Todos os dias, Veridiana saía de casa em busca de trabalho; entregava currículos, embora estivesse disposta a aceitar o que viesse; inscrevera-se em um curso de informática oferecido gratuitamente por uma entidade assistencial que também possuía um centro de recrutamento que ela visitava mais de uma vez por dia. Mariana, sua mãe, compadecia-se do sofrimento da filha e fazia de tudo para ajudá-la, o que deixava Veridiana um tanto desconfortável, já que ela e seu pai tornaram-se amantes.
Certo dia, elas foram fazer compras, e Mariana fez questão de comprar algumas roupas para a filha; Veridiana resistiu, mas a mãe estava determinada, e ela não teve escolha senão aceitar, mesmo sentindo-se detestável intimamente; no caminho de volta para casa, Mariana pediu que Veridiana seguisse sozinha, pois ela tinha que resolver alguns assuntos e só chegaria por volta da hora do jantar. A filha achou estranho e quando perguntou que assuntos eram esses, Mariana desconversou tomando seu rumo.
-Oi, filha! Esse aqui é o Jurandir! – apresentou Rosalvo assim que Veridiana chegou da rua com as compras – Ele é o dono do mercadinho ali no fim da rua …, ele é um velho amigo.
Veridiana olhou para o convidado e procurou estudá-lo: homem na mesma faixa de idade de seu pai, barba e bigode aparados, corpo cuidado sem exageros e um olhar guloso. Veridiana pôs as compras na mesa da sala e estendeu a mão para o sujeito que levantou-se para apertá-la; ela não sabia explicar, mas o toque da mão de Jurandir parecia dotado de um interesse especial por ela.
-Então, filha, senta aqui – disse o pai, interrompendo o encontro de mãos e prosseguindo – Tava conversando com o Jurandir aqui e ele me disse que tá precisando de alguém para ser caixa no supermercado …, e eu pensei em você …
-O salário não é muita coisa, mas acho que é um começo – emendou o sujeito com um sorriso enigmático.
-Nossa! Claro que é! Tô muito precisada de trabalhar! – respondeu Veridiana sem esconder sua alegria pela notícia.
-Pois é, filha …, mas tem uma coisinha – prosseguiu o pai um tanto hesitante – Uma coisinha que eu disse pro Jurandir …, sabe como é …, ele é separado …, mora sozinho …, homem assim é fogo, né? Precisa se aliviar de vez em quando …
-Porra, pai! Você tá me oferecendo pra ele? – interrompeu a filha com tom irritado – Eu não creio nisso! Você disse pra ele que me fode? Disse? E agora vai ser meu cafetão?
-Calma, filhinha …, vamos conversar – disse Rosalvo tentando acalmar a filha que mostrava-se extremamente revoltada.
-Conversar? Conversar o quê, porra – redarguiu ela ainda mais nervosa – Eu não sei onde o senhor tava com a cabeça quando fez isso! Contou pra todo mundo que fode a filha? Numa roda de bar? Depois de umas goladas? E então decidiu me oferecer! Carne barata, né?
Tentando manter-se calmo, Rosalvo se levantou e foi até a porta trancando-a, enquanto Jurandir o acompanhava com o olhar; em seguida, ele se aproximou de filha, puxou-a pelo braço com firmeza e assim que ela ficou em pé, Rosalvo esbofeteou seu rosto duas vezes. Foram bofetadas tão fortes que o rosto de Veridiana avermelhou-se, enquanto os olhos ficavam marejados, e sua mente turvada pelo castigo inesperado.
-Presta atenção, minha filha! – tomou o pai a palavra – Isso é pro seu bem! Eu e sua mãe não vamos viver pra sempre! Você não é mais uma adolescente …, e olha o Jurandir! Afinal, ele não é de se jogar fora e ainda tá oferecendo um emprego!
Ainda sob o efeito do choque da agressão do pai, Veridiana não foi capaz de dizer alguma coisa, permanecendo em silêncio enquanto tinha o olhar baixo; Rosalvo e Jurandir se entreolharam e o visitante não escondeu seu mal-estar com aquela situação torpe e indelicada. “Vai lá pro seu quarto, vai! Daqui a pouco o Jurandir também vai!”, disse o pai em tom enérgico. Veridiana não olhou para ele, pegando as sacolas sobre a mesa e dirigindo-se para o seu quarto.
-Desculpa seu pai, ele é um sujeito difícil – disse Jurandir parado na porta do quarto de Veridiana – Ainda mais quando tomas umas cangibrinas …, olha só, vamos fazer o seguinte: a gente fica um pouco aqui só pra ele pensar que rolou alguma coisa e depois vou embora …, e o emprego é seu, se quiser …, o que acha?
Com os olhos marejados e o orgulho ferido, Veridiana ainda conseguiu sorrir, mesmo que timidamente. Jurandir apiedou-se ainda mais dela e entrou no quarto e sentou-se ao seu lado na cama; sentindo-se indefesa Veridiana não oferece resistência quando Jurandir tentou abraçá-la. Ela se debulhou em lágrimas no peito do comerciante, odiando ao pai e também a si mesma!
Dias depois que começou a trabalhar no mercadinho de Jurandir, Veridiana tomou a decisão de procurar um lugar para morar; logo descobriu que não era tarefa fácil, já que o salário era insuficiente e sua pesquisa revelou algumas moradias totalmente inapropriadas. Ela e seu pai não se falavam desde o dia da agressão, o que levantou a preocupação da mãe que tentou saber o que acontecera entre eles sem obter êxito tanto de um lado como de outro.
Veridiana cumpria o horário da manhã no mercadinho e não reclamava quando tinha que dobrar o expediente, não apenas pelas horas extras como também pela companhia dos colegas de trabalho e ainda a gentileza de Jurandir que jamais tocou no assunto do ocorrido em sua casa. Certo dia Veridiana acabou permanecendo até o final do expediente, ajudando Jurandir a fechar as portas. “Você tá com fome? Conheço uma pizzaria muito boa aqui perto …, eu vou lá …, se quiser …”, convidou ele com tom hesitante.
-Eu quero! Quero sim! – respondeu ela antes que ele se arrependesse.
O sorriso do comerciante deixou claro o quanto ele ficara satisfeito com o aceite; foram no carro de Jurandir e logo estava à mesa saboreando uma deliciosa pizza. Falaram sobre o trabalho e de como ela se sentia com o ambiente; Veridiana mostrou-se imensamente satisfeita com tudo e cada comentário brincalhão do patrão a fazia rir solta. “Olha Veridiana …, ainda não sei o que dizer sobre aquele dia”, disse Jurandir de repente.
-Não precisa dizer nada – respondeu ela com tom ameno – Você entrou de gaiato nessa onda do meu pai …, a única coisa que eu queria era sair daquela casa!
-Vem morar comigo – disse ele de rompante – Se quiser, é claro …, não quero forçar nada, apenas te ajudar …
Veridiana não respondeu preferindo mudar de assunto; já dentro carro novamente, retornando para a casa dos pais dela, Jurandir tentou tocar no assunto, porém não obteve êxito. Despediram-se com um beijo fraterno e a mulher entrou na casa. Assim que entrou deu de cara com o pai sentado na sala esperando por ela; Veridiana ainda tentou seguir direto para seu quarto, mas foi impedida por Rosalvo, cujo olhar raivoso denotava sua revolta.
-Bonito, hein, sua vaquinha! – gritou ele enfurecido – Fez o maior cu doce aqui em casa e já tá se oferecendo pro sujeito!
-Pai! O que é isso? Olha a mãe! – tentou ela controlar o ímpeto paterno.
-Ah, aquela vadia não tá aqui! – tornou ele a gritar – Foi dormir na casa da prima Célia sei lá porque! Agora, explica …, já deu pro Jurandir? Mamou a rola dele? Fala, vadia!
Veridiana tentou esquivar-se do pai procurando refúgio em seu quarto, mas assim que entrou foi por ele seguida. Rosalvo estava fora de si, pois assim que entrou no quarto agarrou-a pelos braços e jogou-a sobre a cama. “Tira a roupa, sua putinha! Tira que eu quero conferir meu brinquedinho!”, rosnou ele enquanto se despia. Veridiana pensou em fugir, mas não tinha como fazê-lo …, decidiu, então, apelar para um recurso desesperado.
Tirou as roupas e se deitou; assim que o pai veio para cima dela, Veridiana não hesitou em dar uma joelhada nos culhões do sujeito que soltou um grunhido surdo caindo para o lado; rapidamente ela pegou suas roupas e correu para fora, trancando seu pai no quarto. Vestiu-se e saiu de casa, caminhando a esmo pelas ruas. Repentinamente foi abordada pelo carro de Jurandir que mesmo sem saber porque, permaneceu nas imediações. Ela entrou e contou a ele o acontecido.
-Você não volta mais pra essa casa! – disse ele em clara revolta – Aquele velho safado merecia uma surra …, vamos pra minha casa …, e não adianta você discutir!
Jurandir morava em um sobrado pequeno em uma rua residencial pouco distante do mercadinho; eles entraram e ele preparou um café para Veridiana; depois conversaram um pouco e ele mostrou a ela o quarto em que ela poderia dormir. “Amanhã, damos um jeito de você pegar suas coisas”, disse ele em tom amável. Deu-lhe toalhas para um banho e ofereceu uma camiseta para que ela pudesse dormir.
-Não vai …, fica aqui! – pediu ela quando ele tentou sair do quarto – fica e me abraça!
Jurandir atendeu ao pedido de Veridiana, ao abraço seguiu-se um beijo; e depois outro; e mais outro; Jurandir ajudou-a com as roupas e ela fez o mesmo com ele. Deitaram-se e o sujeito dedicou-se a lamber e sugar os mamilos durinhos de Veridiana que gemia acariciando seus cabelos; a boca ávida do macho saboreava as tetas da fêmea.
Instintivamente, Veridiana tocou o membro rijo e seu parceiro e surpreendeu-se com a grossura e dureza; não demorou para que ela o tivesse em sua boca, mamando com imensa voracidade, ao som dos gemidos do comerciante; Jurandir serpenteou pela cama até que tivesse a vagina quente e úmida de Veridiana ao alcance de sua boca sedenta, encerrando um suculento “meia-nove”, onde gostos e sabores misturavam-se com gemidos, suspiros e gritinhos da fêmea entregue ao devaneio erotizante.
No primeiro momento, Jurandir cobriu a parceira, penetrando-a com um golpe contundente de seu mastro contra a vagina lubrificada que o acolheu com perfeição; os movimentos pélvicos do sujeito logo surtiram efeito em uma sucessão de orgasmos que Veridiana anunciava aos gritos de prazer. Beijos e carícias seguiam-se ao ritmo dos golpes do macho sobre o corpo da fêmea.
Depois de algum tempo, Veridiana pediu para ficar por cima e foi imediatamente atendida, cavalgando o macho com movimentos de sobe e desce frenéticos sentindo mãos e língua do macho desfrutarem de seus peitos e mamilos; mais gozos sobrevieram e Veridiana pensou que desfaleceria ante tanto prazer e também tanto carinho de um homem impetuoso, másculo e gentil.
Jurandir contraiu-se vigorosamente anunciando que seu gozo estava por vir. “Goza! Goza dentro de mim! Me enche de porra! Tua porra!”, murmurou Veridiana ampliando o sobe e desce e gemendo loucamente; o som de sua voz e seus movimentos voluptuosos foram o estopim que eclodiu o orgasmo do macho que ejaculou caudalosamente, despejando sua carga dentro da vagina suada de sua parceira; ainda se contorcendo, Jurandir arfava apertando as mamas de Veridiana que também experimentava pequenas ondas de prazer proporcionadas pelo sêmen escorrendo dentro de si.
Depois de algum tempo, eles voltaram a carga e Veridiana se pôs de quatro sobre a cama, pedindo para ser enrabada. “Vem que ele é só teu! Esse buraco ninguém fodeu! Nem meu pai!”, disse ela olhando por cima do ombro e constatando o renascimento imediato do macho em riste. Jurandir golpeou com força e na terceira tentativa viu a glande rasgar as pregas, invadindo sua parceira que soltou um gritinho, mas não apartou-se do embate, pedindo que ele seguisse em frente.
Jurandir mostrou-se tão carinhoso e cuidadoso que a pouca dor que Veridiana sentiu no início desapareceu, dando lugar a uma enorme sensação de prazer com o sexo anal; e ao mesmo tempo em que socava com vigor, Jurandir inclinou-se sobre ela tateando até conseguir dedilhar sua vagina, ampliando ainda mais o êxtase que passou a varrer o corpo da fêmea em infindáveis ondas. E sem aviso, ela experimentou uma sensação incrível quando seu parceiro despejou mais uma carga de sêmen, inundando seu orifício e fazendo com que ela subisse ao nirvana!
Após aquele dia, Jurandir e Veridiana passaram a viver juntos; ele próprio foi até a casa dos pais dela para pegar roupas e demais pertences; surpreendeu-se ao ver que Mariana, a mãe, não demonstrou surpresa com a notícia, enquanto ele e Rosalvo mal se olharam. Dias depois, foi a vez de Mariana sair de casa para viver com seu amante de longa data. Antes de ir, ironizou o ex-marido, dizendo que torcia para que ele encontrasse alguém que o suportasse, mas não lhe disse que sabia sobre seu envolvimento incestuoso com a própria filha …