Esta história ocorreu há um tempo. Eu havia acabado de voltar para a casa dos meus pais depois de ter passado quase toda adolescência em outro estado, na casa de umas tias no interior. Tinha acabado de fazer dezoito anos.
Ainda era um virgem tarado. As únicas experiências sexuais que havia tido foram com os melhores amigos quando meus tios me deixavam sozinho em casa. Nos chupávamos e gozávamos. Tudo no sigilo, por causa do medo dos pais descobrirem e de boatos da vizinhança. Ninguém se assumia bi ou gay, nos considerávamos héteros e esquecíamos nossas brincadeiras assim que elas acabavam.
Quando voltei para a casa dos meus pais, me dei conta que havia perdido esses amigos de confiança. Eu não tinha mais a quem recorrer para um boquete. Não podia sugerir ou pedir para os amigos que não via há anos. Estava sozinho, condenado a me masturbar lembrando dos momentos passados.
Um dos vizinhos da nossa casa, Seu Marcelo, era um velho filho da puta, resmungão e solitário. Quando eu era criança, ele gostava de me chamar de bichinha quando meus pais não estavam por perto. Falava do meu jeito de andar e meu aperto de mão. Eu tinha medo e nunca contei nada para os meus pais. Mas agora que eu estava quase adulto, ele me tratava formalmente. Um bom dia aqui e ali e só. Mas eu ainda tinha medo. Ele tinha um porte grande, gordo, barbudo, peludo. Havia sido mecânico no exercito e agora estava aposentado.
Mesmo não sendo mais criança, sempre que trocávamos bom dia eu ficava esperando que me chamasse de bicha. Ele fazia isso com o olhar. Nos víamos quase todos os dias da semana porque sempre sai cedo para ir a faculdade e ele estava lá, sentado na frente da sua casa. Me olhava dos pés a cabeça e soltava um bom dia com sua voz grossa. Eu me tremia e respondia.
Com o passar das primeiras semanas, fui me aproximando dos amigos antigos. Numa conversa com um deles, ele me diz para ter cuidado com meu vizinho. Pergunto o motivo ouço: ‘Não ficasse sabendo? Ele gosta de pagar para enrabar veadinhos feito você!‘. Uma típica piada de homens que querem ofender aqueles que tem insegurança com sua preferência sexual. Ri e perguntei os detalhes. Descobri que não era brincadeira, aquele boato corria no bairro. Quer dizer que o velho que eu achava ser homofóbico gostava no fundo de comer um cuzinho?
Seu Marcelo tinha uns 30, 40 anos a mais que eu, mas era fortão e enxuto. Me peguei pensando no quanto meu vizinho deveria ter de pau. Se conseguiria ter a coragem de dar meu cu pela primeira vez para alguém como ele, que parecia uma fera ameaçadora.
Essa fantasia foi crescendo dentro de mim e logo eu o via com outros olhos. Me imaginei domando aquele macho rebolando minha bunda, o vendo implorar para gozar dentro de mim. Era uma sensação de poder e extrema excitação. Isso começou a fazer parte das minhas imaginações enquanto me masturbava.
Como poderia transformar isso numa realidade? Nunca teria a coragem de me oferecer. Tive a ideia de tentar soltar indiretas. Quem sabe assim ele não me convidaria?
Primeiro comecei a treinar meu andar. Como saio bem cedo para a faculdade, a rua costuma estar deserta. Com exceção dele na frente da sua casa. Se eu desse uma reboladinha discreta, ninguém além do safado iria perceber. Treinei olhando no espelho. Tentei não parecer exagerado mas o suficiente para ser notado. Além disso, comprei uns pirulitos. Rebolaria e passaria na sua frente chupando do jeito que aprendi com meus colegas do interior.
No dia seguinte me vesti nervoso. Botei o pirulito na boca e sai de casa. Dessa vez eu literalmente tremia. Ainda assim, chupei com a maestria que sei e respondi seu bom dia. Rebolei, sem olhar para trás por não ter coragem e segui.
No próximo dia fiz o mesmo, dessa vez com um pouco mais de confiança. E me mantive firme até o final da semana.
Ele não me dava bola. Seus bom dia continuavam no mesmo tom. Cheguei a pensar que não queria me comer.
No inicio da semana seguinte eu estava sem pirulitos. Como de hábito, assim que sai de casa, o vi. Ele me deu bom dia e uma adição especial. Disse ‘Bom dia, veadinho!‘. Gaguejei um ‘bom dia‘ sem ter certeza do que havia escutado. Senti vontade de correr enquanto o safado ainda me olhava, agora com um sorrisinho de canto de boca.
No outro dia acordo ansioso. O velho tinha me sacado. Ouvi outra vez o ‘Bom dia, veadinho‘ e dessa vez com menos vergonha na cara respondi ‘Bom dia!‘. Pela primeira vez ele me dirigiu outras palavras: ‘Você é uma bichinha safada mesmo ou está só brincando comigo?‘. Ri de nervoso. Via no seu olhar uma vontade que me dizia a razão dele querer saber a resposta daquela pergunta. ‘Você não está brincando, não é? Quanto quer? Quero comer esse cuzinho!‘, me disse. O velho era direto e eu um medroso. Tinha fantasiado com aquele momento dezenas de vezes, mas não sabia o que dizer ou como reagir. ‘Eu...‘, gaguejei e antes que pudesse completar a frase ele diz ‘Vem pra minha casa a tarde brincar um pouquinho, tá bom?‘. Balancei a cabeça positivamente. Não conseguia falar mas concordei com o convite com um misto de medo e excitação. Era assustador o jeito que ele falava em ‘brincar‘ comigo, mas era tudo que meu cuzinho queria.
A manhã na faculdade pareceu uma eternidade mas enfim pude ir para casa. Seria a tarde que eu daria o cu pela primeira vez. Tomei banho, me aprontei e deixei tudo perfeito para seu Marcelo brincar. Discretamente fui a frente da sua casa e chamei baixinho. Ouvi um ‘Pode entrar!‘ vindo lá de dentro e entrei em sua residência pela primeira vez na minha vida.
Era bagunçado. Dei de cara com a sala quadrada depois que atravessei e fechei a porta. Tinha um sofá velho, escuro, de frente para uma tv em cima de um rack caindo aos pedaços. As paredes azul marinho estavam descascando. A cerâmica do chão não devia ter sido lavada por no mínimo uns meses. Uma cortina roxa escuro que dava para um corredor e escondia o resto da casa. ‘Fica a vontade, já estou indo!‘, eu ouvia a voz dele vindo do fundo. Sentei no sofá e esperei.
Seu Marcelo chegou vestido como sempre: um macacão sujo, calça escura e descalço. ‘Veadinho safado! Que delicia ver você na minha casa‘, me diz. Sorrio e fico sem saber o que dizer. Ele senta no sofá, ficando do meu lado. ‘Levanta‘, me ordena. Levanto e viro para ele.
‘Tira a roupa‘, diz. Obedeço, ficando ainda mais excitado com tudo aquilo. Começo pela camisa e ouço um ‘Devagar‘ dele que prontamente obedeço. Tiro o shorts e fico de cueca.
‘Que delicia de bichinha! Vou adorar brincar muito, sabia? Agora tira que quero ver a melhor parte.‘
Deixo a cueca cair aos meus pés e me dou conta que estou pelado de frente para um velho tarado e doido para me comer. Meu pau não nega a excitação e está duro. ‘Então a safadinha fica excitada só de ouvir que querem brincar com ela, não é?‘, diz. ‘Agora vira que quero ver o prato principal‘. Viro e empino a bunda. ‘Vem mais perto‘. Obedientemente me aproximo. O toque da sua mão grande segurando quase uma nádega inteira da minha bunda me traz arrepios. ‘Que delicia, lisinha!‘, o velho elogia.
‘Agora quanto quer pela brincadeira?‘, me pergunta. Eu nunca havia parado para pensar num preço. Sem pensar muito e confuso digo ‘O quanto o senhor quiser.‘
‘Então vamos começar.‘, diz. Me viro para olhar para Seu Marcelo e o vejo levantar, desabotoar o macacão e tirar sua roupa. Seu corpo gordo e peludo quase escondem seu pau e antes que me desse conta de algum detalhe ele ordena que eu ajoelhe. Obedeço e me vejo de frente para sua pica meio mole. É menor do que imaginei mas parece grossa e cabeçuda. Entre pentelhos grisalhos, minha mão toca o pau dele. Começo a masturba-lo devagar e escuto um ‘Isso, veadinho, faz o que tu mais gosta!‘.
Com a boca já salivando eu abocanho a piroca. Sinto endurecer dentro da minha boca enquanto me forço a engoli-la por inteiro. No começo me sinto atrapalhado pelos pentelhos que insistem em passear na minha boca, mas logo estou tão em extâse pelo prazer que é chupar que não me importo. Olho para cima e vejo sua barriga. Aquele homem velho, gigante, estava sendo dominado pela minha boca, soltando suspiros de prazer a cada chupada. Ele adora quando caio de boca nas suas bolas peludas e pega o pau para bater na minha cara. Logo estou todo babado numa mistura da minha saliva e pré gozo do seu pau.
Não era um dos maiores que eu havia chupando e eu conseguia fazer uma garganta profunda de respeito. Sentia indo lá na minha garganta e voltando e percebia que ele adorava.
‘Para se não vou gozar antes da hora, para!‘, ele me assusta. ‘Eu preciso brincar com essa bunda antes!‘, fala e me puxa, me colocando de pé na sua frente.
Ali tão perto daquele velho, me lembrei das vezes que tive medo. Eu ainda morria de medo, mas agora esse medo só me excitava ainda mais. Aquele velho forte, grosso, que tanto me chamou de bichinha ia morrer de prazeres dentro do meu cuzinho assim como estava dentro da minha boca.
Me pegou pelos braços e me empurrou para cima do sofá. Fiquei de quatro e abri as pernas. Olhei para trás e o vi pegar uma camisinha. Pegou o lubrificante gelado e meteu no seu pau. Passou um pouco no meu cuzinho e me causou mais um arrepio.
‘Agora que a brincadeira nossa vai ficar boa para os dois, meu veadinho.‘, eu sentia ele pincelar a pica no meu cu enquanto olhava para frente e via a parede azul marinho. Ele tinha razão, eu me tornaria o veadinho dele e aquele sentimento de pertencer a um macho fez meu pau latejar. Começou a forçar a entrada até o momento que meu cu cedeu e deixou a cabeça da pica dele entrar. Era diferente de todas as formas que imaginei. Não doeu como eu pensava, pelo menos não até aquele momento. Sentia ele empurrando cada centímetro para dentro e minha bundinha aceitando. Até que senti sua barriga peluda e seus pentelhos roçarem na minha bunda.
Foi quando ele começou a tirar que senti um pouco de dor. Eu havia lido na internet que era normal. Soltei um gemidinho baixo, abafado. ‘Vou devagar, ta, amor?‘, ele disse ao me ouvir. Senti afeto e cuidado naquelas palavras. Ninguém havia me chamado de amor e não era o que eu imaginava de Seu Marcelo ao me comer. Ele honrou a promessa e tirou parte do pau devagarzinho e depois voltou a enfiar. Entrou com mais facilidade dessa vez e ele repetiu o processo. Gemi baixinho e timidamente e senti suas mãos na minha cintura. Virei para ele o máximo que pude e falei ‘Me come com carinho, eu sou virgem‘. Ele tinha me feito sentir segurança para falar pela primeira vez. Me respondeu com um ‘Tudo bem, amorzinho‘.
Pacientemente ele foi acostumando meu cu com seu pau. Indo e vindo devagar mas aumentando a intensidade. Indo mais fundo, tirando quase o pau todo. De dor, fui para prazer cada vez mais. ‘Isso, vai me fodendo assim, gostosinho‘, falei e ele foi aumentando. ‘Isso, assim, um pouquinho mais rápido, vai safado!‘, eu dizia, agora comandando a velocidade que queria que ele me fodesse. Sempre que me sentia mais seguro, pedia para ir mais rápido. Era pura excitação e prazer sentir aquele cara atrás de mim, com o pau enfiado na minha bunda. ‘Isso, mais, mais rápido, quero mais‘, logo eu estava implorando e sem perceber sendo fodido com força e velocidade. Ele urrava e eu gemia. ‘Que pau delicioso!‘, eu repetia, sem parar. ‘Fode, vai! Fode gostoso!‘, eu me sentia a putinha de filmes pornô. Era meu momento de brilhar e dominar aquele macho.
Não faço ideia de quanto tempo se passou, mas assim que ele parou o ouvi dizer que ia gozar. Me puxou e me fez sentar no sofá, então tirou a camisinha do pau e mirou no meu rosto. Eu estava suado, com o cuzinho latejando. Pude voltar a realidade com o velho gritando e esporrando esperma em cima de mim. Era muita porra. Deixei escorrer para a boca e não deixei de experimentar aquele esperma espesso e quente. O cheiro de sexo no ar era inebriante.
Depois de gozar Seu Marcelo mudou o semblante. Pediu para que eu me limpasse e fosse embora quando terminasse e avisou que iria tomar banho. Comecei a limpar meu rosto com a camisa e o vi buscar a carteira na calça que estava no chão. Jogou dez reais no sofá e foi embora, passando pela cortina e indo para dentro da sua casa.
Confuso, ainda sentindo o rosto melado de esperma, me vesti e fui para casa. Corri para o quarto antes que alguém visse e comecei a me tocar. A sensação de cuzinho que foi recém comido e o rosto com porra me fez gozar em segundos. Foi nesse instante que senti um arrependimento e culpa. Como iria olhar para o vizinho todos os dias depois do que tinha feito? E pior, se ele contasse para os outros? Mas uma coisa era certa: eu tinha dado o cuzinho e gozado como nunca na vida.