Ali estava eu.
Eu estava em pé, com meu membro enfiado na bunda da minha esposa. Ela, por sua vez, estava de quatro e, embaixo dela, chupando aquela bucetinha depilada a esposa do meu melhor amigo. Ele também estava ali, punhetando seu pênis duro na boca da minha esposa. As duas faziam um espécie de 69 maluco, e nós contribuíamos com os paus.
Se esse conto fosse um filme, nessa hora a câmera focaria no meu rosto e eu, com minha voz de protagonista descolado diria algo do tipo:
- Você deve estar se perguntando como eu cheguei aqui, mas essa é uma longo história...
O filme teria um pequeno efeito de fita rebobinando e, de repente, apareciam letras brancas indicando que estamos em março de 2020.
A reportagem na TV mostraria as ruas desertas e o medo por causa da COVID, e eu e minha esposa na sala assistindo o jornal enquanto comemos uma pizza. Devia ser por volta das 20h, quando meu telefone toca.
- E aí, bora jogar um buraco? - Silas perguntou.
- Claro, to comendo uma pizza, já já colamos aí.
Silas, meu amigo, o que no futuro estaria batendo uma punheta na boca da minha esposa, era meu vizinho de porta. Morávamos no respeitável nono andar do Edifício Paris, ele carregava a honra de ser o proprietário do apartamento n. 912 e eu de ser o 913.
Menos de 20 minutos depois, furamos a quarentena e fomos para a casa de Silas e lá fomos recepcionados por Amanda, sua graciosa esposa.
(É tradição nesse Casa apresentar fisicamente os personagens, mas, pessoalmente, acho que isso quebra a leitura. Então vou deixar para fazer isso aos poucos, em momentos oportunos)
- Entra, gente, rápido. Antes que alguém veja e reclame.
Logo estávamos na mesa, comendo um Doritos, bebendo uma cervejinha e jogando cartas. A noite correu sem nenhum acontecimento especial, mas ali começou nossa tradição de quarentena: todos os dias nos reunimos na casa de um dos dois para jogar, conversar e beber. E foi isso que deu origem a tudo.
Depois de um início animados, em que as reuniões, enquanto todos estavam isolados nos quartos, eram nosso segredinho, começamos a ficar entediados e conforme o tédio aumentava, proporcionalmente aumentava a bebida. Tudo isso culminou numa sexta-feira em particular, na qual nos bebemos bastante e resolvemos brincar de verdade ou consequência. Um pequeno parênteses: quantas histórias de sexo esse jogo não começou?
Enfim, tudo começou normal, com perguntas comuns e prendas banais, até que a garrafa caiu para minha esposa e eu perguntar.
- Quero consequência!
- Ah é? Quando a gente for pra casa, eu falo o que você tem que fazer.
Falei em tom de piada, mas, com a carinha cheia, ela levou a sério e deu aquele sorrisinho de safada que só ela tem. Ponto pra mim, joguei verde e colhi super maduro.
Embora ela tenha gostado, minha piadinha causou um pequeno clima de desconforto. Vergonha, talvez seja a palavra mais correta. Enfim, Amanda reclamou que estava com sono e disse que iria dormir e deixar os pombinhos namorarem (nós, no caso). Aproveitei a deixa e fui para casa com minha linda esposa.
Carla, minha esposa, não é dessas mulheres insaciáveis, que quer transar três vezes por dia. Ela é daquelas que dança conforme a música, nunca reclamou de nada, mas nunca negou fogo e quanto mais eu a procuro, mas ela quer.
E como todo brasileiro que vivia com alguém durante o início da quarentena, o sexo passou a ser a atividade mais praticada em nossa casa. Bastava um olhar mais ou menos mal intencionado e outro já estava sem roupa. então, vocês podem imaginar como ela estava.
Mal entrei e ela já me imprensou na porta, apertou meu pau e disse:
- Qual minha consequência, amor?
- A consequência da minha puta é dar esse cuzinho gostoso pra mim.
Fomos nos beijando até o quarto e lá comecei a tirar a roupa dela.
Carla e eu temos um pequena rede de academias, com cinco filias espalhadas por nossa cidade, o que nos garantia duas coisas: uma condição de vida razoavelmente boa, apesar do momento difícil, e um corpo bem em forma, já que começamos nossa carreira como personal trainer e ainda fazemos isso, apesar de nosso foco ter mudado recentemente.
Mas enfim, disse isso apenas para que vocês tenham um ideia da imagem linda que é a Carlinha peladinha e de quatro. Aquela moça loira de cabelo liso, coxas grosas, bumbum grande e seios pequenos que vive de cara fechada por aí (Segundo ela, para diminuir o assédio dos homens) é uma verdadeira puta na cama.
Eu não fico muito atrás: tenho um verdadeiro fascínio pelo corpo, apesar de que não mantenho mais uma vida tão restrita em questão de dieta, de forma que acabei criando um indesejada camada de gordura na barriga. Não que isso comprometa muito, apenas não tenho mais um tanquinho à mostra, mas de resto não fico devendo em nada: braços grossos, peitoral largo e definido, ombros largos, etc.
Modéstia a parte, somos um casal bem bonito.
Sei que não sou nenhum cavalo, tenho um pênis pequeno para médio, de uns 14 ou 15 centímetros. Pode não ser tão grande, mas sempre foi suficiente para minha esposa.
Mas, vamos lá, chega de apresentações.
Retornando de onde paramos, Carla estava de 4 na nossa cama, e eu rapidamente me juntei a ela em questão de nudez e comecei a chupá-la. Comecei direto pelo rabo. Ela sente muito tesão no sexo anal, então as vezes eu ignorava a buceta dela por um tempo, apenas para brincar com o tesão dela.
- Vem por cima de mim, amor.
Ela deitou de barriga pra cima e eu fui por cima, para fazermos um 69, do jeito que ela gostava. Eu sabia que isso significava que ela não seria a única a levar algo na bunda naquela noite, mas eu relaxei e aproveitei a viagem.
Depois de muito chupar meu pau, ela subiu um pouco e meu um gostoso beijo grego. Confesso, adoro quando ela me lambe, mas não curto muito as dedadas.
Depois de fazer ela gozar uma vez, mandei que ela ficasse de quatro, peguei o lubrificante e comecei a comer aquele cuzinho gostoso dela. Se eu contar, periga vocês não acreditarem, mas é rosinha. Sim, sou muito abençoado.
Enfim, transamos bastante naquela noite e... na manhã seguinte também.
- O que temos pra fazer hoje? - Ela me perguntou ainda um pouco ofegante.
- Nada... como todos os dias - Falei, bem mais ofegante que ela. Gozar cansa né.
Sentei-me na cama e fui dar um beijo nela, antes de me levantar.
- Que bundinha gostosa... Hoje é minha vez - Ela provocou.
Eu sabia que muito possivelmente poderia ser minha vez mesmo, mas enfim... quem quer rir, tem que fazer rir.
O dia se arrastou longo e entediante como todos os demais. Os casos na TV que não paravam de subir, as pessoas assustadas e nós ansiosos com nosso segredinho sujo.
Já a noite, arrumamos tudo para receber nossos amigos e eles chegaram na hora marcada. Ali, tive um primeiro indício do que estava por vir: Amanda usava um short curtinho, desses de moletom, que deixam qualquer mulher muito gostosa. Mas ela não era qualquer mulher, era bela e graciosa ao seu jeito. Sabe aquelas mulheres que são gostosas por natureza? Nunca precisaram levantar um halter na academia, nunca restringiram 1g de carboidrato, nunca fizeram aeróbico em jejum às 06h da manhã. Ela tinha um corpo, como se dizia antigamente, de violão, com pernas finas e ancas largas, um peito razoavelmente grande. Talvez uma mulher mais atenta diria que ela tem celulite ou estrias, mas, cá entre nós, essas marcas são invisíveis para nós, homens. A pele morena e o cabelo preto e liso fechavam o conjunto daquela bela mulher, mas que, até então, eu nunca havia reparado.
Sabe o sexto sentido, ou como eu prefiro, o sentido de aranha? Ele apitou.
Silas, ao contrário, não tinha grandes atributos físicos. Tenho certeza que você conhece alguém que se encaixa no perfil: gordinho, branquelo, barba falhada e feinho, não ao ponto de ser horroroso, mas feinho. Em compensação, se destacava no mercado financeiro e tirava altas boladas por mês, isso sem precisar sair de casa ou usar qualquer roupa que não fosse um pijama.
Feitas as apresentações, vamos seguir.
A noite seguiu com bastante normalidade, bebemos, comemos um pouquinho, e jogamos. Nada que valha a pena anotar aqui. Até que...
- Já que você escolheu consequência... vai ter que falar o que rolou ontem! - Amanda lançou o desafio para Carla.
Carla ficou meio muda, não esperava isso, mas levou numa boa até. Contou que fizemos um sexo gostoso, mas sem entrar em detalhes do que fizemos ou algo assim. Percebi que Amanda ficou meio decepcionada, mas também disfarçou bem, mas não sem antes soltar uma gracinha.
- Quando a gente tiver mais bêbada, pergunto de novo - todos nós rimos e Carla ficou um pouco vermelha.
O jogo seguiu, com algumas perguntar mais... calientes (todas por parte da Amanda), mas nada demais. Coisas como posição preferida, se já tínhamos feito sexo na praia, etc. O mais picante que saiu dali foi uma confissão minha de um boquete que recebi na praia, no dia do meu aniversário, como presente de Carla. O que a deixou um pouco irritada e me fez ouvir um pouco mais tarde. Mas, fazer o que, as vezes a bebida fala por nós.
A noite correu gostosa e agradável e depois de mais algumas horas, nos despedimos e fomos dormir. Mas não sem antes dar umazinha, né. Também sou filho de Deus.
- Amor, viu o short que a Amanda tava usando? - Carla falou comigo enquanto eu já tentava dormir.
- Ah, amor, nem vi - mentira, vi sim.
- Era minúsculo, ficou com metade da raba de fora.
- Hum... - desconversei, falando de outra coisa.
A rotina seguiu, e no nosso próximo encontro Amanda usou um short bem parecido e uma blusa que deixava a barriga de fora e tinha um generoso decote. Não que eu seja puritano ou quadrado, ou machista como dizem hoje em dia, mas era estranho ver Amanda daquele jeito.
Dessa vez, ao invés de jogar assistimos um filme. Não lembro exatamente qual era, mas em algum momento, o casal protagonista come um brigadeiro de maconha, numa tentativa de dar uma aquecida no romance, e daí surgiu uma interessante conversa:
- Será que quando que se chega na fase do brisadeiro? - perguntou Carla.
Só um adendo: o brigadeiro de maconha é chamado de brisadeiro aqui na região. Brisa + brigadeiro.
- Se está perguntando é sinal que o negócio tá bom aqui - Amanda respondeu rapidamente.
- Mas vocês nunca usaram não? - Silas perguntou realmente surpreso.
Carla e eu balançamos a cabeça, um pouco assustados com a naturalidade com que ele perguntou. Bom, eu sabia que na juventude Silas já dera umas "apertadas" como se diz por aí, mas pra mim era um hábito que tinha ficado há muito para trás.
- Então vão usar hoje.
Ele se levantou e saiu pela porta da frente.
- Aí gente, que vergonha, vocês devem estar achando que somos drogados - Amanda estava envergonhada, seu peitos quase pulavam do decote -, só pra deixar bem claro: quem usa é ele, diz que é pra relaxar, que esses negócios de mercado financeiro são estressantes demais.
Antes que pudéssemos ter qualquer conversa mais proongada, Silas voltou trazendo uma caixinha de ferro amarela e um pratinho com alguns brigadeiros, ou melhor, brisadeiros.
- Tem dos dois: se quiser fumar, fume; se quiser comer, coma.
Carla e eu ficamos bem reticentes com aquela ideia, em geral nós pregávamos uma vida saudável, nenhum de nós dois sequer fumava ou bebia com constância. Trocávamos olhares, sem saber o que fazer direito, mas acabei resolvendo pegar um pedaço daquele doce. Dividi o brigadeiro em quatro partes e peguei a minha e dei uma para minha esposa.
Logo no início não vi efeito nenhum, pelo contrário. Continuei na mesma, e com um gosto horrível de mato na boca, já estava achando que era uma variação ruim do brigadeiro. Mas quando olhei para o lado, percebi que Carla já estava alegre, naquele estado de riso meio caricato de quem fuma. Quando nossos olhares se encontraram foi impossível segurara a risada e só me lembro de ouvir Silas dizer que "bateu na cabeça", depois ele e Amanda também comeram outras partes.
Infelizmente, um dos efeitos colaterais parece ser uma perda de noção do tempo, de forma que não lembro exatamente o quanto tempo ficamos ali na nossa, mas lembro que em algum momento da noite, Silas acendeu um baseado e nós quatro o dividimos. Esse eu posso falar, detestei a experiência, prefiro o brisadeiro mesmo; aliás, na real, prefiro minha cervejinha.
Mas enfim, a noite deve ter sido muito boa, porque basicamente me lembro de rir bastante, comer muito e o tempo passar muito rápido, porque logo o dia amanheceu.
No nosso apartamento, por algum erro na construção, a varanda ficou numa posição diferente das demais, de forma que ficava virada para um morro, o que não nos dava um vista bonita, mas dava muita privacidade e um belo desconto na época da compra do apto. Então era normal que Carla tomasse sol na varanda sem que nenhum tarado a importunasse, tanto é que já fizemos sexo lá um par de vezes. Então, talvez por isso, tenha surgido nela a ideia de convidar a amiga para tomar sol.
- Tá legal - Amanda topou - vou lá em casa pegar um biquíni.
- Não precisa, usa um meu.
Apesar das diferenças físicas, as duas tinham um corpo em proporções bem parecidas, o problema é que os biquínis da Carla era um pouco curtos demais, nada indiscreto. Logo as duas voltaram, Carla usava um biquíni preto, bem comum, que ficava enfiadinho no bumbum, mas sem ser indecente, e Amanda usava um biquíni amarelo com detalhes vermelhos, ligeiramente maior. A única diferença era no peito, já que os da Amanda pareciam estar lutando para ficar dentro da parte de cima.
- A gente vai tomar sol, e vocês vão fazer o café.
Como bons maridos nós obedecemos e fizemos o que elas pediram.
Logo estávamos todos na mesa, nós de short, e as meninas de biquíni, comemos rápido e elas voltaram para o sol.
- Vamos voltar pro nosso bronze, amiga?
- Claro - Respondeu minha esposa, e depois se virou para mim - Você passa protetor em mim, amor?
Elas foram para a varanda e eu fui para o quarto pegar o protetor. Quando voltei para junto das meninas, tive uma linda visão: as duas deitadas, com a bunda virada para a minha direção, aquele sol da manhã funcionando como o mais belo filtro do instagram. Dei um confere na bunda da minha esposa e senti uma excitação gostosa; depois olhei a bunda da esposa do meu amigo, senti uma pontadinha de culpa, mas ainda assim era uma bela bunda.
- Prontinho, gata - me abaixei perto da minha esposa e comecei a passar pelas costas dela.
- Ah, eu também quero - Amanda falou e depois berrou o marido, que ainda estava na cozinha - Passa aqui em mim também amor, não quero ficar vermelha.
Joguei o vidro de protetor para Silas, que o pegou no ar e começou o mesmo ritual que eu, mas com uma pequena diferença: ele começou pelas pernas da esposa. Primeiro as panturrilhas, depois a coxa, depois o interior da coxa... e eu pude ver que eles se divertiam, era uma coisa sensual, será que ainda era o efeito da maconha?
Depois meu amigo subiu para o bumbum da esposa e começou a espalhar o protetor, massageando aquelas belas nádegas; eles se olhavam nos olhos, o ambiente parecia ter aumentado a temperatura em 10 graus. Olhei para Carla, que também estava olhando para o "show" dos nossos amigos com uma pouco de espanto. Silas agora puxou o biquíni, deixando como se fosse um fio dental minúsculo, e continuou com a massagem. No deslizar de dedos, vi de relance o cuzinho da minha amiga pela primeira vez.
Muito excitado e um pouco incomodado, percebi que Silas olhava para mim com um sorriso no rosto. Ele já tinha contado umas histórias sexuais dele e da esposa, mas ver aquela cena era bem diferente, principalmente porque meu pau estava duro, muito duro.
Ele puxou o "fio dental" para o lado e o cuzinho da esposa ficou totalmente exposto, embora não tivesse uma visão perfeita de onde eu estava. Carla estava com as bochechas vermelhas.
- Ai, amor, você é muito sem juízo né - Amanda falou, ajeitando o biquíni e mudando de posição. Pude ver as bochechas vermelhas, coradas, indicando a excitação dela.
Eu sentei no chão tentando pensar em qualquer coisa que fizesse meu pau abaixar, e ficamos um pouco em silêncio, ainda com aquela atmosfera de tesão no ar.
O silêncio foi cortado por Silas, que começou a falar sobre algumas amenidades e logo nós estramos todos no papo e o clima foi se dissipando um pouco, o que eu não sei dizer se é bom ou ruim.
As horas foram passando e as meninas já estavam na sala, de banho tomado e eu e Silas organizamos um pequeno churrasco, só com as coisas que eu tinha em casa mesmo. Bom, churrasco é modo de dizer, porque carne feita no grill é só carne feita no grill. Churrasco exige carvão e fumaça.
- Cara, eu vi tu de olho na bunda da minha mulher - Silas jogou na lata, sem cerimonia, mas pelo menos estava rindo.
- Porra, tava assustado, achei que vocês iam transar ali - eu respondi rápido, num misto de tentar fazer parecer uma brincadeira e susto pelo jeito que ele falou.
Sabe aquele cara sem cerimônia total, sincerão, que não pensa pra falar? Então, é o Silas. Por isso o jeito dele falar é um pouco menos estranho pra mim do que certamente pareceu para vocês.
- Relaxa, cara, eu não ligo não. Ela é gostosa pra caralho, e é toda minha.
Eu só concordei com a cabeça, achando aquele papo muito estranho. Logo depois chamei as meninas e nós almoçamos nosso "churrasco".
Depois do almoço o sono da noite não dormida veio cobrar e todos acabamos dormindo, os dois na sala, e Carla e eu no quarto.
Só fomos acordar por volta das 16h, com o cheiro de café que vinha da cozinha. Amanda estava lá preparando um café fresquinho.
- Olha aí, os dorminhocos. Desculpa o abuso, mas deu fome.
- Relaxa, Mandinha. Pode ficar totalmente a vontade, mi casa es su casa.
- Ui, que cavalheiro! Sente aí. Cadê a Carla?
- Acho que foi ao banheiro, mas tá vindo já. E o Silas?
- Foi em casa, mas já volta.
Depois que nossos respectivos cônjuges chegaram, tomamos um belo café, mas não pude deixar de perceber que havia um certo "intruso" em cima da mesa: o brisadeiro.
Depois de nos fartamos, Amanda partiu os brisadeiros restantes, oferecendo um pedaço para cada um. Eu não planejava pegar, mas Carla pegou sem muita cerimônia e eu acabei pegando também. A viagem foi bem menos louca do que a da noite anterior, e acabou sendo bem prazerosa, na verdade. Fiquei me sentido muito relaxado, uma sensação gostosa, mas logo o capeta viria atentar, e na forma de uma moreninha gostosa.
- Vamos brincar de eu nunca - Amanda propôs - Eu começo.
- Pera! Vamos brincar sem bebida?
- Ah, é mesmo. Tem bebida aí, Carla?
- Tem um whisky ainda, mas tem bem pouco, nem vai dar pra ficar bêbado não.
- Serve, amiga. É só pra brincar mesmo.
Eu levantei, peguei meu whisky 12 anos, quatro copos e servi meus amigos e minha esposa. Na verdade, aquela garrafa já estava rolando há muito tempo lá em casa, era até bom dar um fim nela.
- Todo mundo servido, então eu começo. Eu nunca... fumei ou comi nada de maconha.
Obviamente todos bebemos e a brincadeira foi seguindo, leve e divertida, com algumas zoações.
- Eu nunca... saí de casa sem calcinha - minha esposa falou.
Amanda bebeu.
- Amiga, é tão bom. Eu saio direto. Por falar nisso, não estou usando agora.
Ela abaixou um pouquinho o short só pra mostrar que não havia calcinha ali embaixo. Tentei desviar o olhar o mais rápido possível, o que gerou algumas risadas por parte dela, que disse que olhar não tira pedaço. Preferi não comentar nada.
Depois disso, os assuntos foram esquentando mais e mais, nós já falávamos sobre posições preferidas e essas coisas, quando veio a pergunta derradeira.
- Eu nunca fiz sexo a três - Amanda falou e bebeu.
Silas riu e bebeu junto. Eu e e Carla nós olhamos assustados.
- Pera aí! Como assim? - Carla falava surpresa - isso foi antes de casar, né?
- Não, foi depois - Amanda respondeu com toda a naturalidade.
- Gente, tô passada...
- Ai, amiga, relaxa. É super normal, e muito gostoso.
- Mas foi com homem ou mulher?
- Tá curiosa, né? - Carla corou na mesma hora - Não precisa ficar vermelha, amiga. Já fizemos com os dois, mas nós gostamos mais de fazer com um menino.
- Cada hora que passa fico mais assustada com vocês.
- Você está sendo muito puritana, Carla - Silas entrou na conversa - é muito mais normal do que você pensa. Pra você ter uma ideia nós já fizemos isso com um casal de amigos e ninguém nunca desconfiou.
- Então quer dizer que existe um submundo da putaria embaixo dos nossos narizes? - eu falei tentando criar um alívio cômico.
- Nem é tão submundo assim. Não é uma sociedade secreta do sexo. São só pessoas normais que se entendem e mantém sigilo pelos tabus da sociedade.
- Mas e ciúmes? Rola? - Carla perguntou. Falava rápido, com animação ou tesão, não sei ao certo.
- No começo sim. Eu sentia bastante ciúmes dele - Amanda respondeu e olhou para Silas - Demorei pra aceitar ele com outra. Mas ele nunca teve, não. Mas depois que você interioriza aquele ambiente e vê que gosta, o casamento melhora 100%. Você nunca mais desconfia do parceiro, o sexo fica melhor, caem os tabus.
- Então foi ele quem propôs? - só as meninas falavam nesse momento.
- Foi sim. Ele já tinha feito quando era solteiro. Eu era quietinha. Já transei com mais homens depois que casei do que antes.
- Sério isso? - Carla arregalava mais os olhos a cada resposta.
- Sim - Amanda sorria a cada resposta - antes de conhecer o Silas, eu só tive um namoradinho mais sério, e era aquele sexo sem sal. Só papai-e-mamãe, com a luz apagada, sabia nem que dava pra gozar. Ai depois que conheci o Silas a vida foi se abrindo e eu fui me descobrindo.
Pela primeira vez o silêncio reinou no ambiente.
- Vocês tem mais alguma pergunta? - Amanda disse, num tom meio professoral.
- Eu já li na internet sobre caras que gostam de ser cornos, é o caso de vocês? - Carla me surpreendeu com a pergunta, já que nunca tinha tocado no assunto comigo.
- Não - dessa vez Silas respondeu -, geralmente esses caras curtem alguns níveis de humilhação, coisa que eu não curto. Não quer dizer que todos sejam assim, mas certamente é o que me difere deles. Nós só gostamos de aproveitar a vida, sabe? Sem muitas regras, se parece gostoso, nós fazemos. Mas eu não curto ser xingado e coisas assim. Nosso lance é mais pra outro lado...
- Como assim?
- Curtimos exibição, voyeur, e isso nós leva ao menage - Ele fez uma pequena pausa e perguntou para a Amanda se podia nos mostrar algumas fotos.
- Pode, agora que já falamos isso tudo as fotos são o de menos.
Silas sacou o celular e abriu um daqueles aplicativos de salvar fotos com senha e começou a nos mostrar fotos de algumas viagens, a maior parte na praia.
Nas fotos, Amanda usava biquínis super cavadas, shorts ou vestidos muito curtos, aparecendo sempre aquela poupinha da bunda.
- As outras fotos são mais pesadas - Silas disse enquanto guardava o celular.
- É - Amanda concordou -, ficam para outro dia. Bom, agora parecemos alienígenas para vocês?
- Não - respondi um tanto hesitante.
- E ainda tem alguma pergunta?
- Não - Carla e eu respondemos em uníssono.
- Então, eu tenho uma para vocês: ficaram com vontade de fazer? - Amanda mandou a pergunta na lata.
- Bom... falando assim... não sei - eu não consegui formar uma frase, porque apesar de não imaginar minha mulher com outro, não posso dizer que a história não me excitou.
- É, também não sei. Isso é muito complicado - Carla concordou comigo, bem mais articulada, e com as bochechas bem mais vermelhas.
- Amiga, não sei não, hein! Sua cara parece dizer sim - Amanda passou os dedos de leve na bochecha rubra de Carla, e parecia que uma corrente elétrica havia tocado na minha esposa, que deu um salto.
- Confesso que a história do exibicionismo... digamos que eu gostei.
Isso não era segredo nenhum para mim, já que Carla já teve suas fases mais exibicionistas, quando gosta de usar biquínis mais reveladores. Mas acabou ficnado para trás.
- Isso eu já sei, amiga. Olha o tamanho do biquíni que você me deu. To falando de imaginar fazer sexo a três?
O rosto de Carla queimava. Ela baixou os olhos, respirou e voltou a falar.
- Já, já imaginei sim. Mas acho que nunca vou fazer.
Isso me surpreendeu. Nunca tocamos no assunto sobre ménage.
- Por que não?
- Não sei, acho difícil arriscar sem saber como será a relação do casal depois.
- Geralmente melhora. Na nossa experiência e dos casais amigos melhorou muito.
- Mas não é só isso, é difícil achar alguém confiável também.
Nessa hora, eu podia jurar ter ouvido um click na minha cabeça. Eles estavam o dia todo tentando nos seduzir.
- Bom, isso tem do outro lado do corredor - Amanda falou e, pela primeira vez, pareceu um pouco envergonhada.
Eu quis falar "mas e a amizade depois? Com fica? É muito arriscado", mas eu queria ver até onde ia aquilo.
- Não sei... - Carla parecia que ia explodir. Não olhava no rosto de ninguém e fitava o chão.
- Bom, essa é uma proposta real - Silas disse calmamente -. Caso vocês tenham interesse, estejam na nossa casa às 20h. Conversem, e cheguem a um consenso. Caso vocês não queiram, nunca mais falaremos sobre o assunto.
Depois disso, eles se despediram e foram embora, deixando-nos a sós novamente.
Carla e eu nos olhamos imediatamente. Ela, sentada no sofá, gritou na almofada para aliviar a tensão e depois gargalhou.
- Nós recebemos uma visita e eles querem transar com a gente?
- Eu também estou surpreso, amor.
- Nós precisamos conversar sobre isso? - Ela perguntou.
- Depende, você quer ir?
Ela fechou os olhos e balançou a cabeça negativamente.
Em parte, fiquei aliviado, mas também senti o gosto da decepção.
- Tudo bem, amor. Vamos nos deitar para assistir um filme e esquecer isso?
- Claro, claro.
Fomos para o quarto e ligamos a Netflix.
- É o melhor a se fazer, né?
- Do que você tá falando? - perguntei.
- Deixar isso pra lá e fingir que nunca aconteceu!
- Ah sim, também acho.
O filme começou a rodar. Menos de cinco minutos depois ela continuou:
- Porque né, como ficaria a nossa relação com eles depois?
- É verdade, amor.
Ela continuava repetindo alguns motivos para não fazermos nada, então eu percebi que ela queria, mas precisa se convencer a não fazer nada. Eu, por outro lado, queria bastante. Confesso que saber todas aquelas coisas me fez criar um tesão absurdo pela Amanda, mas não sabia bem o que pensar sobre ter que dividir minha esposa, ainda mais com um amigo de longa data. Talvez se fosse para acontecer, que fosse com um desconhecido que eu nunca mais veria.
Decidi ficar na minha e não tentar convencê-la ou dissuadi-la, o que ela decidisse aconteceria.
O filme foi seguindo e nós estávamos deitados de conchinha, quando ela começou a pegar no meu pau, que logo ficou duro.
- Ficou duro rapidinho, né? Ficou excitado com a situação?
- Não sei, amor. Um pouco, eu acho.
- Você já tinha pensado nisso? Nesse negócio de troca de casais?
- Já, sim. Mas quando era solteiro. Não sei como seria fazer isso com a esposa.
- É verdade. Mas não ficou nada curioso não?
- Fiquei e você?
- Um pouco.
Ela estava me punhetando devagar, e passando a cabeça do meu pau na bundinha dela. Eu puxei a calcinha dela de lado e fui direcionando meu pau pra grutinha molhada dela. Do jeito que entrou fácil, eu sabia que ela estava muito molhada e isso porque, provavelmente, estava considerando a ideia.
Comecei a meter devagar, enfiando o pau o mais fundo que consegui.
- Você tá pensando em ir, amor? Sua buceta tá molhada demais.
- Não sei, amor. Confesso que estou imaginando.
- O que?
- Tenho vergonha de falar.
Comecei a meter forte subitamente.
- Fala, amor. Não precisa ter vergonha.
- Eu estou me imaginando pegando a Amanda.
- Ah, é? Tá querendo experimentar uma mulher, amor?
- Sim, eu quero.
- E eu? Fico como?
- Quero que você me coma assim na frente deles.
Nem tentei segurar muito, e enchi a bucetinha dela de porra. Acho que era definitivo, né? Nós iríamos.