Brincando com Fogo (Parte 2)
Olá! Sou a Rosa, a loira de 27 anos, que mora no Sudeste do país. Eu já falei sobre mim no conto anterior. Se não lembra, pare tudo e corra lá, não pegue a história pela metade!
Depois do último encontro, ainda com a mente confusa, decidi me afastar do tal homem misterioso que bagunçava meus pensamentos. Tentei ignorá-lo e, por vezes, quando ele buscou aproximações, fui áspera, pedindo para que se comportasse como homem casado e honrasse a família. Ele compreendeu e tentou afastar-se de mim. Passamos um dia inteiro sem nos comunicar, tentei ser forte, manter a firmeza dos meus propósitos, mas a saudade falou mais alto.
No segundo dia, ele me procurou. Eu estava louca de tesão e não perdi tempo. Comecei a conversar com ele como nunca dantes. Eu queria apenas conversar, aprender mais com ele, nada além disso. Expliquei por diversas uma dezena de vezes os motivos em razão dos quais não poderíamos continuar nossos encontros... Ele compreendia, concordava, mas deixava claro que sentia muito tesão por mim e sempre ficava de pau duro quando conversávamos. Ele, simplesmente, falava coisas que toda mulher desse mundo gostaria de ouvir, tipo: “Quero você! Eu preciso de você!” Como se não fosse suficiente o meu desejo por ele, o sacana ainda fazia com que me sentisse muito desejada. Quando ele me fazia elogios, eu me arrepiava toda e ficava com a vagina lubrificada, bem molhadinha. Até hoje ele não sabe, (risos) mas as declarações dele me fizeram ansiar ardentemente a concretização de todas as minhas fantasias sexuais. Com ele ali, disposto a cumprir tudo o que me prometia, seria a minha realização como mulher (algo que ele cumpriria com maestria). Só um detalhe atrapalhava tudo: ele era casado. Um detalhe? Não! Uma realidade que sempre me atormentava em todos os nossos encontros e que me traz sentimento de remorso – eu me sinto muito mal mesmo, em segredo, no meu íntimo, pois sei que estou agindo de modo inconsequente. Poxa, o que estamos fazendo é errado! Ou não?
Depois da reaproximação, marcamos uma segunda saída. Chegou o dia. Se ele queria me ver e fez por onde, insistindo, insistindo, insistindo. Se passou a semana me procurando e eu, ali, louca para dizer sim, mas sempre afirmando não, acabei cedendo. O problema é que jamais passaria pela minha cabeça que faria o que fiz em nossa segunda noite a dois.
Enquanto me preparava para ir vê-lo, pensava: ‘O que estou fazendo? Não me governo mais? Onde está o meu juízo?’. Meu maior medo era me envolver a ponto de me apaixonar loucamente por ele – bobinha, mal sabia o que me aguardava.
Fui na intenção de colocar um fim naquela situação, embora desejasse demais senti-lo dentro de mim. Ele me convidou para ir a um hotel. Aceitei. Eu não sabia o que acontecia comigo, mas depois que estávamos juntos, eu mudava meus planos completamente. De algo eu sempre tinha certeza: se eu topar, quero tudo! Dessa forma, fui e estava disposta a tudo, tudo mesmo! Sabia que estava errada, então era necessário fazer valer a pena, experimentar o pecado, sim! Eu não tentaria nada, mas não me oporia. Se ele tentasse, apesar do medo, deixaria acontecer!
Combinamos o local e horário. Quando ele apareceu, estava noutra viatura do Corpo de Bombeiros. E eu, à caráter, em chamas.
No carro, pegou a minha mão, cheirou-a e pediu um beijo. No caminho, já tentou pegar na minha calcinha (risos), depois de alisar por várias vezes as minhas pernas. Ele as alisava e soltava elogios. Não deixei, claro! Embora estivesse ensopada, estava com vergonha, não queria que ele soubesse que eu estava molhadinha, mais uma vez.
O ciclo vicioso se repetia: distante dele, sentia-me forte o suficiente para dispensá-lo; estando perto, queria abraça-lo, beijá-lo, amá-lo! Loucura? E a viagem prosseguia. Parecíamos dois bandidos, dentro e fora do carro. No interior do veículo, o gato e a rata – o gato doido pra comer a rata! (risos). Fora do carro, o medo de sermos vistos. O que deveria causar temor e espanto, tinha apenas o poder de me excitar. Não por acaso os ditos populares se perpetuam. De fato, o que é proibido é mais gostoso, muito mais gostoso mesmo! Isso é fato!
Eu queria subir em cima dele ainda no caminho. Mil pensamentos obscenos passavam pela minha cabeça, um turbilhão de sacanagens que antes eu julgava impossíveis de pelo menos pensar, atormentavam-me o juízo! Entretanto, como boa moça, recatada, apenas conversava. Eu sorria e não permitia que ele me tocasse. De repente, o safado pegou uma das minhas mãos e disse:
– Você não me deixa tocar sua xoxota, não é? Tudo bem, Bbzinho do Papai, é um direito seu!
Enquanto olhei para ele e sorri, mais um golpe:
– Pegue no meu pau, então! Aqui está tudo liberado! Sinta a pulsação.
Assim fiz. E lá estava eu, serelepe e fagueira, amolegando o pau do meu bombeiro, fazendo o que ele me disse ser o famoso ‘capitãozinho!’. É incrível como para putarias se inventam nomes!
Chegamos ao local. Subimos as escadas. No quarto, sob meia luz, eu me senti estranha mais uma vez. Pensei em fugir dali. Pedi licença e fui ao banheiro. Ao agachar, pensei: ‘Que luta entre razão e emoção, não é?’. Queria fugir e permanecer. Recuar e avançar. Permaneci nesse dilema alguns segundos, quase em absoluto silêncio. Ele me aguardou, pacientemente, até perguntar, da cama:
– Está tudo bem?
Sai do banheiro e respondi que sim. Olhei para ele. Eu já tinha desistido de tudo, estava decidida a pedir para ir embora, mas, inexplicavelmente, ainda estava lá brincando com fogo, com meu corpo em chamas e um bombeiro a poucos metros de mim, deitado numa cama, ainda de cueca, mas notadamente de pau duro. Eu só queria conversar, diria isso para ele... Até que, astuto e sagaz, sabendo que estávamos a sós no quarto, não esperou minhas justificativas e lições de moral. Ele me puxou pelas mãos, agarrou-me e me jogou contra a parede, literalmente, numa cena de novela. Sem ter condições de reagir, flagrei-me sendo beijada por uma boca voraz que me queria. Mais uma vez eu me rendi. Já era, irei até o fim.
Ele sabia me conduzir muito bem. Nós nos beijamos, ele me jogou em cima de um birô que havia no quarto, depois me jogou em cima da cama. Aterrorizada, pedi para ir ao banheiro novamente. Precisava pensar de novo, eu estava em choque. Percebendo que teria que agir, já o encontrei deitado na cama sem roupa. Olhei fixamente para aquele corpo que eu tanto desejava. Minha buceta estava latejando, louca para sentir a penetração daquele homem. Esquecendo o ‘detalhe’ que me atormentava desde o primeiro dia, sem a ajuda dele, inicialmente, tirei a primeira peça da minha roupa. Ele me ajudou com as demais peças e em poucos segundos eu estava nua diante do primeiro homem, desde que me separei. Ele era o segundo homem, portanto, a me ver completamente despida. Eu estava desconfortável, tímida. Como relatei no conto anterior, casei virgem, nunca tinha me despido na frente de outro homem. Estar naquela situação, nua em pelos, para uma pessoa que eu mal conhecia era estranho. Tentando disfarçar meu temor, pedi água. Não havia no freezer do quarto. Mostrei-me incomodada e ele, gentilmente, falou que desceria para pegar. Ele saiu. Fiquei deitada, refletindo e maquinando que ainda daria tempo, se quisesse desistir. Ele tinha me prometido não forçar nada, tudo dependeria da minha autorização... Por que não aguardar? Seria injusto e grosseiro ir embora. Como iria também? Estávamos noutra cidade. Resolvi aguardar.
Ele chegou e todo ofegante e mais decidido. Carinhosamente, pediu:
– Deite, poderia? Sei que deseja ser chupada e eu queria sentir o sabor da sua xoxota, posso?
Ele pedia e executava. Em segundos, percebi-me com as pernas abertas, com ele entre elas, chupando meu corpo, deliciosamente. Foi maravilhoso! Eu me sentia estranha naquela situação e naquela posição, em mais uma das muitas primeiras vezes que ele me fez saborear.
Ele me chupava, lambia e acariciava. Segundo ele, lamber é diferente de chupar. A lambida é aquela coisa sem graça, com nojinho – coisas de homens Nutella. A chupada seria algo mais animal, mais agressivo, com a língua dentro e saboreando as entranhas. Ele se garantia, tinha muita experiência e me fez um sexo oral muito demorado e gostoso!
Sempre que conversávamos, o danado falava sobre sexo anal. Eu rebatia os argumentos dele e explicava que, além de pecado, doía demais e era algo que euzinha jamais faria! Para mim, homem que gosta de anal era um viado enrustido. Eu era virgem em anal e tinha plena convicção de que jamais daria meu cu para homem nenhum. Eu falava isso com tanta veemência que dava medo! Ele apenas sorria e dizia que depois de 15 minutos de lambidas e chupadas no rabo, quando o cuzinho começasse a piscar, tudo mudaria. Eu ficava chateada com as declarações, mas a curiosidade aumentava, sempre aumentava.
Percebendo meu tesão, em razão das chupadas na xoxota – eu ainda não tinha gozado, ele colocou em prática o plano de me mostrar como sexo anal não era ruim e, principalmente, que não doía. Enquanto me chupava a xoxota, ele me colocou de quatro e começou a lambuzar meu cu com a língua – lambia e chupava. Achei muito estranho. Nojento, é?! Achava que era, mas estava gostoso, muito gostoso! Depois de muito lamber e chupar, ele pediu para me deitar (estava ali para experimentar tudo, tinha curiosidade, apesar de sentir muito medo. Será que doeria?). Deitei. Ele, paciente e muito experimente no assunto, um homem que arrasa no sexo, começou a colocar um dedo, delicadamente, no meu cu. Ardeu um pouco. Eu sabia o que ele queria. Pensei: ‘Será que farei meu primeiro anal?’. Ele repetiu o processo por diversas vezes: lambeu, colocou o dedo, tirou o dedo. A cada ciclo, ele perguntava se estava doendo. Amei quando ele perguntou se eu estava sentindo o dedo deslizando dentro do meu cu. Pense num homem que sabe comer cu! Pausa para reflexão: Não acredito que estou escrevendo esses contos! (risos)
Ele pediu que me deitasse de frente e que me penetraria. Ingenuamente, acreditei que seria penetrada na vagina, mas, para a minha surpresa, foi no meu ânus que ele meteu. Pasmem, não doeu! Ele colocava bastante saliva, era cuidadoso, colocava bem devagarzinho. Não doeu, doeu nadinha! Eu não acreditei quando ele falou:
– Onde meu pau está, hein?
– No meu cu! Eu só posso estar louca! Anal dói demais, todas as minhas amigas falam isso! Eu não acredito que está no meu cu!
Fizemos amor em várias posições. Ele me comeu o cu me colocando de quatro, barriga para cima, barriga para baixo; meter no meu cu, eu de ladinho na borda da cama. Tomamos banho, ele me fez lavar o pau dele. Voltamos para a came e fiz um boquete maravilhoso – se tem algo que eu aprendi com ele e amo é chupar! Minha nossa, chupar uma rola é gostoso demais! Eu já disse para ele que a sensação é a de estar chupando um pirulito. E ele me ensinou a chupar olhando para ele e fazendo cara de safada, o que me deixa mais louca ainda quando estou com o pau dele na boca.
Depois de quase vinte minutos sendo bolinada pela porta dos fundos, ele gozou dentro do meu cu. Atencioso, ele perguntava a todo momento se eu estava me sentindo bem, se estava doendo, o que eu estava achando do sexo anal... Era uma penetração dialogada, com muito carinho. Eu me sentia valorizada, respeitada e muito feliz.
Depois observar o pau saindo do meu rabo e o esperma escorrendo das minhas entranhas, ele foi se lavar. Quando voltou, a meu pedido, fiz mais um sexo oral maravilhoso nele, olhando para a cara. Meus olhos diziam: “Estou aqui, seu safado, chupando esse cacetão! Você me transformou noutra mulher”!
Ele me olhava e me elogiava, eu amava chupar aquele pau!
Ele não gozava. Aproveitando a situação, fizemos sexo vaginal noutras posições (o que nunca tinha feito, só conhecia a posição papai e mamãe). Ele me acariciava muito, fazendo-me sentir prazer. Nós nos amamos loucamente, até a hora da partida. Foi perfeito viver aquela experiência. Apesar de todo o prazer que vivi, voltei emudecida, pensando em tudo o que tinha feito. Estava brincando novamente com fogo e me queimei mais uma vez.
Rosa
...
Uso nomes diferentes nos contos porque, depois que comecei a divulgar meus textos com amigas, algumas gostaram tanto que me enviaram histórias reais que aconteceram com elas para que fossem transformadas em novos relatos. Portanto, nem todas as narrativas foram comigo, mas todas foram baseadas em fatos reais que passaram pelos atenciosos cuidados do meu feminino e observador olhar.
As histórias mais recentes, dentre elas esta que você acabou de ler, não são de amigas minhas, mas de amigas das minhas amigas, ou seja, a propaganda boca a boca está funcionando!
Fico feliz ao saber que as mulheres estão perdendo o medo de falar sobre as experiências que viveram – isso é muito bom – e mais feliz ainda por saber que estou servindo como referência para as aventuras, no mínimo excitantes, que estão chegando até mim. Divulgando histórias de pessoas com as quais jamais tive contato, percebi que a sexualidade, apesar de muito limitada, em tese, possui um cabedal infinito de variações. Quando penso que já li de tudo, chega uma história interessante que merece estar aqui.
Agradeço a cada uma das protagonistas que, confidenciando vivências tão íntimas, enchem-nos de fantasias, desejos e curiosidades. Pelo menos é assim que fico a cada nova transa que participo – usei a palavra participo por me sentir na cena, escondidinha, observando cada detalhe que me esforço para contar para vocês.
Se você também quiser compartilhar a sua história para que ela seja recontada por mim, aqui, entre em contato:
pequen.a@outlook.com
Sua identidade será mantida em segredo.
Talvez seja impressão minha, mas, em razão das inúmeras leituras que já fiz, neste e noutros sites do gênero, mulheres são mais detalhistas e realistas que os homens; as nossas histórias possuem maior verossimilhança e são mais excitantes. Não mencionei que também somos mais safadas porque isso já é óbvio demais! (Gargalhadas)