembro que fazer aquelas masturbações escondida crendo que nunca passaria daquilo, fazia com que eu ia me descobrindo cada vez mais nos meus momentos de solidão. Descobria que havia um prazer cada vez mais forte a ser descoberto e não considerava traição, era meu corpo que falava. Inicialmente eu mantinha as calças compridas, mas às puxava cada vez mais pra cima pra marcar bem minha buceta justamente na frente dele, sempre querendo demonstrar que era uma coisa ocasional, sem propósito; e ver que ele olhava pra minha buceta marcando, já ia me dando aquela fraqueza, moleza, ficando úmida, e não demorava eu já me via no banheiro fechado dando um jeito de me tocar. Hoje eu rio me lembrando de eu procurando vestígios de esperma dele pelo banheiro... Quando vi eu já estava indo de saias ou vestidos cada vez mais curtos e já estava me masturbando no banheiro do almoxarifado mais de uma vez por dia. Será que ele está notando? Meu Deus! E se ele der o bote, o que eu faço? Não, ele não vai fazer isso, ele é muito respeitoso, sabe que eu sou casada e fiel e vai só aproveitar pra olhar. Mas era só isso mesmo que eu queria? Até que aconteceu a manhã fatídica...
Justamente naquela manhã eu havia pegado uma carona com o Márcio que sempre saía bem mais cedo do que eu, por isso eu cheguei mais cedo ainda do que vinha chegando. Muitas luzes ainda apagadas na empresa me faziam acreditar que Seu Jairo ainda não houvesse chegado. Mas a luz acesa do almoxarifado me fez ver que eu estava errada. Então resolvi entrar sorrateiramente com a intenção mesmo de dar algum flagrante nele. E dito e feito! Completamente concentrado no celular ele não notara que eu tinha entrado e me posicionava estrategicamente para não ser vista e poder vê-lo através do vidro. Sim! Ele estava se masturbando sentado na sua cadeira olhando o celular. Pela posição, eu não conseguia ver o pênis dele, mas os gestos de masturbação do braço direito dele já foram suficientes para me deixar mole. Lembro que nesse dia da carona com o Márcio eu havia posto uma calça comprida mais comportada como o Márcio gostava e instintivamente apertei minha buceta sobre ela. Logo em seguida ele ajeitou o celular sobre a mesa e se levantou sem deixar de olhá-lo. E então eu via pela primeira vez seu enorme pau ereto. Minhas pernas amoleceram. Gente, parecia uma coisa independentemente dentro de mim, que tomava vida e me possuía totalmente. Meu corpo começou a tremer e senti como se meus joelhos quisessem se dobrar. Toquei meus seios... Os gestos dele aumentaram e ele ergueu a cabeça como se olhasse para o teto. Ouvi de longe um gemido abafado dele e aquele som pareceu me tocar no útero. Não consegui conter um gemido choroso que com o silêncio que estava ele ouviu e imediatamente se virou me flagrando toda trêmula com uma mão entre as pernas e a direita no seio direito olhando ele se masturbar. Imediatamente ele guardou o pinto na calça e caminhou em minha direção. Não tinha mais volta, eu estava entregue... E com a aproximação dele eu gemi à vontade aquele gemido contido. Carinhosamente ele passou os dedos nos meus lábios. Deliciada, em êxtase, eu comecei a chupar os dedos dele à medida que ele passava. Em vão eu tentava conter meu corpo que tremia como jamais eu tinha ficado, sentia meu ventre tremer parecendo independente da minha vontade. A minha boca emitia sons que jamais haviam emitido, o tempo todo eu gemia. Ele sorriu e começou a desabotoar minha blusa. Instintivamente eu estiquei a mão trêmula e alisei o pau dele ainda dentro da calça. Como a realidade era tão mais intensa que as masturbações... Enfim a coisa se realizava. Ajudei-o com a minha calça. Ele era muito calmo, senhor de si, tudo como eu imaginava nas minhas fantasias com ele. E quando me vi finalmente somente de calcinha e sutiã, meus gemidos foram substituídos por um choro, a princípio baixinho, que ia me saindo entre lágrimas molhando os dedos dele já umedecidos pela minha boca. -Me bate Seu Jairo, me usa, me humilha, sou sua escrava... Minha voz saia estranha, fanhosa, mas saia. --- Minhas pernas não se continham. Aos poucos fui me ajoelhando. Com as mãos tremendo ainda, consegui tirar o pau duro da calça que já estava aberta e olhando pra ele comecei a chupar com um prazer jamais experimentado. Dane-se! Eu ia ser dele! Parei de chupar, olhei pra ele, fechei os olhos e virei a face esquerda. Meu Deus! Que reação muito além do esperado era aquela que eu estava tendo no meu corpo todo? Será que foi por causa de tantas masturbações até chegar aquele dia? Será porque no fundo eu não acreditava que ia mesmo me dar de verdade? -Bate, Seu Jairo. Mas ele, antes de bater, ajeitou meu rosto colocando-o de frente -Olha pra mim, Sandra. E no exato instante que eu olhei ele bateu, naquela face esquerda mesmo. Olhei pra ele depois do tapa e o seu prazer sádico descomunal transpareceu tanto num sorriso de canto de boca que eu tive ímpetos de beijar seus pés, mas me contive. -Então você escolheu ser minha escrava? Nisso um barulho vindo do corredor da empresa nos fez lembrar da possibilidade de entrar alguém e em uma espécie de cumplicidade espontânea, mas a contragosto, fomos nos recompondo na intenção de concluir aquele encontro para depois do expediente... Quando tiver tempo, posso contar como foi depois do expediente?