O Raul se espantou com essa minha frase, quando eu disse: “Você me paga” ele não fazia nem ideia do que eu estava falando. Eu recuperei o ar, mas ainda estava sobre o efeito do tesão que havia sentido com o Fred e eu parecia sentir seus dedos na minha buceta ainda. O Raul todo empolgado começou a me perguntar me vendo pelo vídeo do celular:
“Alessandra, você está um tesão com essa roupa, eu sabia que iria saber o que usar. Mas me conta, como foi com o Fred?”
Eu não sabia bem o que dizer ao meu marido e pensava nas respostas, então comecei enrolando um pouco:
“Raul do céu, você é louco, eu estou tremendo até agora seu maluco”
O Raul com a maior cara de satisfação continuou:
“Opa, pelo jeito a coisa foi boa, conta aí amor”
“Olha Raul, o Fred é muito gente fina, um cara educado demais, ele levou meu notebook pra arrumar em casa”
O Raul ansioso, não ficou satisfeito com a resposta e se enervou dizendo:
“Tá Alessandra, que ele é gente fina eu sei, trabalho com ele todos os dias, mas é homem porra, não é possível que você gostosa desse jeito ele só pegou o notebook e foi embora”
“Calma Raul”
“Calma!!! Querida, faz uma hora que estou subindo pelas paredes aqui no hotel imaginando o que estava acontecendo aí, eu quero saber se ele deu em cima de você, se ele ficou maluco de tesão ao te ver assim, como foi a reação dele?”
“Caralho Raul, você se excita mesmo com isso né, que foda meu, que fantasia mais louca”
“Alessandra meu amor, veja bem, já foi difícil eu relatar esse fetiche pra você, mas já que eu o fiz e você concordou, vamos parar de enrolação, pode me contar. Eu te conheço e estou vendo pela sua reação que aconteceu alguma coisa”
O Raul era foda pra ler as pessoas, eu respirei de novo e disse:
“Certo Raul, calma, vou contar. Estou vendo que está excitado né?”
“Sim, e dependendo do que me falar, vou ficar mais”
“O que acha que aconteceu Raul? Já que conhece o Fred tão bem?”
“Puta que o pariu Alessandra, quer me matar de ansiedade. Ah, tenho certeza de que ele não resistiu, e em algum momento tentou te xavecar”
“Olha Raul, ele estava com um pouco de pressa, ia transar com uma garota, mesmo assim conversamos bastante. Ele ficou bem surpreso com minha roupa, ficou excitado, mas não foi inconveniente”
“Uau. E você querida, como reagiu, estava nervosa?”
“Nervosa pra cacete Raul, não estou acostumada com isso, estou agitada ainda”
“Ficou excitada com ele amor?”
“Raul, para de falar assim, eu tenho vergonha, já não basta o sufoco que foi aqui”
“Me parece pelos seus mamilos que ficou bem excitada. Seus peitos estão maiores também, E como sabe que ele ficou excitado? Pode me falar amor”
O Raul começava a usar a estratégia que ele sempre usa de me testar, ele me inibia, eu precisava pensar, fiquei com raiva dos putos dos meus mamilos, e disse:
“Raul, eu fico sem graça de falar assim com você”
“Fica sem graça de dizer que se excitou com o Fred? Pode dizer Alessandra, sabe que eu suporto isso”
“É Raul, mas eu não tenho essa facilidade que você tem”
“Alessandra, estou percebendo que se excitou sim. Do jeito que demorou pra me atender, imaginei que ele estava te comendo aí na mesa mesmo”
Um calor subiu pelo meu corpo e um sentimento de raiva do Raul também, como ele podia prever isso? Ele me incomodava, e eu disse timidamente:
“Para Raul”
Mas ele não parava:
“Acho que você se excitou com o Fabrício também te encoxando na escola, não foi?”
“Raul, eu vou desligar, você está muito safado e tarado, eu preciso beber alguma coisa, depois eu te chamo de novo”
“Alessandra, fica, eu estou adorando isso, olha o tamanho do meu pau”
O Raul tirou o pau pra fora e estava sentado na cama, ficou se masturbando enquanto falava comigo e dizia:
“Sabe que eu acho Alessandra, acho que queria ter fodido com esses caras, tanto o Fabrício quanto o Fred”
Eu estava nervosa e com tesão ao mesmo tempo, era incrível como o Raul sabia usar as palavras, mesmo assim respondi:
“Sabe que eu não faria isso”
“Sei que não faria, mas confesse que ficou com vontade”
Eu não sabia como reagir, ele me encurralava e eu via meus mamilos explodindo e via meu marido excitado do outro lado do celular, ele conseguia mexer com minha imaginação, e sem perceber, fui me entregando aos poucos:
“Tem razão Raul, foram situações em que fiquei com vontade mesmo, são dois homens negros lindos e que estão no meu pé, loucos pra me foder, mulher gosta disso, e eu não sou diferente nesse sentido”
“Uauuuu, parece que mexi com a fera agora, é isso aí Alessandra, sem medo amor, pode ir se soltando e se abrir”
“Eu estou com um tesão louco Raul. Tenho um marido que não me come e que quer me ver fodendo com outro, então por que perder tempo não é mesmo?
“É isso. Agora me deixou muito excitado querida, parece que entendeu mesmo a brincadeira”
“Toma cuidado Raul. Se quer saber a verdade, quase fodi com o Fred hoje. Esse joguinho é gostoso, mas perigoso, e se não conversarmos a respeito pode se dar mal, sua sorte é que sou bem fiel a você, mas não abuse”
“É disso que eu gosto amor, de sentir esse perigo. E agora fiquei curioso, o que ele fez? Mostrou o pau pra você, ou meteu a mão nos seus peitos? Minha esposinha ingênua e indefesa levou uma vara enorme no meio das pernas? Conta pra mim amor”
“Não Raul chega, você está muito tarado e me deixando assustada. Eu preciso relaxar. Vou tomar um banho frio e beber alguma coisa, e acho que devia fazer o mesmo”
“Ah Alessandra, no melhor da história você para. Ainda é bem cedo e eu estou excitadíssimo, estou sentindo que algo aconteceu e não quer me falar, então vou ficar na imaginação. Você falou pro Fred do barzinho de quarta?
“Falei, e ele disse que pensaria. Ele pegou meu número de celular também”
“Ok Amor. Não vai nem me dizer se o pau dele é grande?”
O Raul insistia em tirar mais informações minhas, mas no momento eu me sentia insegura ainda de dizer que o Fred havia me beijado e bolinado, apesar de sentir que era exatamente isso que ele queria ouvir, mas eu precisava pensar a respeito e disse brava:
“Raul”
“Diz meu amor, conta que você adorou sentar naquela rola”
“Vá se foder antes que eu me esqueça”
Desliguei o celular e estava atordoada com tudo o que tinha acontecido, e indignada com as coisas que o Raul me falava, fui até o quarto e me vi no espelho. Estava gostosa ainda, meus mamilos duros, marcavam a blusinha e minha buceta estava molhadinha, manchando meu shortinho. Tomei um banho e peguei uma garrafa de vinho e a levei pra cama. Me deitei nua, eram ainda 22:30h. Pensei em ver um filme, mas não estava concentrada pra isso. Só pensava na tara do Raul e em como eu vinha me transformando em outra pessoa atendendo aos seus desejos.
Raciocinei, e vi que agora eu tinha dois caras lindos, negros e fortes no meu pé, e eu teria de administrar isso. Pensei muito no Raul, e cheguei à conclusão de que ele não iria parar com a fantasia, enquanto eu não me deitasse com outro homem, era assim que isso funcionava. Ele iria continuar me instigando até eu ceder pra um dos dois. A porra disso tudo, é que eu estava começando a gostar, eu me sentia bem, desejada por esses homens bem-dotados, no fundo meu ego estava massageado, e minha autoestima lá em cima. Eu me sentia bonita e gostosa. O Raul me irritava e me inibia, mas eu estava torcendo pra ele arrumar outra situação dessas. Eu já pensava no barzinho de quarta-feira, com o Fred me comendo com os olhos, e pensava no Fabrício no meu pé na escola me seguindo por todo o canto e eu o esnobando. Isso era bom demais.
Eram quase uma da manhã, eu havia bebido a garrafa toda de vinho e estava nua na cama. Passei os dedos na taça e deixei pingar uma gota em cada um dos meus mamilos. O sono vinha chegando, mas ouvi um toque no celular. Quando olhei pra tela, era uma mensagem do Fred dizendo:
“Oi Alê, não consigo tirar você da cabeça”
Eu sorri, confesso ter ficado feliz, mas estava um pouco tonta e respondi simples:
“Oi Fred, devia ter saído com sua garota”
“É, mas não ia dar certo, eu estaria pensando em você do mesmo jeito”
“Seu bobo, e agora está sem sono e resolveu me chamar?”
“Pois é, eu estava mexendo no seu notebook, mas não localizei as fotos Alê”
O Fred não iria achar as fotos mesmo, eu havia inventado essa história só pra instigá-lo um pouco, mas aproveitei pra provocá-lo mais e disse:
“Puxa que pena Fred!, Ficou decepcionado?
“Muito”
“Não fique, vou te recompensar pelo seu esforço, me dá um minuto”
Eu peguei meu celular e tirei três fotos minhas nuas na cama, uma deitada de bruços e com minha bunda em evidência. A outra eu tirei ajoelhada na cama e mostrava meus peitos inteiros pra ele se deliciar, e a última, mais ousada, de frente ao espelho, corpo inteiro com as pernas levemente abertas e com os braços pra cima segurando o cabelo.
Enviei as fotos pra ele e esperei. Ele levou alguns minutos, devia estar analisando as fotos com calma e respondeu:
“Alessandra, você quer me enlouquecer?”
Eu apenas respondi:
“Boa noite Fred, sonha comigo”
Ele continuou me chamando, mas não o respondi mais, eu estava no modo perversa a partir de agora, decidida a ter os homens aos meus pés. Antes de dormir, ainda procurei o contato do Fabrício no meu celular e vi que ele estava on-line, mandei a foto em que estou deitada de bruços na cama e esperei o sinal azulzinho, que significava que ele havia visualizado a foto. Logo em seguida a apaguei pra nós dois e escrevi demonstrando desespero:
“Perdão Fabrício, mandei uma foto por engano, Era pra enviar pro meu marido que está em viagem. Desculpe o constrangimento”
Ele começou a digitar e eu comecei a rir por dentro. Ele escreveu:
“Sem problemas Alessandra isso acontece. Fique em paz”
“Espero que não tenha visto a foto Fabrício”
“Estou em um barzinho com uns caras, meu celular estava na mesa, infelizmente todos viram”
“Tá brincando né seu palhaço?”
“Estou sim Alessandra, só eu vi, pena que foi engano”
“Tá bom Fabrício, me desculpe novamente, a gente se vê segunda na escola”
“Ok. Boa noite mocinha”
Eu me diverti com essas mensagens, tudo bem, estava um pouco alegre por causa do vinho, mas era incrível como uma bunda e um par de seios fartos deixavam os homens vulneráveis. O último a provocar antes de eu dormir, seria meu marido Raul.
Entrei em seu contato e vi que o filho da puta ainda estava acordado também, fazendo o que eu não sei, mas provavelmente tocando punheta pensando em mim.
Mandei a mensagem:
“Raul”
Ele respondeu:
“Acordada ainda querida? O que foi?”
“Sim, só queria me desculpar com você, caso contrário não vou conseguir dormir”
“Se desculpar porquê?”
“Por que eu mandei você se foder, e desliguei o celular brava”
“Sem problemas querida, acho que exagerei também, mas nós vamos nos acertando”
“Sim amor, eu te amo, mas queria te dizer outra coisa”
“Pode falar”
“O pau do Fred é enorme, duas vezes maior que o seu, e mais grosso também, aliás, bem mais grosso. Só queria que soubesse disso, boa noite.”
Eu simplesmente não respondi mais, o Raul me mandou algumas mensagens que eu nem abri pra ler, com certeza ele iria ter a madrugada pra ficar imaginando como eu sabia que o pau do Fred era grande. Eu dormi relaxadamente, minha mente condicionada, me fez ter sonhos eróticos. O dia seguinte era domingo, e eu estaria tranquila sem maiores compromissos. Dormi até as onze horas. Acordei excitadíssima, toda essa história mexia com minha libido.
Prendi o cabelo e coloquei um vestido de alcinhas curto e um tamanco. Resolvi ir até a feira comprar umas frutas, não queria ter trabalho em fazer almoço só pra mim. Eu devia estar muito gostosa, levando em conta os elogios e palavras ousadas que eu ouvia enquanto caminhava pela feira. Eu me sentia bem, confiante e segura, e mesmo os elogios mais pesados não me incomodavam. Um cara chegou a passar por mim e disse que me chuparia todinha se eu quisesse. Lógico que o ignorei, mas me arrepiei em ouvir aquilo.
Parei na barraca dos melões, que por sinal eu adoro. Pedi pro vendedor escolher um maduro pra mim e ele o fez, então escutei alguém dizer bem ao meu lado:
“Oi lindeza”
Imaginei ser alguém querendo me dar uma cantada, então dei uma torcida na boca e resolvi me virar, mas sem sorrir. Quando o fiz, vi que era o Fabrício, meu coordenador, me assustei num primeiro momento, mas o cumprimentei com entusiasmo:
“Fabrício, não acredito, você fazendo feira, que surpresa?”
Quando me virei, segurei o melão que estava comprando e ele ficou na altura dos meus peitos, bem no meio do meu decote e o Fabrício espirituoso disse:
“Adoro seus melões”
Eu percebendo a piada, dei risada e respondi:
“Você é muito palhaço Fabrício, e safado também”
Ele abriu um sorriso lindo, e respondeu:
“E você é muito linda, até fazendo a feira. Posso te acompanhar até sua casa, te ajudo com a sacola?”
Eu baixei a cabeça um pouco envergonhada, pensei em dizer não, afinal meu marido não estava em casa, mas meu corpo parecia pedir que eu dissesse sim, afinal, meu marido não estava em casa, então eu disse bem timidamente:
“Meu marido não está em casa Fabrício”
Ele respondeu:
“Eu sei, você falou ontem que ele estava viajando quando me mandou a foto de madrugada por engano”
Me lembrei que tinha feito isso mesmo e ainda timidamente respondi:
“Tem razão Fabrício. Pensando bem, se puder me ajudar com a sacola, eu agradeço”
Ele pegou a sacola de minhas mãos e caminhamos pelos corredores apertados da feira, eu sorria por dentro e imaginava que a tarde do meu domingo seria diferente dessa vez. Bem diferente:
Fim da parte 7