TRAMAS PALACIANAS (O MONGE)

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 1207 palavras
Data: 05/05/2021 15:53:19

O Arquiduque de Bratslava estava furioso! Na verdade, estava possesso! Tanto que chutou a baixela de prata trazida pelo serviçal contendo seu desejum matinal, deixando o rapaz aturdido e sem ação. Enquanto caminhava de um lado para outro em seus aposentos, ele mal dava atenção ao jovem ajoelhado recolhendo as peças e tentando limpar a sujeira causada pelo arroubo do nobre.

-Como pode aquele porco usurpar o que é meu?! – vociferava ele em tom rancoroso – Gozando de influência junto ao Regente pensa que pode sobrepor-se a mim? Ledo engano desse aldeão travestido de prócer religioso …, mas, eu sei como acabar com isso …, você, rapaz! De pé! Corra até o salão do conselho e peça ao Conselheiro-mor vir até aqui …, diga que é urgente! Corra! Vamos!

-O que você quer de mim desta vez, Leon? – perguntou o Conselheiro-mor assim que entrou nos aposentos do Arquiduque – Ah, já sei! Tem a ver com Andrey, o Monge, não é?

-Aquele desgraçado deve ter trepado com o Regente! – vociferou Leon ante o olhar estupefato do Conselheiro – Não é possível! Além de conseguir mais terras para si e para sua “obra”, ele convenceu o Regente a dar-lhe o meu cargo de Fiel do Tesouro! Estou fodido!

-Hum, entendo …, e o que eu tenho a ver com isso? – replicou o Conselheiro com ar displicente.

-Preciso que você convença Raphaella a ter um encontro com o Monge! – respondeu o Arquiduque com uma expressão maquiavélica – Depois do encontro, ela pode induzi-lo a assinar um termo de recusa do cargo …, e meus problemas terão acabado!

-E porque você acha que ela atenderia ao meu pedido? – insistiu o Conselheiro um tanto cético.

Raphaella di Trevo era a cortesã mais famosa de todo o país; meia-irmã do Regente, dizia-se que havia nobres que se curvavam a ela mais que o faziam ao Regente, e ele próprio procurava conservá-la sempre ao seu lado para assegurar alianças e conspirações. Também era conhecida pela fama na alcova …, sua insaciedade no leito era notória entre nobres e plebeus, havendo histórias de homens que não resistiram ao seu assédio, acabando por perder todo o estímulo por um bom tempo.

-Porque? Porque você sabe alguma coisa dela! – respondeu o Arquiduque com tom incisivo – Porque ela o teme …, respeita …, ou sei lá o quê! Não importa! Faça isso por mim …, se fizeres, não vai se arrepender!

Enquanto o Conselheiro meditava sobre o pedido do Arquiduque, do outro lado do palácio fortificado, em uma alcova localizada na catacumba da torre de ameia mais ao norte, sombras bruxuleantes dançavam ao som de um cântico entoado por jovens eunucos. As sombras eram, na verdade, jovens vestais que tomadas por um transe induzido pelo Monge dançavam desnudas ao redor do fogo sagrado, em preparação para o ritual de sua passagem para Damas Guardiãs da Chama Eterna.

Afastado do círculo, sentado em seu trono de ossos humanos, Andrey, o Monge observava a cerimônia com olhar fixo; também ele parecia estar em transe, aguardando o momento em que entraria em ação. As jovens vestais, sete ao todo, e ainda virgens, exibiam seus corpos angulosos de formas delirantes capazes de pôr de joelhos qualquer homem que as visse em sua exuberância, dançavam em ritmo cadenciado pelo som de tambores, aguardando o momento em que o Monge as ungiria com óleos mágicos consagrando-as aos deuses ancestrais …, e, repentinamente o som dos tambores e o cântico cessaram e as vestais puseram-se de joelhos, aguardando ansiosas pela consagração.

Andrey levantou-se do Trono e deu dois passos para frente; uma serva aproximou-se por trás e retirou o manto que cobria o corpo do Monge; todos os presentes ficaram estupefatos ao verem a nudez máscula do religioso, construída por músculos perfeitos além de um dote viril de impressionantes dimensões que já se apresentava em plena ereção; duas serviçais rodearam o Monge e passaram a untar seu corpo com óleos perfumados e essências florais.

Logo, as jovens vestais estavam em fila indiana a frente do Monge; curvaram-se reverencialmente aguardado o ansiado momento; com a ajuda das serviçais, Andrey untou a cabeça de cada uma delas e assim que terminou bateu palmas duas vezes e elas deitaram-se no chão de rocha, abrindo suas pernas e aguardando pela consumação final.

Com movimentos cerimoniosos, Andrey cobriu a primeira delas mirando seu rosto com um olhar penetrante. “Oh! Meu Senhor! Faça-me sua agora!”, clamou ela em tom suplicante tomando nas mãos o enorme falo e trazendo-o para dentro de si; ao sentir-se invadida pelo intruso imponente ela gemeu e depois gritou em êxtase; Andrey copulou vigorosamente, golpeando contra a gruta da fêmea que se contorcia a cada movimento até atingir seu ápice que eclodiu em um tonitruante orgasmo.

A cena repetiu-se mais seis vezes sem que o Monge exibisse sinais de arrefecimento, sempre proporcionando um gozo estridente em cada uma das jovens; ao término do périplo sexual, o falo de Andrey ainda mantinha-se ereto apto para prosseguir em cópulas infinitas. Ele retornou ao trono de ossos e sentou-se enquanto uma serviçal vinha até ele trazendo nas mãos uma caneca de cobre com vinho que ele sorveu sedento.

As jovens foram auxiliadas pelos eunucos, ficando de pé e recebendo a vestimenta sacerdotal, conduzidas para fora da catacumba em direção às suas celas; dentro do recinto permaneceram apenas o Monge e três serviçais que revesaram-se na tarefa de saciar o ímpeto sexual do Monge; ele as possuiu de todas as formas, até que exigiu que elas se pusessem em decúbito retrátil, empinando seus traseiros e separando as nádegas com as próprias mãos. Ele tomou posição e concretizou a penetração anal em uma delas golpeando com tanto furor que a serviçal não foi capaz de conter os gritos ensandecidos que ecoavam pelo recinto.

Repetindo o ato na seguinte e depois na outra, Andrey, finalmente atingiu seu clímax, sacando o membro e finalizando com as mulheres alternando-se em masturbar o falo até que ele ejaculasse caudalosamente. Suado, exaurido e respirando com alguma dificuldade, Andrey olhou para as três serviçais mirando seus rostos cansados, mas também repletos de plenitude e satisfação. Um eunuco aproximou-se do Monge sussurrando algo em seu ouvido.

Rapidamente, ele tomou a túnica limpa trazida pelo rapaz, vestiu-se abandonando a catacumba com passos rápidos. Entrou na sala de reuniões da torre e vislumbrou Engracia, sua mais fiel sacerdotisa; exibindo sua nudez delirante, ela sorriu para seu mestre. “Meu Senhor, o Conselheiro-mor pediu uma reunião com urgência …, por isso achei por bem preparar-lhe um banho!”, disse ela em tom solene apontando com a mão a direção da sala de banhos. Andrey fitou-a por alguns segundos enquanto se livrava da túnica, ostentando o enorme mastro viril que parecia pulsar como uma provocação.

Sentado no interior da suntuosa banheira, o Monge apreciou quando Engracia juntou-se a ele; depois de ensaboar o corpo de Andrey, ela mergulhou até que sua boca encontrasse o membro cuja rigidez já se mostrava em toda a sua exuberância; mesmo incapaz de conter o volumoso pedaço de carne pulsante dentro de sua boca, a sacerdotisa esforçou-se demonstrando sua costumeira habilidade e dedicação ao seu senhor. Todavia, Andrey queria mais que apenas uma carícia oral e por isso puxou-a para si e fê-la sentar-se sobre o mastro colossal que invadiu suas entranhas de uma só vez, levando Engracia a alçar as portas do paraíso.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive Bem Amado a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível