Seguindo em mais um capítulo para a reta final, onde iremos descobrir os rumos de Rafael, Gabriel e Daniel. Será que Marisa vai conseguir tirar o Biel do Danilo? E a relação entre Rafael e seu pai Daniel vai ser abalada depois deles terem se masturbado juntos?
E Victor Bugrino, obrigado por ser o único que não desistiu de mim hahaha Se puder ir comentando pra eu saber o que tá achando, eu agradeço.
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PELA PRIMEIRA VEZ - CAPÍTULO 20: O INÍCIO DO FIM
- Oi, Danilo, fiquei sabendo o que houve. A partir de hoje meu filho não fica mais nenhum segundo nas suas mãos. - Disse ela, imponente.
A mulher fina e esbelta foi entrando sem ser convidada, enquanto Danilo olhava perplexo tentando entender tudo que estava rolando naquele momento. Gabriel viu a mãe, e sem poder acreditar, correu para abraça-la.
- Mamãe, eu nem acredito que a senhora está aqui! Como a senhora chegou? - Perguntou o garoto, atônito.
- Me ligaram da delegacia aqui da cidade, avisando que haviam encontrado um menino desaparecido vagando pela rua. MEU FILHO! - Dizia Marisa como fazendo como se estivesse em uma cena dramática. - E eu peguei o primeiro avião para cá para saber o que estava acontecendo. Pode me explicar isso, Danilo?
Danilo estava sem reação. Nem ele entendia direito o que estava acontecendo ali. Antes que pudesse se explicar, Marisa começou a discutir com ele, enquanto ele tentava retrucar. Marisa chamava-o dos piores nomes e ele tentava se explicar. G abriel via em sua frente seus dois pais brigando, enquanto Rafael e Daniel olhavam perplexos. Marisa, dramática como era, desferiu um tapa em Danilo, fazendo o barraco ser ainda maior. Gabriel começou a lacrimejar, lembrando de quando os pais brigavam antes de se separar. A briga foi interrompida pelo Cabo Carlos.
- Chega! Parem já com isso! - Disse o policial, gritando. - Olha o estado do filho de vocês? Se querem resolver alguma coisa, resolvam na justiça e não aqui.
- E vou resolver mesmo! O Gabriel vai morar comigo a partir de hoje, seu pai irresponsável! - Disse Marisa aos berros para Danilo.
- O meu filho você não vai tirar, tá ouvindo? Não vai! - Retrucou ele, totalmente abalado com tudo que estava ocorrendo. - Você já tentou uma vez e não vai conseguir de novo.
- Ah, é, pois vamos ver se eu não vou! Vou agora mesmo resolver essa situação no tribunal. - Disse Marisa pegando sua bolsa que estava encostada no sofá, dando um beijo em Gabriel e saindo apressada do apartamento. - Meu filho, eu não demoro, prometo.
Gabriel sequer conseguiu responder a mãe de tão atordoado que estava. O garoto saiu correndo para o quarto, enquanto eu e meu pai Daniel não conseguiramos esboçar reação. Danilo ficou parado no meio da sala sem saber o que fazer.
- Rafael, acho que você devia ir ver como seu primo está. Deixa que eu converso, com o Danilo. - Disse meu pai, me cutucando. Foi a primeira vez desde que nos tocamos na noite anterior que ele me dirigiu a palavra.
Eu concordei. Levantei e fui até o quarto do Biel, abri a porta e vi que ele estava chorando no travesseiro.
- Oi, posso entrar? - perguntei baixinho, abrindo a porta.
- Sai daqui, Rafa! Eu te odeio também, eu odeio todo mundo! Essa família é maluca! Eu só queria que meus pais fossem normais e me amassem! - Disse ele, jogando o travesseiro na porta.
Eu rapidamente fechei a porta, assustado. Voltei para a sala, onde os três: Cabo Carlos, meu pai e meu tio ainda estavam. Meu pai estava ao lado do meu tio, que bebia um copo de água para acalmar.
- Ele não quis falar comigo, mandou eu pastar. - Falei para o meu pai.
- Ãh... Vocês se importam se eu falar com ele? Eu tenho um filho da idade dele e talvez ajude. Posso fazer isso antes de voltar ao meu serviço. - Disse Carlos se intrometendo na conversa.
- Oh, nossa, muito obrigado.... Ãhn... Qual seu no mesmo? Foi você que achou meu filho, né? - Disse Danilo levantando do sofá e apertando a mão do policial.
- Carlos. Cabo Carlos. Sim, eu achei seu filho. Pelo que entendi, você bebeu demais e esqueceu de buscá-lo. Por mais que eu queria muito, não posso te julgar, eu também já fiz muita coisa errada no meu passado com meu filho. Espero que vocês se resolvam. - Carlos retribuiu o aperto de mão e foi em direção ao quarto de Gabriel, para falar com o menino. No fundo, ele havia se sensibilizado com o garoto e queria ajudá-lo.
- Oi, tudo bem, garoto? - Perguntou Carlos abrindo a porta do quarto de Biel.
- Vo... Você não tem que trabalhar, moço? Desculpa tudo isso que aconteceu aqui. - Disse Gabriel soluçando um pouco.
- Já estou indo, mas queria falar com você antes. Olha garoto, eu sei o que você está passando, porque aconteceu algo igual comigo e minha esposa, e meu filho ficou bem abalado. - Disse Carlos entrando e se sentando no canto da cama de Gabriel. - O que eu quero dizer é que você agora vai passar por algumas turbulências, e seus pais vão querer brigar por você. Você é mais forte que isso e vai superar, tá bom?
- Mas porquê os meus pais não gostam de mim? - Meu pai me abandonou sozinho ontem e hoje minha mãe chegou e saiu correndo sem nem falar comigo direito, mesmo a gente não se vendo a anos. Parece que ela se importa mais em tirar a minha guarda do papai pra irritar ele do que porque me ama. - Disse ele ficando cabisbaixo e começando a soluçar novamente.
- Ei, ei, olha pra mim. - Disse Carlos levantando o rosto do garoto. - Eu não conheço seus pais, mas confia que vai dar tudo certo, ok? Você é um garoto muito legal e não precisa ficar chorando aí pelos cantos. Olha, se um dia você tiver cheio desses problemas e precisar espairecer, pode ir na minha casa brincar com meu filho e comigo. Nós temos muitos jogos e videogames. Agora preciso ir trabalhar.
Gabriel ficou tão feliz com a simpatia do homem que o abraçou como a figura paterna que há tempos buscava em Danilo.
- Obrigado, vou sim. Muito obrigado, moço. - Disse Gabriel.
Carlos retornou à sala, agradeceu a todos, desejou boa sorte a Danilo e saiu. Danilo foi para o quarto, meu pai Daniel o seguiu, para conversarem a só. Acho que minha presença na sala os incomodava, decidi então ir logo terminar de me arrumar para a escola e sair de uma vez.
Ao terminar de me arrumar, dei uma conferida no quarto de Biel, que obviamente no estado em que estava não conseguiria ir pra aula. Ele estava dormindo, deve ter chorado até dormir, já tinha acontecido comigo na época em que eu namorava com ele e estava muito confuso. Eu sabia que para alguém tão novo, ele estava num turbilhão de sentimentos e que eu devia ajudá-lo, afinal, eu ainda o amava. Quando eu voltasse da escola, tentaria conversar de novo.
Meu pai Daniel e Danilo estavam sentado na beirada da cama, em silêncio, sem esboçar qualquer coisa.
- Desculpa, Danilo, eu não sou bom nessas coisas de consolar. Sou durão, bronco, militar... - Disse meu pai.
- Não preciso disso, Daniel. Eu só queria entender como isso aconteceu. Como eu pude ser tão irresponsável. A Marisa sempre quis tirar o Biel de mim, e com isso que aconteceu, ela vai conseguir. - Disse Danilo, cabisbaixo. - Meu filho deve me odiar, eu sou um pai ausente, e agora, irresponsável. Eu estou em pedaços. Sabia que você tem muita sorte? Apesar de ausente, você é um pai incrível e atencioso com o Rafa. Queria ter puxado isso.
Daniel deu um sorriso de canto do rosto, mas logo depois o desfez.
- Não, não sou, mano. O Rafa tá estranho comigo e eu nem posso culpá-lo. Eu tentei fazer nossa relação ficar mais próxima e acabei fazendo uma besteira ontem. - Disse meu pai.
- O que você poderia ter feito de tão grave pro Rafa ficar estranho com você? Ele te ama muito!
- Ontem, eu toquei nele, e ele tocou em mim. Sim, dessa forma que você está pensando, como nós dois fazíamos no passado. - Disse Daniel, deixando Danilo chocado.
- Mas, meu Deus, com o Rafa... Mas ele é seu filho. - Danilo disse um pouco chocado.
- Eu sei, eu sei. Foi errado, mas enquanto ele me tocava eu não estava pensando nele. O tesão falou mais alto e eu deixei ele me tocar! Mas eu não tenho tesão no meu filho, eu tava pensando em outras coisas. Em você! - Disse Daniel olhando fixamente para Danilo. - Eu nunca esqueci do que a gente fazia quando a gente era menor. No quartel a gente fica muito sozinho, as lembranças vem a tona.
- É, mas isso é coisa do passado. Somos irmão e não somos viados, ninguém pode saber que a gente fazia isso. - Disse Danilo.
- Ninguém nunca soube até hoje. Meu filho deve estar me odiando, achando o pai dele um pervertido. - Disse Daniel, ficando cabisbaixo.
- Você é um dos melhores pais que eu conheço. E um dos melhores irmãos também. Eu tô... - disse Danilo quase soluçando, pausando pra respirar - ...muito detonado, então eu acho que eu preciso fazer isso nesse momento, antes que eu me arrependa. Deixa eu te tocar também.
Meu pai ficou assustado com o irmão, botou a mão na frente da calça e disse: - Não, para com isso, mano. A gente nunca mais vai fazer isso.
- Olha, meu filho me odeia, a mulher que eu mais amei na vida voltou querendo tirar ele de mim, e tudo por minha culpa! Eu tô destruído! - Disse Danilo se levantando e crescendo pra cima de Daniel. - Você também tá destruído, por achar que o Rafa te odeia, então me deixa fazer isso uma última vez pra gente esquecer dos problemas, por favor.
Daniel estava perplexo em com o irmão que sempre foi o mais doce e frágil se impôs para cima dele, então tirou a mão da frente da calça moletom com o qual estava. Danilo então levemente passou a mão no pau do seu irmão por cima da calça enquanto Daniel olhava para o lado, tentando parecer indiferente ao que o irmão fazia. Conforme o pau de Daniel ia ficando duro por cima da calça, ele já não podia mais fingir que não estava ligando. Então, de supetão tirou a mão do irmão da calça dele e abaixou a calça rápido, revelando um pau super ereto, branco e de cabeça rosada de 17,5cm.
- Se vamos fazer isso, vamos fazer direito. Nós não seremos irmão até isso acabar. Tira a calça, me deixa pegar no seu membro também. - Disse Daniel. - Aliás, tira logo a roupa inteira.
Danilo ficou um pouco surpreso com a fala do irmão, mas prontamente obedeceu. Tirou toda a roupa, revelando seu corpo nu peludinho. Daniel também começou a tirar a roupa, revelando o corpo malhado. Os dois estavam ali, nus, de pau duro, de frente um para o outro. Começaram, timidamente a acariciar o pau um do outro. Era perceptível na cara dos dois que eles estavam gostando. Fazia anos que não faziam aquilo, a última vez foi quando Daniel eram apenas garotos imaturos.
- Ah... Ah... Ah... Meu... Deus... - começou a arfar Danilo. - Não para, mano, não para, por favor.
- Eu devia parar, mas não consigo. Não consigo. - Disse Daniel enquanto tentava não arfar.
Danilo estava num êxtase muito grande. Aquela cena havia despertado nele coisas que há nos ele havia renunciado. Sem pensar muito, de supetão ele de um beijo no irmão. Um grande beijo, daqueles molhados. Daniel se assustou com o beijo e o recuou.
- Nunca fizemos isso... De beijar. Melhor pararmos antes que piore. - Disse Daniel recuando um pouco, meio assustado com a proporção que aquela punheta entre irmão poderia tomar.
- A gente já tá aqui, fazendo isso que a gente prometeu há anos atrás que nunca mais faria. Eu não tô nem mais raciocinando direito, mano. - Disse Danilo, puxando Daniel.
Daniel dessa vez não recuou. Deixou-se beijar por Danilo. O beijo dos dois começou a ficar mais intenso, com os dois passando as mãos pelo corpo um do outro. Até que juntos, caíram na cama que estava em frente a eles. A partir dali, as coisas entre os dois poderia mudar pra sempre e é óbvio que isso afetaria muito mais a minha vida e a do meu primo Gabriel.
CONTINUA...
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Então é isso, gente. Desculpa pelo capítulo longo e explicativo, mas tentei servir uma cena mais picante no final e com duas pessoas inusitadas que acho que ninguém imaginaria que poderiam se pegar. Também tivemos uma maior importância para um personagem novo: Cabo Carlos. Será que ele será uma se tornará uma nova figura paterna para o confuso Gabriel? Rafael se entenderá com seu pai e com os sentimentos conflitantes que sente entre Gabriel e Danilo? Marisa conseguirá tirar a guarda do menino de Danilo? Confiram nos próximos capítulos e espero mesmo que tenha alguém lendo hahaha Acho que em 8 ou 9 capítulos a mais a história finalmente se encerrará. Teremos uma grande mudança no destino dos personagens e em suas histórias.