Eu mesma. Uma história real. Segunda parte.

Um conto erótico de Sandica.
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 1456 palavras
Data: 24/04/2021 16:36:36

Lembro sim que ele continuava senhor de si e tomava todas as iniciativas para nos recompormos em nossos lugares e trabalharmos normalmente. Mas cadê que eu tinha controle sobre mim mesma, como ele, depois daquilo? Os minutos, as horas, se passavam e parecia que tudo aumentava aquele meu cio intermitente, aquele meu estado febril que não me deixava medir consequências de nada por um segundo sequer. Eu queria servi-lo até ele gozar em mim e eu gozar o gozo de vê-lo gozar... Mas lembro que nesse primeiro dia era um estado febril mesmo! Eu tinha febre! Meu corpo dava involuntárias tremidas. Minha vagina parecia inchar, querer, ansiar, e eu à sentia muito mais presente quando sentada em minha cadeira, que me dava vontade de colocar algo para eu sentar em cima pra ficar esfregando. Eu fazia as coisas, mas cometia erros constantes e o olhava o tempo todo querendo um gesto dele, algo como uma ordem para eu chupar ele debaixo da mesa; ou um encontro no banheiro para ele dar um jeito de meter um pouco em mim, ou eu chupar ele até ele gozar na minha boca. Mas lembro que, mesmo assim, por trás de tudo havia meu medo de não saber ao certo o que me aguardava. Eu estava mesmo disposta a apanhar, a sentir dor? O que de verdade era o prazer sádico dele? Aquela porta de entrada do almoxarifado estava sempre aberta, será que não tem chave pra fazer logo alguma coisa comigo? Mas ele, feio, horrível, com uma certa idade já, não perdia por um segundo sequer aquele ar senhoril, aquela pose; parecia não estar nem aí. Nem parecia que estava prestes a comer, a ter como escrava sexual podendo fazer o que bem quisesse, uma mulher jovem, bonita, casada de pouco e até então fidelíssima. E eu acho que aquilo me deixava mais tonta e mais febril ainda. Ele era mesmo um senhor. Disciplinado, não se desligava do seu trabalho. Será que ele seria muito perigoso? Eu pouco sabia da vida dele, meu Deus. Por outro lado, eu também temia que acontecesse alguma coisa que fizesse adiar nosso encontro de mais tarde. Mas ele na verdade sabia esconder sua ansiedade, porque à tarde ele não aguentou e deu um jeito...

Lembro de ter visto o relógio de parede da salinha dele marcando dezesseis horas quando ele me chamou. Eu cheguei à salinha a tempo de ouvi-lo falar ao telefone -Sim, por favor, somente se for algo muito urgente... ---logo em seguida se virou pra mim--- -Sandra, tenho ordens pra nunca trancar a porta de entrada do almoxarifado durante o expediente, mas, como você sabe, a essa hora dificilmente viria alguém aqui ---abriu uma das gavetas, pegou uma chave e me estendeu--- - Tranca lá. Era medo misturado com tesão? Não sei, sei que imediatamente eu comecei a tremer. Seria agora! Nem me lembro como fui à porta e voltei. Lembro de eu voltando e de já encontrá-lo de pé desfivelando o cinto ficando completamente nu da cintura pra baixo. O pau já estava duro! Fiz menção de também tirar a roupa -Não, não, Sandra; primeiro continua o que você estava fazendo de manhã. Não esqueça, sua roupa eu que tiro. --- Tremendo, isso mesmo gente, tremendo eu me ajoelhei e comecei a chupá-lo com sofreguidão. Ele agora gemia abertamente aquele gemido abafado demonstrando muito prazer com as caricias da minha boca. Ele segurava o pau e levantava mostrando que queria que eu chupasse o saco, ao que eu atendia em êxtase. Ah! Os gemidos dele, o prazer dele, iam me enchendo de um prazer que eu jamais julgava ser possível só por chupar um homem. Mas ao mesmo tempo havia um forte engasgo de medo me contraindo o estômago. Muito medo... Até o momento de ele me ajeitar o rosto carinhosamente e eu fechar os olhos sabendo o que viria. O tapa veio mais forte do que pela manhã, mas o sorriso sádico dele era compensador e aliviava um pouco o meu medo... -Agora deixa eu tirar a sua roupa, puta. --- ele parecia ficar mais ríspido, impaciente--- -Anda, levanta. --- Devagar ele foi desabotoando, desprendendo... Às vezes ele se afastava parecendo querer ver melhor, lambia is lábios e voltava a tirar mais uma peça, até por fim baixar minha calcinha e me deixar completamente nua. Quando inteiramente nua ele foi me ajeitando carinhosamente até me fazer ver que queria que eu apoiasse as mãos sobre a mesa empinando minha bunda nua o máximo possível de costas pra ele; então, espontaneamente, me voltou aquele choro de emoção misturado ao medo da manhã. O corpo ainda estremecia sozinho, mas os gemidos eram inteiramente substituídos pelo choro baixinho, quase um resmungo. Ele parecia completamente indiferente ao meu choro ou as minhas reações. Suas mãos alisando minha bunda, seus dedos brincando em minha buceta encharcada naquele momento, eram um delírio que jamais pensei que o sexo poderia proporcionar. Mas o medo parecia mais forte. Por mais que eu imaginasse que dali ele enfiaria o pau em mim, no fundo eu não sabia o que ele faria comigo; e me ver assim, completamente a mercê de alguém me intensificava mais ainda o prazer. E o medo... Ele já era o meu dono. Eu já era dele. E o que ele fizesse, quisesse, seria bom pra mim; tentava pensar para tentar aliviar a contração de medo no estômago. A dor da primeira lambada do cinto foi a maior porque me pegou completamente de surpresa e meu choro baixinho aumentou instantaneamente de volume após meu grito incontido. -Pssssss...Procura não gritar Sandra. Sabe aonde nós estamos, não é? Diga “sim senhor “. Entre soluços consegui dizer “sim... senhor “. Logo em seguida ele repleto de carinho me levava à beira do orgasmo alisando onde batera, me bolinando com suavidade e massageando meu clitóris enfiando a mão por baixo entre as minhas pernas. De repente mais uma lambada e mais um grito incontido. -Porra! Já não falei pra não gritar sua piranha? O medo se intensificou, era a primeira vez que ele falava assim comigo. Acho que demorava uns cinco minutos o intervalo entre uma lambada e outra e os seus doces carinhos. Eu imaginava as marcas que poderiam ser deixadas pelo seu cinto de couro, mas não ousava intervir depois daquele jeito ríspido que ele falou pela última vez. E ele só parou acho que na oitava, não tenho certeza porque eu já estava tonta. A ardência ficou intensa. Como será que estariam as marcas? O que eu diria para o Márcio? Até que seguido a mais uma sessão de carinhos em que eu esperava mais uma lambada, ele me surpreendeu novamente encostando a cabeça do pau na entrada da minha vagina ao que instintivamente me preparei imediatamente para recebê-lo me abrindo o mais que possível. E ele não teve dó... Não fez como o Márcio que ia entrando aos poucos. Ele entrou com tudo de uma vez, parecendo ser minha buceta muito apertada pra ele. Porque eu era objeto dele, estava feita para o prazer dele. Quando senti o pau dele todo dentro de mim e parte de sua barriga e cintura encostar nas feridas das lambadas, ele me puxou pela cintura pra tentar enfiar mais... E mais... E cutucou com ele assim, todo dentro. E quando tirou até a metade para dar uma segunda estocada enfiando tudo, eu já estava tendo o que é até hoje o maior de todos os orgasmos da minha vida. Era uma explosão sem fim que fazia o corpo todo balançar enquanto atravessado pela vara dele. Olha, não tem como descrever, então não adianta descrever. Nunca mais gozei assim e parece que até hoje ainda busco aquele orgasmo... Mas se eu já não tinha dúvidas de que ele seria meu dono, aquele orgasmo me escravizava a ele para todo o sempre. E continuei gozando sem que ele parasse de me fuder. Até que uivando baixo ele começou a gozar também dentro de mim. E por fim senti um último jato bater fora e escorrer uma gota de esperma minhas coxas abaixo. Senti a vista escurecer e lentamente deitei meus seios, com parte do meu corpo se esparramando sobre a mesa... Mas não apaguei, fiquei aérea, parecendo dopada, deitada naquela posição por longos minutos...

Estava feita a escrava com carimbo e assinatura embaixo; porém, ele não queria somente uma escrava. Para ser sua escrava ele ia me exigir um diferente comportamento de puta; e eu não tinha ainda amplos conhecimentos do mundo sado. E esse comportamento de puta seria mais difícil pra mim do que apanhar, ser torturada, castigada... Mas não tinha mais como não ceder a tudo que ele exigisse. Se vocês quiserem eu conto os detalhes quando tiver um tempinho.

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Comentários

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Parabéns gostaria ter uma esclava igual a de vc

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